quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PILCHAS GAÚCHAS

INDUMENTÁRIA GAÚCHA

de

Otávio Peixoto de Melo

2010




APRESENTAÇÃO


           O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), como órgão coordenador das atividades tradicionalistas no Rio Grande do Sul, é o responsável pela disciplina do uso correto da Indumentária Gaúcha, bem como da adequação de suas PILCHAS GAÚCHAS, como uma das formas de preservar o nosso patrimônio sociológico.
          Devido ao grande número de adeptos, participiantes e simpatizantes, torna-se necessário uma retomada do assunto, uma vez que se percebe a ocorrência de deslizes e mambirices (formas incorretas de se pilchar), os quais comprometem e descaracterizam o tradicionário sul-riograndense.
          Para evitar os exageros que vem ocorrendo no uso incorreto e inadequado da Indumentária Gaúcha, nos propomos à presente orientação, baseado na história, retratos e fotos que bem mostram os usos e costumes de antigamente, além de depoimentos testemunhais de pessoas e líderes especializados no assunto de PILCHAS GAÚCHAS.


FONTES CONSULTADAS:
1 - Estampas coloridas da obra "História Ilustrada do RIO GRANDE DO SUL", da editora "CULTURA - 1998".
2 - Estampas preto-e-branco da obra "PILCHAS CRIOLLAS" de Fernando O. Assunção, da editora "Emecê - 1992".
3 - Fotos coloridas da obra "ENART-2002" de Marco Aurélio Carpes, da editota "Pallotti - 2002".
4 - Estampas da obra "CONHECER" da "Editora Abril" - 1973.
5 - Apresentaremos somente pilchas da indumentária civil e rural aludindo as seis principais épocas, como segue:


     ESPÉCIE      GAÚCHO       ÉPOCA       GAÚCHA       ÉPOCA
1 - Históricas     Caiapy         1628 / 1706   Txipoy       1628 / 1706
2 - Históricas     Txiripá         1706 / 1732   Txipós       1706 / 1732
3 - Históricas     Culote         1732 / 1750   Paisana      1732 / 1750
4 - Históricas     Braga          1750 / 1822   Longo        1750 / 1822
5 - Atuais          Bombacha    1870 / hoje   Rodado      1948 / hoje


DEFINIÇÕES 
INDUMENTÁRIA - Conjunto de pilchas
PILCHA            - Peça de uso pessoal
TRAJE              - Indumentária simples (duas pilchas)
TERNO             - Indumentária sofisticada (três pilchas)


CHAPÉU
Aba-curta - para camperear
Aba-média - para pacholear
Aba-larga - para tropear



REGRA DO "BEM-PILCHAR"
É composta pela simplicidade de raciocínio e adequação ao bom senso, seguindo-se as DIRETRIZES do MTG e os três fatôres básicos:
1º - Fator econômico - pilchar-se de acordo com as posses.
2º - Fator climático    - pilchar-se de acordo com o clima.
3º - Fator social        - pilchar-se de acordo com o evento ao qual se vai.


NOTAS:
1 - Essas REGRAS não são do MTG, nem do Maragato e nem de ninguém .
2 - Essas REGRAS são da HISTÓRIA e da TRADIÇÃO GAÚCHA - são nossas.
3 - Devemos seguí-las . . . é obrigação dos verdadeiros TRADICIONÁRIOS.

Igual a um pagé missioneiro
dos Sete povos, me ajoelho
Marcando no chão vermelho
Meu brasão de feitiçeiro.
Janeiro atrás de janeiro
Venho vindo com pasciência,
Mas vejo que essa querência
Ainda é como de primeiro.
                                                (Jayme Caetano Braun)




PRIMEIROS  CONTACTOS
Antigamente, nos primódios da história do nosso PAGO bendito, os donos dessa terra andavam nús em épocas quentes e artezanalmente cobertos com peles de animais caçados, em épocas frias tanto na paz quanto na guerra.



O pioneiro Pe. Roque Gonzalez com sua PARAMENTA, quando fundou San Nicolás (o primeiro dos 18 aldeamentos), aos 13 de janeiro de 1626



Aos 15-11-1628 os padres jesuítas Roque González  e  Alonzo Rodríguez aqui foram assassinados pelos índios Carupé, Aregoati e Maraguá enviados pelo Cacique Ñheçu (a mando do Conde de MONSANTO, que queria ser o padrinho dos índios, para ficar com seus tesouros e mulheres).

Consta que o carrasco desses padres foi Maraguá, sendo que no dia seguinte Quaraibí matou o Pe. Juan del Castillo. Tudo começou quando o índio Potivorá presenciou um espanhol forçando um nativo a ser batizado.
Foi em homenagem a estes mártires do Caaró, que o nome do Aldeamento mudou para MÁRTIRES DEL CAARÓ.



18  ALDEAMENTOS 
1626-1634
Quando os padres jesuítas aqui chegaram por volta de 1626, passaram a domesticar, catequizar e educar os nativos, ensinando os princípios básicos de bons costumes, da religião e da moral da civilização branca.



Nativos numa festança pacífica



Nativos numa festança guerreira




BANDEIRANTISMO 
1634-1641



Os Bandeirantes paulistas prearam e capturaram mais de 1.200 nativos nossos, levando-os para escravos, em São Paulo.
Muitos foram mortos e suas construções missioneiras foram arrazadas ou incendiadas.




TERRA-DE-NINGUÉM 
1641-1682

Os vivos que sobraram fugiram para a banda ocidental do rio Uruguai (Argentina) e não retornaram nesse período, por medo de um novo ataque predatório dos paulistas.
Os paulistas não retornaram por medo de represálias dos nossos nativos.
Após 1682, aqueles velhos fugitivos já haviam morrido, restando a história deles . . . então, os agora adultos foram encorajados pelos jesuítas ao retorno para sua terra a "Missão de São Miguel" - porém, reduzindo de 18 aldeamentos, para sete povos - daí, reduções.

Diante dessa vacância de ocupação do território gaúcho, o nosso Pago bendito ficou conhecido nessa época, como TERRA DE NINGUÉM.


 

SETE  POVOS 
1682-1706
Os jesuítas admoestavam os nativos à ocultarem os seus órgãos sexuais




Escultura de cera em tamanho natural, de um nativo guarany preparando as pedras de uma boleadeira - Museu do Índio - Chuí,RS



Escultura de cera em tamanho natural, de uma nativa guarany e seu filho - Museu do Índio - Chuí,RS



Os machos passaram a usar o CAIAPY (abaixo) 
e as fêmeas passaram a usar o TXIPOY (uma espécie de saco sem mangas, enfiado por cima)




Um nativo MINUANO campeiro



Um nativo MINUANO guerreiro



Um nativo CHARRUA guerreiro




PERÍODO DE ADAPTAÇÃO 
1706-1732
Não é nada fácil adotar hábitos e costumes de um outro povo




Os homens passaram a usar o TXIRIPÁ e botas meio-pé




As mulheres passaram a usar o TXIPÓS (veste com mangas)
Se fosse solteira, prendia com o TXUMBÉ (uma espécie de cinta torcida) na cintura
Se fosse casada, o TXIPÓS era usado solto sobre o corpo





PERÍODO DO TROPEIRISMO 
1732-1750
Os Tropeiros usavam o CULOTES e se valiam de índios-vagos que vagavam na Pampa, para reculutar e capturar animais



Cristóvam Pereira de Abreu 
1678-1755
Sertanista português e nosso 1º Tropeiro, de CASACA  e  CULOTE



Soldado luso-brasileiro, cujo fardamento-de-gala era composto por FRAQUE  e  CULOTE




Mussolini e Hitler fardados com túnica e CULOTE
iguais aos que os Tropeiros de antigamente usavam aqui no RGS




 Chinas com vestidos SIMPLES e geralmente de pés descalços 



Gaudério (A LA ZORRO) e changador (TXIRIPÁ)
Este último era o fazedor de "changas" (pequenos trabalhos)





PERÍODO DAS SESMARIAS 
1750-1822
SESMARIAS (terras devolutas que eram conquistadas), distribuídas aos SESMEIROS (os conquistadores)

Das sesmarias surgiram as ESTÂNCIAS e dessas, as FAZENDAS (sub-divididas em invernadas)





estancieiro  se vestia de BRAGA enquanto que sua esposa se vestia com LONGOS vestidos
(Quero saber o nome desses e dessas viventes)










PÓS INDEPENDÊNCIA DO BRAZIL 
1822-1870
Após a independência do Brazil (depois Brasil), ocorreram movimentos emancipatórios

Na Cisplatina, o movimento que culminou com a independência do URUGUAI - 1825-1828

No Rio Grande de S. Pedro, a Revolução Farroupilha - 1835-1836

No Rio Grande de S. Pedro, a independência da
República Rio-Grandense 
1836-1845

Na Amazônia, a Cabanagem - 1835-1836

Na Bahia, a Sabinada - 1837-1838

Nessa época aqui no sul os homens usavam o CHIRIPÁS
e as mulheres usavam belos CONJUNTOS de saia, blusa, coletinho e casaquinho



Patrão de CHIRIPÁ e botas industriais



Gaudério de CHIRIPÁ e botas-de-garrão-meio-pé



Peão e botas-de-garrão-meio-pé



Gaúcha de CONJUNTO (saia e blusa) e Gaúcho de CHIRIPÁ




Índio-vago de CHIRIPÁ e pés descalços 




Peões usando CHIRIPÁS - 1822-1870
Peão atual de BOMBACHA - 1870- hoje




Paissanas - duas de CONJUNTO (saia e blusa) e duas de LONGO (inteiro)




CHIRIPÁ - estilizado, muito usado por compadritos (sodomitas) ou maricones (maricas)




CHIRIPÁS - estilizados, muito usados por compadritos (sodomitas) ou maricones (maricas)




A Prenda Ana Carmelita Silveira Martins
com um CONJUNTO (saia, blusa e casaquinho)




A Prenda Maria Cristina Morales Cavalheiro
com um CONJUNTO (saia, blusa, colete e casaquinho)





PÓS GUERRA DO PARAGUAI 
1870- hoje
Após a "Guerra com o Paraguai" -  1864-1870
Chegou aos gaúchos, a BOMBACHA




Capataz de CHIRIPÁ  e  Patrão de BOMBACHA




CURRALERA (bluzão)  e  CAMPERA (casaquito)




Gaúchas
Fazendeira de LONGO e cartola de copa-alta
China de vestido SIMPLES e pés descalços
Estancieira de LONGO e pental


Lindos e belos modelitos criados pela autêntica modista gaúcha a Dª Verônica já de idade avançada,
residente em Vera Cruz (RS), que não aceita mais encomendas devido a sua falta de visão



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Gaúchos 

Pilchados com BOMBACHAS  e  COLETES - com ou sem chapéu



Grupo "Tebanos do Igaí"
Passo Fundo, RS - 7ª RT
(dicas de Itamar Fraga)


CTG Tiarayú
Porto Alegre, RS - 1ª RT
(dicas de Itamar Fraga)


CTG Sentinela da Querância
Stª Maria, RS - 13ª RT
(dicas de Itamar Fraga)





OUTRAS PILCHAS
Usadas no passado e que se podem usar hoje




CAMISAS - peito trabalhado e engomado (ou não)



CAMISA  e  JALECO (chaleco) trespassado



JALECO (chaleco)  e  COLETE (4 ou 5 botões)



GUAIACA



JAQUETAS



BOINAS



CHAPÉU cabúnclo com o lenço ao estilo serenero 
LENÇO ao estilo vincha ou cozinheiro
CHAPÉU pança-de-burro com lenço ao pescoço




Tropeiro com TRAJE ATUAL  e  chimarreando




A BOMBACHA
Essa pilcha é de origem japonesa. 
Era a vestimenta usada por Jimmu Tennu (fundador do Império do Japão, em 660 a.C.)




Jimmu Tennu (660-585 a.C.)
(Estampa da obra "Conhecer" da Editora Abril - 1973)


Samurai  de  BOMBACHA

Tradicional hábito que honrava o fundador e 1º Imperador do Japão.
Membro da classe dos guerreiros a serviço dos daimios ou do xógum, no antigo sistema feudal do Japão.
Os Samurais constituíam a pequena nobreza e gozavam o privilégio de usar dois sabres.
A classe foi abolida com a queda do feudalismo, em 1871 a.D.

(Estampa da obra "Conhecer" da Editora Abril -1973)



Um SAMURAI de bombacha


Do Japão, o costume de usar a BOMBACHA passou para a Turkia (Turquia)

 Um TURCO (o do centro), de bombacha




Um ÁRABE o da minha esquerda), de bombacha

e daí, para as Arábias
vindo para a América do Sul (Paraguai), com os tratadores e ginetes de cavalos árabes.

Após a "Guerra do Paraguai"


Um Gaúcho PARAGUAIO, de bombacha antes da Guerra da Tríplice-Aliança


Um Gaúcho PARAGUAIO atual


Um Gaúcho SUL-RIOGRANDENSE atual


Um Gaúcho ARGENTINO atual


Um Gaúcho URUGUAIO atual

a BOMBACHA veio para o Rio Grande de S. Pedro, Argentina e Uruguai
sendo a principal indumentária da Pátria Gaúcha - que seria composta pelo 
nordeste da Argentina (Entre Rios, Corrientes e Missiones), sul do Brazil (Rio Grande de S. Pedro) e Uruguai,
sonho acalentado pelo líder separatista

 José Gervásio Artigas
(Montevidéo, Uruguai)
e seu íntimo amigo e companheiro
Alexandre Luís de Queirós e Vasconcelos - o Quebra - (Cachoeira, RS-Brasil)


TAURAS  DE  ANTANHOS

Bento Gonçaves da Silva - (Triunfo, RS)
Antônio de Souza Netto - (Rio Grande, RS)
José de Vasconcellos Gomes Jardim - (Guaíba, RS)
Onofre de Oliveira Pires - (Porto Alegre, RS)
Affonso José de Almeida Corte Real - (Rio Pardo, RS)
Domingos José de Almeida - (Diamantina, MG)
Antônio Vicente da Fontoura - (Cachoeira, RS)
Antônio Paulo da Fontoura - (Cachoeira, RS)
José Gomes Portinho - (Cachoeira, RS)
Fructuoso Borges da Silva Fontoura - (Rio Pardo)
Vasco Venceslau Pereira de Macedo - (Rio Pardo, RS)
Duarte da Silveira Gomes - (Rio Pardo, RS)
Agostinho José de Mello - (Rio Pardo, RS)
Joaquim Pedro Soares - (Português)
Manoel Lucas de Oliveira Lima - (Piratiní, RS)
Joaquim Teixeira Nunes - (Piratiní, RS)
David José Martins - Canabarro - (Taquarí, RS)
Jacinto Guedes da Luz - (Triunfo, RS)
Antônio Manoel do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Francisco Antônio do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Francisco de Paula do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Frederico Augusto do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Sebastião Xavier do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )




FUTUROS  TAURAS

"Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele." (BÍBLIA, Provérbios 22:6)



Piazinho (com seus genitores)
(Quero saber o nome desse gaúchinho)
Pilchadinho à preceito - com BOMBACHA




Piazito
(Quero saber o nome desse gauchito)
Pilchadito à preceito - com CHIRIPÁ




Piá Isak
(meu afilhado)
Pilchado à preceito - com BOMBACHA




Mirim
(Quero saber o nome dessa gauchinha)
Pilchadinha à preceito - com JARDINEIRA




DIVULGANDO  A  CULTURA  GAÚCHA



Maragato ao seu bandoneón (executando a rancheira "Mate Amargo"), no "1º Encontro Regional de Bandonistas" 
Cachoeira do Sul (RS), 14 de setembro de 1987




Maragato palestrando sobre FOLCLORE GAÚCHO, em um clube da Capital Gaúcha - 1990




Maragato sendo homenageado pelo Cel Ramos (Cmt da Guarnição Federal de Cachoeira do Sul, RS), por palestrar sobre INDUMENTÁRIA GAÚCHA - 2000




Maragato ao seu bandoneón (executando o shotis "Calça-larga" - alusão à BOMBACHA),  numa penha crioula, em Cachoeira do Sul (RS) - 2008




Maragato palestrando sobre TRADIÇÃO GAÚCHA, no 13º GAC - Cachoeira do Sul (RS), em 2008




Maragato sendo homenageado pelo Cel Alves (Cmt do 13º GAC), por palestrar sobre TRADIÇÃO GAÚCHA - 2008




Maragato declamando no "Jubileu de Ouro da Formatura" de s/ esposa - Cachoeira do Sul (RS),  2008




Maragato palestrando sobre LENÇOS, no 3º BEComb - Cachoeira do Sul (RS), 2009




Maragato sendo assistido em PALESTRA no 3º BEComb, pelo Cel Selmo, Gen. Soares e Cel Veloso - 2009




Maragato sendo homenageado pelo Cel Selmo (Cmt da Guarnição Federal de Cachoeira do Sul, RS), por palestrar sobre LENÇOS - 2009




Maragato sendo cumprimento pelo Gen Soares, pelo Cel Veloso e pelo Cel Selmo -  por proferir a palestra dos LENÇOS (3º BEComb) - 2009




Maragato palestrando sobre TRADIÇÃO GAÚCHA, no 3º BEComb - Cachoeira do Sul (RS), 2010




Maragato sendo homenageado pelo Cel Melo (Cmt do 3º BEComb), por palestrar sobre TRADIÇÃO GAÚCHA - 2010




Maragato ladeado pelos tradicionalistas Galo-véio  e  Tigre-véio - sendo apresentado pelo taura Vorni Prestes no "Galpão Gaudério" da Secretaria Municipal da Saúde de Cachoeira do Sul (RS) - 2010




Maragato palestrando sobre TRADIÇÃO GAÚCHA,
no "Galpão Gaudério" da Secretaria Municipal da Saúde de Cachoeira do Sul (RS) - 2010


Maragato palestrando na Escola Estadual, em Cerro Branco (RS), proferindo duas charlas
- à tarde PILCHAS GAÚCHAS 
- à noite LENÇOS - 2010


Eu fico a pensar, senhores . . .
Hoje, só tronco e raiz
Do RIO GRANDE, o meu paíz 
Que teima em ser brasileiro.
Amansou-se o caborteiro,
Pois estou com crinas de gavião-mouro
E vejo que ainda existe índio touro
Como havia de primero.
                                                (Jayme Caetano Braun)




FIM



NOTA:  Se você tem conta no "gmail" - eu gostaria de ter o seu comentário no espaço apropriado logo abaixo.  
                                                                                                                                                   O autor








12 comentários:

  1. Parabéns pelo resgate da história do uso e costume das pilchas gaúchas. É importante ter esse registro para não se perder com o tempo, além de que o internauta pode fazer sua pesquisa com crédito, especialmente numa época em que muitas coisas são passadas por alto e que fazem uma mistura de trajes achando que estão seguindo às tradições.

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  2. apesar de ter apenas 28 anos a tempos conheço o senhor e seus imãos didi e josé sempre adimirei a autenticidade e naturalismo com que voces s pilchão,so um apaixonado pela lida de campo e pra min não tem nada mais lindo do q um rodei bem parado onde se aparta um boi pra ser laçado e maniado a cavalo no mais!Meus parabens pelo belo trabalho realizado nesse blog e esses dezenhos do Federico reilly são um eterno retrato da nossa gente do passado!Um abraço

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  3. Que honra poder dizer eu sou amigo deste maragato,deste gaúcho que cultua nossas tradições,nosso folclore e nossos costumes,não basta ser gaúcho tem que ter nascido no rio grande do sul,não basta conhecer,tem que ter vivido e viver nossa história,obrigado maragato por fazer parte da sua história e poder gritar "eu sou amigo de otávio peixote de melo maragato'com orgulho eu digo obrigado.

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  4. Muito bem Maragato !!!
    Gostei do blog. Muito proveitoso e será de fato muito útil aos que dele se socorrer.
    Segue atualizando e me enviando as atualizações !!
    Do filho:
    Zozéz

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  5. Maragato Véio, eu me orgulho de ser teu amigo...
    Parabéns pelo Blog que está pra lá de especial.
    O trabalho é de fundamento, está bem apresentado do ponto de vista visual. A organização cronológica está impecável. E as fontes históricas são plenamente confiáveis.
    Obrigado pela tua amizade Xirú véio! Que Deus lhe abençoe Sempre... Um baita abraço do tamanho do Rio Grande. SUCE$$O!!!

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  6. Senhor otavio segue a baixo partes da música
    Sinceridade de wilson paim cantor gaúcho,parece que esta música foi feita em sua homenagem,com muito orgulho estou postando mais um recado,mais
    uma vez venho a este blog aprender com o senhor,obrigado.

    Sinceridade
    Palavra bela que me conduz e norteia
    Contrapõe a falsidade
    Sobrepõe a mentira feia

    E as pessoas que eu amo
    Eu conservo assim por perto

    Sinceridade
    Já me deixou muitas vezes em apuro
    Por falar sempre a verdade
    Sem vacilo sobre o muro
    Sinceridade
    Ainda escolho o sistema mais antigo
    Enxergar dentro do olho
    A lisura de um amigo
    Tradição que eu perssigo
    Na ilusão de um sonhador
    E é verdade o que digo:
    Quem tem honra tem valor
    Eu serei sempre sincero
    É meu jeito de viver
    Esta é a vida que eu quero
    E que defendo até morrer
    Já selei a aliança
    Para sempre com a verdade
    Aos meus filhos de herança
    Ensinei sinceridade...

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  7. Achei maravilhoso pai...tenho muito orgulho de ti! Não pare, continue sempre assim ajudando o outro de uma maneira sincera no seu jeito de ser. Passar a nossa cultura, nossas tradições é de fato saber gostar do que é, da onde vem, não se envergonhar de suas raízes, pois me desculpe os outros estados mas ser gaúcho não tem preço...Débora.

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  8. Bueno!!
    Gaúchos - Pilchados com BOMBACHAS e COLETES - com ou sem chapéu
    (Quero saber os nomes desses gaúchos e prendas atuais)

    foto 1 (vestido branco) Grupo Tebanos do Igaí Passo Fundo 7ªRT
    foto 2 (vestido branco e babado floreado) CTG Tiarayú Porto Alegre 1ªRT
    Foto 3 (vestido Bordô) CTG Sentinela da Querência Santa Maria 13ªRT

    abraço,
    Itamar Fraga

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  9. Amigo Itamar Fraga
    Te agradeço por ter me revelado alguma coisa sobre a minha indagação, com relação às fotos dos pares que constam nesse trabalho.
    Obrigado, amigo!
    Abraços . . .

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Meus Parabéns. Adorei a Histora das pilchas e indumentarias Gaucha!
    Parabéns!!

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