sexta-feira, 2 de outubro de 2009

IDEÁRIO DE "OPM" < 186-281 >

IDEÁRIO  DE  "OPM"  -  186-281  -

por


Otávio Peixoto de Melo



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. . . continuação . . .



186 - RELIGIÃO  NO  LAR

JC - 17-12-2002

A palavra RELIGIÃO vem do termo latino - RELIGARE que significa - religar ou, ligar outra vez aquilo que foi desligado.

Na prática, quer dizer - religar a terra com o céu (que foi desligada pelo pecado) - religar o homem com Deus - por meio da fé ... da religiosidade ... da crença ... do sistema de culto ao Criador.

Certa feita, o rei David escreveu: “Tu conhece o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, o meu deitar e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.” (Salmos 139:2-4 versão protestante - Salmos 138:2-5 versão católica).

01 – Qual é o princípio da sabedoria?
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento tem todos os que Lhe obedecem.” (Salmos 111:10 versão protestante - 110:10 versão católica).

02 – Sobre quem se há de derramar a indignação de Deus?
“Derrama a Tua indignação sobre as nações que Te não conhecem e sobre as famílias que não invocam o Teu nome.” (Jeremias 10:25).

03 – Como são os pais instruídos a criar seus filhos?
“E vós pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” (Efésios 6:4).
No lar, deve haver a prática do amor a Deus e à família.

04 – Com que fidelidade devem os pais ensinar aos filhos - a Palavra de Deus?
“Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; as intimarás a teus filhos, delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, ao deitar e ao levantar.” (Deuteronômio 6:6 e 7).

05 – Qual o valor da devida instrução dada na infância?
“Instrui o menino (e a menina) no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22:6).

06 – Desde quando foram as Sagradas Escrituras, ensinadas a Timóteo?
“E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (II epístola de Paulo a Timóteo 3:15).
O pai de Timóteo era grego e a mãe era judia; desde pequenino haviam-lhe ensinado as sagradas letras. A fé de sua mãe Eunice e de sua avó Loide, desde cedo fôra nele implantada mediante a instrução familiar (II Timóteo 1:5).
Assim deve ser em todo o lar.

07 – Por que confiou Deus em Abraão, legando-lhe sagrados depósitos?
“Porque EU tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua família depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para obrarem com justiça e juízo.” (Gênesis 18:19).

08 – Onde quer que fosse, que costume tinha Abraão?
“E edificou ali um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor.” (Gênesis 13:4 + 21:33).
De muita importância é a maneira como é realizado o culto em família; convém torná-lo tão aprazível que seja antecipado com alegria, mesmo pelas crianças menores.
Devemos evitar que esse culto se revista de um farisaísmo fanático, tedioso ... monótono ... enfadonho ... tornando-se cansativo e mal aceito pelos filhos.

09 – Que instrução sugere o dar graças pela vida ... pelo ar que respiramos ... pelo alimento diário ... pela saúde ... pela proteção ... pela paz ... e principalmente, pela salvação em Cristo Jesus?
“Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus, para convosco.” (I Tessalonicenses 5:18).
Em regra geral, os filhos refletem a vida e os princípios manifestados pelos pais. A razão de tantas crianças serem irreverentes, irreligiosas e desobedientes hoje em dia, é serem-no seus pais; tal pai, tal filho e tal mãe, tal filha (diz um adágio popular).

Se os pais quiserem ver diverso estado de coisas, precisam eles próprios reformar-se; precisam introduzir Deus no seu lar e fazer da Bíblia a sua conselheira.

Cumpre-lhes ensinar os filhos a temer a Deus ... a orar ... a obedecer a Deus ... a dar graças em tudo ... só assim, as drogas e as concupiscências da carne não afetarão aqueles adolescentes.

Muitas vezes os pais procuram noutra fonte a origem dos erros dos filhos, sendo que a origem são eles (pais), que não sabem dar a devida educação.



187 - PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA RIO-GRANDENSE

JC - 14 / 15-09-2002

Na manhã do dia 11 de Setembro de 1836 foi dado ordem, para que a 1a Brigada se pusesse em Formatura de Gala e se preparar para uma revista especial; reunido o Estado-Maior, o Cel. Antônio de Souza Neto chegou a galopito no mais, puxa de um papel e lê o seguinte:


BRAVOS COMPANHEIROS

Ontem obtivemos o mais completo triunfo sobre os escravos da Corte do Rio de Janeiro, a qual, invejosa das vantagens locais da nossa Província, faz derramar sem piedade o sangue dos nosso compatriotas para deste modo, fazê-la presa das suas vistas ambiciosas.

Nossos compatriotas, os rio-grandenses, estão dispostos como nós, a não sofrer por mais tempo a prepotência de um governo tirano, arbitrário e cruel.

Em todos os ângulos da Província, não soa outro eco que independência, república, liberdade ou morte.

Este eco majestoso, que tão constantemente repetis como uma parte deste solo de homens livres, me faz declarar que proclamamos nossa independência Provincial, para o que nos dão bastante direito os nosso trabalhos, pela liberdade e o triunfo que ontem obtivemos sobre esses miseráveis escravos do poder absoluto.

A Província fica desligada das demais do Império e forma um

ESTADO LIVRE E INDEPENDENTE

com o Título de:

REPÚBLICA RIO-GRANDENSE

e cujo manifesto às nações civilizadas se fará competente. Camaradas! Gritemos pela primeira vez:

VIVA A REPÚBLICA RIO-GRANDENSE !

Viva a nossa Independência ! . . .

Aos 12 de Setembro de 1836, enquanto sepultavam os mortos da Batalha do Seival (10-09-1836), juntamente com pedaços de lanças, espadas, aparatos de guerra e aperos de encilha - num velho cemitério, que lá está até hoje com aqueles troféus, na margem esquerda do rio Jaguarão, a umas duas léguas do Campo dos Menezes - o Cel. Antônio de Souza Neto manda elaborar uma ATA, conforme segue:

Aos doze dias do mês de setembro do ano de 1836, no acampamento volante na costa do Rio Jaguarão, estando presente o Cel. Antônio de Souza Neto, e os demais oficiais e inferiores que subscrevem, por unânime vontade deste e dos soldados, foi declarada que a Província do Rio Grande de São Pedro, de ora em diante se constitui uma nação livre e independente com o título de República Rio-Grandense, não só por ter todas as faculdades para representar entre as demais nações livres do universo, sendo também obrigados pela Prepotência do Rio de Janeiro, que por tantas vezes tem destruído seus filhos, ora deprimindo sua honra, ora derramando seu sangue e finalmente desfalecendo-o de suas rendas públicas. Por todos os motivos que acima se declaram, protestam ante o Ser Supremo do universo, não embainharem suas espadas e derramar todo seu sangue antes que retroceder de seus princípios proclamados na presente declaração.

Antônio de Souza Neto
Cel. Comandante

(Seguem-se 52 assinaturas de oficiais e praças)



188 - REPLICANDO

JC - 24 / 25-09-2005

Leio quase todos os escritos religiosos que vem à lume pelos jornais cachoeirenses; outro dia, li o artigo 247 (publicado no JP de 10 / 11-9-2005), dum religioso radicado nessa terra, o qual explicou sobre os livros dêutero-canônicos ou “deuteroconônicos” (diz-se dos livros não canônicos da Bíblia católica, que os protestantes chamam de apócrifos).

A Bíblia protestante possui 66 livros, os quais foram considerados canônicos pelos LXX hebreus (daí, Setuaginta) contratados por Ptolomeu (285-280 a. C.), para elaborar uma versão sacra do grego ao egípcio e agregar à biblioteca de Alexandria; foi dessa tradução que S. Jerônimo (329-420 a. D.) fez a versão Vulgata Latina.

A Bíblia católica engloba 72 livros, sendo que os primeiros apócrifos foram acrescentados ao cânon, no Concílio de Trento (1545 a. D.); novos apócrifos (Edição Sixtina), acrescentaram-se pelo papa Sixto V (1585-1590 a. D.) e finalmente os últimos apócrifos (Edição Clementina), acrescentaram-se pelo papa Clemente VIII (1592-1605 a. D.).

Li também, do mesmo religioso ao falar sobre a Bíblia que não é o livro mais lido; que serve, muitas vezes, de enfeite. Disse ele que - “a Bíblia dos católicos cheira a mofo e a dos crentes a outra coisa, porque sempre a tem debaixo do braço!”

Lamento discordar desse ilustre clero, porque tenho 3 Bíblias católicas e 15 Bíblias protestantes, sendo que nenhuma delas cheira a mofo ou a outra coisa.

Antes de prosseguir, vamos identificar o senso chamado ODOR. Perfume é exalação odorífera agradável; Cheiro é exalação passível suportável; “outra coisa” - Fedor? é exalação pútrida insuportável.

Como o aludido religioso frisou que os crentes carregam suas Bíblias “debaixo do braço”, ele insinuou que elas fedem, devido à exalação sudorífera de suas axilas; essa afirmativa não me agradou “senhor religioso” e talvez não agradasse a muitos crentes. Penso que esse deslize ocorreu por descuido de prosa e não por convicção; entretanto, se foi proposital, lembre-se do que está escrito na Bíblia, dito por JESUS > sobre os tropeços: O que escandalizar porém a um desses pequeninos (crentes) que crêem em mim, melhor lhe fôra que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de atafona e que o lançassem no fundo do mar. (S. Mateus 18:6 - versão Vulgata Latina).

Quem sabe, o cheiro referido seja o das fogueiras humanas dos mártires Johann Huss e Jerônimo de Praga, ateadas em 1415 a. D. pela igreja que se arroga ter o monopólio da verdade? ou por outra, seja o cheiro da incineração de Bíblias e mais Bíblias protestantes, recolhidas e publicamente queimadas com toda a manifestação de escárnio possível, em Paris (1793).

No século XVI, a Reforma protestante, apresentava ao povo uma Bíblia aberta e procurava admissão em todos os países da Europa. Algumas nações receberam-na com alegria, como um mensageiro do céu. Em outras terras o papado conseguiu em grande parte impedir-lhe a entrada; e a luz do conhecimento das Sagradas Escrituras, com sua enobrecedora influência, foi quase totalmente excluída.

A igreja católica proibiu a Bíblia ao povo e por isso o povo criou-se ignorando a Palavra de DEUS, descambando para a idolatria, profanando e alterando a Lei do CRIADOR (Êxodo 20:3-17); contrariando o nosso Salvador, que afirmou - até que o céu e a terra passem, nem um jota e nem um til se omitirá da Lei (S. Mateus 5:17-19); ignorando que - só há um Mediador entre o céu e a terra, JESUS CRISTO (S. João 14:6; Romanos 8:34; I Timóteo 2:5; Hebreus 7:25 e I João 2:1); que - os santos mortos não sabem coisa nenhuma . . . (Eclesiastes 9:5 e 10); E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12).

Afirmo que, não adianta repetir orações decoradas; veja o que está escrito - “E, orando, não useis de vãs repetições como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.” (S. Mateus 6:7)

Finalmente, digo que DEUS não providenciou nenhuma senhora (doutrina da mariologia criada por Stº Irineu - 120-202 a. D.), para salvar a humanidade da destruição final ou, para mediar entre o céu e a terra > Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (S. João 3:16) - CONFIRA!



189 - RESPONSABILIDADES DO PAI

(Estudo 47, do livro Reflexões Bíblicas) *

Introdução: Por esta causa, deixará o homem pai e mãe e, se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. (S. Mateus 19:5)

O que entende-se por uma só carne? Todos os membros de uma família centralizam-se no pai. Ele é o legislador, ilustrando em sua própria varonilidade as severas virtudes: energia, integridade, honestidade, paciência, coragem, diligência e prestatividade. O pai é em certo sentido o sacerdote da família, apresentando ante o altar de DEUS o sacrifício da manhã e o da tarde (como antigamente).

A esposa e os filhos devem ser encorajados a unir-se nesta oferenda e também a participar dos cânticos de louvor ao Altíssimo. Pela manhã e pela tarde o pai (como sacerdote da família), deve confessar a DEUS os pecados cometidos por si e pelos seus, durante aquele dia. Tanto os pecados de que tem conhecimento, como aqueles que são secretos e que só DEUS conhece. Essa regra de ação, zelosamente mantida pelo pai quando presente, ou pela mãe quando o pai está ausente, resultará em bênçãos sobre a família.

O pai representa o Legislador divino, em sua família. É o colaborador de DEUS, promovendo os graciosos desígnios de DEUS e estabelecendo em seus filhos, elevados princípios, os quais capacitam-nos a formar caráter puro e virtuoso, porque tem ocupado previamente os viventes com aquilo que capacitará seus filhos a render obediência não somente a seus pais terrestres, mas também ao Pai celestial.

O pai não deve trair seu sagrado depósito; não deve ele em ponto algum, ceder sua autoridade paterna, que procede de DEUS; também, não deve ser como uma criança, movido apenas por impulso; ele está ligado a sua família, por laços sagrados e santos; sua influência no lar será determinada por seu conhecimento do único e verdadeiro DEUS e de JESUS CRISTO a quem Ele enviou.

O discípulo Paulo de Tarso escreveu: Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. (I Coríntios 13:11)

O pai deve estar à testa da família, não como um rapazote, um garoto indisciplinado, mas como um homem de caráter varonil, de paixões controladas; deve ele obter educação em moral, correta. Sua conduta na vida em família deve ser dirigida e restringida pelos princípios puros da “Palavra de DEUS”. Então ele crescerá até à estatura de um homem, em CRISTO JESUS.

Senhores pais! Estejam certos de que uma atmosfera pura e santa circunde-vos . . . Deveis aprender diariamente de CRISTO. Nunca, nunca deveis mostrar espírito tirânico no lar; o homem que assim procede está trabalhando em parceria com os agentes satânicos. Levai vossa vontade em submissão à vontade de DEUS. Fazei tudo que estiver em vosso poder, para tornar a vida de vossa esposa, aprazível e feliz. Tomai a “Palavra de DEUS” como vossa conselheira. No lar, vivei os ensinos santos. Então havereis de vivê-los na igreja e os levareis convosco ao trabalho. Os princípios celestiais enobrecerão vossas transações. Anjos de DEUS cooperarão convosco, ajudando-vos a revelar CRISTO ao mundo.

O machismo não é uma maneira de mostrar autoridade dentro de casa. O machismo não é evidência de varonilidade e isso não autoriza o esposo a demorar-se constantemente no fato de ser o cabeça da família.

O esposo deve ser o cabeça da família, como CRISTO é o cabeça da igreja. A autoridade de CRISTO é exercida com sabedoria, em toda bondade e mansidão; assim exerça o esposo o seu poder e imite o nosso Salvador JESUS CRISTO.

Pais, não permitam que a agitação de vossos negócios leve trevas a vossa vida no lar. Na vida diária topareis com surpresas súbitas, desapontamentos e tentações; mas, orai em secreto que em secreto JESUS te ouvirá, providenciando a melhor solução para os problemas surgidos. (S. Mateus 6:6-9)

* (Ministério Pessoal da União Sul Brasileira, da I.A.S.D.)



190 - RESSURREIÇÃO

JC - 03 / 04-04-2004

A palavra RESSURREIÇÃO designa - ressuscitamento, ressurgimento, reaparecimento, volta à vida; é o ato de ressurgir, de voltar outra vez à vida.

A Igreja Cristã, desde seus albores, considerou a ressurreição de JESUS como o fundamento da fé cristã e o próprio CRISTO a propôs como sinal de sua missão divina; por isso mesmo, foi este dogma também alvo predileto das investidas da incredulidade de todos os tempos.

No fertilíssimo terreno das hipóteses nada deixou de ser explorado pelos racionalistas, para explicarem naturalmente o fato da ressurreição. Entre as hipóteses são as mais comuns a que alega fraude dos apóstolos, a que afirma uma alucinação coletiva daqueles discípulos, e a teoria da evolução pretendendo que os evangelistas hauriram de fonte pagã a narrativa da paixão e morte de JESUS.

O motivo de todas essas hipóteses é sempre o mesmo: a razão apriorística de que é impossível o milagre; no entanto, a morte de CRISTO, seu sepultamento em sepultura honesta e sua ressurreição corporal são uma verdade histórica assegurada por testemunhos suficientemente certos, seguros, concordes e precisos, nada lhe faltando para constituir motivo de credibilidade.

A RESSURREIÇÃO é doutrina expressa da Revelação Bíblica (a fé, crença ou esperança da ressurreição dos mortos, era e é doutrina revelada); consta na oração denominada Credo dos Apóstolos.

A doutrina da ressurreição geral foi vislumbrada desde muito cedo pelo povo de Deus (os hebreus), a princípio como matéria de grande esperança, embora os pagãos ignorassem completamente. Isso já se falava entre os hebreus, mesmo antes do exílio na Babilônia (Daniel 12:2 e 3); tal era, já então, essa crença na ressurreição geral dos fiéis, que era também símbolo da restauração da “Nação de Israel”.

A doutrina da ressurreição final era comum, já nos dias de CRISTO e dos apóstolos, embora negada pelos agnósticos materialistas e pelos saduceus; porém, a ressurreição da pessoa humana, na segunda vinda de CRISTO, para juízo universal, só teve o seu ponto mais alto nos ensinos de JESUS e de seus apóstolos; foi ELE, com a sua própria ressurreição e a glorificação do seu corpo, e ainda por sua obra redentora. (I Coríntios 15:12-22) - Por isso, JESUS CRISTO é a ressurreição e a vida. (João 11:25)

O “Novo Testamento” dá à ressurreição, algumas características:

1 - É parte essencial do evangelho, é graça divina. (Hb. 6:2; II Tm. 1:10; I Co. 15:1,3 e 4)

2 - É geral, para todos os humanos. (Jo. 5:28; At. 24:15; Ap. 20:13)

3 - É uma bênção consoladora para os remidos (ou justos), agora e no futuro. (Fp. 3:11, 20 e 21; Rm. 8:19 e 23; II Co. 1:9; I Ts. 4:13-18)

4 - É reto juízo para os ímpios. (Dn. 12:2; Jo. 5:29; Ap. 20:12 e 13)

5 - É futura. (Jo. 5:28 e 29; 6:39, 40, 44 e 54; 11:24; I Co. 15:23; Mt. 13:41, 43; 24:30 e 31)

6 - É plena de felicidade para os remidos, porque terão preferência no grande dia do seu acontecimento (I Co. 15:23, 51 e 52; I Ts. 4:16 e 17; Ap. 20:4-6), > que terão o gozo da recompensa. (Lc. 14:14; Ap. 11:18), > e que terão a vida eterna (Mt. 22:30; Mc. 12:25; Lc. 20:36).

7 - É gloriosíssima. Paulo cita várias transformações que ocorrerão no ressurrecto; tendo cada ressurto, o mesmo corpo humano que foi sepultado, todavia, possuindo condições adequadas e adaptadas ao seu novo estado futuro (I Co. 15:42-44 e 52-54), com um novo padrão de corpo transformado. (Rm. 6:5; Fp. 3:20 e 21; I Jo. 3:2)

8 - É pessoal. Paulo desenvolve, ora por anologias, ora por argumentação clara, objetiva e inspirada > a doutrina da ressurreição, na sua natureza ou essência. (I Co. 15:38-41 e 50)


CONCLUINDO:

A ressurreição é importante, para quem quer viver eternamente e seus efeitos, seus benefícios são grandes, maravilhosos e excedem a todos os mais amplos desejos santos dos corações humanos. Arrematando > empenha-te por alcançá-la!



191 - REVERÊNCIA NA “CASA DE ORAÇÃO”

Guardareis os Meus sábados e o Meu SANTUÁRIO reverenciareis; Eu sou o Senhor. Levíticos 19:30

DEUS é sublime e santo; Sua casa na terra é o lugar em que Seu povo se reúne para adoração, é como a porta do céu. O cântico de louvor e as palavras proferidas pelos ministros de CRISTO, são os meios indicados por DEUS, para preparar um povo para a igreja lá de cima, para aquela mais elevada adoração.

Quando os crentes penetram na Casa de Oração, devem guardar a devida compostura e tomar silenciosamente seu lugar. Conversas vulgares, cochichos e risos, não devem ser permitidos na Casa de Oração, nem antes nem depois dos cultos. Uma ardente e profunda REVERÊNCIA deve caracterizar todos os adoradores.

Faltam-se alguns minutos para o início do culto, os crentes devem entregar-se à devoção e meditação silenciosa, elevando a alma em oração a DEUS, para que o culto se torne para eles uma bênção especial, operando a convicção e conversão em outras almas. Devem lembrar-se que estão presentes ali, anjos mensageiros do céu. Perdemos geralmente muito da suave comunhão com DEUS, pela nossa falta de REVERÊNCIA e por não darmos à reflexão e oração.

Pais! Exaltai o padrão do cristianismo no espírito de vossos filhos; ajudai-os a entretecer a pessoa de JESUS em sua experiência; ensine-os a ter o maior respeito pela Casa de Oração e a compreender que, quando entram alí devem faze-lo com o coração compungido, ocupando-se com pensamentos como: Deus está aqui; esta é a Sua casa.

Devemos alimentar pensamentos puros e guiar-nos pelos mais santos propósitos. Este é o lugar aonde DEUS vem ter com Seu povo e o abençoar . . .

Os pais devem, não só ensinar, como exortar os filhos a entrarem na Casa de Oração, com seriedade e REVERÊNCIA.

Praticai a REVERÊNCIA até que ela se torne uma parte de vosso ser.


(Do livro O Cuidado de Deus (Ellen G. White) - pág. 55, adaptado por Otávio Peixoto de Melo)



192 - ROUBO OFICIALIZADO

JC - 07 / 08-02-2004

Conheço uma munaia ESTÂNCIA, que possui 81 agregados de primeira e 513 agregados de segunda, os quais estão sorrupiando a peonada. Não vê que, o incauto patrão mandou juntar um desnecessário “rodeio” que só durou quatro minutos, onde compareceram apenas 21 viventes, daqueles 594 vaqueanos que receberão cada um, uma macanuda bolada de R$ 25.000,00 - (eu disse: vinte e cinco mil reais), pode até ser legal, mas é imoral; sem contar o rebanho de alarifes e larápios que choram na mesma fétida catatumba > é o ROUBO sendo oficializado na pátria Pindorama.

Pobre terra de tupiniquins . . . isso é ascoroso! - O coitado do capataz não fede e nem cheira. Os demais: 3 sota-capataz, 30 e tantos sotas (é muito) e 27 posteiros de igual número de invernadas (está certo), devem estar remoendo o freio e babando, louco de inveja por não terem uma tamanha olada.

Graças a Deus, que o posteiro e seus chamichungas da nossa invernada de S. Pedro, bem como o alcaide e sua catrefada do nosso potreiro de S. João da Cachoeira, estão retovados de vergonha na cara e nem encilharam seus pingos para trotearem na mesma vereda, apesar de abanarem o rabo!

Mas, não há de ser nada! Sabemos que a mutuca tira boi do mato; vamos ficar de orelha em pé, meio de soslaio, chimarreando . . . chimarroneando só de relancina e, quando aqueles engazopadores vierem nos dar tapinhas nas costas, com suas cascárrias, então chegará a nossa vez - não para roubar, porém, para cobrar suas maturrangas campeireadas lá pelos rincões do Planalto Central.

Qualquer semelhança com o BRASIL, é mera coincidência; ficamos por aqui, abichornado, mas tranqüilo como sapo em água de poço . . . aguardando o golpe do balde.



193 - SABEDORIA

JC - 25 / 26-05-2002

O vocábulo SABEDORIA é um substantivo feminino e designa - sapiência, ciência, conhecimentos, instrução, preparo intelectual, erudição - vem de SABEDOR + IA.

O povo de Deus (os hebreus), dividiam os conhecimentos em três classes, à saber: Sabedoria, Lei e Profecias.

A LEI contém os mandamentos e os preceitos que regulam as obrigações do homem, para com Deus.

A PROFECIA denuncia os juízos de Deus, contra aqueles que violam as leis divinas, regula o seu proceder e explica o objeto das relações de Deus, para com os homens.

A SABEDORIA busca, pela observação, pela experiência e pela reflexão, o conhecimento das cousas, a sua essência, em suas relações com Deus e o homem.

A LEI e a PROFECIA vem de Deus diretamente, que em sentido mais elevado se denomina > Palavra de Deus.

A SABEDORIA tem sua origem no homem, como produto da experiência e da

observação. Conquanto seja produto humano, sabe-se que a boa compreensão das cousas é dom de Deus, e que a SABEDORIA tem seus fundamentos no temor de Deus e na guarda de seus mandamentos > O temor do Senhor é o princípio da sabedoria . . . (Salmos 111:10 + Provérbios 9:10 + Eclesiastes 12:13).

Nos primeiros capítulos do livro de Provérbios, no livro de Jó e nos livros que expressam a sabedoria do rei Salomão (Eclesiastes e Cantares de Salomão ou o Cântico dos Cânticos de Salomão), encontra-se a personificação deste sublime conhecimento; o rei Salomão foi o homem de maior sabedoria que viveu até hoje e depois dele não haverá outro igual. (I Reis 3:12 e 13 + II Crônicas 1:12).

Os sábios conselheiros aparecem na história de Israel, de tempos em tempos (Jeremias 18:18) - como a mulher de Tecoa (II Samuel 14:2) - as quatro celebridades, Etã, Hemã, Calcol e Dorda (I Reis 4:31 a 34) - no “enigma de Sansão” (Juízes 14:14) - dentre tantas passagens bíblicas.

Dentre os livros apócrifos (não inspirados por Deus) da Bíblia católica, aparece “O Livro da Sabedoria” - cujo autor, foi um judeu que tinha uma fé ardente em Deus; supõe-se que o livro tenha o patrocínio de Salomão.

Segundo o prévio comentário na página XIX, da Bíblia católica (Edição Especial Comemorativa ao IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro 1565-1965 - nº 8162) > diz que, o autor de “O Livro da Sabedoria” foi um letrado que viveu, provavelmente, em Alexandria (Egito) e que estava perfeitamente em dia com a língua e os costumes gregos. Supõe-se que esta obra foi escrita 50 anos antes da era cristã, certamente, para mostrar a superioridade da sabedoria judaica sobre a filosofia pagã. A maior dissonância desse livro é a comunicação da descoberta da imortalidade da alma - o autor encontrou (portanto, não foi inspirado por Deus) a solução procurada para o seu destino. (Comprovem na citação mencionada).

Imaginem, se o rei Salomão ia cometer um deslize desses, num escrito dizer: “Os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma . . . mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento” (Eclesiastes 9:5) - “ . . . na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10) - e em outro escrito dizer que, o homem desencarna e recebe a imortalidade (Sabedoria 2:23 + 6:18 e 19 + 8:13 e 17 + 15:3).

Ademais, JESUS CRISTO seguiu os ensinamentos inspirados ao rei Salomão, os quais, eram tradicionais entre os hebreus - transmitiu aos seus apóstolos - que transmitiram aos seus discípulos - que transmitiram aos seus seguidores - conforme se lê, de Paulo a Timóteo: “Aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível . . .” (I Timóteo 6:16).

JESUS CRISTO parafraseando a confiança de seus seguidores, com a desconfiança de outros tantos, disse: “Mas a SABEDORIA é justificada por todos os seus filhos” (Mateus 11:19 + Lucas 7:35).



194 - SABEDORIA CAVALAR

JC - 04 / 05 + 11 / 12-10-2003

Devido à estreita ligação entre o Gaúcho e o Cavalo, existem diversas maneiras na comunicação do vivente pampeano com o seu paisano.


I - EXPRESSÕES
São maneiras que o gaúcho tem de expressar-se, em relação ao CAVALO - dentre outras, seguem-se:

a – Estou com o cavalo pela rédea = Estou pronto para partir.

b – Disparou o alazão com a soga = O sol está nascendo.

c – É uma dose cavalar = Grande quantidade de alguma coisa.

d – Vou esperar que passe o cavalo encilhado = Vou aguardar.

e – O jeito é ensaboar o cavalo = Quero uma oportunidade melhor.


II - COMPARAÇÕES
São maneiras que o gaúcho tem de comparar (algo com algo), em relação ao CAVALO - dentre outras, seguem-se:

a – Amontoado que nem bosta de cuiudo em ladeira = Em demasia.

b – Entrar amarelo e sair baio = Trocar seis por meia dúzia.

c – Está feio o olho da petiça = As coisas estão mal.

d – Faceiro que nem égua com dois potrilhos = Melhor é impossível.

e – Ficar potrilho = Ficar brabo (irado) por pouca coisa.

f – Gaúcho sem cavalo é como cusco sem dono = Te prepara, tchê!

g – Mais sovado que lombo de cavalo velho = Acostumado.

h – Miudinho com corcóveo de petiço = Vamos aos poucos.

i – Não sou cavalo de trote e nem de tranco = Sou moderado.


III - ADÁGIOS
São DITADOS ou PROVÉRBIOS - dentre outros, seguem-se:

a – Cavalo bem encilhado - gaúcho recompensado.

b – Cavalo dado - não se escolhe o pêlo.

c – Cavalo de comissário - sempre vence.

d – Cavalo de presente - não se olha se tem dente.

e – Ganhando o primeiro tirão - não há bagual pescoceiro.

f – Pela andar se conhece o parilheiro - pelos aperos, o cavaleiro.

g – Petiço de pernas curtas - tem que largar na frente.

h – Praga de urubú - não mata cavalo gordo.

i - Se eu não me apeio - que golpe me dá o “vermeio”.

j – Criado com leite de égua - tem que ser bom.

k – Tobiano - só por engano.

l – Gaúcho e cavalo - como um todo, é como Pago e Querência.


IV - TERMOS
São conversações gauchescas que qualificam ou não - dentre outros, seguem-se:

a – Amo cavalo! = Interjeição usada para chamar a atenção de pessoa mal educada.

b – Cavalo “gateado” . . . dos outros = Roubado?

c – Cavalo vestido = Estúpido, grosseiro.

d – Fechar um baio = Fazer um cigarro crioulo.

e – Pôr o cavalo na sombra = Aguardar os acontecimentos.

f – Primeira égua que me nega o estribo = Sentenciando de égua, a moça que

se nega a aceitar o convite para dançar.

g – Puxar pela gramatungagem = Falar difícil.

h – Tempear o cavalo = Tomar profundo conhecimento sobre algo.

i – Tirar o cavalo da chuva = Desenganar-se de um todo.


V - FILOSOFIAS
São sábios ensinamentos gauchescos - dentre outros, seguem-se:

a – Cavalo atado também pasta = Homem casado que namora.

b – Cria sob o teu olhar a potranca do teu andar = Se puder, escolha desde a meninice, tua futura esposa.

c – Doma tu mesmo o teu bagual = Prepara-te a ti mesmo.

d – Fazer-se de potrilho para comer milho quebrado = Fazer-se de bobo para passar bem.

e – Maturrango apartando bagualada é porteira quebrada = Pessoa sem prática é serviço mal feito.

f – Não encontrar cavalo manso para acolherar com um arisco = É deixar que o principiante se vá mal.

g – Não há xucro que não se dome = Te acalma, vivente!

h – Não se muda cavalo no barro = Não se troca de opinião.

i – Não te apotres, bagual - porque domadores não faltam = Não sejas indolente.

j – Não apures teu pingo no repecho e anda devagar no lançante = Cautela e caldo de galinha, não fazem mal a ninguém.

k – Garanhão - não vem te relinchando pro meu lado = Vá trovar noutra freguesia.

l – O dinheiro anda em cavalo gordo = É difícil de ganhar.

m – Posteiro quando chega atrasado na Estância, foi o cavalo que escapou da soga = Chora mais, quem pode menos.

n – Quando vires cavalo magro e boi manso gordo, é sinal de gente vadia = Prática campeira.

o – Quem compra cavalo fogoso e casa com mulher bonita - nunca está sem dores = Cuidado.

p – Se vires um gaúcho com os arreios nas costas, pergunte: “Donde ficou o baio?” = Quem desanima já está derrotado.

q – Vai mal o olho da petiça = As coisas vão de mal a pior.


VI - MULHER e CAVALO
Amigos! DEUS fez o homem, depois a mulher; mais tarde fez o cavalo que possui a galhardia do homem, a beleza e a graça da mulher. Por isso é que se diz:

a – Mulher, arma e cavalo do meu andar - nada de emprestar.

b – Mulher sardenta é como cavalo passarinheiro - alerta companheiro.

c – Mulher sem dono é como cavalo de tropeiro - não pára em casa.

d – Mulher feia é como cavalo aporreado - ninguém encilha.

e – Mulher desaforada é como cavalo coiceiro - tem-se que chegar com jeito.

f – Mulher faladeira é como cavalo de mascate - anda sempre comprando e vendendo.

g – Mulher apaixonada é como cavalo estreleiro - anda sempre com a cabeça erguida.

h – Mulher cheia de vontade é como cavalo tafoneiro - quando desembesta, ninguém governa.

i – Mulher namoradeira é como cavalo de piquete - em qualquer canto dá o lombo.

j – Mulher barriguda é como cavalo cilhão - anda sempre perdendo o xergão.

k – Mulher chorona é como cavalo tordilho - é buena pra água.

l – Mulher ciumenta é como cavalo-torto - anda sempre desconfiada.

m – Mulher logrando o marido é como cavalo passarinheiro - de qualquer coisa se assusta.

n - Mulher rica e querendona é como cavalo parilheiro - todo mundo elogia e cobiça pros arreios.

o – Mulher braba é como cavalo queixudo - depois de agarrar o freio, babaus!

p – Mulher de bom gênio, faca de bom corte, cavalo de boa boca, “onça” (dinheiro) de bom peso - nada de reclamar.

q – Mulher de um modo geral é como sabugueirinho do campo - é bom pra qualquer “homem-cavalo”.



195 - SAI DELA POVO MEU

JC - 10 / 11-08-2002

Nos escritos anteriores estudamos sobre as BABILÔNIA’S (temporal e espiritual) bem como, do destino dessa última; agora, vamos estudar sobre “o que devemos fazer”.

“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em dobro.” (Apocalípse 18:4-6).


01 – Que outro apelo importante, o profeta João ouve do céu?
João ouve outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu.
Deus faz um último apelo ao seu povo, para que saiam da grande CONFUSÃO de religiões, que são pregadas no mundo inteiro - para sair dessa grande Babilônia espiritual.

02 – Por qual razão, Deus pede que seu povo saia da grande Babilônia espiritual?
Para que não sejam participantes dos seus pecados e para que não incorram nas suas pragas, que estão perto de serem derramadas, conforme já estudamos no item Nº 23 (deste trabalho).

03 – Por que, Deus vai derramar as sete pragas finais?
Porque os pecados da grande Babilônia espiritual, se acumularam até ao céu e Deus se lembrou das iniqüidades dela.
No passado, quando da antiga Babilônia temporal, a iniqüidade daquela cidade tinha se agigantado, Deus, pelo profeta Jeremias advertiu de igual forma ao seu povo, para fugir do meio dela e livrar a sua alma, para não serem destruídos com aquele povo pecador, como foram. (Jeremias 51:6).
De igual maneira agora, Deus está advertindo ao seu povo, para saírem do meio da Babilônia espiritual, afim de não serem destruídos conjuntamente com ela, porque estão prestes a serem derramados os seus juízos, contra a apostasia mundial.

04 – Qual será a regra que Deus usará, naqueles dias em que estiver derramando as sete últimas pragas?
A profecia nos diz: Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado e retribuí-lhe (à Babilônia espiritual) em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.
Deus tem filhos honestos e sinceros dentro da Babilônia espiritual, pessoas que supõe estar religiosamente certas, porque não receberam a verdadeira Luz da Verdade; entretanto, quando o anjo desta profecia iluminar a terra pelo “Espírito Santo”, se aperceberão do erro no qual estão incorrendo.
Quando chegarem a esta conclusão, receberão o convite: Sai dela, povo meu e aceitarão esta mensagem, saindo da Babilônia espiritual; serão provados e interrogados - por que deixam sua velha igreja mãe? ... por que deixam de participar naqueles rituais? ... por que não prestam mais aqueles cultos de veneração e adoração? ... por que não rezam mais daquela maneira? ... entretanto, saberão responder: Não está assim escrito? - Não prestarás culto de espécie alguma, a não ser ao Altíssimo? ...

Em todo o falso cristianismo, onde estiver um sincero filho de Deus, este será posto à prova, ao que saberão responder, porque Deus (pelo “Espírito Santo”) os ensinará o que deverão dizer.

Vejamos esta promessa de Deus: Quando pois vos conduzirem para vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai; porque não sois vós os que falais, mas o “Espírito Santo”. (Marcos 13:11).

Estejais calmos, prezados leitores, se assim for convosco, porque isso só acontecerá, quando as pragas estiverem próximas a cair; será o princípio das dores, disse JESUS; a propósito, é bom ler-se agora, todo o capítulo XIII, do evangelho de S. Marcos.



196 - SALVAÇÃO

JC - 15 / 16-02 2003

O vocábulo SALVAÇÃO significa - salvamento, libertação, esconjuramento de um perigo iminente, redenção, remissão dos pecados, consecução da glória eterna.

Religiosamente, falando, quero dizer - livramento de estado pecaminoso (Mateus 1:21).


A SALVAÇÃO é obra de um SALVADOR - no “Antigo Testamento” emprega-se particularmente em referência a Deus e a Jeová, como libertador do povo escolhido de Israel (II Samuel 22:3 + Salmos 106:21 + Isaías 43:3 e 11; 45:15 e 21; 49:26 e 63:8 + Jeremias 14:8 + Oséias 13:4).


Os escritores clássicos empregavam o vocábulo grego SOTER - que significa libertador (Heródoto 7:139), referindo-se aos seus “deuses”; às vezes, também aos reis se dava este título como fizeram Ptolomeu Soter, bem como Demétrio I (Demétrio Soter).


No “Novo Testamento” a palavra salvador aplica-se a Deus o Pai (I Timóteo 1:1; 4:10 + Tito 1:3; 3:4 + Judas 25) -

. . . e com especialidade a CRISTO, o Filho, que salva o seu povo dos pecados dele (Mateus 1:21), livrando-o de seu estado de pecado e de miséria, da maldição e da ira de Deus, do poder do pecado e dos laços de Satanás, trazendo-o a um estado de SALVAÇÃO em íntima comunhão com Deus (Lucas 19:10 + Atos 5:31 + Romanos 5:8-11 + Filipenses 3:20 e 21 + I Timóteo 1:15 + II Timóteo 1:10 + Tito 2:13 e 14 + e Hebreus 7:25).

E em nenhum outro há SALVAÇÃO, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12). Portanto, não nos deixemos enganar ouvindo de falsas “mediações” (Atos 4:19), porque, “. . . Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos 5:29).


Mas ... SALVAÇÃO do que? ...

Podemos responder apoiado na Bíblia - SALVAÇÃO da morte eterna, porque está escrito: “Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte” (João 8:51) - ou, quando o céu se enrolará como um pergaminho (Isaías 34:4), ocorrendo então, a destruição final deste mundo, como também consta: “Mas os céus e a terra que agora existem, pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios” (II Pedro 3:7), porque no último dia deste mundo “. . . os céus passarão com um grande estrondo e os elementos ardendo se desfarão e a terra, e as obras que nela há se queimarão” (II Pedro 3:10), + “. . . os céus em fogo se desfarão e os elementos ardendo se fundirão” (II Pedro 3:12).

Temos uma tenebrosa profecia, sobre o último dia deste mundo, como segue: “O grande dia do Senhor está perto, está perto e se apressa muito a voz do dia do Senhor; amargamente clamará ali o homem poderoso. Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas. Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortes e contra as torres altas. E angustiarei os homens (diz Deus), e eles andarão como cegos, porque pecaram contra o Senhor e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne como esterco.

Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor; mas pelo fogo do seu zelo toda esta terra será consumida; porque certamente fará de todos os ímpios moradores da terra, uma destruição total e apressada.” (Sofonias 1:14-18).

Atentemos para esta escrita: “E o mundo passa e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (I João 2:17).

Sabendo que um dia acontecerá isso que acabamos de abordar, urge a seguinte pergunta, feita pela Bíblia: “. . . que pessoa vos convém ser? . . .” (II Pedro 3:11).

Arrematando, deixamos a seguinte meditação:

“. . . prepara-te . . . para encontrar-te com o teu DEUS.” (Amós 4:12).



197 - SANTIFICAÇÃO

JC - 03 / 04-05-2003

A SANTIFICAÇÃO exposta nas “Sagradas Escrituras” tem que ver com o ser todo - as partes > espiritual, moral e física. Heis a verdadeira idéia sobre a consagração perfeita.

Paulo orou para que a igreja de Tessalônia pudesse gozar esta grande bênção:

E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, alma e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO. (I Tessalonicenses 5:23).

Há no mundo religioso uma teoria de santificação que, em si mesma, é falsa e perigosa em sua influência; em muitos casos aqueles que professam santificação não possuem a genuína santificação - consistindo em um culto de aparências por palavras e teoria.

Aqueles que estão realmente buscando o perfeito caráter cristão, jamais condescenderão com o pensamento de que estão sem pecado. Sua vida pode ser irrepreensível; podem estar vivendo como representantes da verdade que aceitaram, porém, quanto mais consagram a mente para se demorar no caráter de Cristo e mais se aproximam de Sua divina imagem, tanto mais claramente discernirão Sua imaculada perfeição e mais profundamente sentirão seus próprios defeitos.

Quando as pessoas alegam que estão santificadas, dão suficiente evidência de estar bem longe de serem santas. Deixam de ver sua própria fraqueza e desamparo. Olham para si mesmas como refletindo a imagem de Cristo, porque não tem verdadeiro conhecimento dEle. Quanto maior a distância entre elas e seu Salvador, tanto mais justa se parecem aos próprios olhos.

Quando, com penitente e humilde confiança, meditamos em JESUS, a quem nossos pecados traspassaram, podemos aprender a andar em Suas pegadas. Contemplando-O, tornamo-nos mudados em Sua divina semelhança e quando esta obra se operar em nós mesmos, mais exaltaremos a JESUS CRISTO, ao passo que nosso enfraquecido coração confia em Seus méritos.

O mais precioso fruto da SANTIFICAÇÃO é a graça da mansidão; quando esta graça reina no coração do vivente, a disposição é moldada por sua influência. Há uma contínua confiança em Deus e uma submissão da própria vontade dEle.

O entendimento apodera-se de toda verdade divina, a vontade dobra-se diante de todo preceito divino, sem duvidar nem murmurar. A verdadeira mansidão abranda, subjuga o coração e prepara a mente para a palavra, enlevando os pensamentos à obediência; abre o coração à Palavra de Deus.

A linguagem dos mansos não é nunca de jactância, mas sim, como de Samuel: Fala Senhor, porque o Teu servo ouve. (I Samuel 3:9 e 10).

Foi a mesma orientação divina dispensada a Daniel no cativeiro da Babilônia, quando este jovem e seus amigos também formosos de parecer, instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciência e entendidos no conhecimento da temperança - deixaram de se contaminar com os manjares (carne de animais imundos e bebidas forte) do rei Nabucodonosor, seguindo a doutrina de seu povo, assistidos por Deus. (Daniel 1:3-6).

E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar. (Daniel 1:8).

Embora estivessem na côrte do rei, cercados de tentações, eles não esqueciam sua dependência de Deus e quando Daniel foi chamado perante o trono, para interpretar o sonho do rei, disse: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei; mas há um Deus nos Céus, o qual revela os segredos; Ele pois, fez saber ao rei Nabucodonosor, o que há de ser no fim dos dias. (Daniel 2:28).

Outra beleza de diálogo foi proferida por Paulo, quando atônito e tremendo perguntou a JESUS: Senhor, que queres que faça? (Atos 9:6).

Isto sim, amigos - é a verdadeira santificação ! Com que igual zelo, pois, deveríamos nós buscar a Deus, para que Ele nos abra o entendimento a fim de compreender as verdades trazidas do Céu, para nós.

Não é em nossa fé que devemos confiar, mas sim, nas promessas de Deus.



198 - SATANÁS - O ADVERSÁRIO DE JEOVAH

JC - 18 / 19-12-2004

O nome SATANÁS em hebreu satan (satã), significa - adversário; também é designado por Diabo, assim chamado porque, em virtude de suas disposições hostis, promove toda a espécie de impiedade, opondo-se a JEOVAH e aos homens, comprometendo a obra de DEUS, induzindo os humanos a pecar (transgredir os Mandamentos do nosso CRIADOR, porque, pecado é a transgressão da Lei - Rm. 4:15), a separarem-se do ALTÍSSIMO e a rejeitarem o plano da salvação.

De Satanás, procedem em muitos casos as doenças, a perda dos bens temporais e a violência; contudo, “ele” somente age limitado ao consentimento divino e sob o governo de Jeovah.

Quando Deus lhe permite executar os seus desígnios perversos é somente como instrumento para realizar os planos divinos; no caso de Job, os vãos esforços de Satanás para induzir o patriarca a pecar, resultaram na formação, no aperfeiçoamento do caráter e da fé no seu Criador.

O “Novo Testamento” nos ensina que, Satanás é o “deus” deste mundo, que tem acesso aos corações dos homens, para enganá-los e reduzi-los à sua servidão; “ele” é o príncipe (principal) dos demônios, exercendo poder sobre os principados e potestades do mundo espiritual e material.

Foi “ele” quem seduziu a Adão (Adam) e Eva (Evah) no Paraíso (Jardim do Éden); “eles” (os nossos primeiros pais), deveriam conhecer bem este fato, ao menos logo que a existência do Diabo e das suas más obras se manifestaram objetivamente, pelas persuasões de um animal irracional.

O espírito maligno, agindo por meio da serpente, procurava desmanchar a obra de Deus, de um modo todo sobrenatural, emprestando a faculdade da palavra a um réptil, falando de maneira ventríloqua , ou comunicando-se de tal maneira com o pensamento de Eva, de modo a induzi-la a crer que ouvia palavras articuladas pela serpente.

Satanás produz as possessões demoníacas, aproximou-se de JESUS para tentá-lo, arrebata a palavra de Deus, lança nos corações dos homens ignorantes ou desatenciosos, entrou no coração de Judas para cometer o seu grande crime, tomou parte na queda de Pedro.

Foi pela tentação de Satanás, que Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo. Foi Satanás quem estorvou a ida de Paulo de Tarso à Tessalônica., tendo previamente enviado um dos seus anjos para esbofeteá-los.

Pérgamo, onde o fiel Antipas sofreu martírio, era habitação de Satanás; as criaturas de corações não regenerados, estão sob o poder de Satanás. A reunião daqueles que se afastam da fé e que transgridem as leis de Deus e as leis dos humanos, constitui-se em “SINAGOGA DE SATANÁS”.

Aqueles que não seguem o evangelho de Cristo, ficam entregues a Satanás; existem profundidades em Satanás, que os cristãos inexperientes não podem sondar. Satanás é tão insidioso, de modo a transformar-se em anjo de luz, fazendo-se parecer pessoas que já morreram, passar-se por “santas senhoras” que já não estão mais entre nós.

Em muitos casos, “ele” surpreende os crentes ineptos, que se fosse permitido por Deus, enganaria até aos eleitos de Jesus, porém o Altíssimo (nosso Deus de paz) o esmaga debaixo dos pés deles.

Satanás é o real agente das operações realizadas pelo homem do pecado; virá, porém, o dia em que depois de um triunfo temporário, Satanás será expulso da terra e precipitado no abismo.

Jesus chamou a Pedro de Satanás, quando este se meteu a contradizer profecia a respeito de sua morte e ressurreição, servindo-lhe de escândalo e, por não ter gosto das cousas de Deus. (Mt. 16:23; Mc. 8:33).



199 - SAUDADE

JC - 05 / 06-01-2001

A palavra SAUDADE é um substantivo feminino que designa > sentimento misto de tristeza e de esperança causado pela ausência de uma pessoa, da querência, do pago ou, de um determinado lugar, dos quais se está distante, privado, mas com o desejo e a esperança de ainda revê-los.

Este vocábulo vem do latim solitatem, com a forma arcaica e clássica soydade, passando depois a saudade sob a influência de saudar (assim nos explica o dicionarista Francisco da Silveira Bueno).

Por mais de uma vez ouvi dizer que, esta palavra é a mais bela do nosso vocabulário e só existe na língua portuguesa, pois exprime com uma perfeição inigualável, o sentimento do nosso temperamento afetivo.

Costuma-se dizer que, nenhuma língua possui vocábulo que corresponda a saudade; é necessário pensar que somente os indivíduos que tem o português como língua materna, podem avaliar o significado intensivamente afetivo das palavras de seu idioma natal.

Não é possível que somente os palradores do português, sintam, experimentem esse sentimento misto de tristeza e de esperança que traduzem por saudade; todos os demais povos o sentem, o experimentam e o traduzem por outras palavras que, para eles, terão o mesmo valor afetivo que para nós possui o nosso belo vocábulo.

Podemos engrossar o caldo, discorrendo sobre a palavra SAUDOSISMO que exprime um sentimento de veneração ao passado, louvor do passado, opinião de que o tempo presente é inferior ao passado e que para haver felicidade é necessário regredir àqueles tempos, àqueles costumes e hábitos; é uma tendência literária marcada por essa afeição ao passado, por esse louvor do pretérito, cujo o adepto chama-se saudosista - pessoa que gosta da melancolia ... vive muitas vezes, entristecido pela SAUDADE de que está cheio ... que tem saudades ... alguém saudoso.

Certa feita, eu “a lo largo” passava no centro da minha querência de Cachoeira do Sul (aqui no nosso pago), quando bombiei pra dentro de uma lata de lixo, vi um velho livro despedaçado e sem capa; não hesitei ... peguei aquela jóia desprezada e jogada fora (no lixo), donde tirei as seguintes pérolas poéticas:


SAUDADE - (Alfredo Costa Machado)

1
Saudade é dor que belisca,
Não se sabe dizer onde;
É tropilha muito arisca
Que no passado se esconde.

2
É uma doçura amarguenta
Como mate chimarrão;
Tironaço que rebenta
O sovéu do coração.

3
É alegria e mágoa insana
Que a gente goza e padece;
É moirão de canjerana,
Não queima nem apodrece.

4
É a tapera das lembranças
Da quadra azul que passou;
É o rastro das esperanças,
Que o tempo não apagou.

5
É potranca pelo-duro,
Gaviona, barbaridade! ...
Não há coração, lhe juro,
Que palanqueie a saudade!



200 - SEGREDO

JC - 04 / 05-12-2004

O vocábulo SEGREDO designa - Cousa, assunto, fato secreto, reservado, não divulgado, confidência.

O verbo SEGREDAR significa - Comunicar, dar a conhecer um segredo; contar, narrar, dizer reservadamente alguma cousa que não deve ser divulgada; cochichar, murmurar, confidenciar.

Existem diversos tipos de segredo, conforme segue:


SEGREDO DE ESTADO
É o segredo, o assunto, o tema, o projeto que não deve ser divulgado, para não anular ou fazer perigar os negócios da política, da administração pública, da soberania nacional.


SEGREDO CONFESSIONAL
É o segredo absoluto, que nem sequer com ameaça de morte e perigo de vida pode o confessor revelar.


SEGREDO PROFISSIONAL
É o segredo, a reserva que certas profissões como a do médico, do advogado, pela sua própria natureza reservada e íntima, impõe ao profissional, em relação aos seus clientes.


SEGREDO DE JUSTIÇA
É o segredo, o caráter de certos atos judiciais que, por decoro ou interesse social, são realizados sem publicidade - Art. 5º do Código de Processo Civil (antigo).


SEGREDO POLICIAL
É o segredo, que objetiva o êxito da investigação policial para desvendar um crime, ou manter a ordem e a vigilância. Contra isso, existem repórteres amadores que, ignoram ser o segredo policial que publicam, anulado e assim, a eficácia do serviço da polícia fica comprometido.


SEGREDO DE DEUS
São os temas, as coisas que estão guardadas nas Profundezas de Deus.


Certa feita, o discípulo Paulo escreveu sobre algo muito esclarecedor que ele leu em I Samuel 16:7; Is. 55:8 e 64:4 e daí, nos fez o seguinte esclarecimento:

Mas, como está escrito: “As coisas que o olho não viu, o ouvido não ouviu e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.

Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito Santo; porque o Espírito Santo penetra todas as coisas, ainda as PROFUNDEZAS DE DEUS.

Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.

As quais também falamos, não com, palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.

Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.

Mas o que é espiritual discerne bem tudo e ele, de ninguém é discernido.

Porque, quem conheceu a mente do Senhor JEOVAH, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de CRISTO.” (I Co. 2:9-16)



201 - SEGUNDA VINDA DE JESUS

JC - 18 / 19-08-2001

Em Apocalipse 19:11-16, lemos mais este relato de uma visão que João viu: E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montando chamava-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisou o lagar do vinho do furor e da ira de Deus Todo-Poderoso. E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS e SENHOR DOS SENHORES.


01 – Nessa visão apocalíptica, o que viu o profeta João?
João, viu o céu aberto e lá no céu, viu um cavalo branco montado por um ginete que se chama FIEL e VERDADEIRO.

02 – Quem é esse ginete, chamado FIEL e VERDADEIRO?
Esse ginete é alguém que julga e peleja com justiça com presença de rei; é o Filho de Deus - indubitavelmente, é JESUS seguido pelo Exército do Céu.

03 – E por derradeiro, o que mais viu o profeta João, nessa visão?
Que nas vestes daquela Majestade, estava escrito - REI DOS REIS e SENHOR DOS SENHORES.

04 – Que fato importantíssimo acontecerá no momento da vinda de JESUS?
Os mortos justos ressuscitarão e os justos vivos serão transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos (I Corintios 15:51 e 52).


O MILÊNIO ENTRE AS DUAS RESSURREIÇÕES

Em Apocalipse 20:5 e 6, lemos: Mas, os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completem. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas, serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.

01 – De início, o que o profeta João salienta?
Que os outros mortos (os ímpios), não reviveram até o final dos mil anos.

02 – Qual é a importante revelação, que João faz nessa profecia?
Que, esta será a primeira ressurreição, marco inicial dos mil anos.

03 – Quem participará da primeira ressurreição?
Somente os escolhidos de Deus, os santos que estiverem mortos.

04 – O que se evidencia, então?
Que haverá DUAS ressurreições, com um intervalo de mil anos.

05 – Quem participará da segunda ressurreição?
Os outros mortos, os ímpios - ao final dos mil anos.

06 – Que bem-aventurado, o profeta destaca?
Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição.

07 – Os ressurrectos da primeira ressurreição, serão bem-aventurados, por que?
Por três razões distintas, como segue:
1ª - A segunda morte não terá poder.
2ª - Serão sacerdotes de Deus e de Cristo.
3ª - Reinarão com Cristo, por mil anos.

08 – Então, haverá uma segunda morte?
A segunda morte está reservada para os ímpios, após o término dos mil anos.

09 – Como entender que os participantes da primeira ressurreição serão sacerdotes de Deus e de Cristo?
O apóstolo Paulo faz diversas referências a este sacerdócio, que será exercido pelos salvos, tendo em JESUS o Sumo Sacerdote, como constata-se: Hebreus 2:17; 4:14 e 15; 5:6: 7:1,3,5,12,17,21,24 e 26; 9:11; 10:21.
O apóstolo Pedro faz referências também, a este sacerdócio, em I Pedro 2:9.



202 - SEGURANÇA

JC - 15 / 16-11-2003

A grande muralha da China é uma das oito maravilhas do mundo. Começou a ser construída no início do ano 220 a. C., tem uma extensão de 58 quilômetros e é a única edificação humana que pode ser vista do espaço; mesmo assim, essa muralha não deu total segurança aos imperadores chineses, porque a sua pátria foi invadida por tropas externas. Como vemos, a China falhou em assim adquirir paz e segurança - a muralha chinesa falhou diversas vezes.

O verdadeiro sentido de segurança (ou refúgio), encontramos nas Sagradas Escrituras, no tempo em que viveu David, quando os reis construíam cidades muradas para protegerem o seu povo, dos saqueadores - lendo o que está escrito no Salmo 18:1 e 2: Eu te amo, ó Senhor, força minha. O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador. O meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte.

Que palavras de esperança! - David disse: O Senhor é a minha fortaleza, o Senhor é minha força, o Senhor é meu refúgio. Certamente, os imperadores chineses nunca aprenderam este segredo, cometendo um erro fatal e seus sonhos foram-se “água abaixo”.

Os impérios que construíram semelhantes edificações, ruíram; assim foi com os egípcios, assírios, babilônicos, saxônicos, gauleses, germânicos, ítalos, hispanos, russos e agora (recentemente) os norte-americanos que estão no princípio da sua ruína > assim, amigos, qualquer vida baseada em pessoas, qualquer vida baseada em realizações humanas, qualquer vida baseada em desejos humanos, qualquer vida baseada em riqueza dos homens, fama humana, prestígio humano, honra humana, será destruída ...

A única segurança é o refúgio encontrado em DEUS. A única fortaleza é a encontrada no “Altíssimo Criador” de todas as coisas (visíveis e invisíveis), porque ELE é a nossa muralha de proteção, nosso refúgio infinito.

Os antigos profetas hebreus tinham a sensação de que DEUS era o refúgio deles ... que DEUS era a força deles ... que DEUS lutava por eles - e os imperadores acima lembrados tiveram seus sonhos destruídos porque enviaram seus exércitos para lutar contra os seus inimigos; da mesma forma, enquanto tentamos afastar os inimigos, a maldade e as tentações que nos cercam > a nossa vida desmorona.

O rei Josafá sentiu que os exércitos inimigos estavam se aproximando para o atacar e o clamor do medo corria por todo o Israel. O monarca convocou todo o seu povo para orar. Observe, que palavras de encorajamento encontramos em II Crônicas 20:l5: E disse: Dai ouvidos, todo o Judá e vós moradores de Jerusalém, e tu ó rei Josafá, ao que vos diz o Senhor: Não temais, nem vos assusteis por causa da multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus.

Tu estás em depressão? tu estás passando por problemas no casamento? estás desencorajado? enfrentas dificuldades financeira? estás enfrentando tentação com a luxúria? estás enfrentando tentação com a desonestidade? a batalha não é tua, é de Deus!

Tu podes tentar construir uma muralha de proteção contra Satanás; tu podes tentar construir muralhas de proteção contra o mal, mas a batalha não é tua, é de Deus. Pelo menos hoje, diga: Jesus, minha vida é Tua. Jesus, estou entregando minha vida a Ti. Jesus, eu quero que minha vida esteja em Tuas mãos. A batalha é de Deus. Tu me dás força, poder e segurança.

A China antiga não percebeu e não se deu conta de que não adianta construir uma imensa muralha para se proteger; somente Deus pode ser nosso refúgio e nossa fortaleza.

Somos destruídos, esperança frustrada, promessas quebradas ocorrem quando tentamos lutar sozinhos nas batalhas do nosso cotidiano. Deus pode pelejar por nós; basta que O solicitemos e ELE estará ao nosso lado ou na nossa vanguarda.



203 - SER OU NÃO SER

JC - 21 / 22-06-2003

Certa feita (em 17-5-2001), assisti pela TV-E - a um DEBATE pacífico, educado e bem conduzido por uma repórter, entre dois homossexuais, um juiz e um deputado.

Foram apresentados argumentos dos mais diversos ... justificativas das mais descabidas ... queixas de discriminação ... ponderações egoístas ... deduções e raciocínios inusitados ...


Dizia um:  Eu penso que deve ser assim.

Retrucava o outro:  E eu penso que deve ser assim.

Replicava alguém:  A lei diz que é assim.

Argüía o outro:  Eu acho que deverá ser assim.


. . . e ninguém falava - como Deus instrui que deve ser o nosso procedimento correto, para que a insensatez não obscureça os nossos corações.


Amigos! - Não interessa o que, este pensa ... o que, aquele pensa ... o que, a lei dos homens diz ... o que, aquele outro acha. 
Interessa sim, o que Deus nos legou em seus oráculos, porque, naqueles tempos em que o discípulo Paulo escreveu aos Romanos (I século a. D.) estes, eram o povo mais depravado da face da terra.

Consultemos a Bíblia, na carta aos Romanos 1:24 – onde se lê: Pelo que Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; -
Estimados!
Homem com homem - Deus diz que é uma concupiscência humana resultando em imundícia que desonra seus próprios corpos - depois, ninguém tem o saber e a coragem de sentenciar a conseqüência. Está aí, a origem de certas doenças incuráveis.

E Paulo continua, na carta aos Romanos 1:25 - onde se lê:
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. -
Hoje, há países que promulgam suas leis, consentindo o casamento de homem com homem e mulher com mulher, mudando a verdade de Deus (Sua norma) em mentira humana (ou norma de homens).

Vamos continuar a examinar esse assunto, exposto na carta aos Romanos 1:26 - onde se lê:
Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. - Paixões infames (o que são? incontestavelmente, é algo que desagrada a Deus); e o que dizer das mulheres despudoradas que mudam o uso natural, no contrário à natureza?
Sem palavras (e ainda tem gente que fala em sexo oral ... sexo anal ... como que, se boca ou ânus fossem órgão sexuais).

Analisemos agora, esta sensacional passagem da carta aos Romanos 1:27 – onde se lê:
E semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamando em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convém ao seu erro. - Paulo, começa censurando o homem que deixa de acasalar-se com mulheres, preferindo acasalar-se com outros homens, isto é homem com homem, cometendo TORPEZA (que é: IMORALIDADE, INDECÊNCIA, IMPUDICÍCIA, IGNOBILIDADE . . .) e daí, advindo em si mesmos a recompensa que convém ao seu erro.
Isso é coisa clara de se entender ... qualquer pessoa de sã consciência entende ... pois, assim diz o “Direito Romano”: In claris non fit interpretatio (que significa: nas coisas claras não se faz interpretação).

Arrematando, leiamos Romanos 1:28-32 - onde consta:
E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. -
Analisem a profundidade desta lista de adjetivos condenados pelo nosso Criador; pois bem - os sodomitas e os pederastas (homossexuais) estão incluídos e cada um tire a sua própria conclusão, não sem antes, pedir sabedoria a Deus, para um perfeito entendimento.



204 - SERMÃO PROFÉTICO EM “GAUCHÊS”

JC - 30-6 e 01-7-2001

Certa feita, o Xirú chamado JESUS CRISTO acampado na coxílha das Oliveiras, estava a charlar com os seus Posteiros, quando estes lhe indagaram o seguinte:
Macanudo! Charla-nos de quando acontecerão estas coisas e que sinais haverá da tua volta e do fim do mundo? (S. Mateus 24:3).

Bueno! - vai daí que o Macanudo empeçou, lascando assim:


“Botem tenência nisso e que nenhum alarife enrede vocês! Porque, virá uma cambada de larápios potoqueando em meu nome e lascando - “Eu sou o Xirú Cristo” enredando muitos viventes incautos, por todas as querências.

Muitos, com as goelas escancaradas estarão a alardear de peleias e alvoroços, mas não se assustem, porque ainda não será o fim.

Se arvorará povo contra povo e reino contra reino, haverá fome, pestes e terremotos em vários pagos; todos esses fatos são sinais que acontecerão antes do fim; então, entregarão vocês à polícia, vão até pescocear alguns por causa de mim, surgirão lorotas de falsos profetas fazendo até curas, mas quem agüentar o repuxo até o fim, escapará sem boleadeira nas pernas.

Não se enganem e nem troquem de ponta, porque a minha volta será como relâmpago, que vai de lado a lado do céu e todo o olho me verá.

E logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade, então, aparecerei sobre as nuvens do céu, acompanhado da peonada do Patrão Velho, com alarido de clarins, para reculutar e apartar os escolhidos a ponta de dedo.

Sabe como é, quando a figueira começa a brotar as novas folhas e ramos, vocês já sabem que está próximo o verão - pois é, assim será antes da minha volta, quando vocês verem tais sinais acontecendo, saibam que está empeçando o finalmente;  fiquem de orelha em pé, porque eu não balaqueio.

Pois o céu e a terra passarão mas as minhas palavras não hão de passar;  agora, tem uma coisa - a hora, o dia, o mês e o ano ninguém sabe, nem a peonada do céu, nem eu sei, mas unicamente o Patrão Velho sabe.

E tem mais, andarão dois campeiros numa invernada - um será pealado e o outro não;  andarão por aí dois ginetes - um será amadrinhado e o outro não.

Tem, também aquela história das dez percantas;  cinco delas eram prendas e as outras cinco eram pinguanchas e ninguém sabia.  As cinco prendas levaram querosene para os lampiões e as cinco pinguanchas não levaram;  o que aconteceu? As pinguanchas ficaram no escuro e pediram querosene emprestado, para as prendas e estas - não emprestaram.  Rapaz de Deus!  A meia noite veio o paisano que elas esperavam para chimarrear; as prendas acenderam seus lampiões e as pinguanchas sobraram.

Vou repetir! Aprecatem-se porque o fim do mundo virá de sopetão! Vou ainda contar aquela história do patrão que foi tropear, chamou a peonada e abriu a guaiaca a lo largo, dando cinco patacão pra um, pra outro deu dois e a outro deu um; bueno, derramou os cobres pra todos, a cada um largou segundo a sua capacidade e foi viajar.

Aquele peão que recebeu cinco patacão, invernou bois e dobrou o capital;  o peão que recebeu dois patacão, comprou ovelhas e dobrou o capital; entretanto, o peão que recebeu um patacão, enterrou a bijuja.

Passou-se uma baita temporada e o patrão voltou para ajustar as contas.  Indaga do que recebera cinco patacões que lhe amostrou as vantagens de ter empregado em bois, relatando-lhe que havia dobrado de capital.  Bueno tchê! Disse o patrão.  Foste tanchão no pouco, de hoje em diante tu vais capatazear minha estância.

Depois, indagou do que recebera dois patacões que lhe amostrou as vantagens de ter empregado em ovelhas, relatando-lhe que também havia dobrado de capital.  Bueno tchê!  Disse o patrão. Também foste tanchão no pouco, de hoje em diante tu vais ser posteiro de invernada.

Chegou a vez daquele que recebera um patacão, tremendo que nem vara verde achegou-se ao patrão e disse:  Patrão, como eu lhe conheço bem, me bateu a frouxadeira ... fiquei com medo de empregar mal os cobres e o senhor poderia me surrá ... então, enterrei os pila, que aqui estão.

Respondeu o patrão:  Chimango danado ... tu te acovardou!  Sabias que esta mixaria não ia me fazer falta, porque grana para mim não é problema ... minha estância é munaia e rende uma barbaridade.  A lo menos tu poderia ter depositado num banco e te renderia alguns trocados de juros.  Tirai-lhe o patacão e dai-o ao que tem dez patacões;  porque, a qualquer que tiver sabência, será dado mais e terá em abundância; mas, ao que não for sábio, até o que tem lhe será tirado.  Capataz ... bota esse cuera pra rua que eu não quero mais ver a cara dele;  que vá ser burro assim, lá pro mato”.

Pois é, estimados leitores! Está escrito que, quando JESUS vier em glória e todos os anjos do céu com ele, será estabelecido um trono num grande Tribunal, por onde passarão todas as gentes ... que serão julgados e apartados os bons ... dos maus.

Os bons, para o gozo da vida eterna e os maus, para o tormento eterno.

Os “bons”, dirão: Recebemos tal recompensa, porque honramos a palavra empenhada, praticamos a fidalguia e a hospitalidade do gaúcho - ao que dirá JESUS:  quando fizestes isso a um humilde, a mim vocês fizeram.

Então, JESUS dirá aos “maus”: apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno; vocês não praticaram os quatro costados da tradição gaúcha ... não ampararam aos necessitados, portanto, a mim vocês deixaram de ajudar;  já, para o tormento da destruição eterna. (São Mateus - capítulos 24 e 25).

Gente!  Arrematando, vos convido a ser cristão, cumpridor do dever, guardador dos Dez Mandamentos da Lei de Deus.



205 - AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS

JC - 14 / 15-07-2001 e 21 / 22-07-2001

Antes de Deus libertar o seu povo do cativeiro do velho Egito, fez cair dez pragas terríveis sobre aquele reino opressor dos seus escolhidos. De igual maneira, antes do segundo advento de Jesus (para redimir seu aflito povo do cativeiro deste mundo), fará cair SETE PRAGAS terríveis sobre os opressores de seus eleitos.

Essas sete pragas serão derramadas sobre os que tomarem sua decisão com a besta, sua imagem e receberem o seu sinal, oprimindo o povo de Deus; será o resultado da desobediência aberta aos Dez Mandamentos da “Lei de Deus” - vejam na Bíblia, o que é o Sinal de Deus, no livro de Êxodo 31:13 e no livro de Ezequiel 20:12 e 20 e, poderão concluir, quem é a besta, sua imagem e o seu sinal.

As SETE ÚLTIMAS PRAGAS, são agora sete luzes vermelhas de advertência à civilização atual, do supremo perigo próximo e futuro; trarão o cunho da ira de Deus, sem mescla de misericórdia, como desfecho da história duma civilização que o desonra; serão lançadas na terra, exatamente ao fechar-se a Porta da Divina Graça.

Todo aquele que as receber, é digno delas; pois, menosprezou o santo, evangelho da graça, que o poderia livrar do grande perigo; endureceu o coração com a mensagem de misericórdia e zombou do Salvador Jesus Cristo.

As SETE ÚLTIMAS PRAGAS cairão, após o fechamento da porta da divina graça - num espaço de tempo que durará um ano; isso está escrito em linguagem profética, no livro de Apocalipse 18:8, que diz: Portanto, num dia virão as suas pragas ... ora, sabendo-se que a “Regra de Deus” (estabelecida no livro de Números 14:34) que, em profecia um dia corresponde a um ano (365 dias literais), sabe-se o tempo de duração da queda das sete últimas pragas.

01 – Por que advirá tamanho castigo (sete pragas), sobre o falso cristianismo ou Babilônia espiritual?
É porque, foi na Babilônia (terra de Babel) onde ocorreu a confusão das línguas, daí BABILÔNIA, que designa confusão, ou CONFUSÃO DE RELIGIÕES não assinaladas com o Sinal de Deus, mas, assinaladas com o sinal da besta e da sua imagem.
É bom ler-se o capítulo 18 (inteiramente) do Apocalipse:  A queda de Babilônia - Lamentações sobre a terra.

02 – Qual será o alvo da primeira praga?
A primeira praga cairá sobre uma classe de pessoas que tem o sinal da besta e os que adoram a sua imagem (Apocalipse 16:1 e 2; Zacarias 14:12).

03 – Qual será o alvo da segunda praga?
A segunda praga cairá sobre o mar que se tornará em sangue como de um morto (ficará fedorento) e toda a alma vivente nele, se tornará morta (Apocalipse 16:3).

04 – Qual será o alvo da terceira praga?
A terceira praga cairá sobre os rios e as fontes das águas, que tornar-se-ão em sangue, o que será uma tremenda calamidade (Apocalipse 16:4-7).

05 – Qual será o alvo da quarta praga?
A quarta praga cairá sobre o sol que se tornará tão quente e insuportável, ao ponto de abrasar a terra como nunca antes, trazendo a sede que não poderá ser amenizada diante das águas que serão sangue fétido (Apocalipse 16:8 e 9).

06 – Qual será o alvo da quinta praga?
A quinta praga cairá sobre o trono da besta e o seu reino se fará tenebroso (Apocalipse 16:10 e 11); cada leitor conclua onde está o trono da besta, depois de orar e pedir sabedoria a Deus (Tiago 1:5 e também 3:17).

07 – Qual será o alvo da sexta praga?
A sexta praga cairá sobre o rio Eufrates, na Mesopotâmia (Iraque) que secar-se-á, para passarem os reis do oriente (Ásia) que virão congregar-se na grande Batalha do ARMAGEDOM (Apocalipse 16:12 – 16).

08 – Qual será o alvo da sétima praga?
Quando a taça da 7ª praga for derramada, sairá do “Trono de Deus” uma grande voz, que dirá: ESTÁ FEITO!
Esta sentença ESTÁ FEITO foi profetizada muito antes do tempo em que viveu JESUS CRISTO - pelo profeta Isaías, quando escreveu: O temor, a cova e o laço vem sobre ti, ó morador da terra. E será que, aquele que fugir da voz do temor cairá na cova, e o que subir da cova o laço o prenderá; porque as janelas do alto (do céu) se abriram e os fundamentos da terra tremeram. De todo será quebrantada a terra, de todo se romperá a terra e de todo se moverá a terra. De todo vacilará a terra como ébrio e será movida e removida como a choça; e a transgressão se agravará sobre ela e cairá e nunca mais se levantará. (Isaías 24:17-20).
A sétima praga cairá sobre o ar que envolve a terra, o que demonstra que esta praga será totalmente universal; a atmosfera se tornará venenosa e maléfica, isto é, ela se convulsionará com uma grande tempestade, ocorrendo relâmpagos ... trovões ... e um grande terremoto como nunca houve, derrubando todas as cidades do mundo ... afundando todas as ilhas do mundo ... sumindo todos os montes do mundo ... e para completar a catástrofe, cairá uma saraivada com pedras pesando “um talento” (26 Kg,) imaginemos, uma pedra com tal peso, caindo sobre uma pessoa ou sobre uma casa; os humanos blasfemarão porque essa praga será mui grande (Apocalipse 16:17-21 e também no livro de Isaías 30:30). Será o FIM DO MUNDO.

09 – Como escapar dessas SETE ÚLTIMAS PRAGAS?
A Bíblia nos revela em Apocalípse 18:8, que todas essas sete últimas pragas virão em “um só dia” (profético) - eqüivale a dizer que, literalmente falando, ocorrerão em UM ANO, que será o último ano da história da humanidade.
Os desprezadores da misericórdia de Deus, estarão expostos à essas 7 últimas pragas, em terrível desespero e agonia; entretanto, o fiel povo de Deus, será protegido com uma perfeita proteção do Altíssimo, porque está escrito no Salmo 91 (versões protestantes e ou Salmo 90 nas versões católicas), que tais pessoas fiéis ao Todo-Poderoso, nada sofrerão.
É a certeza que anelo, para você Amigo leitor; para confirmar, o profeta Joel escreveu: Mas, o Senhor será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos seus escolhidos (Joel 3:16).



206 - SIMPLICIDADE

JC - 15 / 16-01-2005

O vocábulo SIMPLICIDADE designa - Lhaneza de caráter, sinceridade, humildade; qualidade do que é “simples” (sincero, humilde e sem malícia).

Estão escritos na Bíblia, vários provérbios que evocam a “sabedoria” como parâmetro preliminar do sucesso, senão vejamos alguns:

Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. (Pv. 3:7)

Porque os retos habitarão a terra e os sinceros permanecerão nela. (Pv. 2:21)

Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão; porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem. (Pv. 3:11 e 12)

Certa feita, DEUS escolheu para subverter os “midianitas” (povo pagão), um dirigente simples que não ocupava posição preeminente em Israel. Esse tal escolhido não foi um Príncipe e nem um Sacerdote; foi alguém que julgava-se o menor na casa de seu pai. Mas o CRIADOR viu nele um homem de coragem e integridade, que não confiava em si próprio e queria seguir a direção de JEOVAH > refiro-me, quando o simples Gideão foi escolhido para liderar uma forte empreitada. (Juízes, capítulos 7 e 8)

DEUS nem sempre escolhe para a Sua obra, homens de maiores talentos; antes, escolhe os que melhor pode usar, porque . . . diante da honra, vai a humildade. (Pv. 15:33) Assim, o ALTÍSSIMO pode operar com mais eficácia por meio daqueles que se acham mais cônscios de sua própria insuficiência, que confiarão NELE como seu condutor e fonte de poder. JEOVAH os tornará fortes (unindo sua fraqueza ao Seu poder) e sábios (ligando sua ignorância à Sua sabedoria).

O Senhor poderia fazer muito mais por nós, se acalentássemos a verdadeira simplicidade; mas, poucos há a quem possa ser confiada grande medida de responsabilidade ou êxito, sem que se tornem confiantes em si mesmos e esquecidos de sua dependência dos céus. É por isso que DEUS, ao escolher os instrumentos humanos para a Sua obra, despreza aqueles que o mundo honra como grandes, talentosos, loquazes, eruditos e brilhantes; estes, muitas vezes são orgulhosos e confiantes em sua própria competência, acham-se capazes de agir, sem o conselho do ALTÍSSIMO.

O plano mais completo que jamais tenham os homens imaginado, independente do poder e sabedoria de DEUS - mostrar-se-á um fracasso, ao passo que os métodos menos promissores, terão êxito se forem divinamente indicados e executados com simplicidade e fé. A confiança no “Grande Arquiteto do Universo” (GADU) e a obediência à Sua vontade, são tão necessários ao cristão na sua luta espiritual, como foram com aos seus líderes escolhidos naqueles idos.

No passado, pelas repetidas manifestações de Seu poder, em prol de Seu povo, queria JEOVAH levá-los a ter fé NELE - a fim de buscarem o Seu auxílio, com toda a confiança, em todas as emergências; assim ainda é hoje. ELE está precisamente tão disposto a agir pelos esforços de Seu povo hoje e realizar grandes coisas por meio de fracas instrumentalidades.

O céu todo aguarda o nosso pedido de sabedoria e força; DEUS é poderoso, para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos. (Ef. 3:20)

Poucos há que se compenetram, de quão grande alcance é a influência de suas palavras e atos; quantas vezes os erros dos pais, produzem os mais desastrosos efeitos em seus filhos e descendentes destes, muito tempo depois que os próprios autores foram sepultados!

Cada um de nós exerce uma enorme influência sobre os outros e será responsável pelo resultado dessa influência. Palavras e ações com simplicidade tem um poder inimaginável. A impressão produzida por nossa simplicidade certamente reagirá sobre nós - trazendo bênção incomensurável.

Finalizando, digo: Tal pensamento confere uma terrível solenidade à vida, devendo atrair-nos a DEUS com simplicidade de coração.

Aqueles que ocupam as mais elevadas posições entre os homens, podem transviar aos outros; os mais sábios erram; os mais fortes podem vacilar e tropeçar; entretanto, os mais simples não confiam em si e buscam força no ONIPOTENTE.



207 - SINAGOGA DE SATANÁS

JC - 25 / 26-12-2004

Estudando-se o Apocalípse (Revelação) do apóstolo João, encontramos na “Carta à igreja de Smirna” a seguinte passagem revelada por Jesus: Eu sei as tuas obras, as tuas tribulações, a tua pobreza (mas tu és rica) e a blasfêmia dos que se dizem judeus (espirituais) e não o são, mas são SINAGOGA DE SATANÁS. (Ap. 2:9)

Em Smirna, na Ásia Menor (hoje - Esmirna, Turkia), nem tudo era prosperidade e a corrupção campeava por toda a cidade, que deleitava-se com festas em honra ao “deus” baco (tradição religiosa grega, herdada pelos romanos, passou aos bárbaros que formaram os europeus, que fundaram o Brazil e passou a ser Brasil.

Cultuava-se o “deus” BACO, com a bebemoração excessiva de vinho até a perda do domínio da consciência, quando então, entregavam-se à promiscuidade, à lascívia e à libertinagem > tais festas, eram e são os bacanais (denominação de festas licenciosas de origem pagã).

Passando-se aqueles atos abomináveis que Deus detesta e aborrece, entregavam-se à glutonaria de maneira esganada, numa comemoração com carnes dos mais variados animais e até de seus próprios filhos que eram alí sacrificados e imolados à ASTAROT (deusa da carne) - tais festas, passaram a chamar-se de carnavais - denominação de festas licenciosas de origem mundana, onde engoda-se a mente com a beleza visual da luxúria, da nudez, da imoralidade, de ritmos com danças que enlevam a imaginação a uma apoteose, cujo resultado quase sempre aparece após o decurso de nove meses.

Como se vê, Jesus sabia das condições morais daquele povo, das condições econômicas daquela gente, das tribulações dos smirnenses. De fato, em bens mundanos, a igreja de Smirna tornou-se pobre, pois os bens dos cristãos eram arrestados, roubados, tomados e saqueados ou destruídos naquela época, pelo férreo Império Romano, afim de que aqueles membros negassem a Jesus; mas este mesmo Jesus os confortava dizendo-lhes que, eles eram ricos (de espírito).

Naquela igreja haviam os maus cristãos (judeu emblema de pessoas com fé em Jeovah), que blasfemavam ao dizerem-se cristãos e não o eram, porque participavam dos bacanais e dos carnavais; eram cristãos somente por fora (na aparência) e não no interior (na consciência).

A afirmativa de Jesus, de que na igreja de Smirna haviam falsos judeus, eqüivale a dizer o mesmo que haviam falsos cristão, que nutrem a pretensão de o ser, sem realmente o serem; isto é uma blasfêmia e repugna ainda hoje, o céu.

Partindo-se do ensino de Jesus que - os cristãos são o TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO - por analogia aqueles falsos judeus, emblemando os falsos cristãos - eram e são SINAGOGA DE SATANÁS.

Noutro ensino de Jesus chamou o seu próprio corpo de, “Templo” (Jo. 2:21); Paulo de Tarso ensinou que, somos templos do Espírito Santo (I Co. 3:16 e 17; 6:19 e 20); devemos entender que, a palavra “sinagoga” designa “casa de oração” (Templo); entretanto, a referência aqui não é atribuída à “coisa” mas sim, à “pessoa”.

Assim sendo, os pretensos judeus, ou falsos cristão de Smirna - ao invés de Sinagoga (Templo) do Espírito Santo - eram SINAGOGA DE SATANÁS (habitação do Diabo).

No final dos tempos, quando chegar o FIM DO MUNDO, Jesus fará com que, os da “Sinagoga de Satanás” os falsos judeus (que são os falsos cristãos), venham e se prostrem aos pés dos verdadeiros cristãos seus contemporâneos, que testemunharão perante o Tribunal Divino, no julgamento do JUÍZO FINAL.

Aqui está a paciência dos santos - resignar-se com as gozações maldosas dos ímpios e aguardar o grande dia da volta de nosso Salvador JESUS CRISTO, cuja hora se aproxima numa rapidez incrível; vejam-se os sinais da sua vinda - guerras e rumores de guerra, furacões e tempestades em lugares que até então não ocorriam, terremotos, violência, imoralidade, casamento entre pessoas do mesmo sexo, etc. etc.

Quem estiver firme na fé da verdadeira e sã doutrina - cuide-se, para não perder a salvação.


208 - SINAL

JC - 25 / 26 e 27-03-2005

O vocábulo SINAL tem diversas designações, como por exemplo - Símbolo, letra, emblema, indício, vestígio, rastro, gesto, MARCA, rótulo, penhor, dinheiro dado como início de negócio entabulado, mancha, pinta na pele, cicatriz, abreviatura, prenúncio - seu radical vem do latim signale.

Antigamente, os reis tinham o seu SINETE (carimbo, sinal, marca ou chancela); geralmente era uma gravura em alto e baixo relevo, no seu próprio anel real, com o qual assinalava os seus editos reais, para que todo o seu reino visse que se tratava de documento procedente do trono e que merecia fé.

Igualmente, nós temos o nosso SINAL particular, que serve para assinalar os documentos que firmamos > é a nossa assinatura.

JEOVAH - o Deus Altíssimo e Criador de todas as coisas (visíveis e invisíveis), tem o seu SINAL; vemos tal elucidação, quando lemos mais uma instrução dada a Moisés, conforme segue: Tu pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis os meus sábados; porquanto isso é um SINAL entre mim e vós nas vossas gerações, para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto, guardareis o Sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar, certamente morrerá, porque qualquer que nele fizer alguma obra, aquela alma será extirpada do meio do seu povo. Seis dias se fará obra, porém o sétimo dia é o Sábado do descanso, santo ao Senhor; qualquer que no dia do Sábado fizer obra, certamente morrerá. Guardarão pois o Sábado os filhos de Israel, celebrando o Sábado nas suas gerações por concerto perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será um SINAL, para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou e restaurou-se. (Êx. 31:13-17 > veja-se em Gênesis 2:1-3)

Então, deduz-se que o SINAL de Deus é o Sábado - confirmamos: E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de SINAL entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica. E santificai os meus sábados pois, servirão de SINAL entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus. (Ez. 2:12 e 20)

Sobre o vocábulo SINAL, na Bíblia há uma passagem (dentre muitas) deveras curiosa, conforme segue: Faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um SINAL na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o SINAL, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. (Ap. 13:16 e 17)

Ora, sabendo-se qual é o SINAL de Deus (a guarda do Sábado), sabe-se que a guarda de qualquer outro dia da semana, não é SINAL de Deus - cuja sua identificação se torna fácil assimilar, bastando que se saiba quem instituiu este ou aquele SINAL - independente deste ou daquele dia guardado e santificado, servindo de SINAL no intelecto (memória ou na testa).
Guardando e santificando-se o Domingo - estamos assinalados pelo SINAL do Papa.
Se guardar-mos a Sexta-feira - estaremos assinalados pelo SINAL de Maomé.

Antigamente, entre os pagãos as honrarias eram prestadas pela ordem da grandeza aparente de seus deuses, conforme segue:
O 1º dia da semana era dedicado ao deus SOL (Dies solis) - Domingo.
O 2º dia da semana era dedicado à deusa LUA (Dies lunes) - Segunda-feira.
O 3º dia da semana era dedicado a MARTE (Dies martes) - Terça-feira.
O 4º dia da semana era dedicado a MERCÚRIO (Dies miérculis) - Quarta-feira.
O 5º dia da semana era dedicado a JÚPITER (Dies jueves) - Quinta-feira.
O 6º dia da semana era dedicado a VÊNUS (Dies viernes) - Sexta-feira.
O 7º dia da semana era dedicado a SATURNO (Dies saturnius) - Sábado.

Arrematando, lembro-vos de uma passagem na vida do líder Josué, quando ele assim excitou o seu povo: Agora pois, temei ao Senhor servindo-o com sinceridade e com verdade; deitai fora os deuses estranhos. Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses estranhos ou ao Deus do céu. Porém eu e minha casa serviremos ao Senhor. (Js. 24:14 e 15)



209 - SINCERIDADE

JC - 30-04 e 01-05-2005

O vocábulo SINCERIDADE designa - Lealdade, simplicidade, veracidade (é o oposto a hipocrisia, falsidade e fingimento). Todo o ser humano se agrada da sinceridade, entretanto, nem todos são sinceros para com os seus semelhantes.

O nosso Deus JEOVAH e seu Filho JESUS CRISTO (nosso Salvador), muito se agradam da sinceridade dos humanos.


Na Bíblia, constam 26 referências à SINCERIDADE - senão, vejamos:

01 - Quando Abraão negou ao rei Abimelec, que Sara era sua mulher, assim consta: Respondeu Abimelec: Não me disse ele mesmo: É minha irmã? E ela também disse: É meu irmão. Em sinceridade do coração e em pureza das minhas mãos tenho feito isto. (Gn. 20:5)

02 - E disse-lhe Deus em sonhos: Bem sei eu que na sinceridade do teu coração fizeste isto e também eu te tenho impedido de pecar contra mim . . . (Gn. 20:6)

03 - Agora pois, temei ao Senhor e servi-o com sinceridade e com verdade . . . (Js. 24:14)

04 - Agora pois, se é que em verdade e sinceridade obraste . . . (Jz. 9:16)

05 - Pois, se em verdade e sinceridade usaste . . . (Jz. 9:19)

06 - Deus aparece a Salomão e fala com ele, pela segunda vez: E se tu andares perante mim como andou David teu pai, com inteireza de coração e com sinceridade, para . . . (I Rs. 9:4)

07 - O rei David, fala com Deus: E bem sei eu, Deus meu, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração . . . (I Cr. 29:17)

08 - E disse o Senhor, a Satanás: Observaste o meu servo Job? Porque, ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, desviando-se do mal e que ainda retém a sua sinceridade . . . (Jb. 2:3)

09 - Então, a mulher de Job lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre. (Jb. 2:9)

10 - E disse Job: Pese-me em balanças fiéis e saberá Deus a minha sinceridade; (Job 31:6)

11 - E disse Job: As minhas razões sairão da sinceridade do meu coração e a pura ciência dos meus lábios. (Jb. 33:3)

12 - Guardem-me a sinceridade e a retidão, porquanto espero em ti. (Sl. 25:21 – versão Almeida)

13 - Julga-me Senhor, pois tenho andado em minha sinceridade; (Sl. 26:1 – versão Almeida)

14 - Mas eu ando na minha sinceridade; (Sl. 26:11 – versão Almeida)

15 - Quanto a mim, tu me sustentas na minha sinceridade . . . (Sl. 41:12 – versão Almeida)

16 - Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; escudo é para os que caminham na sinceridade. (Pv. 2:7)

17 - Quem anda em sinceridade, anda seguro . . . (Pv. 10:9)

18 - A sinceridade dos sinceros os encaminhará . . . (Pv. 11:3)

19 - O justo anda na sua sinceridade . . . (Pv. 20:7)

20 - Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas, com os asmos da sinceridade e da verdade. (I Co. 5:8)

21 - Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco. (II Co. 1:12)

22 - Porque nós não somos como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus, na presença de Deus. (II Co. 2:17)

23 - Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade da vossa caridade. (II Co. 8:8)

24 - Vós empregados, obedecei aos vossos patrões segundo a carne, com respeito, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo. (Ef. 6:5)

25 - A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo, em sinceridade. Amém. (Ef. 6:24)

26 - Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na sã doutrina, mostra incorrupção, gravidade e sinceridade . . . (Tt. 2:7)



210 - SONHOS E VISÕES

JC - 16 / 17-04-2005

SONHO é o nome que se dá às idéias presentes ao espírito, durante o sono. Os sonhos podem ser assim classificados:

1 - Sonhos vãos. (Jb. 2:8; Sl. 73:20; Is. 29:8.

2 - Sonhos de que Deus usa para fins especiais; produzindo estes sonhos, Deus age de conformidade com as leis do espírito e, talvez empregue causas secundárias.

Tem por fim estes sonhos:

3 - Interessar a vida espiritual dos indivíduos; assim se deu com os midianitas, cujo sonho abateu o ânimo das hostes inimigas e elevou o espírito de Gideão, que providencialmente ouviu a sua narrativa. (Jz. 7:13)

Da mesma sorte aconteceu com o sonho da mulher de Pilatos (Mt. 27:19).
Muitos outros sonhos providenciais se tem dado nos tempos modernos.

4 - Sonhos proféticos e instrutivos de que Deus se servia, quando a revelação era ainda incompleta, os quais tinham em si mesmos as credenciais de sua origem divina.

Deus se comunicava por este meio, com Abimelec (Gn. 20:3); com Jacob (Gn. 28:12; 31:10); com Labam (Gn. 31:24); com Joseph (Gn. 37:5, 9, 10 e 20); com Faraó (Gn. 41:7, 15, 25 e 26); com o padeiro-mór e com o copeiro-mór de Faraó (Gn. 40:5); com Salomam (I Rs. 3:5); com Nabucodonosor (Dn. 2:1, 4 e 36; 4:1); com Daniel (Dn. 7:1); com Joseph, o esposo de Maria (Mt. 1:20); com os reis Magos (Mt. 2:12).

A faculdade de interpretar os sonhos proféticos com exatidão, foi conferida a certos indivíduos como a Joseph (Gn. 41:16) e a Daniel (Dn. 2:25-28 e 47).

Os sonhos oferecidos à congregação hebraica, como revelações divinas, estavam sujeitos a provas que determinassem o seu caráter; se inculcavam proceder imoral, eram tidos como falsos e seus autores, condenados à morte. (Dt. 13:1-5; Jr. 23:25-32; 29:8; Zc. 10:2).


VISÃO - Não se conhece bem a diferença entre visões e sonhos. Ambos se confundem.

A Bíblia reconhece:

1 - A visão noturna, que desaparece. (Job 20:8; Is. 29:7)

2 - As visões dos profetas, pela maior parte de caráter privado, sem que pessoas estranhas as percebessem.

Às vezes cooperavam causas naturais, para as produzir.

A visão que Pedro teve, aparecendo-lhe uma como grande toalha suspensa pelas pontas e a voz que ele ouviu, dizendo-lhe: Levanta-te, Pedro, mata e come > relacionava-se com uma necessidade corporal que era a fome. (At.10:9)

As visões dos profetas, tem pontos de contato com as que se operam em condições anormais e com elas se devem classificar como fenômenos mentais.

Estes fatos são apenas provas adicionais daquilo que se poderia esperar, a saber: que Deus, mantendo comunicações com os homens, opera de conformidade com as leis da mente humana.

As visões proféticas, contudo, formam classe única, com talvez uma exceção (Nm. 24:4), eram concedidas somente aos homens santos, consagrados ao serviço de Deus, homens que mantinham íntimas relações com o seu soberano; todos que presenciavam tais fenômenos, os reconheciam como vindos de Deus, distintos de quaisquer outros.

A congregação israelita só dava créditos às visões, depois de provadas. (Dt. 18:10; Jr. 23:16, 21, 22 e 27; Is. 8:2)

Como existiam visões reais, não faltavam imitadores embusteiros que prediziam falsas visões. (Jr. 14:14; Ez. 13:7)



211 -  TABERNÁCULO DO TESTEMUNHO

(III da série: As Habitações de Deus)

JC - 25 / 26-9-2004

TABERNÁCULO do TESTEMUNHO também foi dado por instrução de Jeovah, a Moisés (Êx. 38:21) > de como deveria ser construído, depois de entrarem e tomarem posse da “Terra Prometida” (Canaan).

O Senhor Jeovah deu a Moisés todas as instruções minuciosamente, para edificação do TABERNÁCULO, cujas medidas baseavam-se no côvado (66 centímetros). Tinha o formato de um paralelogramo de 30 côvados (19,80 metros) de comprimento por 10 (6,60 metros) de largura; toda a frente servia de entrada, deveria estar voltada para o oriente, onde se erguiam cinco colunas de pau de cetim (acácia), donde pendia um véu de jacinto e de púrpura. A parte traseira e os dois lados eram feitos com 48 tábuas (20 de cada lado e 8 nos fundos), das quais, duas formavam os ângulos. Cada tábua tinha 10 côvados (6,60 m) de altura por 1,5 (0,99 m) de largo.

O interior dividia-se em dois compartimentos, separados por um véu (cortina) azul e púrpura, suspenso por quatro colunas douradas, encimados por capitéis de ouro em bases de prata (Êx. 36:35-38).

O compartimento oriental (o da entrada) era chamado de lugar “santo” e media 20 côvados de comprimento; o compartimento ocidental era chamado de “santo dos santos” e media 10 côvados de comprimento.

A cobertura era de pele de caprinos e consistia de onze peças com 30 côvados por 4 e eram forradas internamente com tecido de linho fino.

O TABERNÁCULO ocupava um átrio retangular de 100 côvados de comprimento por 50 de largura do norte ao sul, rodeado por 20 colunas em cada lado, em cuja entrada havia um pórtico também de quatro colunas.

Os acessórios do TABERNÁCULO, eram:
1 - O incensário (Êx. 30:1-10).
2 - A bacia de bronze (17-21).
3 - A arca para o encontro do Senhor com o seu povo (Êx. 37:1-5).
4 - O propiciatório donde o Senhor se manifestava em teofania (6-9).
5 - A mesa dos pães da proposição (10-16).
6 - O candeeiro (castiçal de sete lamparinas) (17-29).
7 - O altar dos holocaustos ao lado de fora (Êx. 38:1-8).

A “arca” que continha as tábuas da “Lei Moral” (Dez Mandamentos), a vara de Arão (que floresceu) e um vaso com o Maná (o pão dos anjos, que vinha do céu), diante do que Jeovah se manifestava em teofania pura, no “schekinah” (Êx. 25:22) - era o ponto de convergência de todo o cerimonial e ocupava o centro do “santo dos santos” bem defronte ao véu; antes do véu (no compartimento santo), estava o “incensário” sendo que os acessórios “mesa dos pães da proposição” ficava no lado norte e o “candeeiro” no lado sul; durante o dia, cobria-o uma nuvem e durante a noite, pairava sobre ele uma coluna de fogo.

NOTA:
A Bíblia, nas versões “Almeida”, refere-se quase sempre à TENDA; porém, na versão “Vulgata” há distinção entre TENDA e TABERNÁCULO (veja-se: II Rs. 6:17) - o mesmo ocorrendo na versão “Beneditinos” (II Sm. 6:17) - e em muitas outras passagens, ao que o perscrutador da verdade deve estar mui atento.

Lemos, na versão “Vulgata” - E todos os filhos de Israel se ajuntaram em Silo (Siquém) e puseram alí o TABERNÁCULO do TESTEMUNHO e a terra se lhes sujeitou. (Js. 18:1)

No reinado de David e no de Salomão até a construção do Templo, o TABERNÁCULO estava num alto em Gabaon, ou Gibeam. (I Cr. 16:39; 21:29); assim, ele existiu de 1466 até 1019 a. C. - em Siquém, Hebrom e Jerusalém.



212 - TE-DEUM  ou  MISSA CRIOULA?

JC - 23 / 24-03-2002

No passado aqui no “Rio de São Pedro”, quando desejava-se proceder um agradecimento especial e religioso, celebrava-se solenemente um TE-DEUM - e não uma “Missa Crioula”. Volto a esse tema unicamente com o objetivo de elucidar e educar aos meus conterrâneos, apesar do amigo “E.C.B.” me interpelar sobre o que tenho contra essa última prática muito em moda hoje, entre os tradicionalistas.

O vocábulo TE-DEUM é um substantivo masculino que vem do latim; é um cântico católico de “ação de graças”, que começa pelas palavras latinas - Te Deum laudamos ... (a “Ti louvamos, ó Deus ...”).

São as primeiras palavras do hino de ação de graças que a igreja católica canta ainda hoje, nos momentos mais solenes da vida religiosa e civil, geralmente pública.

O TE-DEUM é uma bela e majestosa concepção da música sacra; sonoro e amplo, com letra em prosa, é usado em cerimônias de ação de graças solenes da igreja, nas matinas dos domingos e dias de festas.

Há uma tradição de que esse hino foi composto, por Santo Ambrósio e Santo Agostinho, no dia em que este era batizado em Milão (Itália); entretanto, isso não tem fundamento, porque o hino foi composto pelo Bispo de Niceta, na Dácia (século IV), havendo vários manuscritos dessa obra, que trazem a assinatura de Nicetius.

Já em 530 (a. D.) Cipriano de Toulon atribuía ao referido Bispo Nicetius, a autoria do TE-DEUM, opinião aceita por D. Morin, em 1894. (Histoire de la Littérature Latine Chrétienne - de Pierre de Labriolle).

O vocábulo MISSA é um substantivo feminino que também, vem do latim; são as últimas palavras da última frase que o sacerdote pronuncia, ao final das cerimônias religiosas denominadas de Missa, quando ele diz: Ite, missa est. (Ide-vos, retirai-vos, a vossa prece foi enviada).

A MISSA é o conjunto de orações e passagens das Sagradas Escrituras, rezadas na homilia, no ofertório, na consagração do vinho e da hóstia que, segundo nos ensina o catolicismo romano, se transubstanciam no sangue e corpo de JESUS CRISTO, para a santa comunhão.

A MISSA (segundo o catolicismo) é a celebração incruenta do cruentíssimo sacrifício do nosso Salvador JESUS CRISTO, no Calvário, para resgate da humanidade.

A MISSA CRIOULA é uma adaptação recente (não é tradicional), do Pe. Paulo Aripe - o “Potrilho dos Pampas” (alcunhado por ele próprio), com a aprovação do Clero.

O Pe. “Potrilho”, procurou enriquecer o ato religioso com um palavreado guasca e xucro, sem desvirtuar o mérito eclesiástico do catolicismo romano; o sacerdote oficiante, ao invés de estar paramentado, está pilchado; o cenário está inovado com motivos gaúchos (a cruz com os lenços chimango e maragato); aperos e preparos; apetrechos galponeiros (pava e samburá); avios de chimarrão (cuia e bomba); etc.


CONCLUSÃO:
Como nos tempos de hoje não estuda-se mais o latim - e a Bíblia diz que > não havendo intérprete, não há mérito algum em falar noutras línguas (I Coríntios 14:27 e 28); conclui-se então, que é melhor falar ... cantar ... e orar ... na nossa língua, à nossa maneira e do nosso jeito.

Portanto, é prudente o CULTO CRISTÃO num cerimonial gaúcho, com um vocabulário gaúcho sim, mas como era antigamente (segundo o costume de nossos ancestrais) - pois, daquela maneira, católicos, protestantes e crentes de outras denominações religiosas, estarão imbuídos de um mesmo propósito, isto é: RENDER GRAÇAS AO NOSSO CRIADOR E ALTÍSSIMO DEUS - por esse ou aquele motivo, inclusive nas Semanas Farroupilha.



213 - TEMPLO DE HERODES

(VI da série: As Habitações de Deus)

JC - 16 / 17-10-2004

Este TEMPLO excedeu em muito ao de “Zorobabel”. O historiador Josepho descreve-o minudenciosamente, por haver assistido à sua construção. (Antigüidade 15:11; Guerras 5:5)

Muitos dos materiais foram tirados das ruínas do antigo templo; a construção começou no décimo oitavo ano do reinado de Herodes (19 a. C.). O edifício principal foi construído pelos sacerdotes, em um ano e meio, e os átrios em oito anos (9 a. C.); mas, o restante da obra que sofreu interrupções, só terminou na época de Albino, procurador romano que funcionou entre os anos 62-64 a. D. (Antigüidades 15:11, 5, 6; 20: 9, 7; comparável com Jo. 2:20).

A área aumentou em dobro; o TEMPLO propriamente dito, ocupava a parte mais elevada do Monte Moriá e foi construído com grandes blocos de pedra branca; o interior tinha as mesma dimensões do Templo de Salomão, excedendo em 10 côvados apenas na altura.

Também dividia-se em dois compartimentos - o lugar “santo” continha (como nos outros templos), um altar para incenso, a mesa para os pães da proposição e o candeeiro das lamparinas substituído por finos candelabros; o lugar “santo dos santos” estava vazio e não havia o “schekinah” (Êx. 25:22), porque a arca havia desaparecido desde a destruição do Templo de Salomão, em 587 a. C.

Estes dois compartimentos também eram separados por um VÉU azul > aquele que rasgou-se ao meio, quando JESUS expirou na cruz, dando a entender que aquela dispensação das leis de holocaustos e sacrifícios cruentos haviam acabado, naquele momento estava sendo consumada. (Mt. 27:51; Mc. 15:38; Lc. 23:45; Jo. 19:30)

A ruptura deste véu por ocasião da morte de JESUS CRISTO, quando houve o terremoto, significava que o caminho para o trono das misericórdias estava franqueado pela mediação do “Sumo Sacerdote e Único Mediador entre Deus e os homens” - sem a necessidade de sacrifícios incruentos (Is. 30:21; Jo. 14:6; At. 4:12; I Tm. 2:5; Rm. 8:34; Hb. 7:15; I Jo. 2:1), a todo o sincero adorador. (Hb. 6:19 e 20; 10:20)

Entrava-se neste TEMPLO por uma porta voltada para o oriente. Englobando as laterais deste santuário e na parte traseira, erguia-se um edifício de três pavimentos, por sobre o “santo dos santos” e do “santo” com as mesmas dimensões da parte térrea.

Em volta do TEMPLO haviam três átrios (o dos sacerdotes, o dos homens e o das mulheres), com o dobro das dimensões dos átrios do Templo de Zorobabel, medindo uma área de 100 x 54 côvados, cercada por um muro em cuja entrada Herodes afixou uma placa que dizia em grego: É vedada aos gentios a passagem para dentro deste muro e bem assim do fecho que cerca o santuário, sob pena de morte.

Foi neste TEMPLO que JESUS ensinou aos “doutores” (rabinos, exegetas, escribas e fariseus) - do qual também, expulsou aos vendilhões; no ângulo noroeste erguia-se “a torre Antônia” .

Durante o sítio de Jerusalém, pelos romanos no ano 70 a. D. - os judeus converteram o TEMPLO em fortaleza de guerra e lançaram fogo aos claustros externos; um soldado romano, contra as ordens do general Tito, incendiou aquele santuário, reduzindo-o a cinzas tudo o que era de madeira; depois disso, os conquistadores deitaram abaixo os muros, não ficando pedra sobre pedra > como profetizara CRISTO. (Mt. 24:1e2)

Este TEMPLO teve um curto período, perdurando de 9 a. C. até 70 a. D., contando somente 79 anos de existência.

Mais tarde (136 a. D.), no lugar do TEMPLO o imperador Adriano mandou edificar “um templo a Júpiter Capitolino”. Muito depois, o imperador Juliano cognominado “Apóstata” no ano de 363 a. D. mandou reconstruir o TEMPLO, com o fim (objetivo) de desmentir a profecia de CRISTO, plano que fracassou por causa da erupção de labaredas que saíam dos antigos alicerces.

Desde 691 a. D. aquele local no Monte Moriá é ocupado pela famosa MESQUITA da ROCHA, também conhecida por “Mesquita de Omar” construída pelo califa Omíada Abad al-Malik, alcunhado de Omar, adepto do Islã - cumprindo-se assim a profecia de Daniel, referida por JESUS CRISTO (Mt. 24:15).


A 1ª Profecia:
E desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. (Dn. 12:11)

• O contínuo sacrifício que havia no Templo de Salomão foi tirado em 608 a. C. (quando Nabucodonosor II - derrotou Israel, levando-o cativo para a Babilônia); iniciando-se a contagem dos 1290 dias proféticos (ou, 1290 anos literais).

• O estabelecimento da abominação desoladora (Dn. 11:31), para Israel aconteceu em 691 a. D. (quando no Monte Moriá, em Jerusalém, foi edificada a Mesquita de Omar); findando a contagem dos 1290 dias proféticos (ou, 1290 anos literais).

• Como fazer a contagem:
608 (a. C.) mais 691 (a. D.) = 1299 anos; menos os 4 anos iniciais da era cristã (computados dentro dos seiscentos e oito anos) = 1295 anos; menos os 5 anos, tempo gasto para a edificação da Mesquita de Omar (computados dentro dos seiscentos e noventa e um anos) = 1290 anos literais.


A 2ª Profecia:
Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. (Dn. 12:12)


Edificação da Mesquita de Omar:
• Início - 686 a. C. + 1335 anos literais = 2021 a. D.
• Término - 691 a. D. + 1335 anos literais = 2026 a. D.

Qual será o motivo desta BEM-AVENTURANÇA ?

Será a volta de JESUS CRISTO e o Fim do Mundo ?

Esta profecia os ímpios não entendem, mas os sábios entenderão. (Dn. 12:10)



214 - TEMPLO DE SALOMÃO

(IV da série: As Habitações de Deus)

JC - 02 / 03-10-2004

A palavra TEMPLO - em hebreu, designa: Grande edifício consagrado à adoração de uma divindade. (Jl. 3:5; Ed. 5:14 comparável com Ed. 1:7; At. 19:27)


TEMPLO de SALOMÃO foi uma colossal construção edificada por este rei, num período de sete anos e meio, iniciada no quarto ano de seu reinado.

Foi consagrado para substituir o “Tabernáculo” - cuja idéia, sempre ocupou o pensamento do rei David (pai de Salomão), que por isso, tratou logo no princípio de seu reinado, de armazenar os materiais necessários à realização de seu grande plano, ajuntando despojos e mais despojos dos reis vencidos (ouro, prata e dinheiro), o que não é de admirar; tudo, foi posto à disposição de Salomão, coroado como rei de Israel, erguendo aquela magnífica construção.

O TEMPLO foi levantado sobre o Monte Moriá, lugar onde Abraão iria imolar seu filho Isaac (Gn. 22:2; II Sm. 24:18-25), o mesmo lugar onde estava a eira de Ornan, mostrado a David (II Cr. 3:1).

O plano geral obedecia ao mesmo plano do “Tabernáculo”; as dimensões eram em dobro e as ornamentações muito mais ricas. As paredes foram construídas com pedras que vinham cortadas, já prontas e lavradas com perfeição; a cobertura era com pranchões de cedro, bem como o forro interno das paredes (I Rs. 6:1, 7, 9 e 15; II Cr. 3:5) e todo o seu interior era revestido de puríssimo ouro. (I Rs. 6:20, 22 e 30; II Cr. 3:7)

O lugar “santo” (primeiro compartimento) media 20 x 40 côvados (13,20 x 26,40 m) com janelas oblíquas próximas ao teto, para facilitar a ventilação e dar saída à fumaça do incenso (I Rs. 6:4); alí estava o altar do incensário, cinco mesas para os pães da proposição, em cada lado; cinco candelabros de sete lamparinas, em cada lado. Nas laterais deste compartimento haviam três andares de salas e aposentos destinados aos sacerdotes, oficiais e guardas das alfaias, do Templo.

O lugar “santo dos santos” (segundo compartimento) media 20 x 20 côvados (13,20 x 13,20 m) e ali repousava a arca do concerto, na qual estavam as tábuas da Lei Moral (Dez Mandamentos), a vara (que floresceu) usada por Arão e um vaso com Maná (o pão dos anjos, que veio do céu), ao seu lado se conservava o “Livro da Lei”. (Êx. 16:34; Nm. 17:10; Dt. 31:26; Hb. 9:4)

Como se fossem guardiões da arca, foram esculpidos em cedro e revestidos de ouro batido, dois enormes querubins de asas abertas voltados para a entrada e os rostos contemplando a arca > dalí saía numa teofania pura, a voz de JEOVAH no “schekinah” (Êx. 25:22), quando era consultado pelos sacerdotes levitas. Um imenso “véu” azul separava os dois compartimentos.

Havia um pórtico diante do Templo, com duas colunas de bronze, denominadas “Jaquim” e “Boaz” (são as colunas estudadas na maçonaria); haviam dois átrios, o átrio dos sacerdotes e o grande átrio, separados entre si por diferença de nível com um pequeno muro formado por três ordens de pedras cortadas.

No átrio dos sacerdotes havia um altar de bronze para os holocaustos, um mar de bronze e dez bacias de bronze; o grande átrio, destinava-se ao povo.

Antes da invasão dos babilônios, o profeta Jeremias retirou a “arca do concerto” do interior do TEMPLO, a transportou e escondeu-a numa caverna do monte Nebo, o mesmo monte donde Moisés avistou a terra de Canaan e lá morreu. (II Mb. 2:1-8)

Os babilônios do rei Nabucodonosor tomaram Jerusalém no ano de 608 a. C., quando começaram os 70 anos do cativeiro babilônico (II Cr. 36:1-21); saquearam este TEMPLO em 597 a. C., quando degolaram os filhos do rei Zedechias na sua frente, vazaram seus olhos, o prenderam com duas correntes e o levaram cativo para a Babilônia. (II Rs. 25:1-7)

Dez anos depois, o general Nebuzaradan chefe do exército babilônico, queimou e destruiu este TEMPLO > que durou 432 anos, de 1019 até 587 a. C.. (II Rs. 25:8-13)



215 - TEMPLO DE ZOROBABEL

(V da série: As Habitações de Deus)

JC - 09 / 10-10-2004

Quando Ciro (rei dos persas), depois de conquistar Babilônia adotou a sábia política de consentir que os judeus voltassem para a sua terra, nomeou a “Zorobabel” (por ser sucessor legal do trono no reino de Judah), governador persa na Judéia. (Ed. 1:8; Ag. 2:21)

No decreto real tem ele o nome babilônico de “Sassabassar” - sendo apoiado por outros compatriotas dignitários do seu povo, “Zorobabel” conduziu os 3.618 exilados (I Cr. 9:1-22) de Babilônia à sua pátria, no ano de 538 a. C.

Levantaram um altar, restauraram as festas e as funções dos sacerdotes levitas (Ed. 3:1-9). Em seguida lançaram os fundamentos do TEMPLO, com a devida autorização de Ciro > iniciaram a reedificação daquele santuário de Jerusalém, destruído em 587 a. C., pelos babilônicos do general Nebuzaradan. (Ed. 6:3; Antigüidade 11:4 e 6)

Tal empreitada iniciou em 536 a. C., no segundo ano depois da volta do cativeiro de Judah na Babilônia; após muita e tenaz oposição por parte dos samaritanos, quando o profeta Ageu, falando em nome do Senhor, aconselhou a continuação da obra, concluída no ano de 515 a. C. - sexto ano de Dario. (Ed. 3:8; 6:15)

Este santuário, em virtude do esforço e do interesse de “Zorobabel” > ficou conhecido como TEMPLO de ZOROBABEL.

Ignora-se tudo quanto diz respeito às dimensões das outras partes; contudo, acompanharam o plano do antigo “Templo de Salomão”, mas sem tanta magnificência, empregando-se também, madeira do Líbano (Ed. 3:7) e metais preciosos que o povo ofereceu voluntariamente.

Grande parte dos primitivos vasos sagrados levados para a Babilônia, foram reavidos e recuperados pelos medo-persas, bem como restaurados pelos judeus; no TEMPLO, adotaram a mesma divisão em dois compartimentos, o “santo” e o “santo dos santos” também separados por um véu. (I Mc. 1:21 e 22; 4:48 e 51)

O “santo dos santos” estava vazio e alí não houve teofania pura, pois a arca havia desaparecido pouco antes da queima do “Templo de Salomão” e da destruição de Jerusalém, por Nebuzaradan, em 587 a. C.; desde esse tempo, nunca mais se teve notícias da arca.

Há um importante relato feito por Judas Macabeus, quando disse: A arca foi levada até ao monte Nebo (onde Moisés subiu antes de morrer) e Jeremias tendo alí chegado, achou uma caverna naquele lugar e meteu nela a arca tapando-lhe a porta, dizendo que lá ela ficará até a volta do Senhor, quando aparecerá em majestade numa nuvem. (II Mc. 2:1-8)

Os LXX (que são os tradutores da versão bíblica denominada “Setuaginta”), não aceitaram os livros dos Macabeus como inspirados, porém se for verdadeira essa preciosa informação, lá repousa o maior tesouro arqueológico da humanidade, não só pelo seu valor histórico e relicário, mas principalmente pelo seu valor teológico.

O santuário tinha o altar do incensário, um só candeeiro e a mesa dos pães da proposição. (I Mc. 1:21 e 22; 4:49)

Os aposentos externos estavam unidos ao TEMPLO (Ne. 10:37-39; 12:44; 13:4; I Mc. 4:38) que era cercado de átrios (Ne. 8:16; 13:7; Antigüidade 14:16, 2); tinha um mar de bronze e um altar de holocaustos (Ed. 7:17) construído de pedras (I Mc. 4:44-47).

O átrio dos sacerdotes era eventualmente separado por uma balaustrada, sendo que o TEMPLO e suas dependências eram protegidos por meio de portas. (Ne. 6:10; I Mc. 4:38)

Em 67 a. C. Pompeu (grande conquistador romano), munido de um poder proconsular excepcional, expulsou os piratas que infestavam o Mar Mediterrâneo; em 63 a. C., depois de ter percorrido a Armênia, penetrado na Síria e na Palestina onde conquistou Jerusalém destruindo o Templo de Zorobabel, Pompeu deu ao oriente médio uma nova organização, retornando à Roma com um enorme despojo de guerra.

Seu período de existência foi de 515 até 63 a. C., tendo uma duração de 452 anos, portanto, 30 anos mais que o de Salomão.



216 - TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO

(VII último da série: As Habitações de Deus)

JC - 23 / 24-10-2004

Certa feita, o discípulo Paulo de Tarso evangelizando aos coríntios, escreveu: Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (I Co. 6:19 e 20)

Mas - o que é o ESPÍRITO SANTO?
Respondendo:
O Espírito Santo é ALGO que Deus pode dar, vejamos o ensinamento de JESUS: E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda JESUS não ter sido glorificado. (Jo. 7:39)
Em suma:
O Espírito Santo é a instrumentalidade por cujo intermédio o poder de Deus é exarado. (Lição da Escola Sabatina de 15-10-1978 - pág. 23)

Noutra feita, os judeus irritados por JESUS ter expulsado a açoites os comerciantes do Templo, pediram uma prova daquela autoridade, ao que ele respondeu: Derribai este Templo e em três dias o levantarei. Disseram pois os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este Templo e tu o levantarás em três dias?

Mas JESUS falava do templo do seu corpo. (Jo. 2:13-22)

O discípulo Paulo também indagou dos coríntios: Não sabeis vós que sois o Templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o Templo de Deus, Deus o destruirá; porque o Templo de Deus, que sois vós, é santo. (I Co. 3:16 e 17)

Isso ele admoestava, ensinando que ninguém deve destruir o seu próprio corpo - como por exemplo: fumando, sendo alcoólatra, comendo alimentos imundos condenados pela “lei a cerca dos animais que se podem e os que não se podem comer” (Lv. 11:1-47) que a ciência hodierna confirma, não servindo em hospitais: carne de porco, cavalo, camelo, asininos, muares, roedores, coelho, lebre, ouriço, zorrilho, palmípedes, corvo, carniceiros, falconídeos, rapinídeos, aves de bico curvo e tantos outros animais imundos.

Quando se compra um veículo auto motor, junto, no porta luvas vem um livreto chamado “Manual do Proprietário” no qual, o construtor do mesmo, melhor do que ninguém, especifica quais os cuidados necessários para uma perfeita manutenção afim de que o mesmo satisfaça ao seu dono por um longo tempo. A mesma coisa acontece com o ser humano, obra do CRIADOR; ninguém melhor do que Ele, sabe o que é saudável para nossa alimentação, afim de que tenhamos uma longa vida sem enfermidades; tais ensinamentos, Deus nos dá por meio dos seus oráculos sagrados, que é a Bíblia > a sua palavra sagrada aos homens de todos os tempos.

Quando se entra em “estado de graça” - recebe-se a virtude do Espírito Santo, podendo nos transformar em testemunhas do Deus vivo, em qualquer parte (At. 1:8); podemos ser cheios do Espírito Santo, se estivermos em harmonia com os ensinamentos contidos na Bíblia, a palavra de Deus (At. 2:4; 4:31); não devemos mentir ao Espírito Santo, para não sermos castigado (At. 5:3); Deus dá o Espírito Santo somente aos que lhe obedecem - os que guardam a sua Lei e os seus Mandamentos (At. 5:32); o Espírito Santo pode ser transmitido por pessoas consagradas ao Deus vivo, pela imposição de suas mãos (At. 8:18); o Espírito Santo pode vir durante uma pregação de alguém que seja temente a Deus (At. 10:44; 11:15). O Espírito Santo é aquela voz que nos fala como que, por de trás de nós. (Is. 30:21; Ap. 1:10).

Amigos! - Devemos cuidar do nosso corpo, limpando toda a sujeira e não deixar que fique sujo novamente, para que o Espírito Santo possa nele habitar. Amém!



217 - TENDA DA CONGREGAÇÃO

(II da série: As Habitações de Deus)

JC - 18 / 19-09-2004

A palavra TENDA - designa: Barraca, toldo de couro, pele ou lona; habitação móvel, ambulante ou portátil, como as que usam os pastores, as tribos nômades e os soldados. (Gn. 4:20; 25:27; Jz. 8:11).

Em geral, as TENDAS são feitas com peles de caprinos ou tecidos escuros, grossos e fortes (Ct. 1:5) e se armam das mais diversas maneiras (sobre varas), amarradas com cordas fixadas ao solo (Êx. 35:18); há TENDAS de formas cônicas arredondadas, outras chatas e oblongas.


TENDA da CONGREGAÇÃO
Deus ordenou a Moisés que fizesse uma TENDA, para servir de sua moradia no meio de seu povo (Êx. 25:8e9), donde lhe veio o nome de habitação.

Foi uma habitação provisória onde Jeovah visitava o seu povo, durante a peregrinação de Israel pelo deserto (Êx. 33:7-11; 34:34e35); entretanto, depois que fabricaram o “bezerro de ouro” (no Sinai), Deus se recusou a conviver com os israelitas e a habitar no meio deles, fez-se estranho e distanciou-se.

Para simbolizar este fato, Moisés tirou a TENDA e a pôs muito longe, fora do acampamento (Êx. 33:7), provavelmente, até que Jeovah voltasse novamente a habitar no seu meio. (Êx. 34:9)

Sem dúvida, aquela TENDA era o centro do governo teocrático naquela ocasião; alí é que Moisés administrava a justiça e o seu irmão, o sacerdote Aram oficiava os serviços religiosos. (Êx. 13:13 e 21-26)

Naturalmente, ali estavam os “Oráculos do Senhor” - os livros sagrados que continham os “estatutos” (Lei Moral dos Dez Mandamentos) e os “regulamentos” (leis civis e de ordenanças), de Jeovah. (Êx. 18:16)

Foi à essa TENDA, depois de instalada fora do acampamento, que Moisés denominou-a de TENDA da CONGREGAÇÃO, porque:

1 - Era o “Tribunal de Justiça” - Todos os do povo que tinham alguma dificuldade, saiam àquela TENDA, fora do arraial (Êx. 33:7); em caso de contendas (rixas), buscavam alí a solução dada por Deus (II Sm. 21:1); para ouvirem a sentença de Deus (Êx. 18:15); para lhe exporem as suas petições e os seu requerimentos.

2 - Era o lugar onde Jeovah se revelava em teofania pura, por meio do “schekinah” (Êx. 25:22); alí, o Senhor se encontrava com o seu povo, representado por Moisés, quando “a nuvem descia à porta da TENDA.” (Êx. 33:9)

Essa TENDA da CONGREGAÇÃO tinha um altar por perto ao lado de fora e não era um “santuário nacional” (porque era ambulante); nela, ainda não havia a “arca do propiciatório” (onde, depois colocou-se as tábuas da Lei Moral), diante da qual os israelitas prestavam profunda reverência.

A nuvem descia sobre a TENDA somente, quando Moisés alí adentrava, para consultar ao Senhor Jeovah, vedando a visibilidade interior; entretanto, a mesma nuvem pairava sobre a TENDA permanentemente durante o dia e durante a noite transformava-se numa coluna de fogo, iluminando-a, simbolizando a glória presente do Criador.

Finalizando, informamos ainda que a TENDA da CONGREGAÇÃO perdurou por 38 anos; desde o segundo ano da peregrinação, quando no deserto do Sinai até a chegada à Siló, em Canaan. (1504 até 1459 a. C.)



218 - TENTAÇÃO

JC - 22 / 23-03-2003

A palavra TENTAÇÃO designa - aliciamento para o pecado, para a prática de um ato qualquer em que a consciência entra em jogo; é também a ação ou efeito de tentar, desejo ardente; disposição do ânimo para a prática de coisas censuráveis ou indiferentes.

Conta-nos as “Sagradas Escrituras” (e eu creio), que JESUS após ser batizado foi impelido pelo “Espírito Santo”, para o deserto e ali esteve por quarenta dias > tentado por Satanás - sendo depois, servido pelos anjos. (Mateus 3:13-17 + 4:1-11; Marcos 1:9-13; Lucas 3:21 e 22 + 4:1-13).

O Apóstolo Mateus nos narra duas passagens, de aliciamento para o pecado, sofridas por JESUS, como seguem: E chegando-se os fariseus e os saduceus, para o tentarem, pediram-Lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. (Mateus 16:1); Então chegaram aos pés dEle, os fariseus, tentando-O e dizendo-Lhe: “É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” (Mateus 19:3).

Marcos (evangelista e secretário de Pedro Apóstolo), nos narra uma outra passagem de aliciamento sofrida por JESUS, como segue: E chegando eles, disseram-Lhe: “Mestre, sabemos que és homem de verdade e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens, antes, com verdade ensinas o caminho de Deus; é lícito dar o tributo a Cesar, ou não? Daremos, ou não daremos?” - Então Ele, conhecendo a sua hipocrisia, disse-lhes: “Por que me tentais? ...” (Marcos 12:14 e 15).

João, o Apóstolo amado de JESUS, nos narra a famosa passagem bíblica da mulher adúltera, quando quiseram aliciar o “Divino Mestre”, como segue: E os escribas e fariseus trouxeram-Lhe uma mulher apanhada e adultério; e pondo-a no meio, disseram-Lhe: “Mestre, esta mulher foi apanhada no próprio ato, adulterando, e na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?” isto diziam eles, tentando-O, para que tivessem de que o acusar. (João 8:3-6).

O Discípulo Paulo, quando foi interrogado sobre os casais que se negavam em benevolência, assim ensinou: A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudais um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência. (I Coríntios 7:4 e 5).

Noutra feita, Paulo assim ensinou: Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis, antes, com a tentação dará também o escape, para que possais suportar. (I Coríntios 10:13).

Também, o Discípulo Paulo assim ensinou: “Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. (Gálatas 6:1).

Paulo nos ensina, que temos um Mediador Divino sendo que foi tentado em tudo, como nós (Hebreus 2:18 + 4:15); outros, foram tentados e experimentaram diversos tipos de flagelo e não sucumbiram da fé. (Hebreus 11:36-39).

Também, o Apóstolo Tiago nos ensina o que segue: Ninguém, sendo tentado, diga: “De Deus sou tentado”; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. (Tiago 1:13 e 14).

Finalizamos com uma advertência dada pelo Apóstolo Pedro, como segue: Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse. (I Pedro 4:12).


A TENTAÇÃO - (Autor anônimo)

Hei-la! Hei-la que vem! Fera bramante,
Rugindo, ameaçante, qual leão!
Ai! Que me sinto fraco, vacilante,
E ela sempre mais perto - a tentação!

Hei-la que vem! Qual onda avolumante,
Furiosa ventania, tempestade,
Monstro - o lendário, ou raio fulminante,
Hei-la que vem! E resistir quem há de?

Mas pressuroso à Cruz o olhar dirijo,
E em Cristo tenho pronto esconderijo.
Entretanto, depois de uma demora,

Hei-lo de novo, o tentador maligno,
Com novo estratagema. Manso agora,
Assume assim aspecto de benigno.


A fera faz-se logo meiga ovelha,
O monstro infame, serpente traiçoeira;
E persuasivamente, a olhar de esguelha,
Seduz, fascina, ao mal atrai, rafeira.

Mas, quando a Cristo então eu vou correndo,
Desaparece o tentador, tremendo . . .



219 - TEOFANIA E TEOLOGIA

JC - 11 / 12-05-2002

TEOFANIA
É a manifestação ou aparecimento de uma divindade - procede da designação das festas celebradas entre os gregos, para comemorar tal acontecimento.

Os escritores inspirados do “Antigo Testamento” viam em todos os fenômenos da natureza, a manifestação do poder ou de qualquer outro atributo de JEOVÁ.

Há salmos cujo objetivo principal é demonstrar a manifestação de DEUS, através dos fenômenos naturais (raios, nuvens, trovões, tempestade, etc.), sem insinuar e nem recomendar, que tais fenômenos devem ser venerados ou adorados.

Na verdade, a TEOFANIA foi manifestada ao homem, desde o princípio da criação (há, mais ou menos 4.191 anos antes de Jesus Cristo), ou seja, desde a formação do “Jardim do Éden”, quando foi criado Adão (1º homem) e Eva (1ª mulher); notem, a narração “E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.” (Gênesis 3:8).

Vemos a TEOFANIA concretizar-se na nuvem miraculosa em forma de pilar que se movia em frente dos israelitas no deserto, para indicar-lhes o caminho que Deus queria que eles seguissem (Êxodo 13:21 e 22 + Neemias 9:19); quando a tarde escurecia de modo a esconder a nuvem, ela se iluminava, transformando-se em coluna de fogo. Quando o Senhor queria mostrar a sua presença aos israelitas, ele o fazia em coluna de nuvem, (Números 12:5 + Deuteronômio 31:15) e quando queria perturbar os egípcios, parecia olhar do meio da nuvem para eles (Êxodo 14:24).

Vemos a TEOFANIA concretizar-se no Monte Sinai - quando “. . . Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta.” (Êxodo 19:19 + 24:12 + 31:18 + 32:16 + Levítico 26:46 + 27:34); e quando o SENHOR escreveu com Seu próprio dedo, nas “Tábuas da Lei”. (Êxodo 24:12 + 31:18).

Vemos a TEOFANIA concretizar-se com a nuvem e a coluna de fogo, na “Tenda (provisória)” onde o Senhor falava com Moisés (Êxodo 33:7-10).

Vemos a TEOFANIA concretizar-se quando Moisés dedicou o “Tabernáculo”; a nuvem cobria-o durante o dia, a coluna de fogo iluminava-o durante a noite e a glória do Senhor encheu o Tabernáculo. (Êxodo 40:34-38).

Vemos a TEOFANIA concretizar-se quando o SENHOR falou com Samuel no templo (Tabernáculo). (I Samuel 3:1-14).

Vemos a TEOFANIA concretizar-se quando Salomão dedicou o “Templo”; a nuvem cobria-o durante o dia, a coluna de fogo iluminava-o durante a noite e a glória do Senhor encheu o Templo. (II Crônicas 5:14).

Vemos a TEOFANIA concretizar-se quando o SENHOR escreveu com Seu próprio dedo, a escrita misteriosa - MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM “Pesado foste na balança e foste achado em falta. Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.” - na parede do Palácio do rei Belsazar, durante seu último banquete. (Daniel 5:5 e 24-31).

Vemos a TEOFANIA concretizar-se quando o SENHOR falou com Saulo, na estrada de Damasco. (Atos 9:1-18).


TEOLOGIA
É a ciência de Deus e de seus atributos; é a ciência revelada por JESUS CRISTO, conservada pela igreja, aceita pelos fiéis, na fé, e adaptada à forma racional da inteligência humana, que a desenvolve por analogias, sistematiza e defende contra erros.

Encerra a máxima concepção da vida, pois, sendo a manifestação das coisas como Deus as vê (sub ratione Deitatis), é uma visão sumamente realista e também sobrenatural do mundo, do Estado, da família e do indivíduo à luz da eternidade.

No paganismo, significa a manifestação dos “deuses” nos mitos, narrados pelos poetas ou pelos filósofos.

No cristianismo e na patrística, é a palavra revelada nos dois Testamentos bíblicos com a pregação dos grandes ortodoxos.

Na época escolástica teve um sentido mais lato, significando todo o esforço intelectual para explicar a fé (fides quaerens intellectum)

Consiste no estudo especulativo da revelação, por meio dos princípios aristotélicos e platônicos, realizados nas escolas de TEOLOGIA e de ESCOLÁSTICA, em forma coordenada e sistemática.


Modernamente se divide nos seguintes ramos:

Teologia Sistemática - moral, dogma e liturgia;

Teologia Histórica - bíblica e patrística;

Teologia Prática - pastoral e catequética;

Teologia das Ciências Auxiliares - alhures;

Teologia Dialética - movimento surgido após 1920;

Teologia Natural - filosófica ou teodicéia.



220 - TESOURO

JC - 20 / 21-08-2005

Município do Estado do Mato Grosso, criado em 1954, com 5.196 Km2, situado à margem esquerda do Rio das Garças (ou, Rio Jacaregueau) e distante 256 km em linha reta ao leste de Cuiabá.

Bens - grande quantidade de dinheiro, jóias ou outros objetos preciosos; objeto de muito apreço ou valor; riqueza.

Erário - lugar onde se guardam os bens e objetos de valor.

Pessoa - a quem se tem muita afeição.


DIREITO CIVIL
Conforme a definição constante do Art. 607, do “Código Civil Brasileiro” - tesouro é o depósito antigo de moeda ou coisas preciosas, enterrado, ou oculto, de cujo dono não haja memória alguma.

O achamento de tesouro é um dos meios de adquirir o tal achado, desde que seja casual. Se o que achar for senhor do imóvel, algum operário seu mandado em pesquisa, ou terceiro não autorizado pelo dono do imóvel, a este pertencerá por inteiro o tesouro; se, no entanto, o que achar for outra pessoa, o tesouro será dividido por igual entre ele e o proprietário do imóvel onde foi encontrado o referido tesouro.

Deixa de considerar-se tesouro o depósito achado, se alguém provar que lhe pertence; isto porque o “Código Civil Brasileiro” exige, para configurar-se o achamento de tesouro, que não se tenha memória alguma do dono, isto é: não seja ele conhecido.

Se o tesouro tiver sido encontrado em terreno aforado (cedido, mediante compensação), aplica-se a mesma regra relativa ao proprietário: será ele partilhado igualmente entre o que achar e o enfiteuta ou aforador (pessoa que tem o domínio útil do bem), ou será deste por inteiro, quando ele mesmo for aquele que achou o tesouro. O usufrutuário não tem direito à parte do tesouro achado por outrem.

Tesouro não deve ser confundido com jazida; enquanto esta é formada por substância mineral ou fóssil, ainda em estado natural, o tesouro compõe-se de moedas ou coisas preciosas, que pertenceram a alguém, desconhecido quando do achamento.


DIREITO PENAL
De acordo com o Art. 169, do “Código Penal Brasileiro” - incorre na pena de detenção, de um mês a um ano, ou multa, quem acha tesouro em imóvel alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietário do imóvel, sendo um dos crimes de apropriação indébita.


Amigo(a)!
Se aceitares a Bíblia, a palavra de DEUS e teres contigo os mandamentos do SENHOR, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido e para inclinares o teu coração ao entendimento divino; se clamares por inteligência e por ela alçares a tua voz; se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares > então, entenderás o temor do ALTÍSSIMO e acharás o conhecimento vindo do céu. (Pv. 2:1-5)

Melhor é o pouco com o temor do SENHOR, do que um grande tesouro onde há inquietação. (Pv. 15:16)

Trabalhar para ajuntar tesouro com língua falsa é uma vaidade e aqueles que a isso são impelidos, buscam a morte. (Pv. 21:6)

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem e onde os ladrões minam e roubam; mas, ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. (Mt. 6:19-21; Lc. 12:33 e 34)



221 - TRABALHO INFANTIL

JC - 29 / 30-10-2005

Todo o mundo conhece o velho “chavão” - O dia começa de manhã cedo; porém, o Brasil de hoje e, por que não dizer “o mundo civilizado” insistem em formar uma nova pseudo verdade.

Quando os líderes dos tais “direitos humanos” constatam pais ensinando a arte de ofícios aos seus jovens filhos, os tacham de escravizar seus próprios descendentes.

Tudo bem! O certo é que em toda a regra há exceções; é verdade que existem pais exagerados no tempo de duração da aula diária (que não deve exceder de duas horas para os infantis, de quatro horas para os adolescentes e de seis horas para os pré-profissionais).

Essa diretriz já era observada desde imemoráveis tempos; na Bíblia consta a seguinte advertência dada pelo sábio rei Salomão: Instrui o menino no caminho em deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele. (Provérbios 22:6)

A instrução não consiste somente em teorias, mas também em aulas práticas; é praticando que se aperfeiçoa um ofício e uma profissão. É evidente que os pais devem primar por ofícios mais rendosos, mas antes devem conhecer as inclinações e as vocações da criança, para depois encaminhá-la ao desenvolvimento daquilo que a criança almeja e se destaca.

Não se deve forçar a fazer aquilo para o que não há disposição em desenvolver. Por exemplo: Muitos pais aspiram que o filho seja sacerdote e o menino possui outra inclinação; muitas mães desejam que a filha seja professora e a menina é chegada em ser enfermeira.

É verdade que há crianças sem dons ao labor dignificante; estas, devem ser melhor acompanhadas, com o fim de observar detalhadamente a sua vocação e, quando se constata que não há uma inclinação predominante, tal princípio de gente deve ser conduzida pelo melhor caminho, com uma instrução e prática adequada sem forçar a barra.

Não devemos esquecer que a estultícia é uma característica em quase todas as crianças e, quando se constata haver desvios de conduta - é a hora da correção, para que a criança conheça até onde vai o SIM e onde começa o NÃO.

Está escrito: A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele. (Provérbios 22:15)

Há muitos pais que são contra a correção, porque não foram corrigidos e cresceram ao bel-prazer . . . porque fulano diz que não se deve bater em criança . . . porque beltrano afirma que, se bater em criança ela se cria complexada . . . porque sicrano disse que, se castigar criança ela crescerá recalcada . . . enfim, dão ouvidos à pessoas (até mesmo pediatras), que possuem um mínimo conhecimento bíblico ou nada, onde se encontram as perfeitas orientações de JEOVAH o Deus Supremo.

Está escrito: O que retém a sua vara aborrece a seu filho; mas o que o ama, a seu tempo o castiga. (Provérbios 13:24)

Também está escrito: Não retires a disciplina da criança; porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. (Provérbios 23:13)

Estimados pais! Aos nossos filhos devemos dispensar a melhor orientação e esta, que proceda do céu . . . de Deus; na Bíblia consta mais esta solene advertência: A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe. Quando os ímpios se multiplicam, multiplicam-se as transgressões; mas os justos verão a sua queda. Educa a teu filho e te fará descansar, dando delícias à tua velhice. (Provérbios 29:15-17)

Como se vê, hoje as crianças não são admoestadas como convém; se uma professora adverte firmemente um pupilo, este faz a cabeça dos pais contra aquela educadora, que por vezes é até processada por ter agido autoritariamente com aquele indisciplinado marmanjo.

Não esqueçam que EDUCAÇÃO vem de berço; na escola se adquire CONHECIMENTO.

Na ânsia da sobrevivência, o pai sai para o seu trabalho . . . a mãe também trabalha fora . . . e a criança é “educada” em seu lar pela babá que nada sabe, ou pela avó que acha graça de todas as peraltices - e o inocente se cria “sem eira e nem beira” desrespeitando aos mais idosos . . . totalmente desregrados . . . e mal educados.

A função da boa e perfeita educação sempre foi da mãe, mas hoje, com essa história de direitos iguais, tudo se foi pro beleléu. Se constata falta de educação a todo momento, falta de ética, falta de polidez, falta de civismo, falta de humanismo, etc. mas, como cobrar do adolescente se ele não recebeu em seu lar > aliás, o lar é o berço da educação.



222 - TRADIÇÃO GAÚCHA

JC - 21 / 22-04-2001

A palavra TRADIÇÃO significa memória, lembrança de fatos antigos transmitida de geração a geração, de pai para filho ou de mãe para filha; também podemos dizer que é o tradicional - em síntese, é o hoje estrivado no ontem, reculutando o amanhã.

Tradicional significa, costumeiro, antigo, fundamentado na tradicionalidade.

Tradicionalidade significa caráter do que é tradicional - o que é confirmado pelos mais entendidos das normas do passado, que são os chamados tradicionários.

Tradicionário significa vivente tradicional - pessoa que vive segundo a tradição e rejeita a inovação.

Tradicionalista significa adepto do tradicionalismo - pessoa apegada ao tradicionalismo.

Tradicionalismo significa apego aos hábitos e costumes, crenças e superstições hoje divulgados, muito embora, não tenha um profundo conhecimento da história e da tradição.

Tecnicamente podemos assim explicar: Contra toda AÇÃO existe uma REAÇÃO; por conseguinte, contra toda TESE existe uma ANTÍTESE e, quando estas se chocam, produzem a SÍNTESE.

Pois bem; adote-se como tese a TRADIÇÃO, cuja antítese é a INOVAÇÃO de cujo choque sai a síntese que produz as DETERMINANTES.

Determinantes positivas são as que sobem pelo zênite na vertical, ao alto, na busca da perfeição - quando queremos confirmar que está positivo, colocamos o dedo polegar apontando para cima (correto?).

Determinantes negativas são as que descem pelo nadyr na vertical, para baixo, o que insinua a imperfeição - quando queremos confirmar que está negativo, colocamos o dedo polegar apontando para baixo (correto?).

Determinantes produzem as conseqüências como seguem:

Como a nossa TESE é a TRADIÇÃO, ela seguirá da esquerda para a direita (no sentido da escrita) e se for positiva tomará a direção de 045º e será “A” ou Tradicional; porém, se for negativa tomará a direção de 135º e será “B” ou Tradicionalista.

Por outro lado, a ANTÍTESE é a INOVAÇÃO, ela virá da direita para a esquerda e se for negativa tomará a direção de 225º e será “C” ou Inovacionista; porém, se for positiva tomará a direção de 315º e será “D” ou Inovacional.

Tente representar graficamente a exposição técnica acima e verá que é mais fácil de entender.


O TRIPÉ DA TRADIÇÃO GAÚCHA

Sem dúvida alguma, a TRADIÇÃO GAÚCHA está alicerçada no legendário

Lema:

Liberdade - Igualdade - Humanidade

Liberdade
Queremos ser livres, para pensar, agir e buscar a igualdade de direitos, depois de cumprir com os nossos deveres.

Igualdade
Queremos ser tratados com igualdade, como os demais estados da Federação denominada Brasil.

Humanidade
Queremos ser aceitos na fraternidade nacional, como brasileiros - porque, se é verdade que o Brasil expandiu as suas fronteiras para o oeste e para o norte graças ao bandeirantismo, também é verdade que expandiu-se para o sul graças aos heroísmo patriótico sulino.

Não há rincão neste Brasil, que não trabalhem gaúchos, buscando o progresso e o desenvolvimento da nossa pátria.


QUATRO COSTADOS DA TRADIÇÃO GAÚCHA

São os nossos tradicionais princípios como seguem:

Honra - É a nossa dignidade, apreço moral e o sentimento de gaúcho, tchê!

Empenho - É a garantia da nossa palavra dita e proferida, tchê!

Fidalguia - É a qualidade da nossa sociabilidade afável e prazenteira, tchê!

Hospitalidade - É a disposição acolhedora, aos que nos visitam, tchê!

A origem da expressão quatro costados vem daqueles gaúchos, cujos quatro bisavós nasceram neste macanudo chão, denominado de Pátria Gaúcha - outrora, Rio Grande de São Pedro e hoje, Rio Grande do Sul.



223 - TRIBUNAL DO JUÍZO FINAL

JC - 25 / 26-8-2001

Em Apocalipse 20:11 e 12 lemos mais uma visão do profeta João: E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

01 – Qual é a visão que relata o profeta João?
João, viu um grande Trono Branco; o TRIBUNAL DIVINO instalado para julgar os ímpios, durante o milênio - porque os justos (mortos e vivos), já estão sendo investigados pelo “Juízo Investigativo” desde a ascensão de Jesus Cristo, ao céu (II Timóteo 4:1 e I Pedro 4:5).

02 – Quem é o grande JUIZ?
É aquele, de cuja presença fugiu toda a terra e o céu; este alguém é o ALTÍSSIMO, o Todo-Poderoso, o Onipotente e Onisciente Deus, o Divino Criador de tudo, perante o qual, JESUS é o nosso Advogado de defesa (I João 2:1).

03 – Esse Tribunal será instalado, antes de findar os mil anos?
Perfeitamente; porque, o profeta João viu diante deste Tribunal, os mortos (ímpios), grandes e pequenos.

04 – Que cenas importantes, viu o profeta João?
João, viu abrirem-se os LIVROS (Daniel 7:10):

Livro da Vida - onde estão arrolados os nomes dos salvos.

Livro dos Atos - onde estão arrolados todas as nossos atos – sendo que, na margem, constam as averbações de perdão, quando for o caso de arrependimento.

Livro das Memórias - onde estão arroladas todas as nossa boas obras.


O GOZO DA “VIDA ETERNA”

Em Apocalipse 21:1 – 4 o profeta João relata um pouco do que lhe foi mostrado, acerca da NOVA TERRA, como segue: E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”.

01 – Inicialmente, o que viu o profeta João?
João viu - um Novo Céu e uma Nova Terra.

02 – Que outra importante afirmativa o profeta João salienta?
Que, quando chegar aquela ocasião, o primeiro céu e a primeira terra estarão no passado e o mar já não existirá.

03 – O que mais, viu o profeta João?
Disse: Eu João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

04 – Enquanto o profeta João via o novo céu e a nova terra, ouviu o que?
João ouviu uma grande voz, que dizia: “Eis o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus”.

05 – O que mais, Deus fará na nova terra?
Deus limpará dos olhos humanos, toda lágrima, porque não haverá mais morte, nem prato e nem dor.
As primeiras coisas passaram, isto é: A espécie de convivência atual não existirá ... não haverá ganância, inveja, logro, roubo, desavença, etc.

06 – O que mais haverá na Nova Terra?
Como está escrito em I Corintios 2:9: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.

07 – Pessoas naturais, que não crêem em Deus, compreendem tais coisas?
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. (I Corintios 2:14).



224 - TRIBUTAÇÃO

JC - 26 / 27-07-2003

A palavra TRIBUTAÇÃO designa - Lançamento de tributos ou impostos - provém de TRIBUTO que designa - Imposto, taxa, pagamento obrigatório ao governo (ou a outra nação, em caso de guerra), aquilo que se é obrigado a sofrer; existe, ainda, as figuras de linguagem deste vocábulo que significam “homenagem”.

No “ranking” mundial, somos o 3º país que mais cobra TRIBUTOS - (somando 58 impostos) dentre os quais, podemos citar:


IR - Imposto sobre Renda (federal)

IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (federal)

ITR - Imposto Territorial Rural (federal)

CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (federal)

ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (estadual)

IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (estadual)

IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano (municipal)

ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (municipal)

. . .


Vamos tomar por base um “industrial”:

01 – Paga IPTU para se estabelecer;

02 – Paga ISSQN para o contador (embutido na prestação do serviço);

03 – Paga IPI para o seu produto ser produzido (apesar de gerar empregos);

04 – Paga IPVA para transitar com o seu carro e se passar por praças de pedágio, paga tantas vezes, quantas por lá passar;

05 – Paga IR sobre o seu rendimento lucrativo;

06 – Paga CPMF sobre toda a sua movimentação financeira;  . . . isso, sem falar que a “matéria prima” para chegar à sua indústria, também foi tributada, além das “obrigações sociais”; some-se o valor total desta tributação e veja-se - em quanto importa?


Agora, vamos analisar um “produtor rural” - um herói (melhor dizendo, porque sofre as influências climatológicas):

01 – Paga ITR pelo chão que usa (seja proprietário ou arrendatário);

02 – Paga ISSQN para o contador (embutido na prestação do serviço);

03 – Paga IPVA sobre a sua caminhonete, para fazer com que sua lavoura produza;

04 – Paga ICMS para circular a sua produção ao intermediário, que paga novamente para levar ao comerciante, que torna a pagar para chegar ao consumidor;

05 – Paga CPMF sobre toda a sua movimentação financeira;   . . . isso, sem falar que os “insumos” para chegar à sua lavoura, também foram tributados, além das “obrigações sociais”; some-se o valor desta tributação e veja-se - em quanto importa?


Em todas as FORMAS humanas de Governo (teocracia, monarquia e democracia) sempre houve TRIBUTAÇÃO - quem trabalha, quem produz, quem corre riscos lhe foi imposto tributo - entretanto, quem não trabalha, quem não produz e quem não corre riscos nada lhe é imposto de tributo.


Mas, para que servem os TRIBUTOS ?

Deveriam retornar em prestação de serviços a quem os pagou; deveriam servir de apoio a quem trabalha, a quem produz e a quem corre riscos. Todavia, a arrecadação tributária é quase que totalmente esgotada para pagar a máquina administrativa chamada “governo” com altos salários para poucos e baixíssimos salários para muitos.

Quem cumpre 44 horas de trabalho semanal, no geral ganha mal - entretanto, quem aparece uma ou duas vezes por semana (quando aparece), ganha rios de dinheiro público. Pobre Brasil ! ...

Em nosso país, não sei por que? temos um Congresso Bi-Cameral (513 Deputados Federais e 81 Senadores) com seus nove mil sequazes (assessores); os tais congressistas, mais brigam e se acusam mutuamente, do que trabalham - e, como não trabalham, esgota-se o tempo de trabalhar e lhes é solicitado que trabalhem nos recessos (que são dois, somando 90 (noventa) dias no ano. Pobre Brasil ! ...

Notem a discrepância - o verdadeiro trabalhador brasileiro trabalha muito, ganha pouco, tem só 30 (trinta) dias de férias no ano e paga várias tributações; enquanto que, o legislador brasileiro trabalha pouco ou não trabalha, ganha muito e é isento de quase toda espécie de tributação porque, no geral - sonega impostos ... sonega tributos ... e sonega taxas. SALVO, RARAS EXCESSÕES.



225 - TURISMO

JC - 28 / 29-06-2003

A palavra TURISMO é um substantivo masculino que designa - viagens de recreio com intuitos culturais, de conhecer lugares pitorescos, históricos ou mesmo hábitos e costumes de pessoas dos lugares visitados > efetuadas por pessoas denominadas de TURISTAS; dizem os entendidos, que > o TURISMO é a indústria sem chaminés.

Quando se viaja à Babilônia (hoje Iraq), o TURISTA quer ver coisas de 5.000 anos > o lugar onde havia o “Jardim do Éden” entre os rios Pisom, Giom, Tigre e Eufrates (Gênesis 2:7-17) ... os alicerces da “Torre de Babel” (Gênesis 10:1-10) ... o local onde haviam os Palácios da Babilônia, com seus jardins suspensos ... etc.

Quando se viaja ao Egito, o TURISTA quer ver coisas de 4.000 anos > as Pirâmides ... as Esfinges ... os Palácios, Túmulos e Múmias de Faraós ... os Museus do Cairo ... a Biblioteca e o Farol de Alexandria ... etc.

Quando se viaja à Grécia, o TURISTA quer ver coisas de 3.000 anos > as ruínas do Templo de Zeus Olímpico, as do Teatro, as do Partenon e a Acrópole de Atenas ... o Portão dos Leões de Micenas ... o Altar de Pérgamo ... o Relevo que apresenta o combate às amazonas ... etc.

Quando se viaja à Roma, o TURISTA quer ver coisas de 2.000 anos > o Vaticano ... o Borgo Maggiore ... o Teatro de Aosta ... o Coliseu de Roma ... o Templo de Segesta ... o Arco do Triunfo de Constantino ... a Fortaleza de Rocca Sanvitale ... os Castelos ... etc.

Quando se viaja à França, o TURISTA quer ver coisas de 1.500 anos > o Museu do Louvre ... a Torre Eiffel ... a Catedral de Notre-Dame e a de Saint-Étienne ... o Palácio dos Champs-Elysées ... a Abadia do rochedo de Mont-Saint-Michel ... o Arco do Triunfo ... o Panteão ... os Castelos ... etc.

Quando se viaja à Grã-Bretanha, o TURISTA quer ver coisas de 1.500 anos > o pré-histórico Templo de Stonehenge ... o Parlamento, a Torre de Londres e o Big-Bem ... a Abadia de Westminster ... o Castelo de Windsor, o de Edimburgo e o de Dunluce ... o Convento de Christ Church College, em Oxford ... as falésias de Moher ... os campos do Condado de Clare, com seus campos separados por taipavas (muros ou, cercas de pedra) ... etc.

Quando se viaja à Alemanha, o TURISTA quer ver coisas de 1.500 anos > a Porta Negra romana, na cidade de Trèveris ... o Castelo de Neuschwanstein, o de Sigmaringen e o do Neckar ... a Porta de Brandeburgo ... as ruínas da Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche ... o Palácio do Parlamento (Reichstaggebäude) ... etc.

Quando se viaja a Portugal, o TURISTA quer ver coisas de 1.000 anos > o Templo de Diana, em Évora ... o Santuário de Bom Jesus do Monte, em Braga ... o Mosteiro dos Jerônimos e o Castelo de São Jorge, em Lisboa ... a Basílica de Santa Luzia, em Viana do Castelo ... o Portal da Universidade de Coimbra ... etc.

Quando se viaja aos EUA, o TURISTA quer ver coisas da natureza > a famosa Rocha da Chaminé ... o Vale dos Monumentos rochosos ... a Ponta do Cavalo Morto, no Grande Canyon do Colorado ... uma milenar árvore Sequóia, com mais de 100 metros de altura ... a Estátua da Liberdade, em New York ... o Pentágono, o Capitólio e a Casa Branca, em Washington ... os gigantescos bustos dos presidentes Washington, Jefferson, Roosevelt e Lincoln, esculpidos na rocha, em Dakota ... o Forte de São Marcos, na Flórida ... a gruta do Mamute, em Kentucky (com 240 km de galerias, tendo 225 ruas e 47 cúpulas) ... etc.

Quando o TURISTA vem ao Brasil, ele quer conhecer na cidade do Rio de Janeiro (o Pão de Açúcar, a Baía da Guanabara, a Praia de Copacabana, o Corcovado, o Maracanã, o Carnaval e Mulheres lindas, belas e formosas), o Pantanal e a Selva Amazônica < nossas construções antigas, para eles são coisas recentes ... etc.

Quando o TURISTA vem ao Rio Grande do Sul, ele quer conhecer a nossa TRADIÇÃO GAÚCHA (chimarrão, churrasco, gineteada, tiro-de-boleadeira, tiro-de-laço, pilchas, pajada, trova, música e lúdica). > De paisagens européias ele está saturado ... Brinquedinho, teteinha, chocolatinho, essas coisas insignificantes impressionam somente o nosso “turista tupiniquim” que não traz dólar.

Somos um povo com história, hábitos e costumes diferentes do resto do Brasil e não sabemos tirar proveito disso! Estamos, como que embriagados, imitando os outros lá da cochinchina, buscando pelo raio que o parta - coisas difíceis e que não dominamos, deixando de explorar, exaltar e mostrar, o que nós é familiar e que não sabemos valorizar – puxa vida!

Não ganharemos nova visita daquele TURISTA - mostrando penico velho, panela velha, chaleira velha, chave velha, etc. (coisas de 200 / 300 anos) ...

Temos que começar - pilchados adequadamente, chimarreando e despejando a mente ou charlando no nosso gauchês ... cantar, tocar e dançar ... envitando o TURISTA a participar, ensinando a cevar o chimarrão e chimarrear, cozinhar, armar o fogo e assar o churrasco ... a cavalgar, bolear e laçar < mostrar ação diferente > empeçando uma lida de campo, uma gineteada ou uma tropeada e dormindo ao relento ... mostrar-lhe, não só as belezas da nossa generosa natureza, mas também, as dificuldades que os nossos ancestrais tiveram e passaram neste pago.

Com ação diferente, garanto que dará certo e aquele TURISTA não só retornará, mas propagará aquilo que ele desempenhou, sofreu e vitoriou-se - recebendo do hospedeiro, um CERTIFICADO PERSONALIZADO ... sei lá mais o quê! Tenham a certeza, que logo, logo, cada visitante trará mais um convidado, porque ele será o melhor propagandista - se for bem atendido.

Ah! Ia esquecendo. Os preços não devem ser salgados e nem adocicados, isto é - bem templados, sem esquecer da segurança e da comunicação com o mundo, pois estamos no século XXI.



226 - UNIÃO

JC - 09 / 10-03-2002

Dentre os muitos significados da palavra UNIÃO, salientamos os vocábulos: concordância, conformidade de opinião ...

Isso, sem dúvida, é uma das maiores carências em nossa Cachoeira do Sul. Se a “direita” diz que o caminho é naquela direção, a “esquerda” dirá que não, mas apontará noutro rumo; entretanto, se o “centro” julgar que o correto não é nenhuma das duas alternativas, surgirá uma outra “corrente de pensamento” apontando um outro caminho - e assim, prosseguirá o problema indefinidamente sem solução.

Meus conterrâneos! - Antes de mais nada precisamos de UNIÃO, para prosperarmos e, para que haja “unidade de pensamento” necessitamos aparar as arestas, eliminando as diferenças. Se o Prefeito julgar necessário tais atos e um Vereador pensar ao contrário, deve surgir um mediador sensato e de bom siso, um “apaziguador” que ajude a solucionar o impasse - e não, um “incendiário” que faça aumentar as diferenças de idéias.

Certa feita numa marcenaria as ferramentas decidiram escolher entre si, um chefe; logo o martelo se candidatou, sendo censurado imediatamente com o argumento de que ele só sabia dar pancadas. O parafuso surgiu como solução, sendo censurado pois dava muitas voltas para um lado e para o outro. Apresentou-se a lixa, sendo condenada porque ela é muito áspera no seu trato. Apareceu o metro, sendo desaprovado porque ele passava medindo os outros. Chegou a vez do serrote que igualmente foi censurado, pois só sabia serrar tudo e nada mais fazia, senão dividir. Por fim apareceu o torno, que também foi condenado porque sua aptidão era apertar os estranhos. Heis que surge o marceneiro, deu de mão naquelas ferramentas e usando-as todas, preparou um lindo e forte móvel, desprezando as sobras e as diferenças que foram parar no lixo.

Cachoeirenses! - Devemos ser unidos num só corpo, para que a nossa querência prospere; a Bíblia nos relata sobre a UNIÃO que deve haver entre os membros do corpo, assim ensinando: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo ... porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo; não será por isso do corpo? Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? E se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Agora pois há muitos membros, mas um corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários; e os reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nos são menos decorosos damos muito mais honra. Porque os que em nós são mais honestos não tem necessidade disso; mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela, para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. (I Coríntios 12:12-26).

Que maravilha de ensinamento! É assim que devemos proceder, para que cada vez mais impere a UNIÃO entre nós e não, a divisão.

Senhores! O Prefeito é uma autoridade escolhida pela comunidade e como autoridade deve ser “respeitado”; ao passo que, um Vereador é o representante de uma pequena parcela desta mesma comunidade e como representante deve ser “honrado”.

Arrematando, recomendo que sigamos o ensino bíblico, constante na epístola aos romanos, onde se lê: “Todo o homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por Ele instituídas.” (Romanos 13:1).

Finalizando, digo: Se aquela autoridade agir em desarmonia com o sensato, ai dela; da mesma forma, se um representante agir de forma desvairada, não merecerá honras.



227 - VAIDADE

JC - 01 / 02-05-2004

A palavra VAIDADE é um substantivo feminino que designa - Orgulho, empáfia, vanglória, ostentação, fatuidade, exibição de méritos inexistentes, de fausto, de luxo - enquanto que o vocábulo VAIDOSO é um adjetivo que identifica o adepto da vaidade, cujo significado é - Cheio de vaidade, orgulhoso, fátuo, presumido, jactancioso, presunçoso, cheio de si.

Pela Bíblia (o livro mais antigo do mundo) vemos que, nos primórdios da história o ser humano (homem e mulher) não nutria VAIDADE; qualificavam-se as pessoas pelo seu sentimento religioso, pela sua dedicação ao “Deus do Céu” e ao seu semelhante (o próximo).

Com o transcorrer dos séculos, a história nos conta que a importância dessa mesma criatura passou a ser avaliada pelas riquezas que ela possuía, gerando enorme VAIDADE.

Veio o período do “iluminismo” - Nome pelo qual se designou a corrente filosófica que teve seus maiores representantes nos Enciclopedistas. Os iluministas davam um valor absoluto à razão, do que nutriam enorme VAIDADE. Filosoficamente falando, “iluminismo” é a concepção pela qual a inteligência humana necessita da assistência divina para adquirir sabedoria, conhecimento e entendimento.

Surgiu o período em que a VAIDADE humana era medida pelo grau intelectual que possuía; quanto mais inteligente, mais sábio, mais astuto ... maior era o valor daquela pessoa.

Em todos os períodos acima, a mulher era mera coadjuvante destacando-se pela sua meiguice, amabilidade, afabilidade, muitas vezes atraindo para si as atenções alheias pela exposição de sua VAIDADE > usando de artifícios tais como: pinturas na face e nas unhas, uso de adereços dos mais diversos, etc. - coisas que chamam a atenção para si, impróprias e inadequadas para o homem.

Hoje a coisa mudou ... e como mudaram os critérios para expor a VAIDADE. Geralmente, a mulher exagera na maquiagem facial ... no uso de jóias ... chegando a ostentar vários brincos nas orelhas ao mesmo tempo, no nariz, nas sobrancelhas, no beiço, no umbigo, na língua e sei lá mais onde. Isso é sinal de que valorizam mais as aparências do que ao intelecto e seus valores tradicionais como a virgindade; dizem até, que ser irreverente é virtude. Alguns, sentenciam que quanto mais enfeites e maquiagem ... menos massa encefálica para pensar.

O pior é que o “jovem varão está ficando cada mais efeminado” = aliás, qualidade detestada por Deus - (vide in Bíblia > I Coríntios 6:10, versão Almeida e Vulgata ou 6:9 versão Beneditinos), aderindo à tal VAIDADE visual, desprezando até os finos tratos sociais ... andando na parte interna do passeio público ao lado de sua dileta, não importando-se com a tradicional civilidade de proteger o sexo frágil ... ao chegar num determinado lugar entram antes sem aquele gesto de cortejar a sua dama, que deve merecer a prioridade ... ao abancar-se, sentam-se antes, não importando-se com a elegância da sua companhia ... servem-se antes e ela que se vire como puder sem o auxílio do seu cavalheiro ... dessas coisas tais, não se ENVAIDECEM.

O homem de hoje valoriza a aparência visual em detrimento à virtude, chegando ao cúmulo de assemelhar-se a tudo ... menos a um cavalheiro. Talvez, a falha esteja na má educação que vem de casa ... desde o berço ... sim, porque na escola o aluno adquire conhecimento e não educação, tal função pertence à mãe que sai de casa em busca de uma melhor sobrevivência, deixando essa nobre tarefa à simples babá, ou à vovó. É por isso que cada vez mais, nossos filhos sabem menos. Não sabem falar o brasileiro, entretanto, querem cantar em línguas estrangeiras ... não sabem a história que se passou na sua terra, mas buscam espelhar-se nos “gringos” e nos “galegos”... não nutrem o valor patriótico pelo seu país, mas ENVAIDECEM-SE com o procedimento dos outros povos, usando divisas, bandeiras e slogans estrangeiros. Que coisa, heim! é ruim ...

Finalizo com cinco lembretes:

1 - O paciente Job nos legou que - não devemos confiar na VAIDADE enganando-nos a nós mesmos. (Job 15:31)

2 - O grande rei David nos afirma que - aborrecia aqueles que se entregam a VAIDADE enganosa. (Salmos 31:6 - versão Almeida)

3 - O sábio rei Salomão rogou a Deus, que - Afastasse dele a VAIDADE e a palavra mentirosa. (Provérbios 30:8)

4 - O apóstolo Pedro ensinou, que devemos nos precaver sobre os falsos mestres - Porque, falam coisas mui arrogantes de VAIDADE, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções ... (II Pedro 2:18)

5 - O consagrado discípulo Paulo anunciou, que > devemos nos converter da VAIDADE. (Atos 14:15)



228 - VAQUEANO

JC - 02 / 03-02-2002

O vocábulo VAQUEANO - é de origem castellana baqueano - que vem do radical baquia - palavra com a qual os espanhóis designaram os soldados velhos que haviam tomado parte na conquista do México.

A palavra VAQUEANO - em guarany, corresponde a tapejara e designa - pessoa que conhece perfeitamente os caminhos e atalhos de uma ou mais regiões, podendo servir de guia aos que precisam percorrê-la; pessoa que tem prática, habilidade e destreza, para executar trabalhos específicos.

Na história do nosso RIO GRANDE DE SÃO PEDRO, destacaram-se dois guapos heróis cachoeirenses, que foram hábeis VAQUEANOS nas conquistas em que participaram.

José Borges do Canto (1775–1804), nascido na Aldeia de S. Nicolau (hoje, Cachoeira do Sul) e batizado na Matriz de Rio Pardo, filho de Francisco Borges do Canto (de S. Miguel dos Açores) e de Eugênia de Sousa (da Colônia do Sacramento) - ex-desertor dos “Dragões de Rio Pardo”, chefiou a conquista das Missões (1801); VAQUEANO e conhecedor como ninguém daqueles caminhos missioneiros, pois, era genro de quase todos os caciques dos Sete Povos.

A propósito, nos “ANAIS do Arquivo Histórico do RGS”, consta o registro de uma sesmaria passada pelo Ilmo. e Exmo. Sr. Vice-Rei da Província, a Francisco Borges do Canto. [Costa do arroio Capané]. Porto Alegre, 17 de junho de 1800. F1249/190, 190v. - Tal gleba, situava-se à margem direita do rio Jacuí, desde a confrontação da Freguesia de Cachoeira, compreendendo hoje a gleba entre os arroios Capané / S. Nicolau (e seguimento) até as proximidades da Barragem do Capané.

Honório Lemes caudilho natural do hoje distrito de Barro Vermelho (Cachoeira do Sul), saiu de sua terra natal aos dois anos de idade, indo com seus padrinhos para Rosário (hoje, Rosário do Sul) onde foi criado e alfabetizado - hábil tropeiro, tornando-se VAQUEANO da região e veterano chefe dos revolucionários maragatos de 1923, recebendo a alcunha de “ Leão do Caverá”, tendo como seu principal auxiliar o Dr. Batista Luzardo. A sua DIVISA era: Quero leis que governem homens e não homens que governem leis. > Pude ver e ler, porque está gravada numa lápide em seu jazigo no cemitério de Rosário do Sul - RGS.

Certa feita, na cidade de “Paraíba” (hoje, João Pessoa, capital do estado da Paraíba) - João Neves da Fontoura (o estadista cachoeirense), assim discursou:
“Quando hoje, entre o rumor das aclamações populares, contemplava a figura sobranceira do vosso Presidente, lembrei-me, paraibanos, de que no dicionário regionalista dos meus pagos há, talvez como no vosso, um termo insubstituível, significando o homem conhecedor dos caminhos difíceis, corajoso e vigilante, que na paz conduz, através dos campos adormecidos sob o luar do verão ou debaixo das cordas d’água na mais dura invernia, o viajante bisonho, e na guerra antecede as extremas vanguardas, orientando verdadeiramente a marcha dos exércitos.

Esse homem é o VAQUEANO.

Ele tem no cérebro, por vezes desprovido de rudimentares noções do alfabeto, uma carta geográfica mais perfeita do que a do estado-maior. Não lhe escapam um acidente do terreno, o galho de um arroio, a profundidade de um brejo, os sinais de um rodeio, a posição de uma cancela ou a direção de uma cerca.

Mesmo com a treva mais espessa, tudo devassam os olhos dele, habituados à escuridão das noites de tempestades ou à friagem agreste das madrugadas gaúchas.

O VAQUEANO é nos mares verdes do pampa, por vezes encrespados pela ondulação das coxílhas, a bússola cujas agulhas nenhuma força desimanta.

No drama agitado das guerrilhas, ele verdadeiramente antecede e exalta a argúcia dos caudilhos. Evita o risco de choques imprevistos. Esconde atrás das restingas providenciais as patrulhas e os piquetes. Esboça as primeiras linhas do ataque, indicando à cavalaria as posições protegidas do inimigo. Marca quase sempre o cenário dos entreveros e nas horas inquietas, em que a pugna indecisa pode transformar-se em debandada, é ainda ele, atilado e prudente, quem conduz na cola do seu ginete as tropas fatigadas que, para uma retirada estratégica, buscam o auxílio de certos segredos topográficos.

Esse é o VAQUEANO.”

(Memórias de João Neves da Fontoura - Globo, 1963 - Vol. 2 - pág. 290).



229 - VENERAÇÃO E ADORAÇÃO

JC - 09 / 10-08-2003

O vocábulo VENERAÇÃO significa - Preito religioso, acatamento sagrado, extremada afeição a alguém; por sua vez, o verbo VENERAR significa - Prestar culto religioso aos santos, homenagear, respeitar, acatar, prezar.

O vocábulo ADORAÇÃO significa - Ato de culto, latria (culto supremo), veneração elevada ao extremo grau; por sua vez, o verbo ADORAR significa - Tributar honras divinas, reconhecer como Deus.

Seguidamente, quando leio os jornais, encontro atos e fatos de nossos munícipes, que depõe contra os ensinamentos bíblicos, quais sejam - pessoas venerando e mesmo adorando outras pessoas vivas e até mortas; isso é errado, meus concidadãos, porque não é assim que a Bíblia ensina.

Em nossos estudos 75 e 78 abordamos sobre os mortos que não sabem nada do que se passa sobre a terra - vide in Bíblia, livro de Salmos 6:5; 115:17; 146:4 (versão protestante) e livro de Eclesiastes 9:5 e 10.

Os Sagrados Escritos, também, nos informam que não devemos confiar em príncipes, nem em filhos de homens, em quem não há salvação - vide in Bíblia, livro de Salmos 118:8; 146:3 (versão protestante) e livro de Jeremias 17:5. A salvação só é possível através de JESUS CRISTO (Atos 4:10-12).

Certa feita, um centurião romano chamado Cornélio, foi agraciado pelo discípulo PEDRO com um milagre e este felizardo militar quis adorar o santo apóstolo - ao que foi repreendido pelo homenageado que não aceitou ser adorado - vide in Bíblia, livro de Atos dos Apóstolos 10:25 e 26, quando disse: . . . Levanta-te, que eu também sou homem. E o que dizer de seus pretensos representantes que aceitam adoração!

Noutra feita, o apóstolo JOÃO enquanto exilado e desterrado na ilha de Pátmos (no mar Egeu), quando recebia as visões sobre o Apocalipse, ficou atônito diante do que via e do que um Anjo o revelava, lançando-se aos pés daquela criatura celestial para o ADORAR; mas aquele Anjo lhe disse: “Olha não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos, que tem o testemunho de JESUS; adora a Deus; ...”

Eu fico pasmado, quando vejo pessoas prestando culto de ADORAÇÃO ou mesmo de VENERAÇÃO, aos seus semelhantes vivos ou mortos; também fico extasiado, quando vejo piedosos guias ensinando e prestando tais tipos de culto. Que falta de sensatez! que falta de conhecimento bíblico! chego a ficar irritado, quando vejo (mesmo em fotos), grandes líderes religiosos adorando ou venerando chefes canônicos, apesar da Bíblia ensinar que não devemos proceder assim.

Para encerrar, lembro o que está escrito na epístola aos Colossenses 2:18: Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto aos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão.



230 - VERSÃO TARGUNS DA BÍBLIA

JC - 21 / 22-05-2005

Quando os judeus voltaram do cativeiro de Babilônia, o idioma hebreu de seus antepassados deixou de ser a linguagem ordinária do povo. O aramaico (o pseudo caldaico), tomou o seu lugar.

Em breve foi, necessário que a leitura das Sagrada Escrituras feita em público, fosse oralmente explicada pelo leitor, ou por seu assistente, a fim de que o povo a pudesse compreender.

O costume de explicar as palavras e frases obscuras, quando liam as Sagradas Letras em público, já estava em voga no tempo do sacerdotes Esdras (Ne. 8:8). Esta passagem tem sido citada como prova evidente de que as palavras que se liam, precisavam de tradução especial.

Isto, porém, diz mais do que a letra afirma, dependendo de uma resposta à pergunta: Teriam os hebreus adotado outra língua durante o exílio?

O Targum oral (isto é), a interpretação ou tradução, que se tornou necessária, foi a princípio uma simples paráfrase em aramaico; mas, eventualmente foi elaborado a fim de dar-lhe forma definitiva e servir de padrão autorizado, para o ensino do povo; por isso, reduziram-no a escrito.

Estes Targuns são de grande auxílio para se determinar o texto como era lido nas sinagogas antigas e para ter-se o sentido que os judeus davam às passagens difíceis. Os Targuns principais eram os de Onkelos, sobre o Pentateuco e o de Jônatas bem Uzziel sobre os profetas.

Segundo o “Talmude” (coleção de tradições, comentários e ensinamentos rabínicos), Onkelos era amigo de Gamaliel (mestre de Saulo de Tarso e seu companheiro, nos estudos), portanto, viveu em torno de 70 a. D.

O seu Targum deveria antedatar o princípio do século II; mas, geralmente se diz que pertence a data posterior, isto é, ao princípio do século II. É um Targum puramente literal.

O Targum de Jônatas bem Uzziel é, pelo contrário, periférico e deve ser de data posterior. Os Targuns sobre o “Hagiógrafo” (livros de sabedoria), datam do século XI.


VERSÕES ANTIGAS DESTINADAS AOS CRISTÃOS


1 - VERSÕES SIRÍACAS

a - Antiga versão siríaca do Novo Testamento
Representada pelos evangelhos descobertos em 1892, por Mrs. Lewis no Convento de Santa Catarina (Monte Sinai) e pelos fragmentos intimamente relacionados com eles, descobertos em 1841-43, por Cureton, na Síria, em um Convento do deserto da Nitria.

b - A Pesito - simples ou vulgata
O Antigo Testamento foi tirado diretamente do hebreu e primitivamente destinado à instrução dos prosélitos hebreus; pertence ao primeiro século.
O Novo Testamento é uma revisão do antigo siríaco, com o fim de o por em maior harmonia com o texto grego, bem como melhorar a sua dicção e estilo.
A Pesito parece que já estava em circulação no segundo século; em virtude de sua elegância denominaram-na “Rainha das Versões.”

c - Versão Filoxênia
Deram-lhe este nome porque foi traduzida em 508 a. D., por Filoxeno, bispo de Hierápolis (Ásia Menor).

d - Versão Palestina
Ainda pouco conhecida, mas que promete ser de grande valor crítico, porque é usada pelos palestinos messiânicos, oriundos do reino do norte de Israel e eternamente adversários dos judeus (reino do sul de Israel).

........................................ (Continua > 4 - Versões Latinas)



231 - VERSÕES DIVERSAS DA BÍBLIA

JC - 04 / 05-06-2005

a - Versões Cópticas do Novo Testamento
Aparecem principalmente em dois dialetos. Supõe-se que a versão menfítica data do fim do segundo século; é muito fiel e conserva o melhor texto corrente entre os padres de Alexandria, isenta das corrupções prevalecentes no segundo século.
A versão tebaica é mais tardia e menos fiel ao original.

b - Versão Etíope da Bíblia inteira
Feita em alguma época, entre o século quarto e o sexto; é o mais antigo monumento da literatura etíope, bem como a pedra angular de seus fundamentos.

c - Versão Gótica da Bíblia inteira
Feita na última metade do quarto século, pelo bispo Ulfilas, compreendendo toda a Bíblia.

d - Versões Diversas da Bíblia
Entre as versões antigas mais tradicionais, enumeramos ainda:
Alemão: Bíblia de Lutero (1522-1534);
Tcheco: Bíblia de Králická (1579-1593);
Inglês: Bíblia de Douai (1582); Authorised Version (séc. XVII);
Francês: Bíblia de Olivetan (1724); Bíblia de Crampon (1894-1904).
Até dezembro de 1961, a Bíblia foi publicada por completo em 226 línguas.


III - PRIMEIRAS VERSÕES INGLESAS

a - Antigas versões
Nos tempos dos anglo-saxônicos, fizeram-se traduções em vernáculo de algumas partes das Sagradas Escrituras, como fossem os Salmos, os Dez Mandamentos e partes do Novo Testamento.
Em conseqüência das alterações de linguagem, por causa da conquista normanda, alguns livros da Bíblia, especialmente os evangelhos, foram vertidos para o idioma nacional.
Não houve nenhuma tentativa de uma versão integral.

b - A Bíblia de Wyclif e de Purvey
A primeira, aparece entre 1382 e 1383; e a segunda, em 1388.
A primeira saiu em linguagem robusta e tersa, mas de pouco polimento; é atribuída a Wyclif e a segunda, em estilo mais primoroso, saiu das mãos de Purvey, porque Wyclif nascido em 1324, havia falecido aos 31 de dezembro de 1384.
A versão mais conhecida é a de Purvey e ambas as versões foram extraídas da Vulgata Latina.
A versão de Wyclif foi a primeira que se fez para o inglês moderno e serviu-lhe de modelo e também exerceu grande influência na vida nacional; a princípio, circulava em manuscrito e só foi impressa em 1848.

c - A versão Tyndale
Por volta de 1526, chegou à Inglaterra uma tradução do Novo Testamento, segundo o original grego > obra do reformador William Tyndale, que fugira da sua pátria para escapar às perseguições religiosas do santo ofício católico.
Foi publicada em Worms; esta versão obedecia à versão grega feita por Erasmo, publicada em 1519 e também, sob consulta a edição de 1522.
A sua obra sofreu grande oposição dos altos dignitários da igreja dominante, mas o povo a recebeu alegremente; o livro foi queimado em praça pública.
Foi preso aos 23 ou 24 de maio de 1535, em Antuérpia onde se estabelecera e aos 06 de outubro de 1536, foi estrangulado e queimado, pelo clero católico romano.


............................... (Continua - 6 Outras Versões Inglesas)



232 - VERSÕES E TRADUÇÕES DA BÍBLIA

FONTE: Dicionário da Bíblia - John D. Davis

Enciclopédia Globo - Álvaro Magalhães; Estudos Bíblicos - Casa Publicadora Brasileira

JC - 07 / 08-05-2005

A tradução da Bíblia (ou de partes dela), para línguas vernáculas, ocasionaram as diversas versões existentes e foram feitas diretamente do texto original, ou derivam de outras traduções.

Existem quatro versões do Antigo Testamento feitas do original - a versão dos Setenta (LXX); a versão Targuns de Onkelos e de Jônatas bem Uzziel; a versão Pishito Siríaca e a versão Vulgata Latina. A importância destas versões, deriva-se de terem sido feitas antes que o texto hebreu recebesse as vogais massoréticas, dos exegetas rabinos judeus.

O Pentateuco Samaritano, não é propriamente uma versão; é o texto hebreu escrito em samaritano (com os velhos caracteres hebraicos), com várias divergências do texto hebreu dos massoretas. A versão samaritana do Pentateuco é tradução do texto divergente, para o dialeto samaritano.


VERSÕES ANTIGAS DESTINADAS AOS JUDEUS

1 - A VERSÃO DOS SETENTA - da BÍBLIA

A mais célebre versão das Escrituras do Antigo Testamento hebreu, a mais antiga e a mais completa que se conhece - é a dos SETENTA; deriva este nome, figurado pelos algarismos romanos LXX, por haver sido feita por setenta tradutores que a ela se entregaram no tempo de Ptolomeu Filadelfo, que reinou no Egito entre 285 e 247 a. C.

Um sacerdote judaico de nome Aristóbulo, residente em Alexandria (Egito), no reinado de Ptolomeu Filometor (181-146 a. C.), referido em II Mb. 1:10, citado por Clemente de Alexandria e pelo historiador Euzébio diz que, quando as partes originais referentes à história dos hebreus haviam sido vertidas para o grego, já “Os Livros da Lei” (O Pentateuco) estavam traduzidos para esta língua, sob a direção de Demétrio Falero (no reinado de Ptolomeu Filadelfo).

A mesma tradução, consideravelmente embelezada, se lê em uma carta escrita por Aristeas a seu irmão, tida como espúria (ilegítima) pelos doutores; essa mesma história de Aristeas é repetida pelo historiador Josefo, com ligeiras alterações, que de certo a tinha diante dos olhos.

Diz ele que Demétrio Falero (bibliotecário de Ptolomeu Filadelfo), desejou adicionar à sua biblioteca de 200.000 volumes, um exemplar dos livros sagrados dos hebreus, traduzidos para a língua grega, a fim de serem mais bem entendidos.

O rei consentiu nisso e pediu a Eleazar (Sumo Sacerdote, em Jerusalém), que lhe mandasse setenta e dois (6 de cada tribo israelita) intérpretes peritos, homens de idade madura, para fazerem a tradução; estes 72 doutores chegaram à Alexandria levando consigo as Sagradas Escrituras hebraicas (os 39 livros do Antigo Testamento), escritas com letras douradas, em rolos de pergaminho. Foram gentilmente recebidos e aboletados (municiados de bônus especial de hospedagem sob as custas do reino), em uma solitária habitação na ilha de Faros, situada no porto de Alexandria, onde transcreveram aqueles livros e os interpretaram, em setenta e dois dias. (Antigüidades 12. 2, 1-13; Apiom 2.4).


CRISTO e os apóstolos serviram-se freqüentemente dessa versão dos setenta. Citando o Antigo Testamento, faziam-no literalmente (ou de memória), sem alteração essencial; em outros casos, cingiam-se ao texto hebreu.


Fizeram três principais revisões dos Setenta: em 236, 311 e 312 a. D. - a de Orígenes (na Palestina), a de Luciano (em Constantinopla) e a de Hesíquios (no Egito) - respectivamente; o manuscrito dos Setenta que existe no Vaticano - considera-se o mais perfeito.


...................................... (Continua - 2 - Versões Gregas)



233 - VERSÕES GREGAS DA BÍBLIA

JC - 14 / 15-05-2005

Depois da destruição de Jerusalém (ocorrida em 70 a. D.), a versão dos LXX perdeu muito do seu valor entre os judeus, em parte como conseqüência do modo por que os cristãos a usavam, para fundamentar as doutrinas em CRISTO e em parte, porque o seu estilo era falto de elegância; por causa disso, os judeus que não aceitam JESUS como Salvador, fizeram três versões dos 39 livros canônicos (Antigo Testamento), no século II.


a - A TRADUÇÃO DE ÁQUILA

Áquila era natural do Ponto (Ásia Menor) e prosélito do judaísmo, viveu no tempo do Imperador Adriano e tentou fazer uma versão literal das Sagradas Escrituras hebraicas, com o fim de contrariar o emprego que os cristãos faziam dos LXX, para fundamentar as suas doutrinas.

A tradução era tão servilmente literal, em muitos casos se tornava obscura aos leitores que não conheciam bem o hebraico e nem o grego.


b - A TRADUÇÃO DE TEODÓCIO

Teodócio era natural de Éfeso (Ásia Menor) e prosélito do judaísmo, segundo o historiador Irineu; mas, segundo o historiador Euzébio era um ebionita que acreditava na missão do MESSIAS, mas não na divindade de CRISTO.

Viveu por volta de 160 a. D., porque dele fez menção Justino Mártir. Na tradução que fez da versão dos LXX, serviu-se tanto da tradução de Áquila, como do original hebreu.


c - A TRADUÇÃO DE SÍMACO

Símaco era samaritano ebionita e sua tradução foi elegante, porém, periférica. Orígenes arranjou o texto hebreu em quatro versões diferentes, em seis colunas paralelas, para efeito de estudo comparativo:

Na primeira coluna vinha o texto hebreu;

Na segunda coluna vinha o texto hebreu em caracteres gregos;

Na terceira coluna vinha a versão de Áquila;

Na quarta coluna vinha a versão de Símaco;

Na quinta coluna vinha a versão dos LXX;

Na sexta coluna vinha a versão de Teodócio.


Em virtude de serem seis colunas - tomou o nome de Hexapla; na coluna destinada ao texto dos LXX, marcava com um sinal palavras que não encontrava no texto hebreu. Emendava o texto grego, suprindo as palavras do texto hebraico que lhe faltavam, assinalando-as por um asterisco.

Conservou a mesma grafia hebraica para os nomes próprios. Orígenes preparou uma edição de menor formato, contendo as últimas quatro colunas, que se ficou chamada Tétrapla.

Estas duas obras (Hexapla e Tétrapla), foram depositadas na biblioteca fundada por Panfilo (discípulo de Orígenes), em Cesaréia. S. Jerônimo as consultou no século IV e ainda existiam no século VI.

Parece que desapareceram, quando os maometanos invadiram a cidade, em 639 a. D. Alguns fragmentos da grande obra de Orígenes ainda se conservaram nas citações que dela fizeram os santos padres. A coluna dos LXX, foi dada à luz por Panfilo e por Euzébio; vertida para o siríaco por Paulo (bispo de Tela, em 617-18).

Orígenes adotou um método infeliz, comparando o texto dos LXX com o texto hebreu do seu tempo; uma vez que o grande desideratum dos sábios é restaurar o texto grego como o deixaram as mãos dos tradutores, porque esse texto iria lançar luz sobre o texto hebreu, por eles usado. Os sinais e asteriscos que ele usou, foram muitas vezes negligenciados, pelos copistas e talvez mesmo os tivessem empregado sem a devida cautela, de modo que os acréscimos apócrifos (não inspirados) feitos à versão dos LXX e às porções dela que não encontrou no texto hebreu, nunca mais se puderam descobrir.



..................................... (Continua - 3 - Versão Targuns)



234 - VERSÕES INGLESAS DA BÍBLIA

JC - 11 / 12-06-2005

d - A Bíblia de Coverdale
Esta obra foi publicada em 1535, sem indicar o nome do impressor, nem o lugar de sua procedência; vários locais reivindicam sua origem ( Zurich, Frankfurt e Colônia).
Foi a primeira Bíblia completa que se publicou em inglês. O Novo Testamento e a maior parte do Antigo, são da versão de Tyndale; Miles Coverdale somente traduziu desde Job até Malaquias, servindo-se de uma Bíblia alemã, de 1527-29.

e - A Bíblia de Mathews
O nome de Thomás Mathews é o pseudônimo adotado por John Rogers, sucessor de Tyndale, como capelão servindo aos negociantes ingleses que moravam em Antuérpia e que foi o primeiro mártir das perseguições de Maria Tudor.
Em 1537 imprimiu-se uma edição desta Bíblia. Os livros eram acompanhados de audaciosas anotações; contudo foi a primeira Bíblia licenciada pelas autoridades públicas.

f - A Bíblia de Taverner
Foi publicada em 1539, destinada a contrapor-se à influência da Bíblia de Mathews e principalmente, à suas atrevidas anotações.

g - A Grande Bíblia - ou Bíblia de Cranmer
A primeira denominação justificava-se pelo seu tamanho (13 ¼ por 7 ½ polegadas) e o segundo nome vinha-lhe do autor.
Esta Bíblia foi sugestão de Cromwell e representa a revisão do texto da Bíblia de Mathews; veio à luz em 1539-41; teve acolhimento e esgotaram-se logo sete edições.

 h - A Bíblia de Genebra
Resultou dos esforços de três exilados refugiados em Genebra, durante as perseguições de Maria (a Sanguinária); foram eles - Whittingham, Gilby e Sampson que a traduziram cotejando a Grande Bíblia.
O Novo Testamento apareceu em 1557 e a Bíblia inteira em 1560; essas duas edições foram as primeiras que apareceram divididas em versículos.
Os puritanos a receberam com entusiasmo e durante 75 anos esteve em uso na Inglaterra, sendo a primeira Bíblia impressa na Escócia.

i - A Bíblia dos Bispos
A popularidade da Bíblia de Genebra não agradou aos bispos, que em 1568 publicaram a sua Bíblia, vasada nos moldes da de Genebra e dividida em capítulos e versículos; em 1571, o Sínodo aprovou-a e mandou que fosse posta em todas as igrejas.

j - A Bíblia de Reims e de Douay
Esta é a versão autorizada da Igreja Católica Romana, para os ingleses e foi traduzida da Vulgata Latina; o NT foi publicado em 1582 e o AT em 1609-10.
Contém comentários de elevada controvérsia num estilo latino.

k - Versão Autorizada
O Dr. Reynolds (presidente do Colégio Corpus Christi, de Oxford), propôs na Conferência de Hampton (16 a 18 de janeiro de 1604), durante a discussão entre anglicanos e puritanos, que se fizesse uma versão autorizada da Bíblia > ao que o rei Thiago I acolheu a proposta e aos 10 de fevereiro de 1604, ordenou que fizesse tal trabalho teológico, diretamente do hebraico e do grego, para ser publicada sem notas marginais; para tal, foram nomeados 54 tradutores, mas somente 47 aceitaram tal incumbência, que concluíram o trabalho em 1611.

l - Versões - Revista e Atualizada
A versão antiga da Bíblia já tinha mais de dois séculos, quando descobriram-se novos manuscritos que revelaram erros e por isso resolveram rever a antiga versão inglesa.
Formaram-se duas comissões: na Inglaterra, donde procede a Edição Revista e nos EUA, donde procede a Edição Atualizada (nesta, o nome JEOVAH > foi substituído pelo de Senhor Deus).



................................................... (7 Versões em Português)



235 - VERSÕES LATINAS DA BÍBLIA

JC - 28 / 29-05-2005

a - A antiga versão Latina ou africana do norte
Pelo fim do segundo século, entrou em circulação ao norte da África, uma versão latina das Santas Escrituras.
Faziam uso dela Tertuliano (que morreu em 220 a. D.), Cipriano e o grande Santo Agostinho, Doutor da Igreja (354-430).
O Antigo Testamento não foi vertido diretamente do hebraico e sim, baseado no texto grego.

b - A versão Ítala ou Italiana
Disse Santo Agostinho, existir uma tradução do Novo Testamento que alguém havia feito com grande conhecimento da língua grega.
A versão africana tinha uma linguagem provinciana e desagradava aos romanos que falavam o latim de Roma.
No quarto século, fez-se uma revisão do texto africano na Itália e por este motivo se ficou chamado Ítala.

c - A Vulgata
À publicação da versão italiana, seguiram-se várias revisões do que resultou grande confusão de textos, até que afinal, em 383 a. D. > um padre cristão de nome Jerônimo, ou Hieronymo (329-420), o mais sábio de seu tempo, homem dotado de grande piedade e valor moral, a pedido de Dâmaso I (366-384), empreendeu uma revisão do Novo Testamento latino.
Comparou os evangelhos com o original grego, removeu as interpolações e corrigiu muitos erros graves. Reviu também duas versões latinas dos Salmos, comparando-os com os LXX.
Estas revisões tem o nome de Versões Romanas e Galicanas dos Salmos, porque foram introduzidas em Roma e na Gália, respectivamente.
Jerônimo então dispôs-se a fazer uma revisão da Bíblia inteira. Em 387 a. D., instalou-se em um mosteiro de Belém, onde começou e terminou a sua obra, baseando-se no texto da Hexapla, de Orígenes; porém, ultimamente fez uma versão diretamente do hebraico, referindo-se constantemente às versões gregas, com especial preferência à de Símaco.
Quando moço, dedicou-se ao estudo do hebraico; depois de transferir-se para Belém, aperfeiçoou-se em tal estudo com o auxílio de mestres judaicos.
Com o decorrer do tempo, a sua obra, que não era feita para uma geração e sim, para os séculos futuros, tem merecido a consagração devida.
A Vulgata passou a ser a Bíblia da igreja do ocidente, na Idade Média e, não obstante as traduções em vernáculo, ainda é a Bíblia da Igreja Católica Romana.
Por ordem do Imperador Carlos Magno (742-814), Alcuíno passou-a em revisão.
A Vulgata Latina foi a primeira obra impressa logo depois da invenção da tipografia, saindo à luz, em 1455 a. D.
Aos 08 de abril de 1546 a. D., resolveu o Concílio de Trento que se fizesse nova revisão do texto. Os encarregados desta revisão, demoraram-se em faze-la, até que finalmente, um pontífice de vontade férrea (Xisto V, 1585-1590), se meteu à obra, tomando parte pessoal no seu acabamento e acrescentando mais livros e porções apócrifas. A nova revisão saiu publicada em 1590 a. D.
Outra edição veio à luz sob os auspícios do papa Clemente VIII (1592-1605), muito melhorada, sem contudo prejudicar a edição Sixtina e ambas continuam em uso.
O texto Clementino, do Antigo Testamento, juntamente com algumas variantes apócrifas do códice Amiantinus, foi editado por Heyse e Tischendorf.


........................................ (Continua - 5 - Outras versões)



236 - VERSÕES PORTUGUESAS DA BÍBLIA

JC - 18 / 19-06-2005

Entre os antigos monumentos da língua portuguesa, encontram-se alguns fragmentos da História Sagrada.

Foi a rainha D. Leonor (esposa de D. João II), quem fez imprimir em 1495, às suas expensas, a versão portuguesa da Vida de Cristo > obra escrita em latim, por Ludolfo (ou Lentolfo) da Saxônia, na qual vinha completo o evangelho de S. Mateus, com interpolações das passagens dos evangelhos de S. Marcos, S. Lucas e S. João (que não constam no primeiro evangelho).

Em 1505, a rainha D. Leonor mandou ainda imprimir o livro dos Atos dos Apóstolos e as epístolas de Tiago, Pedro, João e Judas > traduzidas anteriormente pelo frei Bernardo Brivega.

Limitando-nos a mencionar as traduções dos evangelhos e epístolas, em um antigo missal, por Gonçalo Garcia, a do frei Francisco de Jesus Maria Sarmento, paráfrase em 44 volumes publicados em 1777, a de A. L. Blackford que em 1879 publicou no Rio de Janeiro o Novo Testamento completo, vertido do grego e ainda outras, tratamos aqui das principais versões em uso.


1 - Versão ALMEIDA
A primeira tradução protestante, deve-se ao pastor calvinista João Ferreira de Almeida (1628-1691) > a Bíblia vertida da versão dos LXX, para a nossa língua.
O Novo Testamento foi publicado em 1681 e o Antigo Testamento em 1719-53.

2 - Versão FIGUEIREDO
A primeira tradução católica deve-se ao padre Antônio Pereira de Figueiredo (1725-1797) > a Bíblia vertida da versão Vulgata Latina, para a nossa língua.
O Novo Testamento foi publicado em 1778 e o Antigo Testamento em 1782-90.
Da mesma, se fez uma edição atualizada em 1902-04, sob a direção do Pe. Santos Farinha.
Também foi feita uma Edição Especial Comemorativa ao IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro (1565-1965).

3 - Versão MATOS SOARES
No século XX teve muita aceitação, quer em Portugal, quer no Brasil, a versão dirigida pelo Pe. Matos Soares.

4 - Tradução BRASILEIRA
Em 1902, a Sociedade Bíblica Americana e a Sociedade Bíblica Britânica nomearam uma comissão composta pelos reverendos William Cabell Brown, depois bispo de Minnesota (EUA), J. R. Smith, J. M. Kyle, A. B. Trajano, E. C. Pereira e Hipólito de Oliveira Campos, para do hebraico, aramaico e grego tirarem uma versão que acompanhasse mais de perto o original.
Saiu a lume o Novo Testamento completo em 1910 e a Bíblia toda em 1917.

5 - Versão Monges BENEDITINOS
Em 1959, o Centro Bíblico Católico de São Paulo (SP), devidamente autorizado traduziu ao português, a Bíblia dos Monges Beneditinos, de Maredsous (Bélgica).
É uma versão francesa dos originais hebraico, aramaico e grego, altamente conceituada no mundo inteiro pela crítica especializada.

6 - Versão NOVO MUNDO
Em 1963, os Testemunhas de Jeová elaboraram numa só obra, a tradução da versão inglesa de 1961, mediante consulta constante ao antigo texto hebraico, aramaico e grego.



237 - 35º ANIVERSÁRIO de ALVISE ÁLVES DE MELLO – 06-03-1949

Festejado em sua Fazenda, na Lomba Grande, Piquirí, Cachoeira do Sul (RS)

O maior churrasco de aniversário do vô ALVISE que eu me lembro foi em 1949, quando o vô completou 35 anos, durou três dias.

Foram carneadas quatro vacas gordas e se bebeu mil garrafas de "Cerveja Port" (fabricada em Cachoeira, cuja fábrica era ali onde hoje está o Hotel Jacuí).

A cerveja era depositada num buraco (1m de largo X 3m de comprimento X 2m de fundura), aberto no centro de um galpão, em cujo fundo havia uma camada de carvão, depois uma camada de sal, depois uma camada de areia, depois uma camada de cerveja, uma camada de areia, uma camada de cerveja . . . e assim sucessivamente até encher o buraco.

Na tal festança (6/8 de março de 1949), a música nunca parou para os convidados dançarem.

Até o Delegado de Polícia (Sr. Silveira) e o Juiz de Direito (Dr. Constantino) de Cachoeira, compareceram.

Haviam os "bailes dos brancos" (num galpão assoalhado) e os bailes dos "pretos" (numa ramada de chão-batido), com a mesma música - era um baile ao lado do outro e durante as quatro noites não ocorreu alteração nenhuma.

O vô ALVISE (aniversariante) dançava um pouco em cada baile, mas minha mãe não topou dançar com nêgo, enquanto o vô era muito festeiro e divertido, bailava com uma negona feia e mui faceira que parecia o “diacho” abraçada no patrão.

Haviam vários músicos dentre os quais o tal Friagem (que tocavam bandoneón, violão e pandeiro), sem microfone e a iluminação era com lampeão a carboreto.

O "vomitódromo" era no chiqueiro dos porcos (que distava uns 50/60 metros dos bailes). Te conto . . . havia fila para vomitar, porque não era permitido vomitar fora do coxo (afinal, os “chanchos” também precisavam comer, ora essa).

O tio Victor (irmão de minha mãe) era muito esganado, vomitava de hora em hora e o vovô Albino (pai da minha mãe), mijava e esquecia de fechar a bragueta, retornando para a festa daquele jeito.

O Didi só aprontava; gostava de defecar no caminho por onde os convidados transitavam no escuro e quando exalava aquele fedor no baile, podia se achar o tio Didi num canto c'os zóio bem arregalados.

Foi após aquela festança que eu vim para a cidade, estudar no Grupo Escolar Cândida Fortes Brandão (ali ficando um mês) e depois, minha mãe me transferiu para o Colégio Roque Gonçalves, porque eu já sabia fazer até regra-de-três, com 9 anos e meio de idade.

A festa, que era pra durar quatro dias, acabou no dia 8, porque já pela madrugada a tia Maria da Glória (irmã do vô), sofreu um mal súbito e faleceu; naquele dia nasceu o Duca (irmão da Nadir Elisabeth).



238 - A LEI de DEUS

Segundo os oráculos inspirados de JEOVAH, confiados aos Levitas (uma das doze tribos de Israel), donde procede o libertador Moisés (o Legislador).

I

Não terás deuses estranhos diante de mim. (Êx. 20:3)

II
Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há em baixo na terra, nem de cousa que haja nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus forte, e zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem. E que usa de misericórdia até mil gerações com aqueles que me amam, e que guardam os meus preceitos. (Êx. 20:4-6)

III
Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o nome do Senhor seu Deus. (Êx. 20:7)

IV
Lembra-te de santificar o dia de Sábado. Trabalharás seis dias, e farás neles tudo o que tens para fazer. O sétimo dia porém é o Sábado do Senhor teu Deus. Não farás nesse dia obra alguma, nem tu nem teu filho, nem tua filha, nem o teu escravo, nem a tua escrava nem o teu animal, nem o peregrino que vive das tuas portas para dentro. Porque o Senhor fez em seis dias o céu, a terra, e o mar, e tudo o que neles há, e descansou ao sétimo dia; por isso o Senhor abençoou o dia sétimo, e o santificou. (Êx. 20:8-11)

V

Honra a teu pai, e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra, que o Senhor teu Deus te há de dar. (Êx. 20:12)

VI
Não matarás. (Êx. 20:13)
(O texto sagrado diz respeito à vida humana)

VII
Não fornicarás. (Êx. 20:14)

VIII
Não furtarás. (Êx. 20:15)

IX
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. (Êx. 20:16)

X
Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra alguma cousa, que lhe pertença. (Êx. 20:17)

--- ::: o ::: ---

Textos transcritos da Bíblia, versão Vulgata Latina, feita por S. Jerônimo (Primeiro Doutor da Igreja Católica Apostólica Romana - 335-420 a. D.) e adotado pelo catolicismo ocidental.



239 - A LEI de DEUS

Segundo os Catecismos (1º e 2º), da Igreja Católica Apostólica Romana.

I
Amar a Deus sobre todas as coisas.

II
Não tomar seu santo nome em vão.

III
Guardar domingos e festas santas.

IV
Honrar pai e mãe.

V
Não matar.

VI
Não pecar contra a castidade.

VII
Não roubar.

VIII
Não mentir.

IX
Não cobiçar a mulher do próximo.

X
Não desejar as coisas alheias.
--- ::: o ::: ---


Comparando-se com a Santa Lei de Deus (veja-se acima), percebe-se uma enorme diferença, conforme segue:


1 - A igreja romana eliminou o segundo mandamento, porque se lhe tornou inconveniente, devido ao fato da igreja adotar o culto às imagens e aos santos.

2 - Em conseqüência, o 3º mandamento passou a ocupar o lugar do 2º mandamento; o 4º mandamento foi mudado e ocupou o lugar do 3º; o 5º ocupa o lugar do 4º; o 6º ocupa o lugar do 5º; o 7º ocupa o lugar do 6º; o 8º ocupa o lugar do 7º; o 9º ocupa o lugar do 8º; e o 10º foi dividido em dois, ocupando os lugares do 9º e do 10º (mandamentos).
Tais alterações aconteceram à partir do século IV, imposição essa da “igreja romana” que por estar sediada em Roma (cidade sede do Sacro Império Romano), seu Bispo julgou-se superior aos demais das outras dioceses, obtendo o apoio do Imperador; estes, juntos passaram a ditar as normas religiosas por dogmas e editos (respectivamente), conforme as suas conveniências.
As mencionadas autoridades, ignoraram as instruções contidas nos Sagrados Oráculos de DEUS, desprezando certas INSUBSTITUÍVEIS orientações de JEOVAH, quais sejam:

3 - Vós não ajuntareis, nem tirareis nada às palavras que eu vos digo; guardai os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos intimo. (Dt. 4:2)

4 - Não acrescentes nada às suas palavras, para não seres por isso repreendido, e achado mentiroso. (Pv. 30:6)
A “igreja romana” afirma seguir o Novo Testamento, ignorando as recomendações de JESUS CRISTO e de S. Paulo, conforme seguem:

5 - Não julgueis que vim destruir a Lei, ou os profetas; não vim a destruí-los, mas sim a dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos afirmo, que enquanto não passar o céu e a terra, não passará da Lei um só i, ou um só til, sem que tudo seja cumprido. Aquele pois que quebrar um desses mínimos mandamentos, e que ensinar assim aos homens, será chamado mui pequeno no reino dos céus; mas o que os guardar, e ensinar a guardá-los, esse será reputado grande no reino dos céus. (S. Mt. 5:17-19)

6 - Se algum quebranta a Lei de Moisés, sendo-lhe provado com duas ou três testemunhas, morre sem dele se ter comiseração alguma. (Hb. 10:28)



240 - ADORAÇÃO

A palavra ADORAÇÃO significa: Ato de culto, de veneração elevada ao extremo grau, de latria. Procede do latim - adorationem.

A palavra VENERAÇÃO significa: Preito religioso, acatamento sagrado, extremada afetuosidade a alguém. É um ato, ação ou efeito de venerar; de tratar com muito respeito e reverência; é um preito ou um culto. Procede do latim - venerationem.

A palavra LATRIA significa: Adoração, culto supremo dedicado a Deus. Procede do latim - latria (gramaticalmente latreia), do verbo latreuo = adoro.

Em resumo, essas três palavras possuem o mesmo significado - “É um ato religioso, fundamental em todos as religiões cristãs, pelo qual se expressa o reconhecimento da absoluta soberania do Senhor Deus JEOVAH e a dependência de todas as criaturas do supremo poder do Divino Criador.”


REMEMORANDO A HISTÓRIA

O nosso atual sistema de vida começou em Adão (Adam) e Eva (Virago), a seis mil anos atrás; logo em seguida, entrou o pecado no mundo e a maldade entre a humanidade chegou aos céus.

Então, o Senhor Deus JEOVAH resolveu exterminar com aquele modus vivendi - mandando o dilúvio, quando já transcorriam 1656 anos, da criação (ou 2505 a. C.). Passada a catástrofe daquela avassaladora inundação que a arqueologia nos dá testemunhos irrefutáveis, iniciou-se um novo período dos humanos sobre a terra.

Após o patriarca Noeh reiniciar a nova vida, este, distribuiu a terra aos seus três filhos - Sehm, Jafeth e Can e destes, iniciaram-se as três raças básicas da humanidade, partindo do pé do monte Ararat (5.165 metros de altitude, no extremo ocidental da Turkia, divisa com a Rússia e o Irã) - onde repousou a arca, após o dilúvio.

SEHM - Filho mais velho de Noeh, é o pai da raça branca - recebeu as terras do ocidente (a Europa de hoje); foi a menor herança.

JAFETH - Filho mediano de Noeh, é o pai da raça amarela - recebeu as terras do norte e do oriente (a Ásia e as ilhas das nações, ou Oceania e América de hoje); foi a maior herança.

CAN - Filho mais moço de Noeh, é o pai da raça preta - recebeu as terras do sul (a África de hoje); foi uma herança mediana.

Pois bem! Passaram-se os anos, os séculos e os milênios; chegamos ao dia de hoje com as virtudes e os defeitos oriundas desde aqueles três pioneiros.

Como a maior das virtudes, destacamos o monoteísmo - a adoração do Senhor JEOVAH único “Deus” - o Supremo e Todo-Poderoso Altíssimo (o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis); veja-se Êx. 20:3; Mt. 22:36-38.

Como o pior dos defeitos, destacamos o politeísmo - a adoração de vários “deuses” - as criaturas do Criador - daí, vem a IDOLATRIA: culto de adoração, veneração ou latria aos ídolos celestiais (o apóstolo S. João quis adorar um anjo e foi repreendido - veja-se Ap. 19:10 e 22:9); às criaturas terrestres (santos e santas já falecidos; S. Pedro recusou adoração - veja-se At. 10:25 e 26); aos astros celestes (sol, lua e estrelas - veja-se Dt. 17:6); às imagens de escultura e às estátuas - veja-se Êx. 20:4-6; II Rs. 23:5).

À partir do IV século da nossa era cristã, o conceito do DIVINO foi mudando . . . mudando . . . e mudou, definitivamente para pior. Surgiram as religiões hodiernas. Paulatinamente o ser humano abandonou o monoteísmo e adotou o politeísmo.

Hoje, de um modo geral, quase todas as religiões cristãs professam seguir a Bíblia e no entanto não guardam os mandamentos da “Lei de Deus” - são mentirosas (veja-se I Jo. 2:4); pregam diversos “mediadores” de graças - ignorando que a Bíblia diz - há um só Deus e um só Mediador, entre Deus e os homens, CRISTO JESUS (I Tm. 2:5); que - temos um Advogado junto ao Pai, JESUS CRISTO (I Jo. 2:1); e que em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual importa que devamos ser salvos (At. 4:12).



241 - ANJOS - II

Autor: Alejandro Bulloón

Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. (Salmos 91:11)

Você atravessa a hora mais difícil de sua vida. De repente, alguém que nunca tinha visto, e que nunca mais viu, apareceu para ajudá-lo. Prepare-se; ele pode ter sido o anjo do SENHOR enviado para socorre-lo.

Anjos existem. Por mais que a mente pragmática do ser humano resista em aceitar, anjos são uma realidade. Espíritos ministradores em favor da humanidade, eles muitas vezes tomam a aparência humana, para correr em seu auxílio.

Eles estão por todos os lados. Correm de um lugar para outro. Sua missão é proteger. A Bíblia é enfática ao afirmar a existência e a missão dos anjos. Nas horas mais difíceis de minha vida (diz o autor deste artigo), tenho percebido o trabalho dos anjos em meu favor.

Certa ocasião, Abraão estava com o cutelo (faca) já levantado, pronto para sacrificar seu filho Isac; Era um teste de fé. DEUS nunca permitiria a morte de Isac. A Bíblia afirma que, no momento fatal, o anjo do SENHOR disse: “Abraão! Não estendas a mão sobre o rapaz.” (Gênesis 22:11 e 12)

Quantas vezes o anjo do SENHOR surge no momento em que estamos para fazer algo do qual nos arrependeremos a vida toda. Com freqüência, ele fala ao seu ouvido no momento em que você precisa tomar uma decisão que pode definir o futuro de muita gente. Como é bom saber que você não está sozinho ao transitar pela difícil estrada da vida.

Peça hoje a DEUS que envie o seu anjo para acompanhá-lo na jornada deste dia. Você precisa tomar uma decisão difícil? Está com medo, porque tem pela frente um exame ou uma entrevista difícil? Teme equivocar-se na resposta que precisa dar? A viagem que está para empreender está lhe causando estresse? Não tema. Você nunca está sozinho. DEUS está pronto a dar-lhe sabedoria para tomar as decisões certas. E, além disso, promete que enviará Seus espíritos ministradores (Anjos), para ajudá-lo no momento em que você sentir que suas forças não são suficientes.

Por isso, hoje, antes de iniciar as atividades do dia, feche os olhos e repita: Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.



242 - ANULAMOS A LEI PELA FÉ?

Quase todas as religiões cristãs pregam uma “Lei de Deus” diferente daquela que está escrita na Bíblia no livro de Êxodo 20:1-17, cujo translado também está escrito na Bíblia no livro de Deuteronômio 5:7-21; esses “pseudo cristãos” - . . . mudaram a verdade de Deus em mentira, honraram e serviram mais a criatura do que o CRIADOR . . . (Romanos 1:25) ou então, pregam que agora só valem os dois novos mandamentos acrescentados por JESUS, como aconteceu certa feita:

E os fariseus, ouvindo que ELE fizera emudecer os saduceus, reuniram-se em conselho no mesmo lugar e um deles, doutor da Lei, interrogou-O, para O experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?

E JESUS disse-lhe: “Amarás o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento;” este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os profetas. (Mateus 22:34-40)

A Lei dos Dez Mandamentos (acima citada), depende destes dois mandamentos). Os que defendem a tese de que “a lei é anulada por estes dois mandamentos” - são verdadeiros condutores cegos, que coam um mosquito e engolem um camelo. (Mateus 23:24)

CONFIRA o que está escrito na Bíblia - Anulamos, pois, a Lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a Lei (Romanos 3:31) - pergunta-se, POR QUE? - Porque . . . pela Lei vem o pleno conhecimento do pecado (Romanos 3:20); porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23); porque a Lei opera a ira; porque onde não há Lei, também não há transgressão (Romanos 4:15); porque até à Lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo Lei (Romanos 5:12); porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, nos engana e por ele nos mata; assim a Lei é santa e o mandamento é santo, justo e bom (Romanos 7:11e 12); porque pecado é a transgressão da Lei (I João 3:4); nisso conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos; porque esse é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos e os seus mandamentos não são penosos. (I João 5:2 e 3)

Foi contra as negligências à verdade bíblica (tais como as exposições acima), contrariadas e apregoadas pelos dogmas e doutrinas do pseudo cristianismo, que levantaram-se os briosos “homens de DEUS” > John Wiclef (na Inglaterra), Johann Huss (na Boêmia), Jerônimo (em Praga), Ulrico Zuínglio (na Suíça), Jean Calvino (na França), o monge beneditino Martinho Lutero (na Alemanha), os irmãos John Wesley e Charles Wesley (nos Países Baixos) e outros que sofreram a perseguição do clero romano até às fogueiras humanas e aos cadafalsos.

O grande princípio mantido por esses reformadores (princípio que fôra sustentado pelos antigos valdenses e pelos que a eles se uniram), foi a autoridade infalível das Sagradas Escrituras. Tempo houve em que os que liam a Bíblia tinham que fazê-lo às escondidas, com o risco da própria vida.

O Vaticano ordenou o que DEUS proibira e proibiu o que DEUS havia explicitamente ordenado. Muitos perseguidos emigraram para a América do Norte; o mundo ficou assombrado com a notável prosperidade que acompanhou tais peregrinos à medida que esses estabeleciam as colônias livres e tolerantes da Nova Inglaterra (EUA).

Por decreto eclesial, foi prometido pelo papa Leão X (1513-1521), certa indulgência a todos os que subissem de joelhos a “escada de Pilatos” (que se diz ter sido descida por JESUS ao sair do tribunal romano em Jerusalém e miraculosamente transportada para Roma). Lutero estava certo dia subindo devotamente esses degraus, quando de súbito uma voz semelhante a um trovão pareceu dizer-lhe: O justo viverá da fé. (Romanos 1:17) - Rapidamente ergueu-se num salto e saiu apressadamente do lugar, envergonhado e horrorizado; Lutero nunca mais esqueceu desse texto e desde aquele momento viu mais claramente a falácia de se confiar nas obras humanas e penitências, para a salvação - mas, a necessidade de fé constante nos méritos de nosso salvador e único mediador JESUS CRISTO.

Dizem muitos que, para sermos salvos basta crer em JESUS; mas, o que significa crer em CRISTO? > ora, crer em JESUS quer dizer: Acreditar no que Ele disse, no que Ele ensinou . . . fazer o que Ele pediu . . . viver como Ele recomendou . . . eis dois de seus ensinamentos: Não cuideis que vim destruir a Lei ou os profetas; não vim abrogar, mas cumprir; porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da Lei, sem que tudo seja cumprido (Mateus 5:17 e 18); se me amardes, guardareis os meus mandamentos. (João 14:15)



243 - APARÊNCIA E ESSÊNCIA

Certa feita JESUS CRISTO ensinava à multidão, aos seus apóstolos e discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus (líderes religiosos). Observai, pois, e praticai tudo o que eles vos disserem; mas, não procedais em conformidade com as suas obras, porque apregoam e não praticam. (Mat. 23:1-3)

E a ninguém na terra chameis de pai (padre), porque um só é o vosso Pai (Padre), o qual está nos céus. Nem chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o CRISTO (Mat. 23:9e10)

Ai de vos, escribas e fariseus, hipócritas (líderes religiosos)! criam tantos dogmas e desprezam o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; façam essas coisas e não omitam aquelas. Condutores cegos! coam um mosquito e engolem camelos. (Mat. 23:23e24)

Ai de vós, escribas e fariseus (líderes religiosos), hipócritas! limpam o exterior do corpo, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade. (Mat. 23:25)

Fariseu (líder) cego! limpa primeiro o interior do corpo, para que também o exterior fique limpo. (Mat. 23:26)

Ai de vós, escribas e fariseus (líderes religiosos), hipócritas! sois semelhantes aos sepulcros caiados de branco, que por fora realmente parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. (Mat. 23:27)

Assim também vós, exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. (Mat. 23:28)

Amigos leitores - Vejam, que ensinamento sobre a APARÊNCIA e a ESSÊNCIA!

Hoje, o mundo é exatamente assim; cuida-se a aparência (o rótulo, por fora) e ignora-se a essência (o conteúdo)!


APARÊNCIA

O aspecto que uma pessoa ou coisa apresenta, que seja distinto da essência do seu ser; porém, aparência não significa falsificação.

As aparências enganam e encobrem, mas não falsificam o ser; não são coisas em si, do mesmo modo que o espaço que lhes serve de quadro é apenas uma composição ideal do sujeito.

As aparências estão relacionadas com as coisas que representam, mas nenhuma experiência nos pode dizer a verdade sobre a correspondência entre essas coisas e as suas aparências.


ESSÊNCIA

A noção metafísica de essência refere-se ao domínio do ser enquanto se oferece à inteligência e a esta se revela.

A essência pode ser entendida em dois sentidos - o primeiro amplo, o segundo restrito; assim a essência do homem é - animal dotado de razão (animal rationale). Aquilo que faz com que alguma coisa seja o que é, sem enganar; o que há de importante, de indispensável, para que alguma coisa exista como é.

Hoje em dia, no geral a moda preocupa-se com a aparência, ignorando a essência. Não importa se aquela pessoa bem vestida, elegante, bonita tenha uma má essência (mau caráter); importa sim, que esteja chic no urtimo, com uma bela aparência (mesmo sendo um pilantra, etc. e tal). Hoje em dia > valoriza-se a aparência e ignora-se a essência; é claro que existem exceções, mas . . . são poucas.

Essa regra de valorizar o exterior e desprezar o interior, prevalece no amor . . . nas amizades . . . nos negócios . . . etc.

O mundo de hoje está preocupado com o TER ao invés de preocupar-se com o SER. Mais importante é SER (honesto, limpo, verás, amigo, dócil, bom, probo, . . . ) - do que TER (pecha, índole suja, mentiroso, espírito falso, mau caráter, conceito ruim, desonrado).

Já o talentoso William Shakespeare, dizia: Depois de algum tempo você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias e, o que importa não é o que você “tem” na vida, mas quem você TEM na vida.



244 - BANDEIRAS

A Bandeira do Brasil - é o símbolo máximo da nossa nacionalidade, é a imagem de nossa pátria; nela se encerra a lembrança ao patriotismo dos nossos heróis que souberam manter a nossa integridade e soberania nacional, aliada aos anseios de paz.
Hasteada dentro de nossos limites geográficos ou em outras plagas, sempre lembra o nosso amado e querido país.

A Bandeira do Rio Grande do Sul - é o símbolo máximo de nosso pago federativo; nela se encerra a lembrança às nossas tradições, às lutas travadas por nossos heróis que souberam manter a nossa liberdade, igualdade e humanidade.
Hasteada aqui e ali, sempre lembra as nossas façanhas de sul Rio-Grandenses, defensores deste extremo brasileiro.

A Bandeira de Cachoeira do Sul - é o símbolo máximo de nossa querência; nela se encerra a lembrança às nossas aspirações aliadas ao nosso anseio de progresso, sem descuidar dos bons costumes.
Hasteada onde for, lembra que aqui se vive, se cria e se planta.


DA APRESENTAÇÃO DOS NOSSOS SÍMBOLOS MÁXIMOS

A Bandeira do Brasil deve ser hasteada (Lei nº 5700, de 1º de setembro de 1971 - Seção I, Art. 18, Inciso III) - À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.

Parágrafo único. Considera-se direita de um dispositivo de bandeiras, a direita de uma pessoa colocada junto a ele e voltada para a rua, para a platéia ou, de modo geral, para o público que observa o dispositivo.


NORMAS DE APRESENTAÇÃO

1 - Nas escolas públicas ou particulares é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira do Brasil, pelo menos uma vez por semana, durante o ano letivo.

2 - As bandeiras podem ser hasteadas ou arriadas a qualquer hora do dia ou da noite, mas, normalmente, faz-se o hasteamento às 08 (oito) horas e o arriamento às 18 (dezoito) horas.

3 - Hasteadas à noite, as bandeiras devem estar sempre bem iluminadas.

4 - No dia 19 de novembro - Dia da Bandeira do Brasil, o hasteamento é feito às 12 (doze) horas, com solenidades especiais.

5 - Quando várias BANDEIRAS são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira do Brasil é a primeira a atingir o topo e a última a descer.

6 - Quando as bandeiras não estiverem em uso, devem ser guardadas em local digno.

7 - Quando em saudação civil: As pessoas devem estar de pé, em silêncio e os homens com a cabeça descoberta.

8 - Quando em número ímpar: A Bandeira do Brasil ocupa o lugar central; a Bandeira do Rio Grande do Sul ocupa a direita da do Brasil; a Bandeira de Cachoeira do Sul ocupa a esquerda da do Brasil; seguindo-se as demais (direita e esquerda alternadamente, pela ordem de importância).

9 - Quando em número par: A Bandeira do Brasil é a primeira à direita do centro; seguindo-se então, a ordem especificada no item 8 (oito) desta norma.



245 - CONTEÚDO DA BÍBLIA

Resumos de cada livro da Bíblia. É evidente que, por sua brevidade, não são descrições completas; no entanto, podem ser úteis como uma referência adequada ao conteúdo do livro Sagrado.


ANTIGO TESTAMENTO


GÊNESIS - (1º livro)
Este livro mostra como era no princípio, faz uma narrativa da criação, do relacionamento de Deus com o homem e da promessa de Deus a Abraão e seus descendentes.

ÊXODO - (2º livro)
O nome “Êxodo” significa: saída. Esse livro conta como Deus livrou os israelitas de uma vida de penúrias e escravidão no Egito. Deus fez um pacto com eles e lhes deu leis para ordenar e governar sua vida.

LEVÍTICO - (3º livro)
O nome do livro deriva do nome Levi > uma das doze tribos de Israel. O livro registra todas as leis e regulamentos a respeito de rituais e cerimônias.

NÚMEROS - (4º livro)
Os israelitas vagaram pelo deserto durante quarenta anos, antes de entrar em Canaã, “a terra prometida”. - O nome do livro deriva dos censos promovidos durante esse tempo no deserto.

DEUTERONÔMIO - (5º livro)
Moisés pronunciou três discursos de despedida pouco antes de morrer. Neles recapitulou, com o povo, todas as leis de Deus, para os israelitas. - O nome do livro expressa essa recapitulação ou “traslado”.

JOSUÉ - (6º livro)
Josué foi o líder dos exércitos israelitas em suas vitórias sobre seus inimigos, os cananeus (habitantes de Canaã). - O livro termina descrevendo a divisão da terra entre as doze tribos de Israel.

JUÍZES - (7º livro)
Os israelitas constantemente desobedeciam a Deus e caíam nas mãos de povos opressores; Deus constituiu Juízes, para livrá-los da opressão.

RUTE - (8º livro)
O amor e a dedicação de Ruth à sua sogra Noemi, são o tema deste livro.

I SAMUEL - (9º livro)
Samuel foi o último Juiz de Israel, no período compreendido entre os Juízes e Saul (1º Rei de Israel). Quando a liderança de Saul falhou, Samuel ungiu a David, como rei.

II SAMUEL - (10º livro)
Sob o reinado de David (2º Rei de Israel), a nação se unificou e se fortaleceu; no entanto, depois dos pecados de David (adultério e assassinato), tanto a nação como a família do rei, sofreram muito.

I REIS - (11º livro)
Este livro inicia com o reinado de Salomão (3º Rei de Israel). Depois de sua morte, o reino se dividiu em conseqüência da guerra civil entre o norte (10 tribos) e o sul (2 tribos), resultando no surgimento de duas nações - Israel no norte (Palestinos) e Judá no sul, respectivamente.

II REIS - (12º livro)
Israel foi conquistada pela Assíria, em 72 a. C.; Judá, foi conquistada pela Babilônia, em 586 a. C. - Estes acontecimentos foram considerados como um castigo ao povo, pela desobediência às leis de Deus.

I CRÔNICAS - (13º livro)
Este livro inicia com as genealogias de Adão até David e, em seguida, conta os acontecimentos do reinado de David.

II CRÔNICAS - (14º livro)
Este livro abrange o mesmo período que “II Reis”, mas com ênfase em Judá (o reino do sul) e seus governantes.

ESDRAS - (15º livro)
Depois de estar cativo por 70 anos na Babilônia e, por mais 23 anos na “Medo Pérsia” - o povo de Deus retornou à Jerusalém, em 515 a. C. Seus líderes foram: Esdras (sacerdote de Israel) e Zorobabel (sucessor legal da realeza israelita), que reedificou o Templo em Jerusalém. - Este livro contém a admoestação que Esdras fez ao povo, para que este seguisse e obedecesse a Lei de Deus.

NEEMIAS - (16º livro)
Depois do Templo reedificado por Zorobabel, também foi reconstruída a muralha de Jerusalém, em 453 a. C. - Neemias foi quem dirigiu esse empreendimento; ele também colaborou com Esdras, exortando o povo de Deus na obediência à Lei de Deus, restaurando o fervor religioso do povo israelita.

ESTHER - (17º livro)
Este livro relata a história de uma rainha judia, na Pérsia; denunciou um complô liderado por Mordecai, que visava destruir seus compatriotas; com isso, ela evitou que todos fossem aniquilados.

JOB - (18º livro)
A pergunta - “Por que sofrem os inocentes?” - é tratada nesta história bíblica.

SALMOS - (19º livro)
Os 150 capítulos deste livro, são 150 orações usadas pelos hebreus, para expressar sua relação com Deus; abrangem todo o campo das emoções humanas, desde a alegria até o ódio, da esperança ao desespero.

PROVÉRBIOS - (20º livro)
Este, é um livro de máximas de sabedoria, de ensinamentos éticos e de senso comum acerca de como viver uma vida reta.

ECLESIASTES - (21º livro)
Na busca por felicidade e pelo sentido da vida, o escritor deste livro, conhecido como “filósofo” ou “pregador” - faz perguntas que continuam presentes na sociedade contemporânea.

CÂNTICO DOS CÂNTICOS - (22º livro)
Este poema descreve o gozo e o êxtase do amor. Simbolicamente tem sido aplicado ao amor de Deus por Israel e ao amor de Cristo pela Igreja.

ISAÍAS - (23º livro)
O profeta Isaías trouxe a mensagem do “Juízo de Deus” às nações, anunciou um rei futuro, à semelhança de David e prometeu uma era de paz e tranqüilidade.

JEREMIAS - (24º livro)
Muito antes da destruição de Judá (em 608 a. C.), por Nabucodonosor (rei da Babilônia), Jeremias predisse o “Juízo de Deus”. Embora sua mensagem seja majoritariamente de destruição, Jeremias também falou do novo pacto com Deus.

LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS - (25º livro)
Tal qual Jeremias havia predito, Jerusalém caiu cativa da Babilônia de Nabucodonosor (em 608 a. C.). - Este livro registra cinco “lamentos” por Jerusalém, cidade tomada.

EZEQUIEL - (26º livro)
A mensagem de Ezequiel foi dada aos judeus cativos na Babilônia. Ezequiel usou histórias e parábolas para falar do “Juízo de Deus”, da esperança e da restauração de Israel.

DANIEL - (27º livro)
Daniel se manteve fiel a Deus, mesmo enfrentando muitas pressões, quando cativo na Babilônia. - Este livro inclui as visões proféticas de Daniel, acerca dos Últimos Tempos.

OSÉIAS - (28º livro)
Oséias se valeu de sua experiência conjugal, em que ele era dedicado à sua esposa, mesmo sabendo que ela lhe era infiel, para ilustrar o adultério que Israel tinha cometido contra Deus e para mostrar como o fiel amor de Deus pelo seu povo nunca muda.

JOEL - (29º livro)
Depois de uma praga de gafanhotos, Joel admoesta o povo, para que se arrependa.

AMÓS - (30º livro)
Durante um tempo de prosperidade, este profeta de Judá pregou aos ricos líderes de Israel sobre o “Juízo de Deus”; insistia em que pensassem nos pobres e oprimidos, antes de pensarem em sua própria satisfação.

OBADIAS - (31º livro)
Obadias profetizou o “Juízo de Deus” sobre Edom, um país vizinho de Israel.

JAONAS - (32º livro)
Jonas não quis pregar para a gente de Nínive, que era inimiga de seu próprio país. Quando, finalmente, levou a mensagem enviada por Deus, seus habitantes se arrependeram.

MIQUÉIAS - (33º livro)
A mensagem de Miquéias para Judá era do “Juízo de Deus”, em vez de perdão, esperança e restauração. Especialmente notável é um versículo em que resume o que Deus requer de nós (6:8).

NAUM - (34º livro)
Naum anunciou que Deus destruiria o povo de Nínive, por sua crueldade na guerra.

HABACUC - (35º livro)
Este livro apresenta um diálogo entre Deus e Habacuc, sobre a justiça e o sofrimento.

SOFONIAS - (36º livro)
Este profeta anunciou o “Dia do Senhor” (dia da volta do Senhor), que trará juízo a Judá e às nações vizinhas. Esse dia, que haverá de vir, será de destruição para muitos, mas um pequeno remanescente, sempre fiel a Deus, sobreviverá, para abençoar o restante do mundo inteiro.

AGEU - (37º livro)
Depois que o povo voltou do exílio, Ageu o admoestou para que dessem prioridade a Deus e reconstruíssem em primeiro lugar o Templo, mesmo antes de reconstruírem suas casas.

ZACARIAS - (38º livro)
Como Ageu, Zacarias instou o povo a reconstruir o Templo, assegurando-lhes a ajuda e bênçãos de Deus. Suas visões apontavam para um futuro brilhante.

MALAQUIAS - (39º livro)
Após o retorno do exílio, o povo voltou a descuidar de sua vida religiosa. Malaquias passou a inspira-los novamente, falando-lhes do “Dia do Senhor” (dia da volta do Senhor).



NOVO TESTAMENTO


MATEUS - (1º livro)
Este evangelho foi escrito em siríaco, para uso dos judeus palestinos (povos que sofreram influência da Síria), citando muitos textos do Velho Testamento. Ele se destinava primordialmente ao público hebreu que lá vivia, para o qual apresentava JESUS como o Messias prometido nas Sagradas Escrituras (Velho Testamento). Mateus narra a história de JESUS desde seu nascimento até sua ressurreição e põe ênfase especial nos ensinamentos do Mestre. - Este evangelista mostra o LEÃO; o Rei de Judá.

MARCOS - (2º livro)
Marcos escreveu um evangelho em romano, curto, conciso e cheio de ações praticadas por JESUS. Seu objetivo era aprofundar a fé e a dedicação da comunidade romana, para a qual ele escrevia de Roma, onde esteve junto com o apóstolo Pedro (de quem foi secretário). - Este evangelista mostra o NOVILHO; o servo que veio para servir.

LUCAS - (3º livro)
Neste evangelho é enfatizado como a salvação em JESUS está ao alcance de todos; foi escrito em grego, para os “gentios” (gregos). O evangelista mostra como JESUS estava em contato com as pessoas pobres, com os necessitados e com os que são desprezados pela sociedade. - Este evangelista mostra o HOMEM; o lado humano.

JOÃO - (4º livro)
O evangelho de João, pela sua forma, se coloca à parte dos outros três. João organiza sua mensagem enfocando sete sinais que apontam para JESUS como Filho de Deus. Seu estilo literário é refletivo e cheio de imagens e figuras; foi escrito em hebraico e destinado aos israelitas. - Este evangelista mostra a ÁGUIA, nas supremas alturas.

ATOS DOS APÓSTOLOS - (5º livro)
Quando JESUS deixou os seus apóstolos, o Espírito Santo veio habitar com eles. Este livro foi escrito por Lucas, para ser um complemento ao seu evangelho. Ele relata eventos da história e da ação da “Igreja Cristã Primitiva” mostrando como a fé se propagou no mundo mediterrâneo de então. Lucas acompanhou Paulo a Roma; deduz-se porque ele usa o pronome “nós”, em 16:10-17; 20:6-16.

ROMANOS - (6º livro)
Nesta importante carta, Paulo escreve aos romanos sobre a vida no Espírito, que é dada pela fé aos que crêem em CRISTO. O discípulo reafirma a grande bondade de Deus e declara que, através de JESUS CRISTO, Deus nos aceita e nos liberta de nossos pecados. É a mais extraordinária epístola. - Foi escrita por Tércio (Cap. 16:22)

I CORÍNTIOS - (7º livro)
Esta carta trata especificamente dos problemas que a “Igreja de Corinto” estava enfrentando; dissensão, imoralidade, problemas quanto à forma da adoração pública e confusão sobre os Dons do Espírito.

II CORÍNTIOS - (8º livro)
Nesta carta o discípulo Paulo escreve sobre seu relacionamento com a “Igreja de Corinto” e as dificuldades que “alguns” (falsos profetas), haviam trazido ao seu ministério.

GÁLATAS - (9º livro)
Esta carta expõe a liberdade da pessoa que crê em CRISTO, com respeito à Lei. Paulo declara que é somente pela fé que as pessoas são reconciliadas com Deus. - A fé predispõe viver como CRISTO aconselhou a viver, em harmonia com a Lei de Deus. Veja-se Mateus 5:17-19.

EFÉSIOS - (10º livro)
O tema central desta carta é o propósito eterno de Deus; JESUS CRISTO é a cabeça da Igreja, cujo corpo é formado por todas as raças de muitas nações.

FILIPENSES - (11º livro)
A ênfase desta carta está no gozo que o crente em CRISTO encontra em todas as circunstâncias da vida. O discípulo Paulo a escreveu, quando estava encarcerado em Cesaréia (58-60 a. C.).

COLOSSSENSES - (12º livro)
Nesta carta o discípulo Paulo diz aos cristãos de Colossos, que abandonem suas superstições e que CRISTO seja o centro de suas vidas.

I TESSALONICENSES - (13º livro)
Aqui, o discípulo Paulo dá orientações aos cristãos de Tessalônica a respeito da volta de JESUS ao mundo.

II TESSALONICENSES - (14º livro)
Como em sua primeira carta, o discípulo Paulo fala do retorno de CRISTO ao mundo; também trata de preparar os cristãos, para a “Vinda do Senhor JESUS”.

I TIMÓTEO - (15º livro)
Esta carta serve de orientação a Timóteo, um jovem líder da “Igreja Primitiva”. O discípulo Paulo lhe dá conselhos sobre a verdadeira adoração, o ministério e os relacionamentos dentro da Igreja.

II TIMÓTEO - (16º livro)
Esta carta foi escrita pelo discípulo Paulo, ao seu amigo Timóteo; nela, ele lança um último desafio a seus companheiros de trabalho.

TITO - (17º livro)
Tito era ministro em Creta. Nesta carta o discípulo Paulo o orienta sobre, como ajudar os novos cristãos.

FILEMOM - (18º livro)
Filemom é instado a perdoar seu escravo Onésimo, que havia fugido. Filemom deveria aceita-lo de volta, como a um amigo em CRISTO.

HEBREUS - (19º livro)
Esta carta exorta os novos cristãos em não observarem mais os rituais e cerimônias tradicionais dos judeus; pois, em CRISTO, eles já foram cumpridos como “Cordeiro de Deus”.

TIAGO - (20º livro)
Tiago aconselha os cristãos a viverem na prática, sua fé e, além disso, oferece idéias sobre como isso pode ser feito.

I PEDRO - (21º livro)
Esta carta foi escrita para confortar os cristãos da “Igreja Primitiva” que estavam sendo perseguidos por causa de sua fé.

II PEDRO - (22º livro)
Nesta carta o discípulo Pedro adverte os cristãos sobre os falsos mestres e os estimula a continuarem leais a Deus.

I JOÃO - (23º livro)
Esta carta explica verdades básicas sobre a vida cristã com ênfase no mandamento de “amarem uns aos outros” e na guarda dos mandamentos de Deus. (Cap. 5:2 e 3; baseado em S. João 14:15).

II JOÃO - (24º livro)
Esta carta, dirigida à “senhora” (Igreja) eleita e aos seu filhos “os cristãos”, que são advertidos quanto aos falsos profetas.

III JOÃO - (25º livro)
Em contraste com a segunda carta, esta fala da necessidade de receber os que pregam a CRISTO.

JUDAS - (26º livro)
Judas adverte seus leitores sobre a má influência de pessoas alheias primeira irmandade dos cristãos.

APOCALPSE ou REVELAÇÃO - (27º livro)
A palavra apocalipse vem de dois vocábulos gregos - APO = encobrir; CALIPSE = revelar. - Porém, quando escritos juntos - designam: REVELAR O ENCOBERTO.

O apocalipse é a obra prima das revelações proféticas das Sagradas Escrituras; de todos os livros da Bíblia, nenhum outro é tão solenemente introduzido; nenhum outro livro bíblico começa com uma tão graciosa e definida “promessa de bênçãos” para os que lêem, para o que ouvem e para os que guardam as coisas que nele estão escritas.

O autor deste livro foi o apóstolo João - segundo o teólogo Irineu (120-202 a. D.), este livro foi escrito pelo ano 96 a. D., enquanto exilado na Ilha de Pátmos (hoje, Ikaria), no Mar Egeu, para encorajar os cristãos que estavam sendo perseguidos e para firmá-los na confiança de que Deus cuidará deles.

Usando símbolos vistos em visões num “Dia do Senhor” (aqui, referente ao dia de Sábado), o escritor ilustra o triunfo do bem sobre o mal, sobre a criação de uma nova terra e de um novo céu, onde os salvos da destruição final deste mundo viverão eternamente felizes e em paz.

Se o apocalipse se destina a REVELAR O ENCOBERTO, por que não foi escrito em linguagem simples e comum?

Essa questão fundamenta-se no fato de que a época era desfavorável ao cristianismo; Domiciano (11º Imperador Romano 81-96 a. D.), tencionava extermina-lo, pois as Sagradas Escrituras, pelo Apocalipse, fala contra o império romano e também, fala contra três grandes corporações religiosas existentes no mundo.

Se tais corporações entendessem tal escrito, por certo já teriam há muito tempo destruído o Apocalipse; além do mais, fala também do anti-Cristo e este, indiscutivelmente o teria destruído se pudesse entendê-lo.

Assim, os inimigos de Deus e da verdade lêem no Apocalipse - mensagens contra si e não as entendem, deixando então, o livro em paz, dizendo que há um mistério impenetrável neste livro.

Esta, também foi a razão do “por que” JESUS CRISTO falou por parábolas, quando se dirigia aos seus adversários.

Maiores detalhes, encontram-se na obra - O FIM DO MUNDO - onde constam 1.150 perguntas, com suas respectivas respostas - de Otávio Peixoto de Melo.



246 - CRIAÇÃO OU EVOLUÇÃO - II

Para os evolucionistas que não crêem na CRIAÇÃO, crentes na grande explosão do “big-bem” e que o homem veio do macaco > dizemos o seguinte:

1 - Crer no “big-bem” - é o mesmo que crer na explosão de uma tipografia e desta explosão formar-se um belo livro.

2 - Toda a ciência e habilidade do homem não são capazes de produzir vida no menor objeto da natureza.

3 - Vida - só procede de vida.

É unicamente mediante a vida que o próprio DEUS comunicou, que planta ou o animal, vivem; assim, é unicamente mediante a vida de DEUS, que se gera no coração dos homens a vida espiritual. A menos que o homem nasça “de novo” ou “do alto” (S. João 3:3) e se torne participante da vida que CRISTO veio trazer.

Assim, é unicamente mediante a vida de DEUS que se gera no coração dos homens a vida espiritual. Nosso crescimento na graça, nosso gozo, nossa utilidade - tudo depende de nossa união com CRISTO.

A transformação do coração, pela qual nos tornamos filhos de DEUS, é na Bíblia chamada: nascimento. É também comparada à germinação da boa semente lançada pelo semeador. De igual maneira, os que acabam de converter-se a CRISTO, devem crescer espiritualmente falando, como meninos em crescimento, até a estatura de homens e mulheres em CRISTO. (I Pedro 2:2 e Efésios 4:15) - ou, como a boa semente lançada no campo, devem crescer e produzir bons frutos.



247 - CRIOULO

A palavra CRIOULO designa - Indivíduo branco nascido na América, descendente de pais europeus e também é, nome dado ao indivíduo preto nascido na América, filho de pais africanos.

Significa o mesmo que aborígene ou autóctone (termo usado, para designar indivíduo nativo, ao ser encontrado por seus descobridores) - em oposição a alóctone (termo usado, para designar indivíduo vindo de fora, invasor, etc.).

Em zootecnia, designa animais (grandes ou pequenos), filhos de pais estrangeiros trazidos pelos colonizadores.


CAVALO CRIOULO

No Rio Grande do Sul está sendo formada a raça crioula de cavalos, oriunda da seleção natural do cavalo sul-americano dos quais sobreviveu sempre o mais forte, hoje realizada pela “Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos - ABCCC.”

O cavalo crioulo, possui uma altura média variável entre 1,40m e 1,50m, de pelagem variada (25 pêlos básicos e 309 entrepêlos), é forte, vigoroso, rústico, resistente, ágil, sóbrio, dócil, fácil de adestrar e de boa montaria, tendo por ancestrais o cavalo árabe e o bérbere; na Argentina, Uruguai e Chile essa raça também se encontra em formação.


GALINHA CRIOULA

Galinha é a fêmea do galo - é uma ave galinácea da família dos fasianídeos; o termo galinha restringe-se às espécies selvagens do gênero gallus e às numerosas variedades domésticas (gallus domesticus).

A variedade Cochinchina é uma antiga raça de galinhas selvagens originária da China, desenvolveu-se na Cochinchina (Indochina), daí passando para a Birmânia, Índia e Malásia; são corpulentas e domesticáveis, que se dizem descendentes do Galo de Bankiva (região meridional do Vietnã).

Foram trazidas pelos navegadores e colonizadores lusitanos, distribuídas por todo o mundo português e classificam-se em duas categorias - galinhas poedeiras e galinhas de engorda; a variedade mais comum é a de plumagem amarela, havendo também as de cor branca, preta e carijó.

Em geral, no Brasil essa ave é conhecida como galinha caipira (termo rural brasileiro); porém, no Rio Grande do Sul, o termo gauchês usado é galinha crioula.


CRIOULISMO ADEQUADO

A palavra crioulismo filosoficamente designa - amor cívico por algo crioulo, próprio, também conhecido por nacionalismo guasca.

No Brasil, na Semana da Pátria - o patriotismo (amor à pátria), é simbolizado pelo Fogo Simbólico - que arde na Pira da Pátria.

No Rio Grande do Sul, na Semana Crioula - o tradicionalismo (amor às tradições gaúchas), é simbolizado pela Chama Crioula - que flameja no Candeeiro Crioulo.


CRIOULISMO INADEQUADO

É quando o saudoso preito de lembrança não se enquadra segundo as tradições crioulas; o que mata a sêde é a água e não, o copo - como por exemplo:

1 - Denominar de crioulo programas (televisivos ou radiofônicos), apresentados com embelezamento pirotécnico, jogo de luzes, coisas essas fora dos padrões tradicionais crioulos.

2 - Pilchar-se em desacordo com o que estabelece a regra do bom senso (bombacha por cima da bota, vestimentas estranhas ao crioulismo, uso de cobertura em ambiente coberto, etc.). Certos instrutores de concursantes e de grupos de danças - confundem tradição com grossura.

3 - Promover festividades oriundas de costumes não herdados do nosso crioulismo (réveillon gaudério, kerbs, baile do chope, baile da lingüiça, escolha de rainha e princesas, escolha de boneca-viva, etc.).

4 - Adotar vocabulário estrangeiro e hábitos estranhos numa confraria ou associação crioula (bufet, bidet, chauffer, merchendeising, marketing, desingn, happy hour, etc.) - o crioulismo genuíno é cioso de seus usos e costumes tradicionais; quem muda caprichosamente só por imitar o estrangeiro, já perdeu o sentimento de sua autenticidade e caminha para a sua decadência.



248 - CULTO AO SOL - II

Desde as primeiras dinastias egípcias, que remontam à segunda metade do quarto milênio antes de CRISTO, o 1º dever de seus soberanos, era o religioso; filho de deus por definição, o rei, como Sumo Sacerdote, nomeava seus representantes nos cultos que tinham lugar todos os dias, em toda parte.

Imensa era a força da religião no antigo Egito. O historiador grego Heródoto considerou os egípcios os mais escrupulosamente religiosos de todos os homens. Não exagerou - a religião servia para justificar teoricamente a organização geral da sociedade; em função dos deuses vivia o país que a eles pertencia, segundo os princípios por eles estabelecidos.

O número de deuses era considerável e infinitamente variada sua natureza; centenas deles protegiam as mais diversas atividades (a guerra, a agricultura, a caça, a pesca, a linguagem, o ensino, etc.). Por via das dúvidas, cada distrito, cada cidade tinha o seu próprio deus tutelar - como hoje assim é no catolicismo, cada país, cada província (estado), cada cidade, cada distrito, cada paróquia tem o seu (ou sua) padroeiro(a).

As elucubrações (trabalho intelectual ou lavagem cerebral) dos teólogos tendiam (não raro) a introduzir alguma ordem nessa anarquia de divindades. O deus Osíris (representava o Céu e a Terra), era casado com Ísis (a deusa do culto aos mortos), que traz no colo seu filho Horus (representante de vida nova). > Vem daí, o culto à mãe com o filho.

Por motivos políticos, para que um deus simbolizasse um monarca > aproximaram-se do monoteísmo, deificando Ra (o deus do SOL) que predominou mais tarde.

Desde 1400 a. C., o faraó Amenófis IV entrou pra história por ter abandonado o politeísmo, adotando o culto a um deus único - ATON (o próprio SOL). Esse faraó mudou seu próprio nome, para Aknaton (aquele que agrada Aton) e nomeou-se a si mesmo o representante de ATON, na Terra. Esse episódio é interessante por dois motivos principais; revela a extraordinária importância que a religião assumiu ao longo da civilização egípcia e ilustra a significativa relação entre o faraó e a divindade - traço marcante na evolução dos povos primitivos.

À seguir, um trecho do Hino ao Sol - poema religioso cuja autoria é atribuída ao faraó acima mencionado:

Tu és belíssimo sobre o horizonte,
Óh radioso ATON, fonte da vida!
Quando te ergues no oriente dos céus,
Teu esplendor abraça todas as terras.

Tu és belo, tu és grande, radiante és tu.
Teus raios envolvem todas as terras que criaste,
Todas as terras se unem pelos raios de teu amor.
Tão longe está, mas teus raios tocam o chão;
Tão alto está, mas teus pés se movem sobre o pó.

Tu és vida, por ti é que vivemos,
Os olhos voltados para sua glória,
Até a hora em que, imenso, te recolhes . . .

(Enciclopédia CONHECER, vol. III, pág. 586, Editora Abril, 1973)


Desde o primeiro século a. C., quando Roma conquistou Israel e o Egito, que os costumes destes povos passaram a influenciar a religião dos romanos.

Desde a época de Adriano (14º Imperador Romano, 117-138 a. D.), que o SOL passou a ser cultuado pelos romanos e foi na época de Constantino I - o Grande (45º Imperador Romano, 306-337 a. D.), que promulgou-se o famoso Edito de Constantino, em 07-03-321 - propondo a observância do DOMINGO (no dies Solis, primeiro dia da semana), em lugar do SÁBADO (no dies saturnus, sétimo dia da semana), como dia de guarda e santificação.

Desde o “I Concílio de Laodicéia” (336 a. D.), que o falso cristianismo transferiu a solenidade do SÁBADO para o DOMINGO, como dia de guarda e santificação, para ocorrer a falsa conversão do imperador Constantino I (o Grande), ao falso cristianismo.

Desde o “II Concílio de Laodicéia” (364 a. D.), que o falso cristianismo passou a impor a guarda do DOMINGO, mudando a observância do 4º Mandamento da “Lei de Deus” - obra que recebeu a “bênção apostólica” do papa Pio X, em 25-01-1910.

(The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine, pág. 50, 3ª edição, 1913)



249 - DESAGRAVO

A palavra DESAGRAVO significa - Ação ou efeito de desagravar; reparação, desafronta de insulto recebido. No Direito, designa: Ato de um juiz superior, no qual se ordena a emenda ou reparação de um agravo.

“De igual maneira podemos dizer hoje aos cachoeirenses idólatras: Conterrâneos, escolhei pois, a quem seguir e cultuar; se aos deuses e práticas condenáveis pelas Sagradas Escrituras ou ao culto recomendado pela Bíblia. Porém, eu seguirei ao Altíssimo Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis - o verdadeiro DEUS que abomina a idolatria, as feitiçarias, as bruxarias e toda espécie de “culto anátema” (práticas detestáveis pelo Grande Arquiteto do Universo).


Amigos leitores!

É bem possível que uma das causas, senão a principal, de nossa Cachoeira do Sul deixar de progredir sobre maneira, aumentar a violência e cair de maneira vertiginosa no ranking econômico, seja a idolatria que impera em nossa querência. Ainda há tempo para retomar o verdadeiro caminho - seguir os ensinamentos de JESUS CRISTO. Confira: São João 14:15; I São João 5:2 e 3; São Mateus 5:17-19.”

Outro motivo, é o ranço que a grande maioria dos cachoeirenses tem, de - agravar situações, com o seu semelhante; por exemplo: Basta o cliente atrasar um pagamento de aluguel . . . de condomínio . . . de prestação . . . etc., já lascam de primeira - uma ameaça com advogado, de cobrar na justiça, de despejo, de busca e apreensão, de arresto, de seqüestro de bens, etc. - Que falta de escrúpulo! Que falta de tolerância! Que falta de bom senso! Não sabem usar “a boa política” (polis ética); não possuem tato algum de preservar o cliente; não possuem uma das principais virtudes - o amor ao próximo. Que diacho!

Vou narrar aquela história do gaúcho recém-casado: “Numa charrete, iam os nubentes para sua morada, quando o cavalo tropeça, e o noivo brada: Primeira. Seguem o trote e lá pelas tantas, o animal tropicão, tropeça outra vez e o noivo brada novamente: Segunda. Seguem trotando e pela terceira vez o animal volta a tropicar. O noivo sentencia: Terceira, puxa do revólver e atira na nuca do desgraçado eqüino. A noiva, horrorizada, condena aquele ato sem compaixão e censura o seu querido noivo, dizendo: “Não tiveste nenhum dó de nosso puxador!” Ao que o noivo retruca: “Primeira.” - Conta-se que, aqueles nubentes nunca se desentenderam até hoje.

Vejam só - até àquele cavalo, foi dato três oportunidades e normalmente, os cachoeirenses partem para as vias de fato, já na PRIMEIRA falta do seu cliente.

Amigos! Vamos ser mais longânimes e tolerantes! O mundo não foi feito num dia! Tenhamos mais paciência com o nosso semelhante, mesmo estando ele em falta conosco!

Demos a ele oportunidades, de se justificar. Primeiro: Escreva-se uma educada carta, justa e ponderativa; se o faltoso não der retorno após uma certa tolerância, então dá-se uma Segunda chance; se ainda assim, o “infeliz” não atender, então, dá-se uma Terceira oportunidade, comunicando-lhe > sobre as providências de contenda que serão tomadas, caso ele não se justifique e continue em falta. Leia e analise o exemplo similar contido em S. Mateus 18:5-17.

Muitas coisas que não se conseguem com raiva, consegue-se com amor! Porque, o amor constrange . . . abranda . . . e sempre dá retorno!

“O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões.” (Provérbios 10:12)



250 - DOUTRINA E DOGMA

A palavra DOUTRINA designa - Ensino, sistema teológico ou filosófico. É o complexo dos ensinamentos de uma escola religiosa, filosófica ou científica; disciplina ou matéria de ensino; erudição, ciência; texto de uma obra; opinião em matéria científica.

Destaque-se as DOUTRINAS religiosas; existe a sã doutrina - aquela verdadeira contida na Bíblia (não apócrifa), que procede do CRIADOR e difundidas por santas criaturas; e as falsas doutrinas - aquelas inverosímeis, sem apoio bíblico, que procedem de Satanás e difundidas por seus adeptos da grande Babilônia religiosa.

Nos tempos antigos, os discípulos dos apóstolos já advertiam.

a - Para os fornicários, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros e para o que for contrário à sã doutrina. (I Timóteo 1:10)

b - Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências. (II Timóteo 4:3)

c - Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto por admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. (Tito 1:9)

d - Tu, porem, fala o que convém à sã doutrina. (Tito 2:1)


Nessa Babilônia religiosa do mundo de hoje, encontramos as mais variadas doutrinas que vão de encontro à sã doutrina; sobre isso, disse JESUS: . . . Advertí e acautelai-vos do fermento (doutrinas e dogmas) dos fariseus e saduceus. (Mateus 16:6)

DOUTRINAÇÃO é o ensino, sobretudo, da doutrina cristã; doutrinamento; catequização.

DOUTRINADOR é o professor, docente, mestre, pessoa que tem a mania de querer ensinar e corrigir a todos; é o mesmo que doutrineiro.

DOUTRINAL é aquilo que tem relação com a doutrina, com o ensino, sapiente, magistral.

DOUTRINANDO quem está aprendendo doutrina.

DOUTRINAR é ensinar, instruir.

DOUTRINÁRIO é o mesmo que catecismo; conjunto de dogmas.


DOGMA
Designa - Ponto fundamental e indiscutível de uma doutrina ou sistema; princípio de fé de uma religião; termo que designa o conjunto de determinada doutrina.

Existe uma história ou evolução do dogma, porquanto certas doutrinas implícitas exigem, em determinadas circunstâncias, uma definição explícita que se serve necessariamente da terminologia filosófica dominantes em dado momento histórico.

DOGMATISMO é o sistema dos que recusam discussão em torno do que ensinam, afirmam ou crêem; é também, o sistema dos que admitem dogmas.

Sobre o vocábulo DOGMA, a coisa não é diferente; são tantos os princípios adotados pela Babilônia religiosa, que o vivente despreparado biblicamente falando, já não sabe no que crer.

Certos DOGMÁTICOS estão como que cegos e embriagados na fé das falsas doutrinas, não distinguindo mais a verdade, do erro. Sobre esses, JESUS falou: Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova (Mateus 15:14); Condutores cegos! que coam um mosquito e engolem camelos. (Mateus 23:24)



251 - ENSINAMENTOS

Na Bíblia encontramos preciosos ensinamentos, tais como as ADVERTÊNCIAS CONTRA A MALDADE - assim está escrito em Provérbios 6:16-19:

Seis coisas aborrecem o SENHOR e a sétima a sua alma abomina:
01 - Olhos altivos;
02 - Língua mentirosa;
03 - Mãos que derramam sangue inocente;
04 - Coração que maquina pensamentos viciosos;
05 - Pés que se apressam a correr para o mal;
06 - Testemunha falsa que profere mentiras;
07 - O que semeia contendas entre irmãos.

O discípulo Paulo também nos dá preciosos ensinamentos, tais como as OBRAS DA CARNE - assim está escrito em Gálatas 5:19:19-21:


Porque as obras da carne são manifestas, as quais são:
01 - Prostituição;
02 - Impureza;
03 - Lascívia;
04 - Idolatria;
05 - Feitiçarias;
06 - Inimizades;
07 - Porfias;
08 - Emulações (rivalidade);
09 - Iras;
10 - Pelejas;
11 - Dissenções;
12 - Heresias;
13 - Invejas;
14 - Homicídios;
15 - Bebedices;
16 - Glutonarias.

Os que cometem tais coisas, não herdarão o reino de DEUS.


O mesmo discípulo Paulo também nos escreve, acerca dos FRUTOS DO ESPÍRITO - que assim está escrito em Gálatas 5:22-23:


Mas o fruto do Espírito Santo, é:
01 - Amor (caridade);
02 - Gozo;
03 - Paz;
04 - Longanimidade;
05 - Benignidade;
06 - Bondade;
07 - Fé;
08 - Mansidão;
09 - Temperança.

Contra essas coisas não há lei; e os que são de CRISTO crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscência. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglorias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. (Gálatas 5:22-26)



252 - EIS ALGUMAS VERDADES BÍBLICAS

VELHO TESTAMENTO

O homem, vive breve tempo, cheio de inquietação; nasce como a flor e seca, visto que seus dias estão determinados . . .

O Criador, ao homem pôs limites . . . morrendo o homem, é consumido, rendendo o homem o seu “fôlego da vida” (espírito), é sepultado.

O homem morre e não se levantará; até que não haja mais céus não acordará nem se erguerá de seu sono da morte.

Morrendo o homem, porventura reviverá antes da ressurreição? . . .

Os seus filhos recebem honras e ele não sabe; são humilhados e ele não percebe. (Job 14:1, 2, 5, 10-12, 14 e 21)

Porque na morte não há lembranças . . . (Salmos 6:5)

Os mortos não louvam a DEUS, nem os que descem para a sepultura. (Salmos 115:17)

É melhor confiar em DEUS, do que nos santos e santas (mortos). (Salmos 118:8)

Não confies em santos e santas (mortos), em quem não há salvação.

Sai-lhes o “fôlego da vida” (espírito) e eles se tornam em pó da terra; naquele mesmo dia perecem os seus desígnios. (Salmos 146:3 e 4)

Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tão pouco intercedem pelos vivos, pois a sua mente jaz no esquecimento.

Seus atributos não participam mais entre os mortais e nem em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. (Eclesiastes 9:5 e 6)

Tudo quanto te vier às mãos para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência e nem sabedoria alguma. Eclesiastes 9:10)


NOVO TESTAMENTO


Disse JESUS - “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para abrogar, mas cumprir. Em verdade vos digo, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til cairá da Lei”. (S. Mateus 5:17 e 18)

Disse JESUS - “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, porque pensam que por muito falar serão ouvidos”. (S. Mateus 6:7)

Disse S. João - “DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida-eterna”. (S. João 3:16)

Disse JESUS - “Virei outra vez” (S. João 14:2 e 3) - “Eu sou o caminho” (S. João 14:6)

Dois anjos disseram aos apóstolos: “Esse JESUS, que dentre vós subiu ao céu, assim virá do modo como O vistes subir”.  (Atos 1:11)

Disse S. Pedro - “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. (Atos 4:12)

Disse S. Paulo - “Há um só DEUS e um só Mediador entre DEUS e os homens - JESUS CRISTO”. (I Timóteo 2:5)

Disse S. João - “Estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e se alguém pecar, temos um Advogado no céu, para com o Pai - JESUS CRISTO, o justo”. (I S. João 2:1)

Disse S. Paulo - “Nem todos morreremos, mas transformados seremos, num momento, num piscar de olhos, ao ressoar a última trombeta; a trombeta soará, os mortos em CRISTO ressuscitarão incorruptíveis e os santos vivos serão transformados”. (I Corintios 15:51 e 52)



253 - ESPÍRITO SANTO

Seus cognomes (apelidos)

É dificílimo falar e mais difícil ainda é escrever sobre tal tema; entretanto, decidimos abordá-lo e para isso buscamos quatro passagens bíblicas que nos mostram com um indubitável esclarecimento, que cognomes ou apelidos são empregados para designar o tal instrumento de Deus.

1 - A versão “Vulgata” e as versões “Almeida” (revisadas), nos mostram o emprego do nome CONSOLADOR - E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique eternamente convosco. (Jo. 14:16)

2 - A versão “Almeida” (original), nos mostra o emprego do nome INTERCESSOR - Mas aquele Intercessor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. (Jo. 14:26)

3 - A versão “Beneditinos”, nos mostra o emprego do nome ADVOGADO - Quando vier o Advogado que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, o qual procede do Pai, dará testemunho de mim. (Jo. 15:26)

4 - A versão “Novo Mundo” e a versão “Standard 2G”, nos mostram o emprego do nome AJUDADOR - Não obstante, eu vos digo a verdade: É para o vosso proveito que vou embora. Pois, se eu não for embora, de modo algum virá a vós o Ajudador; mas, se eu for embora, vo-lo enviarei. (Jo. 16:7)

Os nomes - Consolador, Intercessor, Advogado, Ajudador e ainda Defensor - são sinônimos, pois procedem do vocábulo grego PARÁCLETO - conforme está explicitado na obra “Introdução ao Estudo do NOVO TESTAMENTO GREGO” de William Carey Taylor (W. C. Taylor) - renomado “Doutor em Teologia” - no parágrafo 672, (págs. 275 / 6) e complementado nos parágrafos: 618 (pág. 227), 779 (pág. 352) e 785 (pág. 356).

Segundo outra obra, denominada “Dicionário do NOVO TESTAMENTO Grego” do já citado teólogo - na pág. 161, com referência aos nomes: Advogado, Ajudante Intercessor, Consolador, Defensor. “A idéia de Advogado, Patrono, um que apela, argumenta, convence, numa grande controvérsia, que tanto fortalece como defende, vencendo ataques formidáveis, é a única idéia adequada” - Westcott. Por não satisfazer nenhuma tradução plenamente, a versão britânica adotou o incompreensível “Paráclito”.

O vocábulo ESPÍRITO SANTO encontra-se três vezes no “Antigo Testamento” (Salmo 51:11; Isaías 63:10 e 11), mas contém muitas referências à sua obra, pois “O Espírito de Deus” é um princípio ativo operando no mundo, executando a vontade de Deus; em suma - é o instrumento de Deus, para fortalecer a humanidade, para guiá-la, instruí-la e habilitar a verdadeira igreja cristã a dar testemunho de CRISTO e a glorificá-Lo; convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo final. (Lc. 24:49; Jo. 7:37-39; 14:25, 26; 15:26; 16:7-14 e At. 1:8)

O “Novo Testamento” ocupa-se do reino do Messias e da dispensação do ESPÍRITO SANTO; por conseqüência, essa parte da Bíblia menciona este nome mais freqüentemente.

Todos os atributos dEle revelados no Antigo Testamento, aparecem em atividade em o Novo Testamento.

Por ser um tema difícil de entender, pois, por meio do Seu Espírito - Jeovah Deus nos tem revelado as coisas ocultas do Seu reino, porque o ESPÍRITO SANTO penetra todas as coisas, até as profundezas de Deus (I Coríntios 2:10), devemos instruir-nos e instruir nossos filhos, para que a verdadeira luz brilhe por nós, diante dos homens.


“Toma cuidado se és pai !
Considera o lar um templo !
Pois, toda criança vai,
Tomar o pai como exemplo !”

                     (Luiz Otávio)



254 - FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER

Certa feita, houve umas bodas (casamento) em Caná da Galiléia e estava lá Maria a mãe de JESUS; convidados JESUS e os seus discípulos, para aquelas bodas.

Em certo momento faltou vinho e Maria, a mãe de JESUS Lhe disse: Ele não tem mais vinho; e JESUS lhe respondeu: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Então, Maria a mãe de JESUS disse aos serventes:


FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER. (S. João 2:1-5)


Esse, é o único MANDAMENTO de Maria mãe de JESUS, que há na Bíblia e os adoradores ou veneradores de Maria não segue, senão vejamos algumas considerações:

1 - Os mariologistas não a seguem, quando pregam que a lei foi revogada pelo papa; sobre isso, o que disse JESUS? - Não julgueis que vim destruir a lei, ou os profetas; não vim a destrui-los, mas sim a dar-lhes cumprimento. (S. Mateus 5:17)

2 - Os mariologistas não a seguem, quando não observam o que JESUS disse - Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. (S. Mateus 5:18)

3 - Os mariologistas não a seguem, quando apoiam a inobservância do 2º Mandamento da Lei de DEUS, onde se lê - Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima nos céu, e do há em baixo na terra, nem de cousa que haja nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto . . . e que, uso de misericórdia até mil gerações com aqueles que me amam e guardam os meus preceitos. (Êxodo 20:4-6; Deuteronômio 5:8-10 - versão católica da Vulgata Latina)

4 - Os mariologistas não a seguem, quando observam o “Decreto da guarda do Domingo, em substituição ao sagrado Sábado” - expedido pelo papa Marcos, no concílio de Laodicéia, em 336 a. D. alterando a lei de DEUS. (The Concert’s Catechism of Catholic Doctrine - pág. 50, 3ª edição, 1913), obra que recebeu a “bênção apostólica” do papa Pio X, (em 25 de janeiro de 1910). - Ignorando o que disse JESUS, quando afirmou que - Ele é o Senhor do Sábado (S. Lucas 6:5), dia consagrado no 4º Mandamento da Lei de DEUS. (Êxodo 20:8-11; Deuteronômio 5:12-15)

5 - Os mariologistas não a seguem, quando lemos a instrução do evangelista S. João, sobre a fé em JESUS - Todo aquele que crê que JESUS é Cristo, é nascido de DEUS; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de DEUS, quando amamos a DEUS e guardamos os seus mandamentos. (I João 5:1 e 2)

6 - Os mariologistas não a seguem, quando oram de maneira errada, não seguindo a observação que disse JESUS - E quando orais, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. (S. Mateus 6:7)

7 - Os mariologistas não a seguem, quando ignoram o que disse JESUS - E assim invalidastes pela vossa tradição, o mandamento de DEUS. Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os seus lábios, mas seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando DOUTRINAS que são preceitos dos homens. (S. Mateus 15:6-9)

Parece incrível que o apóstolo João - quem recebeu de JESUS, a incumbência de cuidar de Maria, sua mãe (S. João 19:25-27) - alguns anos após a morte de todos os outros discípulos (em meados da década de 90 do primeiro século d. C.), escreveu o Evangelho de João, três Epístolas e o Apocalípse, e nem sequer por uma só vez menciona que Maria foi elevada ao céu, como pretende a igreja romana.

Arrematando, informamos que - A doutrina da mariologia foi criada por santo Irineu (120-202 a. D.); dogma aperfeiçoado em 1950, pelo papa Pio XII (1939-1958 a. D.); sendo sumamente cultuada e idolatrada pelo papa João Paulo II (1978-2005 a. D.), que dogmatizou a “Maria Eucarística” numa MARIOLATRIA que chega a ofuscar o nosso Sumo Sacerdote JESUS CRISTO. (Hebreus 6:20; 7:11)



255 - FOLHAS de VEGETAL

A “seiva” é a “alma” dos vegetais

Nº 1 – Folha VERDE - viva viçosa, cheia de SEIVA e com vida.

Nº 2 – Folha AMARELA - morta, sem SEIVA e sem vida.

Nº 3 – Folha BEGE - mumificada, seca sem SEIVA e já perdeu a vida.

Nº 4 – Folha PARDA - deteriorada, em decomposição, morreu há muito tempo.



256 - GAÚCHO

I - PRÓLOGO

No princípio criou DEUS o céu e a terra. A terra era sem forma e vazia ... (Gênesis 1:1 e 2)

Fez-se a Pampa . . . e o CRIADOR, em sua infinita bondade e sabedoria colocou sobre esse sonho verde, um ser forte que de peito aberto, fé e coragem desbravou a terra e a transformou no País de sua gente; a esse ser imponente, foi dado o nome de GAÚCHO.


II - CARACTERIZAÇÃO NO CONTEXTO ONDE VIVE

O étimo do vocábulo GAÚCHO, a formação étnica e ética do Rio Grande do Sul > fundamentam-se nas pesquisas do conhecido homem de letras e historiador Mansueto Bernardi, que assim justifica: Soldado recruta, novo, bisonho, conscrito, que era como os veteranos reinícolas tratavam os índios incorporados em suas formações militares e, cuja língua, segundo informa “Pero de Magalhães Gandavo” > carece de três letras: F, L e RR (duplo), com as quais “não pronunciavam uma só palavra . . .”

* O GAÚCHO NA HISTÓRIA E NA LINGÜÍSTICA - de Propício da Silveira Machado - “Editora Pallotti - 1966” - pág. 58 - Porto Alegre – RS.

A palavra GAÚCHO é um substantivo comum, podendo ser também, um adjetivo; é o habitante do Rio Grande do Sul - do Uruguai e nordeste da Argentina - (los gáuchos).

É o vivente dedicado à vida rural Rio-Grandense e perfeito conhecedor das lides campeiras, com costumes diferentes do resto do Brasil.

Em 1536, quando a cidade de Buenos Aires foi fundada pelos homens capitaneados por D. Pedro de Mendoza, os nativos daquele lugar a destruíram e mataram todos espanhóis.

O rei da Espanha enfureceu, enviando uma poderosa esquadra composta por 80 navios recheados de soldados, ao rio da Prata; mataram todos os nativos que encontraram, possuíram as mulheres, preservaram as crianças e, sob o comando de Juan de Garay, assessorado pelo militar Sebastião Gabotto, refundaram Buenos Aires, em 1580.

* GEOGRAFIA ILUSTRADA - “Ed. Abril Cultural - 1971” - vol. 4 - págs. 1248-1250

Passaram-se nove meses e aquelas mulheres começaram a dar à luz . . . Sabia-se quais eram as mães daqueles inocentes, mas não se sabia quem, era pai de quem. Esses bebês se criaram sem instrução, não adaptando-se aos hábitos dos brancos e nem aos costumes dos nativos; criaram-se vagando (daí, vagabundos), eram nativos vagos (daí, índios vagos).

* A COLÔNIA DO SACRAMENTO - de Jonathas da Costa Rego Monteiro - Vol. I - “Livraria do Globo - 1937” - Porto Alegre – RS..

Diz-se que, a HISTÓRIA se repete. Pois bem! Aqui pelos pagos do Rio Grande de São Pedro, entre 1634 e 1641 - o bandeirante Antônio Raposo Tavares, atacou os 18 Aldeamentos Missioneiros, matou nativos às pampas, preou (capturou e levou cativo) mais de 3.200 nativos . . . possuíram as mulheres . . . que após nove meses começaram a dar à luz. Esses inocentes, também não se adaptaram aos hábitos dos brancos e nem aos costumes dos nativos; criaram-se “sem eira e nem beira” alheios às leis.

À partir de 1682, os jesuítas decidiram refundar as missões, formando então Los Siete Pueblos de las Misiones - e, para a manutenção dos selvícolas, introduziram aqui o cavalo (para o transporte e a guerra), o gado e os galináceos (para alimentação, porque a caça estava escassa).

Usando o cavalo, criaram as disputas em párius (daí, parilheiros) e usando os galináceos criaram as rinhas de galo (que não podia ser galinho e nem galo velho - tinha que ser GALUCHO (galo rapaz viril e brigador).

Sabendo-se que os nativos desconheciam o som fonético da letra “L” - como eles iriam pronunciar a palavra GALUCHO? - simplesmente, eliminaram a letra “L” da palavra GA_UCHO criando o têrmo GAÚCHO que passou a designar aqueles, os quais não se sabia quem eram os pais.


III - VALORES CULTIVADOS NO SEU GRUPO

Sabe-se que o povo, para ser feliz necessita de Panes et circus (pão e circo), em outras palavras: Barriga cheia e diversão.

* HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL - de Guilhermino César - “Editora Globo - 1970” Porto Alegre – RS.

O GAÚCHO foi formado das raízes guarany, com a energia castellana, a alma luso-brasileira, o sacrifício africano e o sentimento açoriano; depois, recebeu um banho com o espírito laborioso alemão e mais tarde do italiano. Como se não bastasse, engrossou o caldo étnico e eclético-cultural com poloneses, hebreus, japoneses, sírios, libaneses . . . além de algum outro sangue.

Ora, se os nossos selvícolas não conheciam a escrita . . . e em seu vocabulário guarany não há nenhuma palavra, que apareçam as letras F, L e RR (duplo) > é natural que pessoas de origem rústica pronunciem oreia (orelha), cuié (colher), muié (mulher), oveia (ovelha), etc. . . . é simplesmente, porque suas raízes procedem dos nossos nativos.

* RECULUTANDO CULTURA - de Otávio Peixoto de Melo (o Maragato) - “Editoria própria - 2002” - págs. 249-251 - Cachoeira do Sul – RS.


IV - NORMAS DE COMPORTAMENTO PRESENTE NO GRUPO

O GAÚCHO é zeloso pela tradicional “legenda” -
a - LIBERDADE - Queremos ser livres e buscar a liberdade de pensamentos;
b - IGUALDADE - Queremos ser tratados como os demais estados do Brasil;
c - HUMANIDADE - Queremos ser aceitos na fraternidade brasileira.


O GAÚCHO tem no peito, um excepcional amor de “quatro costados” -

G A Ú C H O
a - HONRA - A honradez é a dignidade do apreço moral; é a estima pelo sentimento da honestidade, merecimento, louvor e da honorificência.
b - EMPENHO - O cumprimento do prometido, sempre é a garantia da palavra empenhada.
c - HOSPITALIDADE - Essa virtude é a qualidade da disposição acolhedora de quem oferece hospedagem e bem recebe andejos.
d - FIDALGUIA - Essa qualidade vem de filho de algo - é a pessoa com foros de nobreza (intelectual e espiritual) elevada, bem educada e nobre no trato ao seu semelhante.


V - TÉCNICAS CORPORAIS - (andar, cumprimentar, sentar, etc.)

O GAÚCHO sempre procurou expressar no seu modo de andar, na sua maneira de cumprimentar, no seu jeito de abancar-se (sentar), demonstrar uma postura adequada aos bons costumes, que norteavam Bento Gonçalves da Silva e seus camaradas farroupilhas.

** MANUAL DAS BOAS MANEIRAS - de J. I. Roquette - “Editora Lusitana - 1825” - pág. 69 e seguintes - Lisboa – PT.

O GAÚCHO (quando em lidas eqüestres), segue à risca as normas ditadas pelas mais famosas escolas de equitação do mundo: Escola de Gineta (Espanha), sem ignorar os ensinos da Escola de Brida (Alemanha) > dando a impressão de flutuar de maneira dócil sobre os arreios (sela), favorecendo assim a comodidade das andaduras hípicas sem prejudicar os órgãos internos e externos de seu corpo.

* PILCHAS CRIOLLAS - de Fernando O. Assunção - “Emecé Editores, S/A - 1991” - Buenos Aires – AG.


VI - ROUPAS E ACESSÓRIOS

O conjunto de vestimenta do GAÚCHO é chamado de INDUMENTÁRIA e, as peças que a compõe são denominadas de PILCHA.

A Regra do bem-pilchar e composta pela simplicidade de raciocínio e adequação ao bom senso, seguindo-se os três fatores básicos:
1 - ECONÔMICO - Pilchar-se de acordo com o bolso (poder aquisitivo);
2 - CLIMÁTICO - Pilchar-se de acordo com o clima do momento;
3 - SOCIAL - Pilchar-se de acordo com o evento ao qual se comparecerá.

Para se entender melhor, defina-se:
A - INDUMENTÁRIA - Conjunto de pilchas;
B - PILCHA - Peça de indumentária;
C - TRAJE - Conjunto simples com 2 pilchas: elas: saia e casaquinho; eles: bombacha e paletó);
D - TERNO - Conjunto sofisticado, com 3 pilchas: (elas: saia, colete e casaquinho; eles: bombacha, colete e paletó).
Estamos nos referindo somente à indumentária civil, externa e rural, como segue:

O GAÚCHO               -        A GAÚCHA
a - O Caiapy (1628-1706) - O Txipoy (1628-1706);
b - O Txiripá (1706-1732) - O Txipós (1706-1732);
c - O Culote (1732-1750) - O Paisana (1732-1750);
d - A Braga (1750-1822) - O Longo (1750-1822);
e - O Chiripá (1822-1870) - O Conjunto (1822-1948);
f - A Bombacha (1870- hoje) - O Rodado (1948- hoje).


Entre os acessórios, o de maior destaque masculino é o LENÇO - em suas 16 cores tradicionais, com seus 14 nós faccionários, apresentados nas 11 adequações e em 7 estilos, diferentes > conforme se pode constatar na obra já citada, do Maragato - págs. 176-178.


VII - LINGUAGEM E GÍRIA

Para identificar o linguajar do GAÚCHO, empregamos a palavra VOCABULÁRIO designando os vocábulos que exprimem uma apresentação escrita ou oral, de uma lista padronizada dum palavrório guasca, com suas respectivas definições.

Poderíamos denominar de GAUCHÊS - palavras, basicamente de três origens (guarany, castellana e lusa); depois, incorporam-se termos afros, teutônicos e ítalos.

É uma gama com mais de cinco mil verbetes, que podem ser verificados nas obras:

** DICIONÁRIO GUASCA - de Roque Galage e

* DICIONÁRIO DE REGIONALISMOS dos irmãos Zeno Cardoso Nunes e Rui Cardoso Nunes - (ambos da “Editora Martins Livreiro” - Porto Alegre – RS).

A gíria não consta no repertório do GAÚCHO, salvo raras exceções.


VIII - HÁBITOS ALIMENTARES

No que tange aos hábitos alimentares do gaúcho - temos uma infinidade de obras literárias gaúchas, que explicam, detalham, prescrevem receitas culinárias (guloseimas, pratos salgados e doces), desde o trabalho precursor

* GUIA DO FOLCLORE GAÚCHO de Augusto Meyer
- “Gráfica Aurora Editora, Ltda. - 1951” - Porto Alegre – RS
- até às últimas pesquisas de João Carlos Paixão Côrtes.


IX - RELIGIÃO

A palavra RELIGIÃO vem do latim RELIGARE e designa - religar o céu com a terra; entre as principais denominações religiosas adotadas pelo GAÚCHO destacam-se:
a - Católica Apostólica Romana;
b - Evangélica de Confissão Luterana;
c - Afros.


X - ARTES

ARTE - da cultura material:
É a perfeita habilidade com técnicas tradicionais, empregadas pelo povo gaúcho; enquanto que ARTESANATO é algo feito e confeccionado com sobras de material, que possui características domésticas e no geral, com elaboração de cunho pessoal (fora de série).

ARTE - da cultura imaterial:
São as coisas não palpáveis (intelectuais ou espirituais); a música, a trova, o canto, a lúdica (as danças e os folguedos), os jogos, a linguagem, as lendas, as parlendas, as crendices, as superstições, a medicina (caseira e campeira), etc.


XI - LAZER

O LAZER do gaúcho basicamente consiste em - fandangos (bailes), festivais, festas campeiras (gineteadas, tiro-de-laço, pealos, prova de rédeas, etc.) e carreiras; salvo raras exceções, há os que preferem pescarias e caçadas.

Antigamente haviam os famosos caudilhos que procuravam adestrar seus filhos varões na prática de terçar a espada ou enristar a lança (ataque e defesa).

Hoje, os chefes de família que possuem filhos varões, alegram-se quando estes buscam aprimorar o braço no manejo do laço (corda trançada) ou do sovéu (corda torcida), destinadas à captura de animais.

Existe ainda hoje, quem orgulha-se de ser um bom boleador - com “boleadeiras nhanduceiras” (de duas pedras), para bolear bípedes e “boleadeiras tradicionais” (de três pedras), para bolear quadrúpedes.


XII - ASPECTOS GERAIS

Seguem-se, importantes opiniões de quatro renomados professores:
a - “As hipóteses etimológicas devem estar sempre dentro dos limites das leis fonéticas, que os filólogos surpreenderam na formação das palavras. Não basta a semelhança de sons e letras, para levar à conclusão de que tal palavra portuguesa provém de tal outra latina. É preciso ver se esse processo de formação não foge às praxes gerais da língua, na sua evolução.”

** PROGRAMA DE PORTUGUÊS - de Júlio Nogueira - (3ª série, pág. 85)

b - “Não vale a pena comentar a facilidade com que se fantasiam certas origens vocabulares, saltando por cima de todas as regras de morfologia histórica.”

** TOPÓNIMOS E GENTÍLICOS I - de Xavier Fernandes - Pág. 322.

c - “Devemos, no entanto, ter sempre muito cuidado em não aceitar esta ou aquela doutrina, sem primeiro a pesarmos escrupulosamente, venha ela de quem vier, porque mesmo os grandes mestres são susceptíveis de cometer erros.”

** QUESTÕES DE LINGUAGEM TÉCNICA E GERAL - de José Inês Louro - Pág. 10

d - “Ao investigar o étimo de uma palavra, o etimologista não deve deixar de aplicar o método comparativo, não só no tempo, como no espaço. Hoje é doutrina assente que as línguas evolucionaram sem cessar através do tempo e através do espaço, particularmente nos seus ASPECTOS fonéticos e semântico.”

** CRÍTICA ETIMOLÓGICA I - Pág. 14

** AS ONOMATOPÉIAS E O PROBLEMA DA ORIGEM - Pág. 160

Ambas as obras são de R. de Sá Nogueira


III – EPÍLOGO

Tudo o que o GAÚCHO sabe - um dia aprendeu olhando, ouvindo, apalpando, degustando ou olfatando; quando nasceu, nada sabia; na ânsia de fazer uma grande “volteada” o Sul-Riograndense campeireia pelas diversas invernadas do saber, buscando reculutar o melhor, embora sabendo que nunca conhecerá tudo.

Por isso, é necessário muita humildade, para se arrussinar a mente.


* Acervo próprio (8)

** Obras de outras fontes (7)



257 - IDOLATRIA

A palavra IDOLATRIA em theologia designa - Adoração de um ídolo; culto pagão prestado à figura ou representação de uma divindade, que pode identificar-se com a imagem (fetichismo) ou nela ter ao menos um reflexo substancial. (Enc. Globo - 1975)

Um ÍDOLO é a figura, imagem ou estátua que representa uma divindade e à qual se presta adoração, podendo ser pessoa, coisa ou objeto de veneração. (Enc. Globo - 1975)

ÍDOLO (imagem mental ou material). Chama-se assim a imagem de escultura ou, qualquer outra representação de pessoa ou coisa destinada a ser adorada como deus. (Dicionário da Bíblia - 1970)

Os povos antigos foram quase todos idólatras, com exceção dos hebreus, que, entretanto, com freqüência mostravam inclinação para a idolatria, vigorosamente combatida pelos profetas.

A idolatria começou a ser praticada em um período muito remoto da história do homem. Os antecessores imediatos de Abraão adoravam deuses estranhos, juntamente com JEOVAH (Js. 24:2), por meio de ídolos.

Labão tinha imagens que Rachel furtou e escondeu (Gn. 31:30, 32-35). Os egípcios fabricavam figuras de deuses para serem adoradas. Nos lugares mais sagrados de seus templos, colocavam o símbolo de um deus e um animal sagrado. (Heródoto 2:63 e 138).

Os cananeus adoravam ídolos que os israelitas, conquistadores da terra, deviam destruir por ordem de JEOVAH. (Êx. 23:24; 34:13; Lv. 9:4; Nm. 33:52; Dt. 7:5; 29:17).

O segundo mandamento da Lei de Deus, condena positivamente a idolatria (Êx. 20:4,5e23; Dt. 5:8e9), proibindo prostrar-se a criatura diante de imagens, esculturas, estátuas e ícones pintados.

Os mestres do povo de Israel, na obediência a este preceito, mostravam ao povo a ridícula importância dos ídolos (Sl. 115; Is. 2:8,18,20e21; 40:19e20; 44:9-20; Jr. 10:3-5).

A importância dos ídolos ficou patente, quando a arca do Senhor esteve no templo do deus Dagom (I Sm. 5:1-5).

O livro apócrifo de “Bel e o Dragão” (Dn. 14:1-42 - versões católica), trata das práticas artificiosas dos sacerdotes nos templos dos ídolos.

Nos tempos do Velho Testamento, das nações com as quais os israelitas estiveram em contato durante muito tempo, só os persas não adoravam ídolos; as imagens que adoravam não eram representações de JEOVAH.

Quando os israelitas começaram a imitar as práticas idólatras das nações estrangeiras, mostraram dois graus de progressão no erro: A princípio, tentaram adorar JEOVAH por meio de figuras; depois, apartaram-se inteiramente e passaram a representar outras divindades.

Nos tempos do Novo Testamento, os membros da igreja que viviam em contato com o paganismo, tinham de precaver-se para evitar compromissos com a idolatria.

O concílio de Jerusalém (50 a. D.), ordenou que os crentes deviam abster-se das carnes de animais que haviam sido sacrificados aos ídolos (At. 15:29). S. Paulo deu as mesmas instruções, explicando, porém, que a abstinência no caso das pessoas descrentes dos ídolos, tinham por objetivo evitar o escândalo a irmãos fracos de conhecimento (I Co. 8:4-13).

Quando convidados a participar de algum banquete em que houvesse carne sobre a mesa, talvez sacrificada aos ídolos, o cristão não deveria indagar nada a este respeito, mas se alguém dissesse que era sacrificada aos ídolos, não deveria comer.

As mesmas direções o discípulo Paulo deu em referência às carnes vendidas no mercado (I Co. 10:18-33).

Em 300 a. D. - introduziram imagens em algumas igrejas cristãs, somente como meio de instruir e adorar.

Em 736 a. D. - Leão (imperador do oriente), publicou um decreto condenando estas práticas.

Em 780 a. D. - a imperatriz Irene introduziu a adoração das imagens na igreja do oriente e em 787 a. D. > o II Concílio de Nicéia deu-lhe sanção.

(Fonte: Dicionário da Bíblia - 1970)



258 - IGREJA ORTODOXA

A palavra ORTODOXA é relativa à ortodoxia - que por sua vez procede do grego orthos (reto) e doxa (fé).

IGREJA ORTODOXA é denominação da igreja oriental dos gregos e eslavos cismáticos.

Tudo começou por causa de uma palavra, quando surgiu uma igreja nova. Foi no ano de 589, na cidade espanhola de Toledo; padres e bispos ali reunidos em concílio, desentenderam-se quanto a um determinado ponto do CREDO - do “Ato de Fé” (fundamental da igreja católica), onde figuram todos os dogmas principais.

Dizia o CREDO - Creio no Espírito Santo . . . que procede do Pai. Naquele concílio, decidiu-se acrescentar - Creio no Espírito Santo . . . que procede do Pai e do Filho. - O acréscimo causou celeuma entre os teólogos, pois modificava o dogma estabelecido.

Já desde que Constantino I - o Grande (XLV Imperador Romano - 306-337), adotara o cristianismo como religião oficial e depois, quando o papa Dâmaso I (366-384), aceitou a imposição daquele césar, para mudar o dia de guarda e santificação do sábado para o domingo (do 7º para o 1º dia da semana).

Com a divisão do mundo romano em Império do Ocidente e Império do Oriente (395) e com a penetração da influência cultural dos povos germânicos, o cristianismo começou a mudar no Ocidente e no Oriente, em virtude das diferenças históricas.

No concílio de Toledo aconteceu o racha. Os teólogos do Oriente recusaram-se a aceitar aquela modificação imposta no CREDO, por acreditarem que - Pai, Filho e Espírito Santo - são eternos e indivisíveis.

Contudo, ainda não se oficializara a cisão que ocorreu de fato em 1054, quando o papa Leão IX (1049-1054) excomungou Miguel Cerulário (patriarca de Constantinopla) e seus adeptos. A cristandade ficou dividida entre duas igrejas - Católica no Ocidente e Ortodoxa no Oriente.

No Ocidente, os imperadores foram perdendo progressivamente seu poder, à medida que o próprio império se esfacelava, não podendo submeter a igreja à sua autoridade; tanto que o papa, além do poder espiritual, passou a exercer funções temporais.

No Oriente, (ao contrário), prevalecia o princípio do cesaropapismo (sistema pelo qual a igreja se submete ao poder monárquico); o imperador detém também o poder religioso.

As igrejas Romana e Ortodoxa apresentam pequenas diferenças no dogma, porém, muitas na liturgia e na hierarquia eclesiástica. Entre os ortodoxos, fora do crucifixo quase não há imagens esculpidas, como nas igrejas romanas e sim ícones (imagens pintadas). Entre os romanos a tradição fundamenta-se no latim e entre os ortodoxos a tradição fundamenta-se no grego.

A história da Igreja Ortodoxa compõe-se de quatro fases; as duas primeiras confundem-se com a história geral do cristianismo.

1ª Fase compreende do século I ao IV;

2ª Fase compreende do século V ao VIII;

3ª Fase compreende do século IX ao XIX;

4ª Fase compreende do século XX ao período atual - São marcas dessa fase os encontros dos papas João XXIII e Paulo VI com o patriarca Atenágoras.

A religião ortodoxa atingiu o apogeu com a igreja russa, criada em 988 pelo príncipe Vladimir, de Kiev. Em 1589, passou a patriarcado e a centro da vida ortodoxa, mas sob a tutela do czar. Em 1666, sofreu a primeira dissensão interna que em 1700 levou o czar Pedro I - o Grande (Imperador da Rússia - 1672-1725), a proibir a eleição de um patriarca para preencher a vacância do patriarcado; em seu lugar o czar nomeou uma junta governante, o Santo Sínodo, de cujos membros exigiu juramento de fidelidade absoluta. Através do Santo Sínodo, o czar passou a dominar inteiramente a igreja.

Só em 1917 (ano da Revolução Russa), seria eleito um novo patriarca de Moscou; depois de 1917, a igreja perdeu muito de sua força.



259 - IGREJAS PRIMITIVAS

(Organizada por Pedro - o apóstolo da circuncisão)

O apóstolo Pedro - judeu, natural da cidade de Betsaida (capital de Decápolis - Palestina), era de pouca instrução, rude pescador no Mar da Galiléia, transferiu-se para Cafarnaum de onde foi chamado por JESUS, para o apostolado.

Prosseguiu a sua carreira apostólica nos lugares por onde haviam judeus; de bom grado deixou igreja de Jerusalém (a primeira), entregue à direção do apóstolo Tiago e, o mundo civilizado entregue ao discípulo Paulo.

No livro de Atos (cap. 15), encerram-se as notícias a respeito de Pedro, por ocasião do “Concílio de Jerusalém” (ocorrido no ano 49 a. D.), quando defendeu a causa dos gentios com aprovação geral dos demais apóstolos.

Depois, sabe-se que Pedro esteve em Antioquia (Gl. 2:11), talvez em Corinto (I Co. 1:12) e com certeza no extremo oriente, em Babilônia (I Pe. 5:13), prosseguindo na sua obra missionária em companhia de sua esposa (I Co. 9:5).

Finalmente sabe-se que Pedro viajou para Roma, lá sofrendo o seu martírio, sendo crucificado de cabeça para baixo. Nada mais as Sagradas Escrituras relatam a seu respeito, se não o que se lê em suas epístolas exortando os seus leitores a permanecerem na fé comum, onde aparece revestido de uma encantadora humildade, despido de qualquer pretensão ao governo da igreja.


IGREJAS PAULINAS - (organizadas por Paulo - o discípulo dos gentios)

O discípulo Paulo - benjamita, natural da cidade de Tarso (capital da Cilícia - Ásia Menor), foi instruído conforme a “Lei dos Dez Mandamentos” seguindo as tradições farisaicas comungadas por seus pais, tendo como preceptor um dos mais sábios e notáveis rabinos daquele tempo, o grande Gamaliel.

Em Damasco (capital da Síria), converteu-se ao cristianismo e como também tinha cidadania romana, resolveu viajar pelos domínios do Império Romano.

Em suas três viagens à Ásia Menor e à Europa, Paulo fundou igrejas em Derbe, Listra, Icônio, Antioquia onde os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez (At. 11:26), Selêucio, Mísia, Trôade, Massedônia, Galácia, Neápolis, Filipos, Tessalônia, Corinto, Atália, Salamina, Pafos, Licaonia e Atenas onde Paulo conheceu no Areópago, um monumento no qual constava a inscrição “Ao Deus desconhecido” (At. 17:15-23) - dentre outras localidades.

Como tinha cidadania romana, não padeceu morte de cruz, sendo decapitado em Roma.


IGREJAS APOCALÍPTICAS - (mencionadas por João - o apóstolo do amor)

O apóstolo João - judeu, natural de Cafarnaum, era impetuoso, conhecido como filho do trovão, pescador no Mar da Galiléia de onde foi chamado por JESUS, para o apostolado.

Além de evangelista, recebeu em revelação (apocalípse) de JESUS CRISTO a qual DEUS deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; pelo seu anjo as enviou e às notificou ao apóstolo João, seu servo (Ap. 1:1), recebendo a descrição das sete igrejas apocalípticas.

À 1ª igreja - Éfeso (recomenda-se voltar ao primeiro amor da fé);
à 2ª igreja - Smirna (recomenda-se ser fiel ao Altíssimo, até a morte);
à 3ª igreja - Pérgamo (recomenda-se não ser idólatra);
à 4ª igreja - Tiatira (recomenda-se abandonar os falsos dogmas);
à 5ª igreja - Sardo (recomenda-se seguir a sã doutrina);
à 6ª igreja - Filadélfia (recomenda-se guardar o que se sabe da fé);
à 7ª igreja - Laodicéia (recomenda-se seguir os mandamentos do Altíssimo). (Ap. cap. 2 e 3)

Diz a tradição que foi em Éfeso onde terminou o seu ministério; é possível que essas sete igrejas da Ásia estivessem algum tempo sob seus cuidados. Escreveu o Apocalípse talvez no ano 95, quando achava-se degredado na ilha de Patmos, no Mar Egeu. Quando Nerva assumiu o Império Romano, deu-lhe liberdade e ele regressou a Éfeso.



260 - IGREJAS PROTESTANTES

À partir do XIV século de nossa era, o cristianismo foi sacudido por uma onda de PROTESTOS religiosos motivados por atos praticados pela igreja católica contra a vontade de DEUS - (entre os quais, os abaixo relacionados); sem apoio bíblico, o clero romano ignorou mandamentos perpétuos contidos na Bíblia, arrogando-se ter o poder de alterar, modificar, revogar, omitir ou acrescentar ensinamentos estranhos ao Cânon Sagrado:

• O papa Zeferino (199-217), instituiu a doutrina da Mariologia - criada por Santo Irineu (120-202);

• O papa Silvestre I (314-335), instituiu o dogma da Missa, como forma de culto divino;

• O papa Dâmaso I (366-384), alterou e modificou a Lei de Deus - os Dez Mandamentos (veja-se Êx. 20:3-17);

• O papa Silvestre II (999-1003), instituiu a doutrina do Rosário, como forma de rezar;

• O papa Leão X (1513-1521), instituiu as indulgências plenárias, como forma de penitência;

• No Concílio de Trento (1545), fez-se acréscimos apócrifos à Bíblia - incluídos na versão Vulgata, de S. Jerônimo (329-420);

• O papa Sixto V (1585-1590), fez novos acréscimos apócrifos à Bíblia (Edição Sixtina);

• O papa Clemente (1592-1609), fez mais acréscimos apócrifos à Bíblia (Edição Clementina);

• O papa Pio XII (1939-1958), instituiu o dogma da entronização e coroação de Maria, como Rainha do Céu.


Eis os nomes de algumas santas criaturas movidas pelo Espírito Santo, que PROTESTARAM contra o clero romano:

• John Wyclif (1320-1384) - Pai do protestantismo, excomungado em Londres;

• Johann Huss (1364-1415) - Protestante queimado vivo pelo clero, em Praga;

• Jerônimo de Praga (. . . . -1415) - Protestante queimado vivo pelo clero, em Praga;

• Martinho Lutero (1483-1546) - Pai da reforma luterana;

• Ulric Zwinglo (1484-1531) - Reformador suíço;

• Henrique VIII (1491-1547) - Pai do anglicanismo;

• John Knox (1505-1572) - Pai do presbiterianismo;

• Jean Calvino (1509-1564) - Reformador francês;

• John Smyth (1580- . . . . ) - Pai do batistismo;

• John Wesley (1703-1791) - Pai do metodismo

• William (Guilherme) Miller (1782-1849) - Pai do adventismo;

• Joseph Smith (1805-1844) - Pai do mormonismo;

• Ellen G. White (1827-1915) - Atalaia adventista do sétimo dia;

• Charles Taze Russell (1852-1916) - Pai do jeovismo.


Seguem-se as denominações de algumas, das 147 IGREJAS PROTESTANTES integrantes do Conselho Mundial de Igrejas, fundado no ano de 1948, em Amsterdã (Holanda), hoje sediado em Genebra (Suíça), fruto desses protestos:

• Igreja Luterana (1536);

• Igreja Presbiteriana (1560);

• Igreja Batista (1612);

• Igreja Anglicana (1729);

• Igreja Metodista (1739);

• Igreja Evangélica (1817);

• Igreja Pentecostal (1817);

• Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (1830);

• Igreja Adventista do Sétimo Dia (1845);

• Igreja Adventista da Reforma (1900);

• Igreja Assembléia de Deus (1911, no Brasil);

• Igreja Quadrangular (1953, no Brasil);

• Igreja Universal do Reino de Deus (1977).



261 - INQUISIÇÃO

(1240-1556)

A palavra INQUISIÇÃO é um substantivo feminino que designa - Ação de inquirir; antigo tribunal eclesiástico, também conhecido por SANTO OFÍCIO (estabelecido pela igreja católica romana na Espanha, Portugal, França, Inglaterra, Alemanha, Tchecoslováquia e outros países), para investigar, punir crimes contra o papado e contra aquela fé romana.

Servia para eliminar os seus opositores então considerados hereges, ateus e infiéis; os tais réus convictos daquela falta de fé eram encarcerados, julgados e, quando condenados eram mortos das mais diversas formas (enforcamento, decapitação sendo que muitos foram queimados vivos), verdadeiras atrocidades papais.

O inquiridor (Juiz do Tribunal da Inquisição), quando não era o próprio papa, era um bispo ou outro alto prelado católico romano, que às vezes substabelecia tal poder a pessoas de sua extrema confiança como foi Stº Ignácio de Loyola.

Na verdade, a inquisição pontifical ou romana foi uma perseguição medieval destinada a fazer averiguações sobre as heresias (segundo o papado), bem como reprimi-las > sendo instituída pelo papa Gregório IX (1227-1241).

Esse tribunal eclesiástico perseguia e prendia arbitrariamente. Muitos de seus presos eram punidos por advertência e leves penalidades, os quais eram compelidos a abjurar de suas heresias (o que alguns que se acovardavam faziam, para escapar da morte atroz).


INQUISIÇÃO ESPANHOLA

Foi estabelecida na Espanha, em 1478, pelo papa Sixto IV (1471-1484), a pedido dos reis católicos D. Fernando e Dª Isabel - e de 1556 em diante, pelo governo de D. Filipe II; essa inquisição tinha a finalidade precipuamente política e achava-se sob o predomínio do poder civil.


GRANDES MÁRTIRES

Quando JESUS revelou aos apóstolos a sorte de Jerusalém e as cenas do seu segundo advento, predisse também a experiência de seu povo desde o tempo em que deveria ser tirado dentre eles, até a sua volta em poder e glória para o seu libertamento.

Do Monte das Oliveiras, o Salvador contemplou as tempestades prestes a desabar sobre a verdadeira igreja apostólica; e, penetrando mais profundamente no futuro, seus olhos divisaram os terríveis e devastadores vendavais que deveriam açoitar seus seguidores nos vindouros séculos de trevas e perseguição.

Em poucas e breves declarações e de tremendo significado, predisse o que os governadores deste mundo haveriam de impor à verdadeira igreja de DEUS. (S. Mt. 24:9, 21 e 22)

Os seguidores de CRISTO deveriam trilhar a mesma senda de humilhação, ignomínia e sofrimento que seu Mestre palmilhara; a inimizade que irrompera contra o Redentor do mundo, se manifestaria contra todos os que cressem em seu nome.

A história da igreja primitiva testificou do cumprimento das palavras do Salvador; os poderosos da terra arregimentaram-se contra CRISTO, na pessoa de seus seguidores.

O paganismo previa que, se o evangelho triunfasse, seus templos e altares pagãos desapareceriam; portanto, convocou suas forças para destruir o verdadeiro cristianismo - e acenderam-se as fogueiras da perseguição religiosa.

Os verdadeiros cristão eram despojados de suas posses e expulsos de suas casas. Suportaram o grande combate de aflições (Hb. 10: 32); Experimentaram escárnios, açoites, cadeias e prisões (Hb. 11:36).

Grande número deles selaram seu testemunho com o próprio sangue; nobres e escravos, ricos e pobres, doutos e ignorantes, foram de igual modo perseguidos e mortos sem misericórdia.

Tais perseguições, iniciaram com a decapitação de João Batista e cumularam com o martírio de Estêvão em Jerusalém, por ordem do rei Herodes – o Tetrarca (4 a.C. - 34 d.C.); prosseguiram com as execuções do apóstolo Pedro e do discípulo Paulo em Roma (68), por ordem do imperador Nero (37-68); reacenderam, quando Johann Huss e Jerônimo de Praga foram queimados vivos em Praga (1415), por ordem do papa Gregório XII (1406-1415); tendo continuado com maior ou menor fúria até cessar a INQUISIÇÃO, com a morte de Stº Ignácio de Loyola, em 31-07-1556.

Amigos! Tenhamos sempre em mente a promessa > Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida (Ap. 2:10).



262 - INVEJA

A palavra INVEJA designa - Ciúme, raiva por não possuir aquilo que outros possuem; é um sentimento mesquinho de humilhação por se sentir inferior a outrem.

É um desgosto, um descontentamento causado pela alegria de outrem e acompanhado de um certo grau de ódio e do desejo de possuir os mesmo dons ou bens, que os outros possuem; em suma - é um dos sete pecados capitais.

A inveja é em geral representada na figura de uma mulher com a cabeça eriçada de serpentes, ou com serpentes nas mãos e uma roendo-lhe o peito.

A inveja começou no céu, quando o querubim Lúcifer quis ser igual a DEUS e pelejou contra o arcanjo Miguel - disputando a liderança celestial; como resultado, o invejoso foi expulso do céu (Isaías 14:12-15; Apocalípse 12:9), ganhando temporariamente a terra, por um pouco de tempo, até quando este mundo for reformado (I João 3:13; Apocalípse 20:7-10; 21:1-8).

A inveja foi introduzida na terra pelo “Jardim do Éden” - quando Satanás instigou Eva e Adão, dizendo que DEUS lhes estava ocultando a verdadeira sabedoria em conhecer a ciência do bem e do mal. (Gênesis 3:1-7)

Por inveja ocorreu o primeiro homicídio no mundo, quando Caim matou Abel. (Gênesis 4:8-16)

Por inveja os irmãos de José, lhe venderam a uns ricos viajantes que o levaram para Egito, mas DEUS era com ele. (Gênesis 37:1-36; Atos 7:9)

Por inveja o apóstolo Judas Iscariotes, traiu JESUS. (Mateus 26:14-16 e 47-56)

Está escrito na Bíblia: . . . os judeus estavam cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores aborrecedores de DEUS, injuriadores, soberbos presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; os quais, conhecendo a justiça de DEUS (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. (Romanos 1:29-32)

Entre os humanos, inicialmente o Diabo suscitou a inveja no setor religioso (jogando o mal contra o bem e as trevas contra a luz). Depois, o Diabo suscitou a inveja entre os humanos na área política (jogando governados contra governantes); mais tarde, passou a atacar os humanos suscitando a inveja na área do capitalismo (atirando pobres contra ricos). Hoje, o Diabo suscita a inveja entre os humanos na área social, com o racismo (jogando brancos, amarelos e pretos, uns contra os outros).

Como Lúcifer (que é o mesmo Satanás, chamado Diabo) é “o pai da mentira” (João 8:44), o seu principal artifício é enganar o mais que puder aos humanos; enganar, mudar a verdade em mentira, mudar o certo em errado, mudar a luz em trevas, mudar o bem em mal - e está conseguindo, pois aí estão as desavenças . . . os atritos . . . e as guerras, motivados pela INVEJA.

Pois bem! Não se trata desta raça ser melhor que aquela, ou do que aquela outra, senhores brancos, amarelos ou pretos. Não importa a forma (homem ou mulher), senhores machistas ou senhoras feministas. O importante não é a aparência, mas a qualidade e as virtudes; hoje valoriza-se as cores em detrimento aos valores.

Por que, suscitar a inveja do pobre contra o rico? Por que, aguçar o ódio racial? . . . Por que, excitar o antagonismo entre governados e governantes? . . .

Está escrito na nossa Constituição: Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza . . . (Art. 5º - caput).

Está escrito na Bíblia: Porque, o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede. Como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida e nenhuma vantagem tem os homens sobre os animais.

Todos vão para um mesmo lugar; todos são pó e todos ao pó tornarão. Onde está escrito que o fôlego (alma) dos filhos dos homens sobe para cima e que o fôlego (alma) dos animais desce para baixo da terra?

Assim, tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; porque, quem o fará voltar para ver o que será depois dele? (Eclesiastes 3:19 e 20)



263 - IRREVERÊNCIA

Hoje (principalmente em épocas pré e pós carnavais), muito se fala em IRREVERÊNCIA - como se essa palavra designasse um bom e recomendável procedimento comportamental.

Esse vocábulo é usado nos jornais, nas revistas, nos livros, no rádio, na televisão e de um modo geral pelas pessoas no falar do dia a dia - como fosse uma virtude, sem um pleno conhecimento do seu verdadeiro significado.

Então, vejamos o que significa a palavra IRREVERÊNCIA - procede do termo latino irreverentia e significa - Desrespeito, desacato, falta de veneração, insolência. - Analisemos esses tais vocábulos:

1 - Desrespeito - significa: desrespeitar, faltar com a consideração, desconsiderar, desacatar, não observar as leis divinas e humanas.

2 - Desacato - significa: ofensa, afronta, vexame, falta de respeito.

3 - Veneração - significa: preito religioso, acatamento sagrado, extremada afetuosidade a alguém.

4 - Insolência - significa: atrevimento, malcriação, ousadia e gestos desrespeitosos, “insulto” (qualidade do que não é acostumado, do costume, que não é comum, insólito, pouco usado).


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Por aí, percebe-se que o ser humano está em falta com o seu CRIADOR e com a família; perdeu totalmente a noção da moral, do ético, dos bons costumes que devem ser transmitidos por educação aos filhos.

Isso, é sinal dos “tempos modernos” (leia-se: tempos do fim do mundo).


Está escrito na BÍBLIA:

. . . que nos últimos tempos alguns apostarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência. (I Timóteo 4:1 e 2)



Como serão “os últimos tempos” - leiamos o que está escrito no Sermão da montanha > (S. Mateus 24:4-8):

E Jesus, respondendo, disse-lhes: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, haverá fome, pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores.”


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Não é ser trágico, amigos leitores; mas, vos escrevo desta maneira porque o Espírito Santo me inspira a assim vos elucidar - para que a luz de DEUS, por meio das Suas santas escrituras (a Bíblia), brilhem diante de vós. Veja-se S. Mateus 5:16 e Filipenses 2:14-16.



264 - JUSTIÇA

A palavra JUSTIÇA designa - Ação de reconhecer o direito de uma pessoa, de dar o tratamento que alguém merece.

É o poder de julgar; o conjunto de órgãos do Estado destinados a julgar as questões a eles submetidas > é o Poder Judiciário.

Na theologia e na filosofia, em sentido amplo, designa - a totalidade das virtudes, a perfeição, a santidade e o estado de graça em que se encontra uma pessoa.

Essas acepções são encontradas na Sagrada Escritura (a Bíblia) e, em filósofos e juristas, cristãos e pagãos, inclusive no “Digesto” (Codificação das leis romanas, mandada realizar pelo imperador Justiniano); por extensão, é uma compilação de regras e decisões, principalmente sobre assunto jurídico.

Em sentido estrito é uma das quatro virtudes cardeais que inclina a pessoa a dar aos outros aquilo que lhe é devido.

J. Pieper define-a como > a capacidade de viver na verdade com o próximo.

Stº Tomás de Aquino define-a como - o hábito pelo qual em perpétua e constante vontade é dado a cada um o “seu” (é tudo aquilo que está subordinado a outra pessoa ou, estabelecido para sua utilidade); em outras palavras, este “seu” é o direito que é, assim, o objetivo da justiça.

Sobre o DIREITO, eis aqui três notas da análise de seu conceito, donde surgem as seguintes características principais da JUSTIÇA:

1- Integra a idéia de bem e, conseqüentemente, a de valor; ninguém poderá ser bom se não respeitar a justiça que, além de ser um valor por realizar na vida cotidiana, é um valor humano.

2- Refere-se às relações entre as pessoas. Só metaforicamente pode falar-se em ser justo ou injusto consigo mesmo. Fazendo com que seja dado ao outro, ao próximo, ao co-participante do grupo, aquilo que lhe é devido, é a virtude social por excelência.

3- A justiça procura estabelecer entre as pessoas, físicas ou jurídicas, uma igualdade objetiva entre os direitos e os deveres recíprocos. Não procura, desse modo, um simples equilíbrio entre interesses antagônicos

Na JUSTIÇA estão incluídas outras virtudes, como a “religião” - que faz as pessoas dar a DEUS o que lhe é divido como princípio e último fim, a obediência, a gratidão, a amizade e outras “espécies”:

a- Comutativa ou igualitária - que Aristóteles denomina de aritmética, que regula a conduta das pessoas entre si encaradas sob o mesmo pé de igualdade. Na esfera abrangida por este tipo de justiça , situam-se o respeito aos termos do contrato e o respeito à vida e aos bens alheios.

b- Distributiva - que Aristóteles denomina de geométrica, que rege a conduta de um todo qualquer, especialmente a Sociedade Política, relativamente às pessoas que o integram. Faz com que o todo reparta os ônus segundo as possibilidades de cada componente e os benefícios, segundo os méritos e as justas necessidades.

c- Legal, social ou geral - que ordena a ação dos componentes de um todo relativamente ao próprio todo, isto é, delimita quanto cada integrante da coletividade deve cooperar para a vida da própria coletividade. O imposto é um exemplo típico de matéria regida por esta espécie de justiça.


Sobre a JUSTIÇA, assim está escrito nos Sagrados Oráculos de DEUS (a Bíblia):

1- Porque o SENHOR fará justiça ao seu povo e se compadecerá dos seus servos . . . (Deuteronômio 32:36).

2- Bem-aventurados os que observam o direito, o que pratica a justiça em todos os tempos. (Salmos 106:3 - versão Almeida).

3- JESUS assim ensinou: Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça. (S. João 7:24).



265 - LÍNGUA

LÍNGUA - É o nome de um dos membros do corpo (Êx. 11:7; Tg. 3:6); está situado na boca (Job 29:10) e é de grande utilidade no uso da palavra (Sl. 39:1: 71:24; Mc. 7:35); é o músculo que é uma das mais importantes partes da produção da fala, da palavra; é a parte relativamente fixa da comunicação oral dos humanos, numa sociedade.

A LÍNGUA, além de ser o músculo da fala é o órgão da deglutição; na Bíblia há 179 passagens que falam sobre ela, entre as quais citamos:

01 - Moisés queixou-se de ser duro de língua, preferindo que seu irmão falasse por ele, com o Faraó. (Êx. 4:10)

02 - Aquele que for temente a DEUS, estará abrigado do açoite da língua . . . (Jó 5:21)

03 - Jó se resignou, dizendo: “Não falarão os meus lábios iniqüidade, nem a minha língua pronunciará engano.” (Jó 27:4; Rm. 3:13)

04 - Devemos ter cuidado o lisonjear com a língua. (Sl. 5:9; Pv. 28:23)

05 - Em muitas pessoas há malícia debaixo da língua. (Sl. 10:7; Pv. 17:4)

06 - Desviemo-nos daqueles que tem a língua que fala soberbamente. (Sl. 12:3)

07 - Abençoado é aquele que não difama com a sua língua. (Sl. 15:3)

08 - Notem este conselho do rei David: “Guarda a tua língua do mal e os teus lábios de falarem enganosamente.” (Sl. 34:13)

09 - Língua abençoada é aquela que divulga a justiça de DEUS. (Sl. 35:28; 71:24)

10 - A língua do justo fala o que é reto. (Sl. 37:30)

11 - A língua é como a pena de um hábil escriba (escrivão). (Sl. 45:1)

12 - A língua de quem não é criminoso, canta alegremente e louva a DEUS. (Sl. 51:14)

13 - Há línguas que maquinam planos enganosos e fraudulentos. (Sl. 52:2 e 4)

14 - Há línguas que são como espadas afiadas. (Sl. 57:4; 64:3)

15 - Uma das piores línguas é a mentirosa. (Sl. 78:36; 109:2; Pv. 6:17; 12:19; Mq. 6:12)

16 - O desejo de Tauh: “A minha língua falará a Tua palavra, pois todos os Teus mandamentos são justiça.” (Sl. 119:172)

17 - O rei David censura aqueles que aguçam as línguas como a serpente. (Sl. 140:3)

18 - Cuidado com as lisonjas da língua da adúltera. (Pv. 6:24)

19 - A língua do justo e do sábio é como prata. (Pv. 10:20; 15:2)

20 - Afastemo-nos da língua perversa. (Pv. 10:31)

21 - A língua dos sábios traz saúde. (Pv. 12:18)

22 - Uma língua suave é como a árvore da vida. (Pv. 15:4)

23 - O homem planeja, mas a resposta da língua é do SENHOR. (Pv. 16:1)

24 - A língua dobre (de duas palavras), não merece confiança. (Pv. 17:20; I Tm. 3:8)

25 - A vida e a morte estão no poder da língua. (Pv. 18:21)

26 - É errado ajuntar riquezas com língua falsa. (Pv. 21:6)

27 - Devemos ter todo cuidado com a nossa língua. (Pv. 21:23)

28 - Uma língua branda é um tesouro. (Pv. 25:15)

29 - Desvia-te da língua caluniadora. (Pv. 25:23)

30 - Aparta-te da língua falsa. (Pv. 26:28)

31 - O ensino da benevolência está na língua. (Pv. 31:26)

32 - Não faças amizade com pessoas que possuem língua de fogo. (Is. 5:24; 30:27)

33 - Boa é a língua dos instruídos. (Is. 50:4)

34 - A língua que difamar os justos, o SENHOR vinga. (Is. 54:17)

35 - Há línguas que pronunciam perversidade. (Is. 59:3)

36 - Não devemos encurvar a língua para a mentira. (Jr. 9:3, 5 e 8)

37 - Existe línguas insolentes. (Os. 7:16)

38 - Há comerciantes que falam mentiras, com suas línguas enganosas. (Mq. 6:12)

39 - Há línguas que não enganam. (Sf. 3:13)

40 - JESUS tocou na língua de um mudo, curando seu mutismo. (Mc. 7:33 e 35; Lc. 1:64)

41 - Quem está sob a graça de DEUS, a sua língua exulta. (At. 2:26)

42 - Cuidado com as línguas que proferem palavras não inteligíveis. (I Co. 14:9)

43 - Refrear a língua, não faz mal a ninguém. (Tg. 1:26; I Pe. 3:10)

44 - A língua é um pequeno membro, escondido atrás de uma muralha de dentes, encoberta por uma parede de carne, se gaba, incendeia uma guerra e inflama as amizades. (Tg. 3:5 e 6)

45 - A língua nenhum homem consegue dominar; com ela bendizemos ao SENHOR e também com ela amaldiçoamos aos homens. De uma só boca procede bênção e maldição. (Tg. 3:8-10)

46 - Não devemos amar somente de palavras, nem de língua, mas de coração. (I Jo. 3:18)



266 - LÍNGUAS

Nome de um dos membros do corpo, situado na boca e de grande utilidade no uso da palavra; em sentido figurado, dá-se o nome de LÍNGUAS aos idiomas (linguagem falada ou escrita).

Os filhos de Noé (Jafet, Shem e Can), por muito tempo falaram uma só língua; por efeito de um juízo de DEUS sobre os que edificavam a torre de Babel, se produziram diferenças no modo de falar, resultando daí a dispersão das gentes pelo mundo de então. Este episódio se tornou conhecido como “confusão das línguas” e ao passar do tempo, os descendentes de Noé vieram a falar línguas diferentes e muitos dialetos.

Os filhos de Jafet falavam as línguas, hoje denominadas indo-germânicas na Média e na Iônia (Gn. 10:2-5); os filhos de Shem falavam as línguas semíticas, assírio, aramaico, árabe e o hebreu (Gn. 10:21-31); muitos dos filhos de Can também falavam o semítico, na Assíria, na Arábia, na África, na Fenícia e em Canaan (Palestina); entretanto, os habitantes de Mesraim (conhecido por Egito), falavam uma língua composta de palavras aglutinadas.

No dia de Pentecostes, DEUS conferiu o dom de línguas; estando os apóstolos reunidos, repentinamente ouviu-se no céu um estrondo e veio um forte vento que assoprava com ímpeto e lhes apareceram repartidas como línguas de fogo que repousavam sobre cada um deles - e foram todos cheios do “Espírito Santo” (At. 2:1-4). Por este modo a igreja cristã estava habilitada e simbolicamente comissionada, a anunciar o evangelho a todas as nações da terra.

Existem duas teorias, quanto à natureza deste dom:

1- O dom de línguas manifestou-se num momento de êxtase, sem que os recipientes tivessem ciência. A língua era órgão do Espírito Santo e não da pessoa que havia recebido o dom; as palavras proferidas eram de natureza devocional e não se destinavam à instrução da igreja.

Em favor desta teoria, há os seguintes argumentos:

a- O discípulo Paulo não menciona a existência de línguas estranhas na igreja de Corinto; aquelas a que ele se refere na primeira epístola (I Co. 14) e somente aqui, não dão a entender que se trata de línguas estrangeiras;

b- O discípulo Paulo ensina que, o que fala uma língua desconhecida não fala a homens porque nenhum o entende (I Co. 1:2);

c- No dia do Pentecostes, as multidões não entendiam o que se falava a ponto de dizerem que estavam cheios de mosto (vinho); foi preciso que o apóstolo Pedro lhes explicasse o que, aquilo significava (At. 2:13-17). Se os apóstolos falavam línguas estranhas naquele dia, foi devido a um fenômeno ocasional que não se reproduziu.

2- O dom de línguas manifestou-se em um discurso que todos compreenderam, proferido em línguas antes desconhecidas:

a- A narrativa do discípulo Lucas é bem clara neste ponto (At. 2:6-12);

b- Qualquer pessoa histérica pode proferir palavras ininteligíveis; somente quando a pessoa que fala emprega palavras que antes ignorava; neste caso é forçoso reconhecer que o dom de línguas é miraculoso;

c- O argumento do discípulo Paulo, entende-se que o dom de línguas consistia em falar uma LÍNGUA ESTRANGEIRA.

Discursar ou fazer oração em língua estranha sem haver quem a interprete, não edifica a igreja (I Co. 12:10e30; 14:13-16, 27e28). Os cristãos que tem o dom de línguas devem utilizá-lo no trabalho missionário e não fazer exibição dele entre pessoas que o não entendem, a menos que alí haja intérprete.

O dom de línguas era um dos sinais que acompanhavam aqueles que criam (Mc. 16:17); era um sinal visível da assistência do Espírito Santo com aqueles que pregavam o evangelho e davam o Espírito Santo pela imposição das mãos (At. 10:44-46; 19:1-7; 8:14-24).

O dom de línguas era um fenômeno dos tempos apostólicos, que foi desaparecendo gradualmente; em 1817, James Morrison foi o pioneiro do movimento pentecostal iniciado na Saxônia, desenvolvendo-se nos EUA, penetrando no Brasil pelo estado do Pará.

Em 1830, algumas pessoas da Escócia e em 1831, outras em Londres (principalmente mulheres “espertas”), acreditavam haver recebido o dom de línguas; o reverendo Edward Irving deixou-se convencer por tal espécie de pessoas, mesmo sem nunca conseguir converter nenhum de seus colegas de ministério.



267 - LONGEVIDADE

A palavra LONGEVIDADE designa - Longa existência; velhice prolongada de alguém que viveu dilatadamente; que atingiu muita idade.

O ALTÍSSIMO criou o homem para viver eternamente; entretanto, o pecado entrou no mundo chegando até nós, vindo de Adão (I Co. 15:22) e como o salário do pecado é a morte, DEUS providenciou a salvação para nós pecadores, por meio de CRISTO (Rm. 6:20-22), que um dia ressuscitará os mortos e transformará os vivos.

A Bíblia fala em um homem chamado Enoch que não morreu, vivendo 365 anos, tendo andado com DEUS e não se viu mais, porquanto DEUS para si o tomou. (Gn. 5:23 e 24); esse patriarca foi o pai de Metusalém, o homem que mais viveu no mundo, falecendo com 969 anos (Gn. 5:27); sendo este longevo, exaneto de Adão que viveu 930 anos (Gn. 5:5) - ou avô de Noé que viveu 950 anos. (Gn. 9:29).

Até ao Dilúvio, a longevidade humana atingia muitos anos de vida, porque o homem era vegetariano; à partir daí, então, o homem passou a comer carne e conseqüentemente a sua existência diminuiu.

A Bíblia fala de um outro homem chamado Elias, que também não morreu, porém, não se sabe a idade dele; esse vivente foi um dos maiores profetas do ALTÍSSIMO; porém, um carro de fogo apareceu quando ia com Eliseu, para o oriente do rio Jordão, separando-se um do outro, tomou a Elias e o levou para o céu em um redemoinho. (II Rs. 2:1-12)

Certa feita, JESUS tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João e os conduziu em particular a um alto monte e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e os seus vestidos se tornaram brancos como a luz; e eis que lhes apareceram Moisés que viveu 120 anos (Dt. 34:7) e Elias, falando com ELE; e Pedro, tomando a palavra, disse a JESUS: “Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, montaremos três tendas > uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias.” (Mt. 17:1-4)

Já lemos que Enoch e Elias estão vivos e agora lemos que Moisés também vive, pois, o arcanjo Miguel, disputou com o diabo, o seu corpo (Jd. 9), tendo aparecido com JESUS; portanto, existem no céu, três santos homens vivendo: ENOCH, ELIAS e MOISÉS.

Além dos casos acima especificados, a Bíblia relata que no momento em que CRISTO morria na cruz > abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos que dormiam (estavam mortos), foram ressuscitados; e saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa (Jerusalém) e apareceram a muitos (Mt. 27:52 e 53); ora, naquele momento todos os apóstolos bem como Maria (mãe de Jesus), viviam.

Eu suponho que entre aqueles ressurrectos estejam: Adão, Abel, Seth, Metusalém, Noé, Sem, Abraão, Isaac, Jacob e os seus 12 filhos, o profeta Samuel, o rei David - dentre outros.

A Bíblia não relata nada mais sobre outras pessoas que viveram, morreram e foram transfiguradas ou glorificadas, que estejam no céu intercedendo por nós os vivos, mesmo porque está escrito que os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, sua memória cessa (Ec. 9:5) e só há um mediador entre o céu e a terra - JESUS CRISTO. (I Tm 2:5)

Concluímos que JESUS - hoje (2004) esteja aproximadamente, com 2009 anos; sim, porque ELE nasceu no ano 4 antes de nossa Era, viveu 33 ½ anos, tendo morrido e ressuscitado em 30 a. D.

Finalizando, meditemos nos escritos de Paulo de Tarso (o discípulo dos gentios): Porque, se cremos que JESUS morreu e ressuscitou, assim também aos que em JESUS dormem, DEUS os tornará a trazer com ELE (I Ts. 4:14). + Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante o ressoar da última trombeta; porque a trombeta soará e os mortos ressuscitarão incorruptíveis e depois os vivos, serão transformados (I Co. 15:51 e 52) - então sim, para viver a vida eterna.



268 - MONOPÓLIO

A palavra MONOPÓLIO deriva do grego monos (único) e polein (vender); designa a situação que se cria no mercado, quando alguém detém a exclusividade na venda ou na compra de determinado bem ou, ao menos lhe domina as condições de oferta e procura, originando característica especial quanto à formação dos preços.

Assim, o que caracteriza essencialmente o MONOPÓLIO é a peculiar determinação dos valores e a falta de concorrência.

O MONOPÓLIO pode ser dirigido por um único indivíduo, associado ou não a outros ou, pelo próprio “Estado” (monopólio estatal), que se justifica por duas razões: a - Pelo interesse social; b - Pelo interesse fiscal. > No Brasil, temos o exemplo da Petrobras (que detém o monopólio dos combustíveis veiculares).

Os MONOPÓLIOS se dizem naturais quando, por certas circunstâncias, alguém se torna líder (proprietário) de uma fonte de sabedoria (riqueza) - da qual, não existe similar: 1 - São legais, quando amparados por dispositivos jurídicos como, por exemplo, os privilégios concedidos com as patentes de invenção e marcas de fábricas (Ford, Chevrolet, Chrysler, Rolls Roicer, Mercedes-Benz, Volkswagen, Fiat, Toyota, Honda, Coca-Cola, Colgate, Gilette, etc.); 2 - São econômicas, quando resultam da organização econômica, do jogo de grupos e da associação de capitais como os cartéis e os trustes (português, inglês, francês, alemão, russo, japonês, chinês, norte-americano, etc.); 3 - São ideológicas, quando seu dominador exige submissão (assírio, egípcio, babilônio, medo, persa, grego, romano, austro-húngaro, etc.); 4 - São doutrinários, quando seu criador (fundador, ou pioneiro) prega a exclusividade como sendo o detentor da verdade e da ética. - É sobre esse tipo de açambarcamento que discorremos, especialmente.


MONOPÓLIO DOUTRINÁRIO

1 - Israelismo - seu pioneiro:  Moisés - Libertador;

2 - Judaísmo - seu pioneiro:  Aram - Sacerdote;

3 - Cristianismo - seu pioneiro:  Jesus Cristo - Messias;

4 - Maometismo - seu pioneiro: Mohammed, ou Muhammad - Maomé;

5 - Positivismo - seu pioneiro:  Isidore Marie Auguste François Xavier Comte;

6 - Comunismo - seu pioneiro:  Karl Heinrich Marx;

7 - Outros - etc. etc. etc.


Todas as doutrinas acima mencionadas, se subdividem em segmentos dos mais variados (quentes, mornos e frios; essênios, saduceus e fariseus; conservadores, moderados e liberais; fanáticos, tolerantes e indiferente; direita, centro e esquerda; etc. etc. e etc.).

Todos os criadores (fundadores, ou pioneiros) acima mencionados, mesmo reivindicando exclusividade sobre a verdade nunca exigiram direitos autorais de suas obras, nas quais aparecem suas doutrinas, seus preceitos e seus dogmas; mesmo porque, se assim fosse suas pregações não seriam divulgadas.


CONCLUSÃO

É lamentável, quando se é informado de uma excelente obra literária, adquire-se ela, lê-se ela e constata-se nela o propagado; imediatamente sentimos o desejo de difundi-la, mas . . . lê-se no quadro técnico ou na primeira página, a seguinte nota: “Todos os direitos de publicação reservados para . . . ” - Que coisa mais errada !

Já imaginaram se fosse proibido publicar a Bíblia, ou partes dela? Já pensaram se não fosse permitido publicar o Alcorão (Corão), ou partes dele? Os ideólogos Comte e Marx sentir-se-iam rejubilados se mais e mais fossem divulgados, publicados os seus escritos, as suas teses e os seus dogmas.

Entretanto, há literatura eclesial que é proibida a sua publicação ou partes dela, sob pena de ser processado por apropriação indébita, roubo, etc. etc. etc.

Senhores eclesiásticos! Acordem-se e abandonem esse princípio de exclusividade e da pretensão do MONOPÓLIO da verdade; assim sendo, vossa literatura abrangerá mais sedentos de justiça e - o Evangelho do IDE de S. Mateus 28:19, S. Marcos 16:15 e S. Lucas 24:47 estará sendo cumprido.

Sugiro que junto às matérias, acompanhe a respectiva autorização de publicação (total ou parcial), o condicional - desde que seja dado o crédito à fonte (como no parágrafo acima).



269 - NAZARENO e NAZIREU

NAZARENO - é o gentílico de uma pessoa nascida, ou residente em Nazaré (Mt. 2:23; Mc. 16:6); também, é o nome que se dava por desprezo aos seguidores de JESUS (porque este, residira com sua família, em Nazaré (Palestina).


NAZIREU - significa: Separado, consagrado a DEUS.

Certa feita, numa bela manhã de domingo, minha esposa recebeu a inesperada visita de um grupo de senhoras cristãs missionárias que buscavam testemunhar da vontade de JEOVAH (o Deus Altíssimo) e mostrando a sagrada palavra, indagavam do por que, só apresentavam JESUS como sendo da raça branca, com cabelos longos, que aquilo era uma inverdade, que ELE não era cabeludo e que CRISTO não foi crucificado, mas sim, que ELE foi pendurado num madeiro. . . e, etc. etc. . . .

Da minha escrivaninha ouvi aquelas alegações, mas calei - mesmo porque, a conversa não era comigo; entretanto, outro dia encontrei um respeitável líder daquela denominação congregacional, ao qual cientifiquei-o sobre aquele fato ocorrido e lhe indaguei se ele sabia que CRISTO era nazireu - ao que o referido religioso me disse: “Sim, Ele morou na cidade de Nazaré.”

Não! retruquei; eu falei NAZIREU e não, NAZARENO. Voltou o simpático senhor, atestando-me: “Nazireu ou nazareno, é tudo a mesma coisa!” - Como vi que ele não sabia distinguir entre uma e outra coisa, passei a lhe explicar, ao que ele me ouviu atentamente e depois sentenciou: “Vou pesquisar juntamente com o líder da minha congregação e oportunamente voltaremos a conversar sobre esse assunto.” - Isso já faz mais de dois anos e até agora não tive o prazer de recebê-los . . .


NAZIREU pode ser homem ou mulher, que se consagrava especialmente a DEUS. Desde muito que existia esta espécie de consagrados, cujos votos foram regulamentados pelas “leis de ordenanças” dadas no monte Horeb (Êx. 3:1), aonde chegaram os israelitas ao terceiro mês depois da saída do Egito, passando pelo Mar Vermelho, Mara, Elim e Refidim. (Êx. 14:15-31; 15:23-27; 19:1). - Veja-se no livro de Levítico, as 54 leis de ordenanças das no Sinai.

Os nazireus prometiam consagrar-se ao SENHOR, “por certo espaço de tempo” (chamado de nazireado). Não eram “eremitas” (pessoas que vivem no deserto); continuavam a viver em contato com a sociedade humana, nem tinham vida “ascética” (quem pratica ciência mística).

As “leis de ordenanças” determinavam que se abstivessem do vinho e de outras bebidas fortes, não comessem dos frutos da vide enquanto durasse o tempo de seu voto. Desde os tempos patriarcais, a vinha simbolizava a habilitação fixa e a vida culta, muito lícitas em si mesmas, porém, que não se compadeciam com a simplicidade da vida e dos costumes antigos.

Os nazireus não deviam cortar os cabelos; sobre a cabeça dos nazireus não deveria passar navalha. Os longos cabelos denunciavam a sua consagração a DEUS; o cabelo era a glória da cabeça e o produto do corpo santificado, para o SENHOR; cortar o cabelo que DEUS fez crescer, era considerado pelo povo como não tendo voto. (Nm. 6:5; Dt. 15:19)

Finalmente, o nazireu não era considerado limpo pela “lei cerimonial” se tivesse tocado num cadáver, mesmo que fosse de seu pai, mãe, irmãos ou parentes.

Quando se aproximava o fim do seu nazireado, devia comparecer perante o sacerdote, para cumprir as prescrições legais, quanto às oferendas, rapar a cabeça e queimar os cabelos, depois do que, poderia outra vez beber vinho. (Nm. 6:1-21)

Qualquer pessoa podia fazer voto perpétuo em lugar de ser por tempo limitado e mesmo, poderia ser consagrado perpétuamente desde o ventre de sua mãe, como foram Sansão (Jz. 13:4e5) e o profeta Samuel (I Sm. 1:11e28).

Depois do exílio na Babilônia o número dos nazireus aumentou, consideravelmente, conforme se lê nas escrituras apócrifas. ( I Macabeus. 3:49; Guerras 2:15)

João Batista foi consagrado nazireu desde o ventre de sua mãe (Lc. 1:15); é bem possível que a profetisa Ana tivesse feito voto de nazireu. (Lc. 2:36e37)



270 - OS ROMANOS

Contra fatos não há argumentos

Foram os romanos que crucificaram JESUS CRISTO, por influência e insistência dos judeus.

Foram os romanos que perseguiram os cristãos e martirizaram PEDRO e PAULO em 68 a.D., nos arredores de Roma.

Foram os romanos que destruíram o TEMPLO de Jerusalém, em 70 a. D.

Foram os romanos que aos 07 de março de 321 a.D., impuseram o descanso e a santificação no DOMINGO (1º Dia da Semana), em lugar do SÁBADO (7º Dia da Semana) instituído pelo CRIADOR, desde o princípio da criação (Gênesis 2:1e2; Êxodo 20:8-11; 31:13-17; Deuteronômio 5:12-14; Ezequiel 20:12e20; S. Mateus 26:22; S.Marcos 2:28; S. Lucas 6:46; Atos 1:12; 13:14,27,42e44; 15:21; 16:13; 17:1-4; 18:4).

Foi a Igreja Romana que em 336 a.D. aceitou o DECRETO imposto pelos romanos, que adotava a guarda e santificação do DOMINGO, em lugar do SÁBADO.

Foi a Igreja Romana que em 364 a.D. impôs oficialmente a guarda e a santificação do DOMINGO, em lugar do SÁBADO.

Foi a Igreja Romana que excluiu o 2º Mandamento da LEI DE DEUS, onde é ordenado “não fazer imagens de escultura nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto (veneração); porque eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.” (Êxodo 20:4-6; Deuteronômio 5:15).

Foi a Igreja Romana que tendo excluído o 2º Mandamento da LEI DE DEUS, percebeu a falta de um, para completar o DECÁLOGO; então, dividiram o 10º Mandamento em dois, ficando assim: “IX – Não desejar a mulher do próximo.” “X – Não cobiçar as coisas alheias.” - Tudo isso é: ”Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.” (Êxodo 20:17; Deuteronômio 5:21).

Foi a Igreja Romana que tendo adulterado a Santa LEI DE DEUS, passou ao povo que hoje há dois mandamentos que substituem o Santo DECÁLOGO, baseando-se num ensino de JESUS CRISTO, onde se lê: O Primeiro: “Amarás, pois, ao Senhor teus Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. O Segundo: “Amar ao próximo como a ti mesmo.” (S. Marcos 12:28-34; S. Lucas 10:27).

Foi a Igreja Romana que instituiu a INQUISIÇÃO destinada a averiguações sobre as heresias bem como a reprimi-las. A INQUISIÇÇÃO PONTIFICAL ou ROMANA e também SANTO OFÍCIO estabelecida pelo papa Gregório IX (em meados do século XIII) e a INQUISIÇÃO ESPANHOLA estabelecida pelo papa Sixto IV (entre 1478-1556 a.D.).

Foi a Igreja Romana que em 1415 a.D., na praça central da cidade de Praga (capital da Tchecoslováquia), queimou vivos numa fogueira os evangelistas João Huss e Jerônimo de Praga (os mártires da Reforma Religiosa).

Foi a Igreja Romana que instituiu a CONTRA REFORMA - Movimento religioso e político que caracterizou o período de 1555 até o fim da Guerra dos Trinta Anos, em que os poderes espiritual e temporal se esforçaram por introduzir no catolicismo uma reforma legítima, para fazer face aos progressos da REFORMA do protestantismo.

Foi a Igreja Romana que acrescentou os 7 livros apócrifos: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, I Macabeus e II Macabeus; e as 5 porções apócrifas: Ester 10:4-10 e os capítulos 11 a 16; Carta de Jeremias (capítulo 6 do livro de Baruc); O Cântico dos Três Mancebos (passagens 3:23-90 e 98-100,do livro de Daniel); História de Suzana (Daniel 13:1-65); e Bel e o Dragão (Daniel 14:1-42) à BÍBLIA, pelos papas Sixto V (1585-1590 a.D.) e Clemente VIII (1592-1605 a.D.) – são as edições: “Sixtina” e “Clementina” respectivamente.

É a Igreja Romana que se arroga o direito de ter com exclusividade a posse dos ORÁCULOS DE DEUS, coisa que foi confiada aos judeus. (Epístola aos Romanos 3:1e2).



271 - PALESTINOS e ISRAELENSES

 História é a seguinte:

Como “está escrito na Bíblia” e a História Universal confirma - o rei Salomão (3º Rei de Israel 1049-1009 a. C. – com 12 tribos), multiplicou para si mulheres (700 esposas princesas e 300 concubinas), sua principal mulher era Naamah (filha de Faraó) mãe de Roboão (4º Rei de Israel 1009-992 a. C. – com 2 tribos).

Quando Salomão morreu, Roboão (seu filho) herdou a coroa e o povo de Israel se rebelou, liderado por Jeroboão (Primeiro Ministro de Salomão).

2 Tribos seguiram a Roboão que fixou seu reino em Jerusalém . . . este ficou conhecido como o Reino de Israel (ou, Reino do Sul 1009-992 a. C.).

10 Tribos seguiram Jeroboão que fixou seu reino em Ramalah . . . e este ficou conhecido como o Reino do Norte (1009-987 a. C.) - donde vem os PALESTINO.

Os dois reinos parentes se desenvolveram inimigos e enciumados até aos dias de hoje,

porque DEUS disse que jamais voltaria a haver Paz entre aqueles povos - e assim está.

A "maldição" de DEUS, foi por Salomão ter desobedecido a sua Santa Palavra, sua Santa Lei, ter se unido a “Jugo Desigual” (casou com princesa de outro povo, a filha do Faraó) e essas mulheres estranhas lhe perverteram o seu coração, pois Salomão, até templos edificou aos deuses estranhos, em honra a elas.

Com o passar dos séculos, no Reino de Israel . . . a tribo de Judah (judeus) logrou a tribo de Simeão (simeonitas) e se tornou uma única gente e ainda recebeu a adesão da metade da tribo dos filhos de Benjamim (os benjamitas) – quando então, o ciúme e o ódio aumentaram.

O Reino do Norte se misturou entre eles e os "ismaelitas" (árabes) filhos de Ismael (filho mais velho de Abraão) que era irmão de Isaac (filho mais moço de Abraão) . . . abandonaram a Santa Palavra de DEUS, a Santa Lei de DEUS e se tornaram gentílicos, etc. etc. . . .

No ano 4 da nossa Era, nasceu JESUS (judeu), nosso Salvador - o filho de DEUS, que foi julgado e condenado à morte pelos judeus, tendo morrido e ressuscitado no ano 29 a.D. (nossa Era).

No ano 70 de nossa Era, Tito (o grande general romano que se tornou Imperador Romano) arrasou Jerusalém e dispersou judeus por todo o mundo (foi a "diáspora") - se cumprindo a profecia de JESUS - de não ficar pedra sobre pedra, daquele reino que Lho rejeitava.

No ano 622 (de nossa Era), os muçulmanos ou “maometista” (adeptos de Maomé) conquistaram aquelas terras, todo o norte da África e a península Ibérica (Portugal e Espanha).

No monte Moriá (onde havia o Templo dos judeus), os muçulmanos do islã edificaram a famosa Mesquita de Omar ou, Mesquita da Rocha e não saíram mais de lá até hoje; por isso, os judeus também brigam . . .

Aos 14 de maio de 1948, por proposição de Oswaldo Euclydes de Souza Aranha (brasileiro e gaúcho do Alegrete) então Secretário Geral da ONU, foi recriado o Estado de Israel - desconsiderando as posses e os limites dos Palestinos os quais, juntamente com seus aliados (a Liga Árabe) contestam os israelitas que seguem com o movimento "sionista" (reunir os israelitas na sua antiga pátria).


RESUMO:

Em 1049-1009 a.C. (antes de Cristo), reino de Salomão sobre Israel.

Em 1009-992 a.C. reino de Roboão sobre Judah (Reino do Sul).

Em 1009-987 a.C. reino de Jeroboão sobre Israel (Reino do Norte, ou Palestinos).

Em 70 a.D. (nossa Era) ocorreu a DIÁSPORA (dispersão dos judeus).

Em 622 a.D. ocorreu a conquista da Terra Santa, pelos muçulmanos.

Em 1947 a.D. nos EUA (local de maior concentração de judeus no mundo), nasce o SIONISMO (movimento de reunir os judeus em sua velha pátria).

Em 1948 a.D. a ONU cria o novo Estado de Israel.

Em 1956 a.D. ocorreu a Guerra do Suez.

Em 1959 a. D. ocorreu a criação da AL FATAH (guerrilha palestina).

Em 1964 a.D. os palestinos criam a OLP (Organização para Libertação da Palestina).

Em 1967 a.D. ocorreu a Guerra dos Seis Dias (vencida pelos judeus).

Em 1972 a.D. um grupo de guerrilheiros palestinos seqüestra onze atletas israelenses na Olimpíada de Munic.

Em 1973 a.D. ocorreu a Guerra do Yom Kippur, quando os israelitas vencem o Egito (no sul) e a Síria (no norte).

Em 1979 a.D. os dois povos assinam o Acordo de Camp David.

Em 1982 a.D. os israelitas invadem o Líbano e atacam os guerrilheiros da OLP, lá estabelecidos.

Em 1987 a.D. ocorreu a 1ª Intifada (luta dos palestinos contra os israelitas).

Em 1993 a.D. os palestinos e israelitas assinam os acordos de Oslo (Tratados de Paz).

Em 1995 a.D. Yitzhak Rabin é assassinado por um militante judeu contrário ao acordo de Oslo.

Em 2000 a.D. ocorreu a 2ª Intifada.

Em 2001 a.D. "Sharom" - 1º Ministro de Israel toma medidas que desagradam aos palestinos.

Em 2004 a.D. morreu Yasser Arafat (líder dos palestinos e criador da OLP).

Em 2006-2007 a.D. o grupo radical islâmico "Hamas" vence as eleições e assume o comando da Faixa de Gaza.

Em 2008 a.D. após trégua de seis meses entre Hamas e Israel, o grupo islâmico passa a lançar foguetes da Faixa de Gaza, na direção de Israel (que contra-ataca, causando pesadas baixas aos teimosos palestinos).



272 - POR QUE DEIXEI DE SER CATÓLICO?

Sou OTÁVIO PEIXOTO DE MELO, nascido católico aos 05 de setembro de 1939 (época do Estado Novo do Brasil), na casa nº 932 da rua Cel. Izidoro Neves da Fontoura (residência de meus avós maternos), Bairro Soares, em Cachoeira do Sul, RGS, Brasil.

Meu pai chamava-se Alvise Álves de Mello, era católico, filho de Octavio Peixoto de Mello e de Idália Álves Belém, que eram católicos - tendo como avós paternos José Peixoto da Silveira Mello e Adelina dos Santos Vasques, que também eram católicos; sendo avós maternos Brígido Belén Rollano e Cândida Álves de Oliveira, que também eram católicos.

Minha mãe chamava-se Almira Beskow, era luterana sinodal, filha de Albino Beskow e de Elisabeth Kettermann Wolff, que eram luteranos sinodais - tendo como avós paternos Albert J. Beeskow e Emma Mathilde Tetzllaff, que também eram luteranos sinodais; sendo avós maternos Johann Hermann Wolff e Margarida Catharina Kettermann, que também eram luteranos sinodais.

Ainda nenê fui batizado católico, aos sete anos fui crismado católico e fui criado católico. Fui alfabetizado pela professora Dnª Moralina, na escola da fazenda do sr. Vicente Tomé da Silva, no Piquirí; também, recebi instruções escolares de Dnª Elizabeth (minha avó materna, pois ela havia sido professora enquanto jovem), o que muito me ajudou na minha vida escolar, posteriormente.

Por volta de 1947, conheci uma pérola de grande valor, cujo nome poético lembra a estrela da manhã, com quem me enamorei profundamente.

Fui educado católico. Estudei na Escola Estadual Cândida Fortes Brandão fiz parte do 2º ano primário, em 1949. Recebi a primeira comunhão (eucaristia católica) aos 23 de outubro de 1949. No Colégio Marista Roque Gonçalves fiz o restante do curso primário, quando fui Coroinha (ajudante de missa) e Membro da Cruzada Eucarística (privilégio dos bons pupilos); enquanto aluno do Colégio Marista Roque Gonçalves, estudei o Primeiro e o Segundo Catecismo da Doutrina Cristã, a História Sagrada > a criação, o dilúvio, o episódio de Abraão e Isaac, o episódio de Jacó e do filho José, os episódios de Moisés, David, Salomão, nascimento vida e morte de Jesus Cristo, episódios dos apóstolos, a perseguição aos cristãos ordenada por Nero (imperador romano), o martírio de Pedro e de Paulo, em Roma, o papado no Vaticano e finalmente o catolicismo romano); enquanto aluno do ginásio fui membro da Congregação Mariana (privilégio dos bons discípulos) que reverenciavam a Virgem Maria, adorando-a como Medianeira entre DEUS e os homens, diante de cujas imagens eu dobrava os joelhos e prestava especial culto de devoção; à Virgem Maria era dedicado o dia de sábado e o mês de maio (quando nas salas de aula, as turmas construíam altares de adoração especial); no ginásio, também estudei a Gramática Latina conjuntamente com os Ludus (Primus, Secundus, Tercius e Quartus), o Sursum Corda (Manual de devoção), o Missal e nessa época, nunca ouvi falar em Bíblia - concluí o curso ginasial aos 12-12-1956.

Na Escola Estadual Liberato S. V. da Cunha (que funcionava no prédio da Escola Estadual João Neves da Fontoura) fiz parte do curso científico, em 1957 - todas essas escolas são estabelecidas na minha terra natal.

O catolicismo crê cegamente na doutrina da mariologia, criada por Irineu (106-202), que conflita com a passagem bíblica de I Timóteo 2:5, onde se lê - Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

Quanto a isso, o catolicismo também ignora a passagem bíblica que está escrita no livro de Atos 4:12, onde se lê - E em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

Assistia missa aos domingos e dias-santos, confessava-me seguidamente, cumpria penitências e comungava (santa ceia) regularmente em todas as primeiras sextas-feiras do mês para garantir a vida-eterna no céu, além de participar ativamente de procissões e novenas; enfim, eu levava uma vida digna e santa em toda a acepção da palavra - eu era um verdadeiro católico praticante.

Aos 04 de novembro de 1955, juntamente com minha mãe, minhas irmãs, Dnª Lucídia com as filhas Dalva e Neusa - participei da Romaria em honra de N. S. Medianeira, em Stª Maria (RS), quando comecei a namorar aquela pérola de grande valor, minha futura noiva.

Aos 20 de junho de 1958, na minha cidade natal, sentei praça no Exército Brasileiro - I/3º Regimento de Obuses 105 (Bateria de Comando e depois na 2ª Bateria de Tiro), sendo da QMG 06 Artilharia de Campanha e da QMP 028 Topógrafo; fui promovido à graduação de Cabo, apto à promoção à graduação de 3º Sargento e fui excluído aos 22 de abril de 1959.

Aos 24 de dezembro de 1960, noivei com aquela pérola de grande valor, minha futura esposa, aliançando após a missa do galo à meia-noite.

Aos 21 de outubro de 1962, faleceu a minha estimada e futura sogra Lucídia Moreira.

Aos 23 de março de 1963, na Matriz da Conceição, casei-me com a referida pérola de grande valor, a extremamente católica senhorita Dalva Conceição dos Santos.

Aos 25 de janeiro de 1964, nasceu a minha filha Helenita; ainda nesse mesmo ano flagelei com a orizicultura nas fraldas do arroio Piquirí e tornei-me alcoólatra transferindo-me para a minha cidade natal, buscando emergir daquele doloroso flagelo.

Aos 15 de outubro de 1965, minha mãe comprou do vendedor Paulo Silas, uma Bíblia ilustrada em quatro volumes, edição Vulgata, pagando Cr$ 98.000, mediante a nota fiscal Série A, nº 8436, emitida pela Livraria e Editora Magister Ltda., de Porto Alegre – RS; foi uma candeia muito valorosa, que iluminou a minha vida.

Aos 03 de fevereiro de 1966, nasceu o meu filho Helinton; nesse mesmo ano fui festeiro do Divino Espírito Santo na paróquia Imaculada Conceição, esperando dessa padroeira o divino socorro que não veio; então, passei a peregrinar pelas demais paróquias católicas (Stº Antônio e S. José), de minha cidade - e o socorro não vinha!

Abandonei o catolicismo, freqüentei o espiritismo, a maçonaria, alguns terreiros de macumba - e o socorro não vinha!

Lembrei-me da fé de minha mãe; passei a peregrinar pelas igrejas protestantes (Luterana Sinodal e Metodista) - e o socorro não vinha!

Então, passei a peregrinar por outras igrejas (Testemunhas de Jeová, Mórmons, Assembléia de Deus, Quadrangular e Pentecostal) - e o socorro não vinha!

Nas minhas peregrinações diárias, eu passava em frente a um modesto Templo situado na rua Virgílio de Abreu nº 1634, que sempre estava fechado e eu não podia adentra-lo, para meditar em oração e pedir socorro aos céus.

Já transcorria o ano de 1968; foi quando minha mãe queixou-se de que havia comprado uma Bíblia cara e em nenhum filho havia despertado a vontade de ler a Palavra de DEUS; disse ela: “Presentearei com essa coleção, o filho(a) que lê-la”.

Ocorreu do mencionado alcoólatra e fumante inveterado que andava sem dinheiro e de imediato pensar > “Leio a tal de Bíblia, ganho ela e vendo-a para manter os vícios”.

Afoito e juntamente com minha esposa começamos a leitura daquela tal coleção, antes que outro irmão meu o fizesse; interessei-me e logo surgiu o empecilho de nós dois necessitarmos ler no mesmo volume. Diante desse embaraço, minha mãe, sabiamente comprou outra Bíblia, versão Almeida (protestante), na qual consta a seguinte dedicatória - “À querida Dalva! Feliz Natal de 1968, da sogra Almira”.

Li a Bíblia Vulgata em 20 dias, na qual deparei-me com a LEI de DEUS. Fiquei impressionado com a proibição da idolatria (que não consta na Lei de Deus, segundo os catecismos católicos que eu bem conhecia); também, impressionei-me com a guarda do sábado (no 7º dia da semana) e em seu lugar adotado a guarda do domingo (também, segundo os catecismos católicos).

Percebi que o clero católico não observa a passagem que está escrita no evangelho de S. Mateus 5:17-19, onde se lê - . . . Jesus não revogou a Lei de Deus e até que o céu e a terra passem não cairá nem um jota e nem um til sequer da Lei de Deus.

Finalmente, ganhei aquela Bíblia Vulgata de minha mãe, conforme sua promessa e não a vendi, abandonei os vícios e a Bíblia - ME GANHOU! - Passei a exercer a profissão de agrimensor e topógrafo.

Então, resolvi ler a tal Bíblia protestante, estudando detalhadamente tais distorções entre a Palavra de Deus e a palavra dos papas (os catecismos católicos), gastando três meses lendo, fazendo anotações e resumos.

No decurso do ano de 1969, em papel vegetal e traçado a nanquim, fiz um Histórico Cronológico da Humanidade de 2,70m por 40cm, paralelo a um Gráfico da Humanidade de 2,70m por 60cm - mostrando os 6.000 anos da história da humanidade, que apesar de conter erros, chama a atenção de quem vê e detidamente examine, como foi o caso de diversos leigos e eclesiásticos, aos quais eu exibia com orgulho - tenho os referidos manuscritos até hoje.

Naquela época eu já me orgulhava em conhecer a Palavra de Deus; passei a ouvir o Programa “A Voz da Profecia” (irradiado às 9 horas de todos os domingos pela Rádio Cachoeira, sob a apresentação do pastor Roberto Rabelo com sua voz inconfundível); fiz o curso bíblico por correspondência “Escola Radiopostal da Voz da Profecia”, via caixa postal 1189, Rio de Janeiro, no então estado da Guanabara.

Transcorria o ano de 1970, quando conheci o sr. Samuel Timm, de quem me tornei amigo; este amigo recomendou-me à sua igreja, donde vieram os senhores Olício Álves de Morais com Reinaldo Oliveira, dos quais passei a receber estudos bíblicos sistematicamente; por estes senhores fiquei sabendo do tal Templo que sempre estava fechado, o qual abrigava a Igreja Adventista do 7º Dia. Não demorou, fui visitado pelo seu pastor chamado Édson Pereira Gomes e sua dileta esposa, Dnª Noêmia.

Aos 05 de novembro de 1970, nasceu o meu filho Daniel, que foi devidamente apresentado ao SENHOR, naquele referido Templo.

Em dezembro de 1971, eu com minha esposa e minha filha Helenita, aceitamos o batismo por imersão e fomos SEPULTADOS (Romanos 6:4) nas águas da margem direita do rio Jacuí, 500m abaixo da Ponte do Fandango, ou batizados pelo pastor Édson Pereira Gomes. Depois, fiz muitos outros cursos por correspondência e pessoalmente; consagrei-me ao DEUS vivo, fui dizimista fiel, membro oficial da IASD na qual exerci diversos cargos, fiz várias pregações, semanas de oração, tornando-me um verdadeiro cristão abençoado, voltando à agricultura em 1975.

Aos 21 de março de 1972, faleceu o meu estimado sogro João Pereira dos Santos.

Aos 23 de dezembro de 1976, nasceu o meu filho Moisés, que foi devidamente apresentado ao SENHOR, no já mencionado Templo.

Em 1977, adulterei e quando eu seria riscado do seio da IASD pelo indesejável e rancoroso pastor Alci Raffo, antecipei-me e pedi a minha exclusão, em 1980.

Aos 19 de maio de 1979, nasceu a Débora, minha filha extraconjugal.

Em 1980 flagelei novamente, retornando a agrimensura e à topografia; retornei ao convívio do Aeroclube de Cachoeira do Sul, ocupando cargos na sua administração e injetando o gosto pela aviação no meu filho Helinton que no ano seguinte iniciou o curso de piloto privado (Brevê); também abandonei a poligamia, com o respectivo perdão da minha dileta esposa.

Aos 14 de junho de 1981, faleceu o meu querido pai Alvise Álves de Mello.

Em 1982, reingressei no tradicionalismo gaúcho - CTG José Bonifácio Gomes (auxiliando Délcio Pauli Balardin), ATC Associação Tradicionalista Cachoeirense (auxiliando Elém Cavalheiro Bartmann, Velcí Álves Pereira, Otaviano Portes de Oliveira, Décio Corrêa, Santo Augusto Pereira, Evaldo Castro e Marcos Silva), 5ª Região Tradicionalista (auxiliando Délcio Pauli Balardin e Vorni Prestes), MTG Movimento Tradicionalista Gaúcho (auxiliando José de Freitas Pontes), ocupando diversos cargos de liderança, proferindo palestras pelo PAGO gaúcho e até na cidade de São Paulo – SP.

Em 01 de junho de 2003, faleceu a minha querida mãe Almira Beskow.


MINHAS OBRAS

Escrevi, em 1987, o livro O Saber Não Ocupa Lugar (um volume); em 1988, o livro O Fim do Mundo (três volumes); em 1989, o livro Reculutando Cultura (três volumes); em 1990, o livro Changa (um volume); em 1991, o livro Meu Brasil (um volume); em 1992, o livro Meu Pago (um volume); em 1993, o livro Minha Querência (um volume); em 1997, o livro Tropeando Datas (um volume) que foi lançado pelo MTG, em Pelotas, RS; também em 1997, o livro O Cavalo (um volume); em 2000, o gráfico Genealogia de OPM (um volume); em 2001, o gráfico Humanidade (um volume); em 2002, reescrevi o livro Reculutando Cultura (um volume); em 2005, o livro Ideário de José Melo (um volume); também em 2005, o livro Ideário de OPM (um volume); ainda em 2005, o livro Glossário Guarany / Português / Guarany (um volume); em 2006, o livro Gaúchos Ilustres / Gaúchos Nobres (dois volumes); também em 2006, o livro Memorial do Arroz (um volume); e ainda em 2006, o livro Nomes Alemães (um volume).

Fui articulista do Jornal do Povo (Cachoeira do Sul), colunista do jornal O Correio (Cachoeira do Sul), além de colaborador do jornal Tradição (Porto Alegre) e do jornal A Gazeta (Stª Cruz do Sul).


MINHA DESCENDÊNCIA

O meu filho Helinton dos Santos Melo casou-se com Madalena Zancan, no ano de 1990; geraram os meus netos Luiza (12-03-1991) e João Pedro (23-03-1998).

O meu filho Daniel dos Santos Melo casou-se com Vera Tereza Militz Vellozo, em 1994; geraram os meus netos Victoria (07-10-1998) e Venâncio (10-04-2003).

O meu filho Moisés dos Santos Melo casou-se com Valdirene Saraiva Pereira, em 1997; geraram a minha neta Nicolle (25-02-1999).

A minha filha Débora Saraiva de Melo casou-se com Juliano Porto Anversa, em 2003; geraram o meu neto Felipe (15-11-2006).

A minha filha Helenita dos Santos Melo amancebou-se com Alberto Nicola Ciardi, em 2004; ainda não me deram netos.


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Concluí, pois, que DEUS me ama e escreve certo e reto por linhas tortas.

A maioria dos cristãos, conhece o catolicismo como a maior religião do ocidente; outros julgam ser a única religião verdadeira, relegando as demais ao cismático.

Aos nossos leitores católicos declaramos, com toda a sinceridade, que os amamos, rogando-lhes que > das coisas vãs vos convertais ao Deus vivo. (At. 14:15)

Conclamo-vos a abandonarem as falsas doutrinas, tomem a Bíblia sem as partes apócrifas como única regra de fé. Aceitem-na como sendo a verdadeira palavra de Deus e a verdade vos libertará do engano. Estudem-na e vivam eternamente . . . !



273 - RELEMBRANDO

NOSSA HISTÓRIA

Segundo o professor catedrático Dante de Laytano, nossa querência teve início em 1753, quando o construtor do “Forte Jesus Maria José” - Capitão-engenheiro João Gomes de Mello (heptavô de Otávio Peixoto de Melo - o Maragato) - foi destacado por Gomes Freire de Andrade (Governador do Brazil-sul), para edificar à 10 léguas acima da tranqueira invicta, na margem esquerda do rio Jacuí e em lugar estratégico no passo do fandango, um posto avançado de guarda dos “Dragões de Rio Pardo” - afim de se observar os movimentos dos castelhanos e dos guaranis, ao sul desse curso d’água.

Para tal, o Conde de Bobadela enviou 110 soldados paulistas de Sorocaba e catarinenses de Laguna, ao comando do citado militar natural de Olinda (PE-Brazil); construíram um reduto, com estacas pontiagudas e protegeram-no com fossos.

De início, aquela trincheira foi chamada de “Guarda do Jacuí” e depois foi denominada de “Forte de S. Nicolau” que, aos 20 de abril de 1754 foi atacado, tomado e queimado por índios chefiados pelo Morubixaba Sepé Tiarajú - matando quase toda a guarnição, sendo que alguns escaparam rio à baixo.

Três dias depois é que chegou o socorro. Os cadáveres já estavam furados pelos corvos e cheirando mal; com ganchos de madeira puxaram os corpos para dentro de uma vala comum. Desde então aquele lugar ficou considerado como sagrado, alí originando-se o atual “Cemitério das Irmandades do Santíssimo Sacramento” e o “Cemitério das Irmandades do Rosário” - juntos num só cercado, na barranca do rio Jacuí.


SÚMULA

1- Guarda do Jacuí e Forte de São Nicolau .............. 1753

2- Povo Novo ......................................................... 1757

3- Capela de São Nicolau ....................................... 1760

4- Freguesia de N. S. da Conceição ............. 10-07-1779

5- Vilamento ................................................ 26-04-1819

6- Vila Nova de São João da Cachoeira ...... 05-08-1820

7- Município com autonomia judiciária
(Pelourinho) ................................................. 15-12-1859

8- Cidade .................................................... 10-01-1860

9- Cachoeira do Sul ..................................... 29-12-1944


NOSSO COMANDO

Desde a nossa criação em 1753, até a nossa emancipação em 05-08-1820, na época do “Brazil-colônia” (1500-1816) - o Pátrio-Poder de nosso chão era comandado por Portugal, que nomeava para tal, Capitães-mór.

Desde a nossa emancipação em 1820, época do “Brazil-reino” (1816-1822) e depois, durante o período do “Brazil-império” (1822-1889), até ao nosso amanhecer republicano em 1892 - o Poder Executivo de nossa terra foi dirigido por Alcaides, nomeados por Suas Altezas D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II.

Desde 1892, até ao fim da “República-velha” em 1930 - o Poder Executivo de nossa querência foi dirigido por Intendentes, nomeados pelos Governadores da Província do Rio Grande de São Pedro; o Poder Legislativo era confiado a um Conselho de cidadãos ilibados, escolhido pelos cachoeirenses.

Após 1930, o Poder Executivo de nosso município é dirigido por Prefeitos e o Poder Legislativo é confiado aos Vereadores, eleitos pelos cachoeirenses.

Antigamente, o Poder Judiciário era nomeado pelo Governo da Província do Rio Grande de São Pedro; hoje, é nomeado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul.



274 - ROMA

A cidade de ROMA foi fundada em 21 de abril de 753 (a. C.), segundo a lenda, por Rômulo e Remo e, durante vários séculos foi a mais importante cidade da Europa.

Está situada em ambas as margens do rio Tibre, distando 27 Km do Mar Tirreno, seguindo-se pela via Áppia - a mais importante, imponente e movimentada estrada da antiga Roma, cuja construção foi iniciada pelo censor Áppio Cláudio, no ano 312 a. C., continuada por Júlio César (102-044 a. C.) e terminada por Augusto (027 a. C. – 014 a. D.).

A via Áppia punha a cidade em comunicação com o mundo; é toda calçada com pedras irregulares (sendo a primeira estrada pavimentada do mundo); para zelar por sua conservação, foi instituído um magistrado especial. Em quase todo o seu percurso é ladeada por grandiosos monumentos sepulcrais (cujas ruínas ainda se pode ver hoje), sendo o de Cecília Metella um dos mais célebres. Foi restaurada no século V, por Teodorico (419-451 a. D.) mas, abandonada por completo na época medieval. Começava em Roma pela chamada “Porta Capena”.

ROMA é chamada de Cidade Eterna, Cidade Santa ou, Cidade das Sete Colinas - porque na sua fundação foi edificada sobre sete colinas, que são: Palatino, Quirinal, Capitolino (Capitólio), Célio, Aventino, Esquilino e Viminal; entretanto, hoje está alastrada pelas planuras próximas, incluindo a Cidade-Estado do Vaticano (sede da Igreja Católica).

ROMA é a capital da Itália; possui belas praças públicas e jardins maravilhosos, numerosas portas e famosas avenidas (Via del Corso, Via Flaminia, Via Venti Settembre, Via Appia, etc.) e, cerca de 500 igrejas (entre as quais figuram a de Stª Maria Maggiore, Stª Maria in Trastevere, San Paolo fuori le mura, Stª Pudenziana del Gesù, sendo a mais notável a Catedral de S. Pedro (a maior do mundo); igualmente célebre é a Capela Sixtina (mandada construir pelo papa Sixto IV (1471-1484).

Entre os monumentos arquitetônicos há numerosos palácios, figurando entre os mais conhecidos o de Latrão, o Quirinal, o Farnese, o Corsini, o Barberini e o Colonna, além de numerosos monumentos históricos e ruínas romanas, entre elas o famoso Coliseu, o Forum, as catacumbas, templos, banhos, aqueduto, etc.

Salienta-se a cidade ainda pela extraordinária riqueza em valiosas bibliotecas, galerias de arte e museus. É grande também o número de institutos científicos e educacionais (universidades, academias), teatros, etc. Indústria variada (lacticínios, produtos químicos, papel, seda artificial, tecidos, vestuário, objetos de arte, armas, aviões, etc.).


REINO ROMANO - 753-509 (a. C.)

Tempo houve na ROMA antiga, em que a deslealdade política era castigada. A sociedade defendia-se dos ambiciosos e, quem tentasse fazer-se rei ou simplesmente ocupar um cargo público sem o consentimento da Assembléia, seria condenado à morte; com esta severa punição, conhecida na história como Lei Valéria, entrou em prática um dos sistemas políticos mais admiráveis da antigüidade.

Isso se deu no ano 509 a. C., quando os romanos depuseram seu último rei de origem etrusca - Tarquínio, o Soberbo (534-510 a. C.), sétimo e último rei de ROMA - E organizaram o primeiro regime republicano representativo, do mundo.


REPÚBLICA ROMANA MISTA (Patrícios e Plebeus) - 509-287 (a. C.)

Fazendo frente às revoltas dos etruscos, volscos, equos e outros povos vizinhos que já começavam a conquistar, os romanos sentiram a necessidade de adotar uma estrutura jurídica e administrativa, para o melhor controle de seus territórios.

A nova organização criou corpos de representantes, incluindo neles, pela primeira vez, os representantes da plebe (povo) e, submeteu à soberania popular o poder da magistratura, até então monopolizada pela aristocrática classe dos patrícios; o que tinha por finalidade evitar a conquista do poder, por um déspota qualquer.


REPÚBLICA ROMANA POPULAR (Populus Romanus) - 287-60 (a. C.)

Passou a ser governada por magistrados eleitos pelos plebeus, por períodos de um ano, pelo Senado e pelos comícios ou assembléias populares, as Comitia - do plural de comitium (antigo lugar de reunião, na parte noroeste do Forum), era o nome usado para essas reuniões formais do povo da antiga ROMA.


REPÚBLICA ROMANA OLIGÁRQUICA - 60-27 (a. C.)

Período do Triunviratus Primus - 60-43 (a. C.) - Caio Júlio César + Pompeu + Crasso.

Período do Triunviratus Secundus - 43-27 (a. C.) - Otávio + Marco Antônio + Lépido.


AS LEIS ROMANAS

A falta de leis escritas, permitia que os juízes praticassem arbitrariedades. E, pela falta de igualdade dos cidadãos perante a lei, esta acabava sendo demasiado indulgente para com alguns e muito rigorosa para com outros.

Como os preceitos legais só eram conhecidos oralmente e baseavam-se apenas nos costumes e nas tradições, os prejudicados eram os plebeus que, sem instrução (ignorantes) nem prática do DIREITO, sem riquezas nem amizades influentes, ficavam sujeitos a injustiças.

Para combater os privilégios dos patrícios, o tribuno da plebe Terêncio Arsa (em 462 a. C.) propôs a elaboração de um Código Escrito, para ser observado por todos os cidadãos, considerados iguais perante a lei.

Durante uns dez anos o Senado, então composto exclusivamente por patrícios, rejeitou essa proposta; mas, em 451 a. C., sob a ameaça de uma revolta popular foi constrangido e obrigado a ceder.

Nos comícios de centúrias (comitia centuriata), escolheram-se dez ilustres cidadãos denominados decênviros > do latim, decem (dez) e vir (varão ou cidadão); a estes foi confiada a preparação do referido Código. Os decênviros com mandato de um ano, não podiam cuidar de outra coisa; parece que até mandaram uma comissão à Grécia, a fim de observar e estudar a organização das cidades gregas e as leis que o estadista grego Sólon havia deixado num memorável texto.

Findo o prazo, os decênviros submeteram as leis à aprovação do povo e após, foram impressas em 12 placas de bronze e afixadas no Forum, para que todos pudessem conhecê-las. Assim surgiu o Código das Doze Tábuas; na undécima lei vetava-se o matrimônio entre patrícios e plebeus e, só bem mais tarde é que essa insensata proibição foi derrubada. As tais placas se perderam durante o saque dos invasores gauleses (donde se originaram os franceses), em 386 a. C., mas, seu texto foi reconstituído de memória e as crianças estudavam as leis nos seu tempo de escola, assegurando assim a transmissão oral dos preceitos, de geração a geração.

Hoje só restam reproduções de alguns fragmentos, transcritos por comentaristas muito posteriores, como o jurisconsulto Gaio (que viveu no século II, da era cristã).

A Lei Das Doze Tábuas, documento importante da história de ROMA e também para as épocas posteriores, constitui o primeiro texto escrito do DIREITO ROMANO; este código foi o modelo e fundamento de todas as “Constituições” dos povos livres.

Nela se baseou João Sem Terra (João I - rei da Inglaterra, em 1215 a. D.), para elaborar a Magna Carta << Constituição Inglesa >> Importante estatuto assinado em Windsor, por imposição dos barões ingleses. Constitui a maior conquista da Grã-Bretanha quanto às suas liberdades, ao estabelecer uma série de restrições à prepotência e à opressão do poder real; enfeixando mais de 60 artigos, redigidos em latim, a Magna Charta Libertatum consagrou a liberdade da Igreja Cristã, a proteção da vida e a garantia das liberdades individuais. Ninguém podia ser preso ou encarcerado senão por motivo legal, nem processado sem defesa e, não podia haver demora na ação da justiça. Previu medidas para assegurar o “Direito de Propriedade”; deu liberdade ao estrangeiro, para comerciar na Inglaterra; Londres e outras cidades, vilas e portos voltaram a gozar de seus antigos privilégios e liberdades; o rei, para decretar impostos, passou a depender do consentimento do “Conselho do Reino” do qual se originou o “Parlamento Nacional”.

Também, nela se baseou o “Código de Napoleão” > no qual, por sua vez se inspirou boa parte da legislação moderna.

Admite-se que o Código (cujo resumo segue abaixo), continha os seguintes assuntos:


RESUMO DAS DOZE TÁBUAS DA LEI ROMANA

I e II -Organização e procedimento judicial contra os faltosos;

III - Das normas a seguir contra os caloteiros;

IV - Do direito dos pais sobre os filhos (pátrio poder);

V - Das sucessões e tutela;

VI - Da propriedade;

VII - Das servidões;

VIII - Dos delitos;

IX - Do direito público;

X - Do direito sagrado;

XI e XII - Complementares.


AS PERSEGUIÇÕES AOS CRISTÃOS

Os romanos, que herdaram dos gregos a maioria de seus deuses, acreditavam também numa série de divindades menores. Desses muitos deuses, nenhum desempenhava papel de importância na vida do povo do império. Com a expansão dos domínios de ROMA, as antigas tradições religiosas diluíram-se em conseqüência da mesclagem com as crenças dos povos conquistados. Assim, para a maior parte dos romanos, a religião limitava-se ao receio das forças ocultas que regiam a natureza.

Entretanto, havia um deus a quem os romanos temiam de verdade e adoravam com fervor << o Imperador >> Isto não ocorria voluntariamente, mas porque os imperadores romanos obrigavam seus súditos a cultuá-los como figuras divinas e dispunham de amplos meios para garantir o cumprimento de sua vontade; seus templos, seus sacerdotes e seus guardas, distribuídos por todas as províncias, mantinham bem viva a crença na divindade imperial. Quem a negasse, cometia traição contra o império e, a pena contra a traição era a morte.


A RELIGIÃO DA SUBVERSÃO

Quando JESUS CRISTO surgiu na Palestina, a nação dos judeus achava-se sob o domínio dos romanos e estes, para não criar problemas políticos, aceitavam a manutenção na Judéia, da tradição religiosa judaica (judaísmo), que aliás, em nada interferia com os propósitos de ROMA. Assim se explica que o cristianismo, em seus primeiros momentos, não tinha causado nenhuma inquietação aos homens do império romano; afinal, era apenas mais uma seita, entre outras.

Aconteceu, porém, que as idéias cristãs, propagando-se rapidamente entre os judeus e conquistando adeptos até entre os próprios romanos, chamaram a atenção do poder imperial. Com o tempo, ROMA passou a achar que os seguidores de JESUS constituíam mais que uma mera seita.

Marcos (secretário de S. Pedro), um dos principais divulgadores da doutrina de CRISTO, pregava abertamente aos fiéis os ensinamentos de Seu Mestre: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mc. 12:17), enquanto para os romanos César era o próprio DEUS.

Mateus (apóstolo de JESUS), advertia com outro ensinamento de Seu Mestre: Quem não está comigo, está contra mim (Mt. 12:30).

Já não se tratava, pois, de um grupo dedicado tão somente à pregação religiosa, mas sim de uma força política. Esta, ao afirmar a existência de uma única divindade superior, punha em discussão a onipotência do imperador; ao sugerir a igualdade de todos os homens perante DEUS, negava a própria natureza da aristocracia; ao exigir dos seus adeptos a exclusividade de fé, ameaçava subverter a ordem social e promover a revolta contra o poder do império.

Para impedir que o tal movimento se alastrasse, os romanos decidiram esmagar sua crescente força. E teve início então, uma implacável seqüência de perseguições aos cristãos, a qual se estendeu durante séculos.


AS VÍTIMAS DO INCÊNDIO

Aos 18 de julho do ano de 64 de nossa era, sob o reinado de Nero (54-68), um grande incêndio irrompeu em ROMA e durou seis dias, ao fim dos quais, dois terços da cidade eterna, ficaram em escombros. Logo se divulgou o boato de que o próprio imperador teria mandado ateá-lo, para apreciar o espantoso espetáculo e escrever, depois, um poema baseado na realidade. A reação popular, naturalmente, foi de revolta. E a tal ponto cresceu a inquietação na cidade das sete colinas, que apesar de todo o seu poder o imperador se sentiu intranqüilo; para afastar de si as suspeitas, tratou de atribuir a culpa do incêndio, aos cristãos.

Para isso, dispunha de bons argumentos; por volta dessa época, a Palestina andava alvoroçada pelos levantes judeus contra a dominação romana. Ora, o cristianismo era um produto daquela terra e daquela gente. Logo, os cristãos também quiseram destruir ROMA - e o incêndio o comprova sobejamente. E assim foi que homens, mulheres e crianças inocentes foram capturados e condenados aos suplícios mais atrozes; foi a primeira perseguição.

O apóstolo Pedro foi crucificado e o discípulo Paulo foi decapitado. Muitos cristãos foram arrastados e atirados às feras, no “Circo Máximo” (o Coliseu romano), num espetáculo que visava aplacar a ira popular. Outros, eram untados com alcatrão, atados a postes dos jardins imperiais e incendiados, para servir como tochas humanas de iluminação.


SÍNTESE DO IMPÉRIO ROMANO

Império Romano Uno - 27 a. C até 395 a. D. - Capital Roma.

Império Romano do Ocidente - 395-476 a. D. - Capital Roma.

Império Romano do Oriente - 395-1453 a. D. - Capital Constantinopla, hoje Istambul.


CONTRA A EXPANSÃO - VIOLÊNCIA )

O ânimo forte demonstrado pelos cristãos frente ao suplício, foi um fator importante da propagação da sua doutrina.

Os adeptos cada vez mais numerosos do cristianismo, passaram a venerar os despojos dos corpos dos mártires, recitando seus nomes, porque ignoravam as Sagradas Escrituras onde se lê: Porque após a morte não há quem de vós se lembre; quem vos glorificará na habitação (sepulcro) dos mortos? (Salmos 6:6 - versão Beneditinos ou, Salmos 6:5 - versão Almeida); Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à sepultura (Salmos 115:17 - versão Almeida; Salmos 113 B:19 - versão Beneditinos; Salmos 113:17 - versão Vulgata); Não confies em príncipes, nem em filhos de homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o fôlego (espírito) e eles tornam-se em terra; naquele mesmo dia (da morte) perecem os seus pensamentos (Salmos 146:3e4 - versão Almeida; Salmos 145:4 - versão Beneditinos e versão Vulgata); Porque os que estão vivos sabem que hão de morrer, porém os mortos não sabem mais nada, nem dalí por diante eles tem alguma recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento (Eclesiastes 9:5 - versões: Vulgata, Beneditinos e Almeida); Obra com presteza tudo quanto pode fazer a tua mão; porque na sepultura, para onde tu te apressas, não haverá nem obra, nem razão, nem sabedoria, nem ciência. (Eclesiastes 9:10 - versões: Vulgata, Beneditinos e Almeida).

Pouco a pouco, a religião de CRISTO, que antes congregava a gente humilde, divulgou-se também entre as classes mais elevadas e, desse modo, penetrou nos círculos da administração pública do império romano, conquistou as escolas, ganhou a benevolência de muitos magistrados e arraigou-se solidamente até mesmo no exército e nos palácios imperiais.

Organizado em células separadas, que se ligavam umas com as outras, o cristianismo coordenava as diversas classes sociais, estabelecendo a comunicação entre soldados, escravos e aristocratas, ao contrário da sociedade do império, cujas camadas viviam inteiramente isoladas umas das outras.

A multiplicação gradativa das células cristãs fez com a Igreja se unificasse pouco a pouco, formando assim uma espécie de estado autônomo dentro do estado romano. E, contra a organização cada vez mais poderosa desse contra-estado, o império só viu uma solução - a violência - e no ano 95, sob o reinado de Domiciano (81-96), desencadeou-se a segunda perseguição.

Mais de dois mil fiéis se converteram em mártires pela ação das forças romanas. Um deles foi o apóstolo João, que, segundo a tradição morreu imerso numa caldeira com óleo fervente.

Nem os próprios parentes do imperador eram poupados; ao saber que seu primo, o cônsul Flávio Clemente, se havia convertido ao cristianismo, o imperador Domiciano ordenou sua decapitação.

A morte de Domiciano, assassinado por uma conspiração da qual participou sua mulher, veio interromper as hostilidades contra os cristãos. Mas não por muito tempo; seu sucessor Trajano (98-117), cuidou de restabelecê-las no ano 107.


ANTROPOFAGIA FOI O PRETEXTO

Contudo, nem Trajano, nem o imperador Adriano (117-138) que o sucedeu, se empenharam particularmente na repressão ao cristianismo, embora tenham ordenado a terceira e quarta perseguições aos seguidores da doutrina. O mesmo aconteceu com Marco Aurélio (161-180), que ocupava o trono no ano de 166, quando se desenvolveu a quinta perseguição.

A sexta e a sétima perseguições ordenadas respectivamente pelos imperadores Sétimo Severo (193-211) e Maximino (235-238), não foram demasiado extensas, porque esses dois imperadores achavam que, para eliminar o cristianismo, bastava desarticular a sua hierarquia. Baseados em palavras do próprio CRISTO tomai e comei, este é o meu corpo; tomai e bebei, este é o meu sangue. (Mateus 26:26-28)

Divulgaram que o cristianismo incitava seus adeptos à antropofagia. E, com esse pretexto determinaram a punição dos líderes, sem punir os conversos, como medida de prevenção contra o proselitismo.

Com o passar do tempo, retomaram os métodos cruéis de Nero, em face da contínua propagação das idéias cristãs. Visando à supressão radical do cristianismo em todos os domínios do império romano, adotaram-se novamente as execuções brutais e os requintes de perversidade; basta dizer que, durante a oitava perseguição, determinada pelo imperador Décio (249-251), havia juízes que ordenavam o tratamento dos ferimentos das vítimas, para que estas pudessem resistir por mais tempo e, assim, sofrer novos suplícios. Nesse período, mais de três mil cristãos foram martirizados dessa maneira.


EM DEZ ANOS, VINTE MIL MÁRTIRES

No ano de 257, sob o reinado de Valeriano (253-259), foi introduzida a nona perseguição com a promulgação de um édito interditando a todos os cristãos a entrada e a reunião nos cemitérios, sob pena de morte. O segundo édito, publicado no ano seguinte, distinguia quatro categorias de cristãos, estabelecendo para cada uma, diferentes castigos. Os líderes seriam executados no campo; os senadores, cavaleiros e senhoras da aristocracia sofreriam confisco dos seus bens e seriam exilados. Quanto aos membros das guarnições palacianas, perderiam não somente os bens, como a própria cidadania (seriam reduzidos a escravos, passariam o resto da vida acorrentados, em trabalhos forçados).

Decidido a eliminar para sempre a perigosa planta do cristianismo, que acreditavam ser a causa da ruína do Império Romano, o imperador Diocleciano (284-305) empreendeu a décima e a mais implacável de todas as perseguições contra os cristãos.

Numa cidade da Frígia (Ásia Menor), todos os 700 habitantes foram trancados numa igreja, à qual os romanos atearam fogo. E noutras cidades de diferentes domínios romanos, populações inteiras foram também dizimadas, fazendo com que o morticínio ganhasse proporções espantosas. Todos devem fazer sacrifícios aos deuses; quem se recusar será punido com a morte - era a imposição que Diocleciano fazia aos seus súditos.

E os cristãos, negando-se a adorá-lo, bem como aos outros três componentes da tetrarquia que então constituía o governo (Maximiano, Galério e Constâncio), sofriam toda sorte de atrocidades. Durante dez anos o cristianismo foi acossado pela violência. E tantos foram os mortos (mais de 20 mil), que esse período ficou marcado como a “era dos mártires”.

No ano 312, uma época diferente e melhor se iniciou para o cristianismo. A tradição conta que ao marchar sobre ROMA, para disputar o império com seu rival Maxêncio - Constantino viu surgir no céu uma cruz flamejante, encimada pelas palavras - In hoc signo vinces (Sob este signo, vencerás); trocando a águia dos seus emblemas, pelo símbolo dos cristãos (a cruz), Constantino lançou-se à batalha, obteve a vitória e ganhou a supremacia sobre o império.

No ano seguinte, pelo édito de Milão, concedeu liberdade de culto aos cristãos e também aos adeptos de quaisquer outras crenças, com uma forte imposição - Aceitaria ser batizado no cristianismo, desde que os cristãos aceitassem a mudança do dia de descanso, santificação e guarda do 7º dia (sábado), para o 1º dia (domingo) da semana - os pseudo cristãos ignoraram a perpetuidade da LEI de DEUS e aceitaram. (Êxodo 20:8-11; 31:13-17; Deuteronômio 5:12-15; Ezequiel 20:12e20; Atos 13:27,42e44; 16:13; 18:4).

Aquela falsa igreja romana rasgou a perpétua LEI de DEUS; além de alterar o quarto mandamento (conforme vimos acima), suprimiram o segundo mandamento, onde se lê: Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há em baixo na terra, nem de cousa que haja nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus forte e zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, que usa de misericórdia até mil gerações com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. (Êxodo 20:4-6; Deuteronômio 5:8-10).

Como o segundo mandamento (dos dez) foi suprimido, faltaria um - então o nono mandamento, onde se lê: Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra alguma cousa que lhe pertença (Êxodo 20:17; Deuteronômio 5:21) foi dividido em dois, para continuar formando o perpétuo DECÁLOGO (Os Dez Mandamentos), ficando assim: 9º - Não cobiçar a mulher do próximo; 10º - Não desejar as coisas alheias. (II Catecismo da Doutrina Cristã)

Ignoraram os mandamentos do SENHOR, aceitando mandamentos e preceitos de homens (Marcos 7:7e8); orando de maneira errada, usando de vãs repetições decoradas, como os gentios, que pensam que pelo muito falarem serão ouvidos (Mateus 6:7); buscando o socorro de um cem número de mediadores e mediadoras, esquecendo-se do que está escrito que há só um Mediador JESUS CRISTO (Atos 4:12; I Timóteo 2:5; I João 2:1), desdenhando a categórica afirmação do SALVADOR onde Ele afirma que não veio revogar (abrogar) a Lei, mas cumprir, porque até que o céu e a terra passem não cairá nem um jota ou um til se omitirá da Lei. (Mateus 5:17-19; Lucas 16:17)

Com a adesão daqueles falsos crentes ao romanismo, seis décadas mais tarde, Teodósio (394-395) faria daquele falso cristianismo, a religião oficial do Império Romano.



275 - SEGREDO DA LONGA VIDA

Sabemos que os animais, quando atingem a sua média de vida, envelhecem e morrem naturalmente. Os gatos chegam aos 13 anos de idade; os cães, aos 15; os cavalos, aos 20; os macacos, aos 25; os jumentos, aos 30; isso não significa uma regra insofismável, sem mencionar as doenças, os acidentes ou uma alimentação inadequada. Os animais irracionais não pensam, não lêem e não se instruem.

Podemos comparar essa regra aos automóveis. Antigamente, a durabilidade de um carro atingia em média uns 10.000 quilômetros; depois, essa média cresceu para uns 20.000 Km; mais tarde, aumentou para 40.000 Km; hoje, chega aos 100.000 Km - tudo isso só é possível, se o usuário seguir à risca as instruções do fabricante (manutenção, trocas de óleo e revisões periódicas, etc.), conforme preceitua o Manual do Proprietário que acompanha o veículo desde a fábrica, elaborado pelo seu fabricante e ninguém melhor do que ele conhece aquele traste.

Semelhantemente, isso acontece com os humanos. Segundo a história, desde tempos remotos o homem procura fugir da morte, buscando viver para sempre; mas, é no passado dos árabes que encontramos pesquisas da alquimia muçulmana, à procura do elixir da longa vida.

Diga-se que, ninguém melhor do que o CRIADOR de todas as coisas visíveis e invisíveis, conhece a criatura humana. Na Bíblia constam as recomendações dELE, para uma longa vida; a Bíblia é para nós, o que o manual do proprietário é para o usuário de um carro.

Depois que conheci os “Sagrados Oráculos” de JEOVAH, encontrei a solução para se viver eternamente; é um segredo simples que está ao alcance de todo o ser humano, por essa razão, quando perco o sono na madrugada recorro à meditação e à oração, buscando ao ALTÍSSIMO, com plena convicção de que ELE está me ouvindo e estabelecerá os meus desígnios (Pv. 16:3); pois, na Sua palavra, está escrito > Eu amo aos que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão. (Pv. 8:17)

Numa dessas madrugadas perdi o sono . . . meditei longamente e orei buscando sinceramente ao ALTÍSSIMO . . . depois - liguei o rádio de cabeceira; estava uma repórter entrevistando um “catedrático” doutor em gereatria na PUC-RS, quando foi feita a seguinte pergunta: Doutor, qual é o segredo para se chegar aos 100 anos? O ilustre entrevistado lascou de imediato: Esta, é uma pergunta muito difícil de responder, porque passa por diversos roteiros, tem diversas respostas, aponta diversas soluções paliativas que remedeiam com alguma presteza, a longevidade.

Achei aquilo um tanto evasivo, mas, continuei aguardando uma resposta mais objetiva, enquanto o profissional continuou: No passado uma pessoa com 48 / 50 anos, era tida por idosa; entretanto, a medicina vem aumentando esse limite e hoje, é assim considerada a pessoa que atinge 65 / 70 anos, estando ainda muito longe dos 100 anos de idade - o que podemos dizer, uma longa vida.

Continuou a repórter: O que, causa essa vida curta? Respondeu o médico: São várias as causas determinantes, que influem na vida social do idoso, dentre as quais podemos enumerar: a estafa, o abandono, a má alimentação, a obesidade, o sedentarismo, a depressão, etc.

Infelizmente, o professor não citou o melhor remédio para se ser longevo. Na Bíblia está escrito > Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá (Êx. 20:12; Dt. 5:16); isso está ao alcance de todo o ser humano.

Amigos! Na Bíblia há uma passagem interessantíssima (dentre tantas), onde está escrito: Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém, os seus dias serão cento e vinte anos. (Gn 6:3) Isso não significa que o homem deva atingir essa idade, mas que, poderá chegar lá > se, observar a LEI MORAL dos Dez Mandamentos, contidos nos livros de Êxodo 20:3-17; mais, no Deuteronômio 5:7-21 - e as leis da temperança contidas no livro de Levítico, capítulos onze e seguintes.

No que tange à Lei Moral apregoa-se por aí, que foi extinta; veja-se o que JESUS ensinou em Mt. 5:17 e 18; aqui entenda-se que esta Lei é eterna. No que tange às leis da temperança também apregoa-se que > não faças tu comum ao que Deus purificou (At. 10:9-15; 11:9); aqui entenda-se que Deus não purificou aquilo que já está declarado imundo, no livro de Levítico.



276 - O SOL SETE VEZES MAIS FORTE

I - O Jornal Nacional de 17-02-2006 apresentou uma falsa notícia na qual afirmou que, se as geleiras dos pólos derreterem, o nível dos oceanos e mares subirá 7 metros e inundará todas as cidades litorâneas. - Isso não é verdade.

a - CONSIDERANDO que 29% da terra é ocupada pela porção seca;

b - CONSIDERANDO que 71% da terra é ocupada pelos oceanos e mares.


Para isso se concretizar, seria necessário:
1 - Que toda a porção seca tivesse 2 X 7 = 14 metros e isso ainda vezes 7 = 98 metros de espessura de gelo;
2 - Que toda essa camada de gelo derretesse num curto espaço de tempo, sem haver evaporação;
3 - Como as geleiras dos pólos representam somente 2,56.887.671.261% da superfície da terra (509.950.514 Km²) - conclui-se que isso jamais acontecerá.


II - Depois, na mesma edição foi dito - que se derretesse todo o gelo da terra, o nível das águas subiria 0,30cm, aproximadamente; bueno, isso já está mais próximo da realidade, mesmo porque, há uma profecia sobre os últimos tempos que assim consta: E será a luz da lua como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes maior como a luz de sete dias, no dia em que o SENHOR ligar a quebradura do seu povo e curar a chaga da sua ferida. (Isaías 30:26 - versão Almeida, revisada)



277 - TAMUZ

Seguidamente em nossa cidade, vejo senhoras, moças e rapazes com um patuá em forma de um T maiúsculo (letra grega chamada Tau), pendurado ao pescoço; já perguntei a alguns usuários do referido, se sabiam o que significa aquele amuleto? - se sabem o que simboliza aquela letra? ninguém soube me dizer, só afirmam que estão protegidos por aquilo, de igual forma como se fora uma figa (amuleto africano). Pois bem! então vou explicar.

O patuá em forma de um T (maiúsculo), é o símbolo do “deus” TAMUZ, que é o nome de uma divindade babilônica (também denominada Dumuzi, ou Duzi), que significa - filho da vida, de onde vem a palavra TAMUZ; era um “deus” adorado em toda a Babilônia, na Assíria, na Fenícia e na Palestina onde deu nome ao quarto mês do ano semítico.

TAMUZ é o esposo da “deusa” Istar (rainha do mundo inferior); “deus” das pastagens, patrono dos rebanhos e dos pastores; ele próprio se denomina pastor. Morre anualmente, para reaparecer no quarto mês do ano seguinte.

Segundo alguns, o “deus-sol” Shamash é quem o mata. Como se vê, é uma história mitológica; todavia, em seus pormenores simboliza o curso do sol, desde o nascimento até ao ocaso e também, a morte e o renascer da vegetação.

O profeta Ezequiel, em visão presenciou na porta da Casa do Senhor que olhava para a banda do Aquilão (vento norte, em Jerusalém), umas mulheres que, assentadas choravam a TAMUZ, divindade pagã, que havia entrado na Palestina (Ez. 8:14).

Cirilo de Alexandria identifica-o como o “deus fenício” Adônis, com aceitação geral. S. Jerônimo disse que os sírios celebravam uma solenidade anual a Adônis (Tamuz), no mês de junho; nesse mês as mulheres choravam a sua morte e depois que voltava à vida, entoavam-lhe cânticos.

Sabe-se de outras fontes, que em Biblos (na Fenícia), existia o centro do culto a Adônis (Tamuz). A festa anual em sua honra, celebrava-se nas vizinhanças do templo de Afrodite (no monte Líbano) e durava sete dias; começava pela comemoração do desaparecimento do “deus-sol”.

Enchiam vasilhas de terra, com rebentos de trigo, de cevada, de alface e de funcho - ao que chamavam “jardins de Adônis” e os expunham ao calor do sol. O murchar das plantas simbolizava a morte da mocidade pelo “deus-fogo” - Marte. Depois, saíam as mulheres à procura do “deus” Adônis (Tamuz). Finalmente, o encontravam em um dos jardins; esse achado era celebrado com atos de luxúria e cânticos; depositavam a imagem em um esquife, mostrando em seu corpo a ferida que lhe fez o simbólico javali causador da morte do jovem “deus”.

O povo assentava-se no chão, em roda do ataúde, rasgavam as próprias vestes e as mulheres soltavam estrondosas lamentações. Ofereciam sacrifícios ao “deus” morto e depois, davam sepultura ao ídolo.

Como se vê, TAMUZ é um “deus pagão” que ainda é idolatrado por aqueles povos do oriente médio; esse tal culto idolátrico com certeza estava entre aqueles praticados pelo rei Acab - censurados pelo profeta Elias (I Rs. 18:1-46).

A idolatria é condenada por DEUS em toda a Bíblia; é o segundo mandamento da Lei de Deus, onde se lê: - Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima nos céu, e do há em baixo na terra, nem de cousa que haja nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu, o Senhor teu DEUS, sou DEUS forte e zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e que usa de misericórdia até mil gerações com aqueles que me amam e que guardam os meus mandamentos. (Êx. 20:4-6 - versão católica, vulgata).

É complementado logo mais adiante, onde se lê: - Não fareis para vós nem deuses de prata, nem deuses de ouro. (Êx. 20:23 - versão católica, vulgata).

Devemos ter sempre em mente, o primeiro mandamento onde se lê: - Não terás outros deuses diante de mim. (Êx. 20:3 e Dt. 5:7 - versão protestante, Almeida)



278 - TEMOR DO SENHOR

O ilustre dicionarista Afonso Telles Álves, em sua obra DICIONÁRIO MODERNO DA LÍNGUA PORTUGUESA (aprovada pela Academia Brasileira de Letras), define a palavra TEMOR como um substantivo masculino que designa - Medo; receio; sentimento de respeito ou de reverência; o que causa medo; zelo; pontualidade; escrúpulo; suspeita de perigo - procede do termo latino - Timorem.

Esta palavra consta 100 vezes na BÍBLIA (63 vezes no Velho Testamento e 37 vezes no Novo Testamento), sendo que na maioria das vezes ocorre compondo a frase - O Temor do SENHOR.

Vejamos o que está escrito, segundo a versão Almeida!

01 - Qual é a aparência do temor do Senhor?
O temor do Senhor é límpido e permanece eternamente. (Salmos 19:9)

02 - O que é o temor do Senhor?
 temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento tem todos os que lhe obedecem. (Salmos 111:10)

03 - O que mais é o temor do Senhor?
O temor do Senhor é o princípio da ciência. (Provérbios 1:7)

04 - Como sintetizar o princípio da sabedoria e a ciência?
O temor do Senhor é o princípio da sabedoria e a ciência do Santo é a prudência. (Provérbios 9:10)

05 - Quando entenderemos o temor do Senhor?
Quando - Então entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus. (Provérbios 2:5)

06 - No que consiste o temor do Senhor?
O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal, a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa. (Provérbios 8:13)

07 - Qual a influência do temor do Senhor?
O temor do Senhor aumenta os dias da nossa vida, mas os anos dos ímpios serão abreviados. (Provérbios 10:27)

08 - O que tem o homem no temor do Senhor?
No temor do Senhor tem o homem forte amparo e isso é refúgio para os seus filhos. (Provérbios 14:26)

09 - Que fonte é o temor do Senhor?
O temor do Senhor é fonte de vida, para evitar os laços da morte. (Provérbios 14:27)

10 - O que é melhor: o pouco ou o muito?
Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro onde há inquietação. (Provérbios 15: 16)

11 - Qual é a instrução da sabedoria?
O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, porque diante da honra vai a humildade. (Provérbios 15:33)

12 - Como se desviar do mal?
Pelo temor do Senhor os homens se desviam do mal. (Provérbios 16:6)

13 - Para onde encaminha o temor do Senhor?
O temor do Senhor encaminha para a vida; aquele que o tem ficará satisfeito e o mal não o visitará. (Provérbios 19:23)

14 - Ao que comparar o temor do Senhor?
O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida. (Provérbios 22:4)

15 - Que sábio conselho nos dá o grande rei Salomão?
Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, no temor do Senhor perseverarás todos os dias. (Provérbios 23:17)

16 - Como no passado - o que Deus nos diz, hoje?
Pois que esse povo se aproxima de mim com a sua boca e com os seus lábios me honram, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos (liturgias e dogmas) de homens, em que são instruídos. (Isaías 29:13)

No fim dos tempos, os inimigos de Deus serão destruídos; a cidade de Jerusalém e a terra serão restauradas à sua glória e felicidade. Haverá estabilidade, abundância, sabedoria, ciência e o temor do Senhor será o seu tesouro. (Isaías 33:1-6).



279 - TRADICIONALISMO PEDAGÓGICO

Segundo Theobaldo Miranda Santos)

A evolução histórica da educação começa na Pré-história e vem até aos tempos da Antigüidade Oriental - como segue:


A Educação primitiva

A educação entre os povos primitivos constitui a forma mais rudimentar do tradicionalismo pedagógico, que atinge sua plenitude nos sistemas educativos das civilizações do antigo oriente.

A educação primitiva é digna de ser estudada, não só pelo seu interesse pedagógico, como também pelos problemas filosóficos e sociais que suscita.

Segundo Tristão de Ataíde, o estudo dos povos primitivos passou (modernamente falando), por três fases principais:
1 - Fase otimista - do século XVI ao XVIII;
2 - Fase pessimista - do século XVIII ao XIX;
3 - Fase realista - do século XIX ao XX.

A educação se apresenta entre os povos primitivos sob a forma mais simples e rudimentar e compreende três processos:
1 - O treino indispensável à satisfação das necessidades materiais;
2 - O treino cerimonial e sacramental destinado a agradar aos espíritos;
3 - O treino nos costumes, tabus e obrigações ao convívio harmonioso dos membros do grupo social.


A Educação hindu

Dentro do tradicionalismo pedagógico, a educação hindu é a que se apresenta sob a forma mais simples e rudimentar entre os povos primitivos e que atinge o seu máximo desenvolvimento nas civilizações do antigo oriente.

Sendo a religião dominante, o bramanismo; inicialmente os hindus adoravam as forças da natureza, representadas por Indra, Varuma e Agni (deuses subordinados a Brama).

A doutrina religiosa está contida nos Vedas (hinos escritos em sânscrito); toda a cultura intelectual e toda a educação tiveram por fundamento os Vedas.

O ensino elementar era eivada de graves defeitos (rotina excessiva dos mestres, cultura exclusiva da memória, negligência na educação das mulheres e das crianças, preconceito extremado contra a educação dos servos e dos párias, desinteresse pela formação do caráter e preocupação exclusiva pelo cultivo da inteligência).

O ensino superior era limitado aos brâmanes e tinha por objeto o estudo dos Vedas e das suas ciências auxiliares; graças a esse sistema de educação superior e ao sopro de espiritualidade que a animava, a Índia foi sempre um país de ascetas (místicos), de letrados, de filósofos e de matemáticos.

O regime inumano das castas entreteve sempre nos hindus, sentimentos de orgulho e de particularismo que os tem impedido até hoje, de adotar as idéias pedagógicas democráticas do ocidente.


A Educação chinesa

Um dos traços típicos do povo chinês é o seu espírito positivo e prático de qualquer idealismo; esse aspecto característico do povo chinês explica a inexistência, em sua filosofia, de uma teoria metafísica da vida e do homem e, em sua religião, de uma concepção transcendente da divindade.

Os livros canônicos da China não são sagrados, mas meramente clássicos; não guardam o tesouro de uma revelação divina, mas apenas o resumo de tradições culturais.

Entre os livros para o ensino da leitura, o livro Vang-Po-Heu (também chamado de Sang-Tsé-King), que contém 1.068 figuras alinhadas de três em três e enlaçadas por uma cadência ou rima; para o ensino do cálculo, é utilizado o livro Suang-Pong, espécie de contador mecânico.

A complexidade da escrita chinesa muito contribuiu para dificultar o ensino; os caracteres gráficos da linguagem chinesa representam idéias e não sons.

É uma escrita ideográfica e não fonética como a ocidental; excetuando os caracteres arcaicos que só eram ensinados aos letrados, os símbolos ideográficos somam 25.000. Com os caracteres alterados pelos sinais, chaga-se a 260.000 símbolos; entretanto, para a maioria dos chineses o que deve ser aprendido é apenas de 5.000.


A Educação egípcia

Um dos traços marcantes da cultura egípcia foi, sem dúvida, o seu realismo. Esse aspecto se evidencia, nitidamente, quando analisamos o espírito e a organização da educação dos egípcios.

Havia três gêneros de escrita: a hieroglífica (empregada nas inscrições e constituída de 650 sinais, uns silábicos, outros fonéticos e outros simbólicos); a hierática (resultante da simplificação da hieroglífica, usada na literatura científica); e a demótica (formada por 356 sinais, era a escrita vulgar e a única ensinada nas escolas primárias).

Os exercícios escritos eram realizados com cálamo (pedaço de cana), que riscava os caracteres sobre pequenas tábuas cobertas de uma leve camada de estuque branco ou vermelho.

Quando os alunos já sabiam escrever, os exercícios passavam a ser executados em papiro, constituídos pela casca laminada do cyperus papyrus, com o nome popular, conhecida com junco (planta muito comum nos terrenos alagadiços do rio Nilo, no Egito). Nos papiros, os exercícios eram feitos com tinta preta e vermelha.

O ensino dos cálculos se fazia por processos intuitivos, utilizando coleções de objetos, maçãs, vasos de metal, com que as crianças organizavam jogos, aprendendo, assim, as operações.

A numeração só possuía os sinais: 1, 10, 100, 1.000, 10.000, etc. que se havia de repetir tantas vezes, quantas fossem necessário, para se exprimir as unidades, dezenas, centenas, milhares, etc.

No século VII, da era cristã, inicia-se o período muçulmano, cuja influência se projeta até aos nossos dias.

As primeiras escolas desta fase muçulmana eram todas religiosas e tinham como único objetivo o ensino do livro denominado Alcorão (da leitura e da escrita).


A Educação hebraica

O traço predominante da educação hebraica foi o idealismo. Os hebreus viveram tangidos pelo ideal de uma grande missão espiritual a cumprir; daí o caráter essencialmente religioso da sua cultura e da sua educação.

De fato, o objetivo dominante do ensino hebraico foi a transmissão às novas gerações de uma doutrina revelada por DEUS ao povo de Israel, que fôra escolhido para disseminar essa revelação por toda a humanidade, donde o espírito religioso e o sentido messiânico da educação hebraica; por isso, o ideal educativo dos israelitas foi a formação do homem virtuoso, do homem piedoso, do homem capaz de realizar os desígnios espirituais conferidos por JEOVAH, ao seu povo eleito.

O grande motivo da importância do povo hebreu é a sua religião; o seu monoteísmo é uma exceção, no meio do grosseiro politeísmo de outros povos do oriente.

O seu livro sagrado, a BÍBLIA não é apenas uma obra notável do ponto de vista religioso, mas também do ponto de vista histórico e literário.

Para os hebreus, os “Sagrados Oráculos” tem apenas a coleção chamada TORAH - subdividida em: Pentateuco (os 5 primeiros livros), Prophetae Priores (os 6 livros dos profetas menores), Prophetae Posteriores (os 15 livros dos profetas maiores), Hagiographa (os 13 livros sapiensais).

Os hebreus educam seu povo, para seguirem à risca a “LEI MORAL” (os Dez Mandamentos), expressa na passagem 20:3-17 do livro de Êxodo, cujo traslado se encontra na passagem 5:7-21 do livro de Deuteronômio (ambos, contidos no Pentateuco) e, ainda mais 54 leis chamadas de “ordenanças” expressa no livro de Levítico (também integrante do Pentateuco); que esta LEI é eterna, nela nada deve ser acrescentado e nem diminuído. (Deuteronômio 4:2; 12:32 ).

Para os cristãos, a Bíblia é dividida em Antigo Testamento (os primeiros 45 livros) e Novo Testamento (os 27 últimos livros), totalizando 66 livros.

A evolução da educação hebraica, pode ser assim divida :
1 - Antes do cativeiro na Babilônia;
2 - Do cativeiro na Babilônia à era cristã;
3 - Da era cristã aos dias de hoje.


Educação persa

A educação persa, pela qual sua organização e pelo seu espírito, constituiu um meio têrmo entre a educação teocrática e tradicionalista do antigo oriente e a educação nacional e humanista dos gregos e romanos.

A educação e a cultura dos persas se baseia no seu livro sagrado (semelhante aos dos hindus), denominado - o Zend-Avesta, considerado como fundamento de toda a sabedoria.



280 - TREVAS ESPIRITUAIS

O discípulo Paulo predisse a grande apostasia que teria como resultado o estabelecimento do poder papal. Declarou que o dia da volta de CRISTO não viria - sem que antes viesse a apostasia e, se manifestasse o homem do pecado, o filho da perdição; o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama DEUS, ou se adora; de sorte que se assentará como DEUS, querendo parecer DEUS. (II Ts. 2:3e4)

E ainda mais, advertiu aos irmãos, de que - já o mistério da injustiça operava (II Ts. 2:7); mesmo naqueles primeiros tempos viu ele, insinuando-se na igreja, erros que preparariam o caminho para o desenvolvimento do engano.

Pouco a pouco, a princípio furtiva e silenciosamente e depois mais às claras, à medida em que crescia em força e conquistava o domínio da mente dos homens, o mistério da iniqüidade levou avante sua obra de engano e blasfêmia.

Quase imperceptivelmente, os costumes do paganismo ingressaram na igreja cristã. O espírito de transigência e de conformidade que fôra restringido durante algum tempo pelas terríveis perseguições iniciais que a igreja suportou sob o paganismo, foi esquecido. Mas, em cessando as perseguições iniciais e entrando o cristianismo nas côrtes e palácios dos reis, pôs ela de lado a humilde simplicidade de CRISTO e seus apóstolos, em troca da pompa, do luxo e do orgulho dos sacerdotes e governadores pagãos. Em lugar dos mandamentos e das ordenanças de DEUS, a igreja adotou teorias e tradições humanas, transformadas em dogmas sem qualquer apoio bíblico.

• O papa Zeferino (199-217), instituiu a doutrina da Mariologia - criada por Santo Irineu (120-202);

• O papa Silvestre I (314-335), instituiu o dogma da Missa, como forma de culto divino;

• O papa Dâmaso I (366-384), alterou e modificou a Lei de Deus - os Dez Mandamentos (veja-se Êx. 20:3-17);

• O papa Silvestre II (999-1003), instituiu a doutrina do Rosário, como forma de rezar;

• O papa Leão X (1513-1521), instituiu as indulgências plenárias, como forma de penitência;

• No Concílio de Trento (1545), fez-se acréscimos apócrifos à Bíblia - incluídos na versão Vulgata, de S. Jerônimo (329-420);

• O papa Sixto V (1585-1590), fez novos acréscimos apócrifos à Bíblia (Edição Sixtina);

• O papa Clemente (1592-1609), fez mais acréscimos apócrifos à Bíblia (Edição Clementina);

• O papa Pio XII (1939-1958), instituiu o dogma da entronização e coroação de Maria, como Rainha do Céu.

A conversão nominal de Constantino (século IV), causou grande regozijo e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja com a guarda do dia do sol (o domingo), ao invés de guardar e santificar o sétimo dia da semana (o sábado, o selo do Deus vivo), como está escrito no Cânon Sagrado (a Bíblia), em Êx. 20:8-11; 31:13-17; Dt. 5:12-15; Ez. 20:12e20; Mt. 5:17e18; Lc. 16:17; At. 13:14,27,42e44; 15:21; 16:13,; 17:2; 18:4.

Uma das principais doutrinas do romanismo é a do papa ser o cabeça visível da igreja universal de CRISTO, investido de autoridade suprema sobre os bispos e pastores de todo o mundo, arrogando-se ser infalível, ser o vigário de Deus, instituindo a adoração de imagens e relíquias com acendimento de velas, ser o mediador entre o céu e a terra (a ponte máxima - Pontífice Maximus), instituiu longas peregrinações (romarias) como atos de penitência. Ignoram que CRISTO se ofereceu num único sacrifício pelos pecados e está assentado para sempre à destra de DEUS. (Hb. 10:12)

Erros graves foram assim introduzidos na fé cristã; destaca-se entre outros o da crença na imortalidade natural do homem e sua consciência na morte, contrariando as Sagradas Escrituras > Salmos 6:5; 115:17; 146:3e4 (versão Almeida), Ec. 9:5e10; essa doutrina lançou o fundamento sobre o qual Roma estabeleceu a invocação dos santos e a mediação da sempre virgem Maria (coisas absurdas). Disso também proveio a heresia do tormento eterno para os que morrem impenitentes (imaginações de Dante Alighieri, 1265 / 14-9-1321).

A ordenança escriturística da ceia do Senhor foi suplantada pelo idolátrico sacrifício incruento da missa, onde os sacerdotes pretendem operar o milagre da transubstanciação (mudança do pão em carne e do vinho em sangue, de CRISTO).

Por causa de dogmas absurdos como esses, a igreja católica tirou a Bíblia do povo de antigamente, para que esse povo permanecesse ignorante. A condição do mundo sob o poder católico romano apresenta o terrível cumprimento da profecia de Oséias 4:6 - O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei . . . visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.



281 - VATICANO

O Vaticano é uma Cidade-Estado independente, encravado na comuna de Roma (Itália). Estende-se sobre a colina do Vaticano (pertencia ao Monsenhor Vaticanus), que se eleva a 63m de altura à margem direita do rio Tibre.

O território do Estado Vaticano mede menos de meio quilômetro quadrado (0,44 Km²); é 140 vezes menor que a menor república do mundo, a de San Marino (Itália). Em compensação, a superfície da Basílica de S. Pedro tem 15.000m² (a maior igreja cristã do mundo) e a superfície do Palácio Pontifício é de 55.000m². Possui além, da Capela Sixtina mandada construir pelo papa Sixto IV (1471-1484), edifícios administrativos com 11.000 salas, biblioteca, museus, estação ferroviária, correio, central telefônica, o Colégio Etiópico e a Rádio Vaticana.

Tem 20 pátios e cerca de mil habitantes de umas 15 nacionalidades diferentes. Há 1.400 moradias e cerca de 200 automóveis levam a chapa SCV (Stato della Città del Vaticano); a largura máxima do território chega tão somente a 1.045 metros.


HISTÓRIA

Nas encostas da colina do Vaticano havia um circo, construído por Calígula (37-41), exatamente onde o apóstolo Pedro teria sofrido o martírio da crucifixão (de cabeça para baixo, segundo a tradição) e alí enterrado.

Em 324, Constantino – o Grande (306-337), iniciou alí, a construção de um majestoso palácio para si; entretanto, morreu sem terminar e só foi acabado em 349 a. D. no reinado de Constâncio (337-361) que transformou aquela obra faraônica em catedral católica, sob o orago de S. Pedro (justamente, porque alí repousavam os restos mortais daquele apóstolo).

Surgiu o poder temporal do papado com o território doado ao pontificado em 786 por Pepino – o Breve, rei da Itália (777-810), o qual foi mais tarde confirmado pelo seu filho > Carlos Magno (742-814) rei dos francos, quando venceu ao Desidério, rei dos Lombardos.

Numa época, o Vaticano ficou abandonado - os papas Clemente V (1305-1314), João XXII (1316-1334) e Benedito XII (1334-1342) foram exilados na França, em Avignon, cidadela comprada em 1348, pelo papa Clemente VI (1342-1352); ainda lá tiveram os seus pontificados os papas Inocêncio VI (1352-1362), Urbano V (1362-1370) e Gregório XI (1370-1378). Este período é conhecido no catolicismo por “Cativeiro da Babilônia” (1309-1377); a sede do papado voltou ao Vaticano, em 1377, quando inicia-se a ampliação e se enriquecem suas dependências com obras de artistas famosos.

No século XV, a catedral de Constâncio ameaçava ruir e o papa Nicolau V (1447-1455), mandou edificar uma nova (a atual), abrangendo além da área da antiga catedral, também a daquele circo de Calígula; a atual Basílica de São Pedro foi edificada entre 1506 e 1612, em substituição à antiga catedral, sendo consagrada pelo papa Urbano VIII (1623-1644), em 1626.

Na Idade Média, os papas governavam não só o Vaticano, mas toda a cidade de Roma e boa parte da Itália; chamou-se a região de Estados Pontifícios e nos tempos modernos houve disputas entre o poder da igreja e o do estado italiano.

Napoleão Bonaparte (1769-1821), declarou os Estados Pontifícios anexados à França, em 1798; pelo Congresso de Viena (1815), voltaram eles quase em sua integridade ao poder do papa; em 1870, vem o papado novamente a perdê-los com a vitória dos piemonteses sobre as tropas papais, nas guerras de unificação da Itália, reduzindo-se o poder temporal do papado ao simples recinto do Vaticano.

Em 1871, quando a Itália completava sua unificação política, uma lei suspendeu o direito papal sobre os territórios além do Vaticano, propriamente dito; na ocasião, a igreja não aceitou essa imposição e o papa passou a considerar-se como prisioneiro do Vaticano.

A questão romana só veio a ser solucionada pelos tratados de Latrão (11-02-1929 e 07-06-1929), entre Pio XI (1922-1939) e o governo italiano; também instituiu-se a neutralidade política e militar do papa, que exerce poderes absolutos em seu Estado, deixando o executivo a um governo civil; constituiu-se assim o Estado do Vaticano, que, embora não tendo poder político real, goza de soberania completa.

Hoje o papa é um verdadeiro soberano temporal e chefe espiritual da Igreja Católica Apostólica Romana, assim reconhecido pelo Direito Internacional Público, mantendo relações diplomáticas com as nações civilizadas e com as mesmas assinando tratados internacionais, que tem o nome de concordatas.



F I M



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