de
Otávio Peixoto de Melo
2010
APRESENTAÇÃO
O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), como órgão coordenador das atividades tradicionalistas no Rio Grande do Sul, é o responsável pela disciplina do uso correto da Indumentária Gaúcha, bem como da adequação de suas PILCHAS GAÚCHAS, como uma das formas de preservar o nosso patrimônio sociológico.
Devido ao grande número de adeptos, participiantes e simpatizantes, torna-se necessário uma retomada do assunto, uma vez que se percebe a ocorrência de deslizes e mambirices (formas incorretas de se pilchar), os quais comprometem e descaracterizam o tradicionário sul-riograndense.
Para evitar os exageros que vem ocorrendo no uso incorreto e inadequado da Indumentária Gaúcha, nos propomos à presente orientação, baseado na história, retratos e fotos que bem mostram os usos e costumes de antigamente, além de depoimentos testemunhais de pessoas e líderes especializados no assunto de PILCHAS GAÚCHAS.
FONTES CONSULTADAS:
1 - Estampas coloridas da obra "História Ilustrada do RIO GRANDE DO SUL", da editora "CULTURA - 1998".
2 - Estampas preto-e-branco da obra "PILCHAS CRIOLLAS" de Fernando O. Assunção, da editora "Emecê - 1992".
3 - Fotos coloridas da obra "ENART-2002" de Marco Aurélio Carpes, da editota "Pallotti - 2002".
4 - Estampas da obra "CONHECER" da "Editora Abril" - 1973.
5 - Apresentaremos somente pilchas da indumentária civil e rural aludindo as seis principais épocas, como segue:
ESPÉCIE GAÚCHO ÉPOCA GAÚCHA ÉPOCA
1 - Históricas Caiapy 1628 / 1706 Txipoy 1628 / 1706
2 - Históricas Txiripá 1706 / 1732 Txipós 1706 / 1732
3 - Históricas Culote 1732 / 1750 Paisana 1732 / 1750
4 - Históricas Braga 1750 / 1822 Longo 1750 / 1822
5 - Atuais Bombacha 1870 / hoje Rodado 1948 / hoje
DEFINIÇÕES
INDUMENTÁRIA - Conjunto de pilchas
PILCHA - Peça de uso pessoal
TRAJE - Indumentária simples (duas pilchas)
TERNO - Indumentária sofisticada (três pilchas)
CHAPÉU
Aba-curta - para camperear
Aba-média - para pacholear
Aba-larga - para tropear
REGRA DO "BEM-PILCHAR"
É composta pela simplicidade de raciocínio e adequação ao bom senso, seguindo-se as DIRETRIZES do MTG e os três fatôres básicos:
1º - Fator econômico - pilchar-se de acordo com as posses.
2º - Fator climático - pilchar-se de acordo com o clima.
3º - Fator social - pilchar-se de acordo com o evento ao qual se vai.
NOTAS:
1 - Essas REGRAS não são do MTG, nem do Maragato e nem de ninguém .
2 - Essas REGRAS são da HISTÓRIA e da TRADIÇÃO GAÚCHA - são nossas.
3 - Devemos seguí-las . . . é obrigação dos verdadeiros TRADICIONÁRIOS.
Igual a um pagé missioneiro
dos Sete povos, me ajoelho
Marcando no chão vermelho
Meu brasão de feitiçeiro.
Janeiro atrás de janeiro
Venho vindo com pasciência,
Mas vejo que essa querência
Ainda é como de primeiro.
(Jayme Caetano Braun)
PRIMEIROS CONTACTOS
Antigamente, nos primódios da história do nosso PAGO bendito, os donos dessa terra andavam nús em épocas quentes e artezanalmente cobertos com peles de animais caçados, em épocas frias tanto na paz quanto na guerra.
O pioneiro Pe. Roque Gonzalez com sua PARAMENTA, quando fundou San Nicolás (o primeiro dos 18 aldeamentos), aos 13 de janeiro de 1626
Aos 15-11-1628 os padres jesuítas Roque González e Alonzo Rodríguez aqui foram assassinados pelos índios Carupé, Aregoati e Maraguá enviados pelo Cacique Ñheçu (a mando do Conde de MONSANTO, que queria ser o padrinho dos índios, para ficar com seus tesouros e mulheres).
Consta que o carrasco desses padres foi Maraguá, sendo que no dia seguinte Quaraibí matou o Pe. Juan del Castillo. Tudo começou quando o índio Potivorá presenciou um espanhol forçando um nativo a ser batizado.
Foi em homenagem a estes mártires do Caaró, que o nome do Aldeamento mudou para MÁRTIRES DEL CAARÓ.
18 ALDEAMENTOS
1626-1634
Quando os padres jesuítas aqui chegaram por volta de 1626, passaram a domesticar, catequizar e educar os nativos, ensinando os princípios básicos de bons costumes, da religião e da moral da civilização branca.
Nativos numa festança pacífica
Nativos numa festança guerreira
BANDEIRANTISMO
1634-1641
Os Bandeirantes paulistas prearam e capturaram mais de 1.200 nativos nossos, levando-os para escravos, em São Paulo.
Muitos foram mortos e suas construções missioneiras foram arrazadas ou incendiadas.
TERRA-DE-NINGUÉM
1641-1682
Os vivos que sobraram fugiram para a banda ocidental do rio Uruguai (Argentina) e não retornaram nesse período, por medo de um novo ataque predatório dos paulistas.
Os paulistas não retornaram por medo de represálias dos nossos nativos.
Após 1682, aqueles velhos fugitivos já haviam morrido, restando a história deles . . . então, os agora adultos foram encorajados pelos jesuítas ao retorno para sua terra a "Missão de São Miguel" - porém, reduzindo de 18 aldeamentos, para sete povos - daí, reduções.
Diante dessa vacância de ocupação do território gaúcho, o nosso Pago bendito ficou conhecido nessa época, como TERRA DE NINGUÉM.
SETE POVOS
1682-1706
Os jesuítas admoestavam os nativos à ocultarem os seus órgãos sexuais
Escultura de cera em tamanho natural, de um nativo guarany preparando as pedras de uma boleadeira - Museu do Índio - Chuí,RS
Escultura de cera em tamanho natural, de uma nativa guarany e seu filho - Museu do Índio - Chuí,RS
Os machos passaram a usar o CAIAPY (abaixo)
e as fêmeas passaram a usar o TXIPOY (uma espécie de saco sem mangas, enfiado por cima)
Um nativo MINUANO campeiro
Um nativo MINUANO guerreiro
Um nativo CHARRUA guerreiro
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
1706-1732
Não é nada fácil adotar hábitos e costumes de um outro povo
Os homens passaram a usar o TXIRIPÁ e botas meio-pé
As mulheres passaram a usar o TXIPÓS (veste com mangas)
Se fosse solteira, prendia com o TXUMBÉ (uma espécie de cinta torcida) na cintura
Se fosse casada, o TXIPÓS era usado solto sobre o corpo
PERÍODO DO TROPEIRISMO
1732-1750
Os Tropeiros usavam o CULOTES e se valiam de índios-vagos que vagavam na Pampa, para reculutar e capturar animais
Cristóvam Pereira de Abreu
1678-1755
Sertanista português e nosso 1º Tropeiro, de CASACA e CULOTE
Soldado luso-brasileiro, cujo fardamento-de-gala era composto por FRAQUE e CULOTE
Mussolini e Hitler fardados com túnica e CULOTE
iguais aos que os Tropeiros de antigamente usavam aqui no RGS
Chinas com vestidos SIMPLES e geralmente de pés descalços
Gaudério (A LA ZORRO) e changador (TXIRIPÁ)
Este último era o fazedor de "changas" (pequenos trabalhos)
PERÍODO DAS SESMARIAS
1750-1822
SESMARIAS (terras devolutas que eram conquistadas), distribuídas aos SESMEIROS (os conquistadores)
Das sesmarias surgiram as ESTÂNCIAS e dessas, as FAZENDAS (sub-divididas em invernadas)
O estancieiro se vestia de BRAGA enquanto que sua esposa se vestia com LONGOS vestidos
(Quero saber o nome desses e dessas viventes)
PÓS INDEPENDÊNCIA DO BRAZIL
1822-1870
Após a independência do Brazil (depois Brasil), ocorreram movimentos emancipatórios
Na Cisplatina, o movimento que culminou com a independência do URUGUAI - 1825-1828
No Rio Grande de S. Pedro, a Revolução Farroupilha - 1835-1836
No Rio Grande de S. Pedro, a independência da
República Rio-Grandense
1836-1845
Na Amazônia, a Cabanagem - 1835-1836
Na Bahia, a Sabinada - 1837-1838
Nessa época aqui no sul os homens usavam o CHIRIPÁS
e as mulheres usavam belos CONJUNTOS de saia, blusa, coletinho e casaquinho
Patrão de CHIRIPÁ e botas industriais
Gaudério de CHIRIPÁ e botas-de-garrão-meio-pé
Peão e botas-de-garrão-meio-pé
Gaúcha de CONJUNTO (saia e blusa) e Gaúcho de CHIRIPÁ
Índio-vago de CHIRIPÁ e pés descalços
Peões usando CHIRIPÁS - 1822-1870
Peão atual de BOMBACHA - 1870- hoje
CHIRIPÁ - estilizado, muito usado por compadritos (sodomitas) ou maricones (maricas)
CHIRIPÁS - estilizados, muito usados por compadritos (sodomitas) ou maricones (maricas)
A Prenda Ana Carmelita Silveira Martins
com um CONJUNTO (saia, blusa e casaquinho)
A Prenda Maria Cristina Morales Cavalheiro
com um CONJUNTO (saia, blusa, colete e casaquinho)
PÓS GUERRA DO PARAGUAI
1870- hoje
Após a "Guerra com o Paraguai" - 1864-1870
Chegou aos gaúchos, a BOMBACHA
Capataz de CHIRIPÁ e Patrão de BOMBACHA
CURRALERA (bluzão) e CAMPERA (casaquito)
Gaúchas
Fazendeira de LONGO e cartola de copa-alta
China de vestido SIMPLES e pés descalços
Estancieira de LONGO e pental
Lindos e belos modelitos criados pela autêntica modista gaúcha a Dª Verônica já de idade avançada,
residente em Vera Cruz (RS), que não aceita mais encomendas devido a sua falta de visão
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Gaúchos
Pilchados com BOMBACHAS e COLETES - com ou sem chapéu
Grupo "Tebanos do Igaí"
Passo Fundo, RS - 7ª RT
(dicas de Itamar Fraga)
CTG Tiarayú
Porto Alegre, RS - 1ª RT
(dicas de Itamar Fraga)
CTG Sentinela da Querância
Stª Maria, RS - 13ª RT
(dicas de Itamar Fraga)
OUTRAS PILCHAS
Usadas no passado e que se podem usar hoje
CAMISAS - peito trabalhado e engomado (ou não)
CAMISA e JALECO (chaleco) trespassado
JALECO (chaleco) e COLETE (4 ou 5 botões)
GUAIACA
JAQUETAS
CHAPÉU cabúnclo com o lenço ao estilo serenero
LENÇO ao estilo vincha ou cozinheiro
CHAPÉU pança-de-burro com lenço ao pescoçoTropeiro com TRAJE ATUAL e chimarreando
A BOMBACHA
Essa pilcha é de origem japonesa.
Era a vestimenta usada por Jimmu Tennu (fundador do Império do Japão, em 660 a.C.)
Os Samurais constituíam a pequena nobreza e gozavam o privilégio de usar dois sabres.
A classe foi abolida com a queda do feudalismo, em 1871 a.D.
(Estampa da obra "Conhecer" da Editora Abril -1973)
Um SAMURAI de bombacha
Do Japão, o costume de usar a BOMBACHA passou para a Turkia (Turquia)
Um TURCO (o do centro), de bombacha
Um ÁRABE o da minha esquerda), de bombacha
e daí, para as Arábias
vindo para a América do Sul (Paraguai), com os tratadores e ginetes de cavalos árabes.
Após a "Guerra do Paraguai"
a BOMBACHA veio para o Rio Grande de S. Pedro, Argentina e Uruguai
sendo a principal indumentária da Pátria Gaúcha - que seria composta pelo
nordeste da Argentina (Entre Rios, Corrientes e Missiones), sul do Brazil (Rio Grande de S. Pedro) e Uruguai,
sonho acalentado pelo líder separatista
José Gervásio Artigas
(Montevidéo, Uruguai)
e seu íntimo amigo e companheiro
Alexandre Luís de Queirós e Vasconcelos - o Quebra - (Cachoeira, RS-Brasil)
TAURAS DE ANTANHOS
Bento Gonçaves da Silva - (Triunfo, RS)
Antônio de Souza Netto - (Rio Grande, RS)
José de Vasconcellos Gomes Jardim - (Guaíba, RS)
Onofre de Oliveira Pires - (Porto Alegre, RS)
Affonso José de Almeida Corte Real - (Rio Pardo, RS)
Domingos José de Almeida - (Diamantina, MG)
Antônio Vicente da Fontoura - (Cachoeira, RS)
Antônio Paulo da Fontoura - (Cachoeira, RS)
José Gomes Portinho - (Cachoeira, RS)
Fructuoso Borges da Silva Fontoura - (Rio Pardo)
Vasco Venceslau Pereira de Macedo - (Rio Pardo, RS)
Duarte da Silveira Gomes - (Rio Pardo, RS)
Agostinho José de Mello - (Rio Pardo, RS)
Joaquim Pedro Soares - (Português)
Manoel Lucas de Oliveira Lima - (Piratiní, RS)
Joaquim Teixeira Nunes - (Piratiní, RS)
David José Martins - Canabarro - (Taquarí, RS)
Jacinto Guedes da Luz - (Triunfo, RS)
Antônio Manoel do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Francisco Antônio do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Francisco de Paula do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Frederico Augusto do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Sebastião Xavier do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
FUTUROS TAURAS
"Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele." (BÍBLIA, Provérbios 22:6)
Piazito
(Quero saber o nome desse gauchito)
Pilchadito à preceito - com CHIRIPÁ
Piá Isak
(meu afilhado)
Pilchado à preceito - com BOMBACHA
Mirim
(Quero saber o nome dessa gauchinha)
Pilchadinha à preceito - com JARDINEIRA
DIVULGANDO A CULTURA GAÚCHA
Maragato palestrando sobre TRADIÇÃO GAÚCHA, no 3º BEComb - Cachoeira do Sul (RS), 2010
Era a vestimenta usada por Jimmu Tennu (fundador do Império do Japão, em 660 a.C.)
Jimmu Tennu (660-585 a.C.)
(Estampa da obra "Conhecer" da Editora Abril - 1973)
Samurai de BOMBACHA
Tradicional hábito que honrava o fundador e 1º Imperador do Japão.
Membro da classe dos guerreiros a serviço dos daimios ou do xógum, no antigo sistema feudal do Japão.Os Samurais constituíam a pequena nobreza e gozavam o privilégio de usar dois sabres.
A classe foi abolida com a queda do feudalismo, em 1871 a.D.
(Estampa da obra "Conhecer" da Editora Abril -1973)
Um SAMURAI de bombacha
Do Japão, o costume de usar a BOMBACHA passou para a Turkia (Turquia)
Um TURCO (o do centro), de bombacha
Um ÁRABE o da minha esquerda), de bombacha
e daí, para as Arábias
vindo para a América do Sul (Paraguai), com os tratadores e ginetes de cavalos árabes.
Após a "Guerra do Paraguai"
Um Gaúcho PARAGUAIO, de bombacha antes da Guerra da Tríplice-Aliança
Um Gaúcho PARAGUAIO atual
Um Gaúcho SUL-RIOGRANDENSE atual
Um Gaúcho ARGENTINO atual
Um Gaúcho URUGUAIO atual
a BOMBACHA veio para o Rio Grande de S. Pedro, Argentina e Uruguai
sendo a principal indumentária da Pátria Gaúcha - que seria composta pelo
nordeste da Argentina (Entre Rios, Corrientes e Missiones), sul do Brazil (Rio Grande de S. Pedro) e Uruguai,
sonho acalentado pelo líder separatista
José Gervásio Artigas
(Montevidéo, Uruguai)
e seu íntimo amigo e companheiro
Alexandre Luís de Queirós e Vasconcelos - o Quebra - (Cachoeira, RS-Brasil)
TAURAS DE ANTANHOS
Bento Gonçaves da Silva - (Triunfo, RS)
Antônio de Souza Netto - (Rio Grande, RS)
José de Vasconcellos Gomes Jardim - (Guaíba, RS)
Onofre de Oliveira Pires - (Porto Alegre, RS)
Affonso José de Almeida Corte Real - (Rio Pardo, RS)
Domingos José de Almeida - (Diamantina, MG)
Antônio Vicente da Fontoura - (Cachoeira, RS)
Antônio Paulo da Fontoura - (Cachoeira, RS)
José Gomes Portinho - (Cachoeira, RS)
Fructuoso Borges da Silva Fontoura - (Rio Pardo)
Vasco Venceslau Pereira de Macedo - (Rio Pardo, RS)
Duarte da Silveira Gomes - (Rio Pardo, RS)
Agostinho José de Mello - (Rio Pardo, RS)
Joaquim Pedro Soares - (Português)
Manoel Lucas de Oliveira Lima - (Piratiní, RS)
Joaquim Teixeira Nunes - (Piratiní, RS)
David José Martins - Canabarro - (Taquarí, RS)
Jacinto Guedes da Luz - (Triunfo, RS)
Antônio Manoel do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Francisco Antônio do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Francisco de Paula do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Frederico Augusto do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
Sebastião Xavier do Amaral Sarmento Menna - ( . . . )
FUTUROS TAURAS
"Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele." (BÍBLIA, Provérbios 22:6)
Piazinho (com seus genitores)
(Quero saber o nome desse gaúchinho)
Pilchadinho à preceito - com BOMBACHA
Piazito
(Quero saber o nome desse gauchito)
Pilchadito à preceito - com CHIRIPÁ
Piá Isak
(meu afilhado)
Pilchado à preceito - com BOMBACHA
Mirim
(Quero saber o nome dessa gauchinha)
Pilchadinha à preceito - com JARDINEIRA
DIVULGANDO A CULTURA GAÚCHA
Maragato ao seu bandoneón (executando a rancheira "Mate Amargo"), no "1º Encontro Regional de Bandonistas"
Cachoeira do Sul (RS), 14 de setembro de 1987
Maragato palestrando sobre FOLCLORE GAÚCHO, em um clube da Capital Gaúcha - 1990
Maragato sendo homenageado pelo Cel Ramos (Cmt da Guarnição Federal de Cachoeira do Sul, RS), por palestrar sobre INDUMENTÁRIA GAÚCHA - 2000
Maragato ao seu bandoneón (executando o shotis "Calça-larga" - alusão à BOMBACHA), numa penha crioula, em Cachoeira do Sul (RS) - 2008
Maragato palestrando sobre TRADIÇÃO GAÚCHA, no 13º GAC - Cachoeira do Sul (RS), em 2008
Maragato sendo homenageado pelo Cel Alves (Cmt do 13º GAC), por palestrar sobre TRADIÇÃO GAÚCHA - 2008
Maragato declamando no "Jubileu de Ouro da Formatura" de s/ esposa - Cachoeira do Sul (RS), 2008
Maragato palestrando sobre LENÇOS, no 3º BEComb - Cachoeira do Sul (RS), 2009
Maragato sendo assistido em PALESTRA no 3º BEComb, pelo Cel Selmo, Gen. Soares e Cel Veloso - 2009
Maragato sendo homenageado pelo Cel Selmo (Cmt da Guarnição Federal de Cachoeira do Sul, RS), por palestrar sobre LENÇOS - 2009
Maragato sendo cumprimento pelo Gen Soares, pelo Cel Veloso e pelo Cel Selmo - por proferir a palestra dos LENÇOS (3º BEComb) - 2009
Maragato palestrando sobre TRADIÇÃO GAÚCHA, no 3º BEComb - Cachoeira do Sul (RS), 2010
Maragato sendo homenageado pelo Cel Melo (Cmt do 3º BEComb), por palestrar sobre TRADIÇÃO GAÚCHA - 2010
Maragato ladeado pelos tradicionalistas Galo-véio e Tigre-véio - sendo apresentado pelo taura Vorni Prestes no "Galpão Gaudério" da Secretaria Municipal da Saúde de Cachoeira do Sul (RS) - 2010
Maragato palestrando sobre TRADIÇÃO GAÚCHA,
no "Galpão Gaudério" da Secretaria Municipal da Saúde de Cachoeira do Sul (RS) - 2010
Maragato palestrando na Escola Estadual, em Cerro Branco (RS), proferindo duas charlas
- à tarde PILCHAS GAÚCHAS
- à noite LENÇOS - 2010
Eu fico a pensar, senhores . . .
Hoje, só tronco e raiz
Do RIO GRANDE, o meu paíz
Que teima em ser brasileiro.
Amansou-se o caborteiro,
Pois estou com crinas de gavião-mouro
E vejo que ainda existe índio touro
Como havia de primero.
(Jayme Caetano Braun)
FIM
O autor
Parabéns pelo resgate da história do uso e costume das pilchas gaúchas. É importante ter esse registro para não se perder com o tempo, além de que o internauta pode fazer sua pesquisa com crédito, especialmente numa época em que muitas coisas são passadas por alto e que fazem uma mistura de trajes achando que estão seguindo às tradições.
ResponderExcluirapesar de ter apenas 28 anos a tempos conheço o senhor e seus imãos didi e josé sempre adimirei a autenticidade e naturalismo com que voces s pilchão,so um apaixonado pela lida de campo e pra min não tem nada mais lindo do q um rodei bem parado onde se aparta um boi pra ser laçado e maniado a cavalo no mais!Meus parabens pelo belo trabalho realizado nesse blog e esses dezenhos do Federico reilly são um eterno retrato da nossa gente do passado!Um abraço
ResponderExcluirQue honra poder dizer eu sou amigo deste maragato,deste gaúcho que cultua nossas tradições,nosso folclore e nossos costumes,não basta ser gaúcho tem que ter nascido no rio grande do sul,não basta conhecer,tem que ter vivido e viver nossa história,obrigado maragato por fazer parte da sua história e poder gritar "eu sou amigo de otávio peixote de melo maragato'com orgulho eu digo obrigado.
ResponderExcluirMuito bem Maragato !!!
ResponderExcluirGostei do blog. Muito proveitoso e será de fato muito útil aos que dele se socorrer.
Segue atualizando e me enviando as atualizações !!
Do filho:
Zozéz
Maragato Véio, eu me orgulho de ser teu amigo...
ResponderExcluirParabéns pelo Blog que está pra lá de especial.
O trabalho é de fundamento, está bem apresentado do ponto de vista visual. A organização cronológica está impecável. E as fontes históricas são plenamente confiáveis.
Obrigado pela tua amizade Xirú véio! Que Deus lhe abençoe Sempre... Um baita abraço do tamanho do Rio Grande. SUCE$$O!!!
Senhor otavio segue a baixo partes da música
ResponderExcluirSinceridade de wilson paim cantor gaúcho,parece que esta música foi feita em sua homenagem,com muito orgulho estou postando mais um recado,mais
uma vez venho a este blog aprender com o senhor,obrigado.
Sinceridade
Palavra bela que me conduz e norteia
Contrapõe a falsidade
Sobrepõe a mentira feia
E as pessoas que eu amo
Eu conservo assim por perto
Sinceridade
Já me deixou muitas vezes em apuro
Por falar sempre a verdade
Sem vacilo sobre o muro
Sinceridade
Ainda escolho o sistema mais antigo
Enxergar dentro do olho
A lisura de um amigo
Tradição que eu perssigo
Na ilusão de um sonhador
E é verdade o que digo:
Quem tem honra tem valor
Eu serei sempre sincero
É meu jeito de viver
Esta é a vida que eu quero
E que defendo até morrer
Já selei a aliança
Para sempre com a verdade
Aos meus filhos de herança
Ensinei sinceridade...
Achei maravilhoso pai...tenho muito orgulho de ti! Não pare, continue sempre assim ajudando o outro de uma maneira sincera no seu jeito de ser. Passar a nossa cultura, nossas tradições é de fato saber gostar do que é, da onde vem, não se envergonhar de suas raízes, pois me desculpe os outros estados mas ser gaúcho não tem preço...Débora.
ResponderExcluirBueno!!
ResponderExcluirGaúchos - Pilchados com BOMBACHAS e COLETES - com ou sem chapéu
(Quero saber os nomes desses gaúchos e prendas atuais)
foto 1 (vestido branco) Grupo Tebanos do Igaí Passo Fundo 7ªRT
foto 2 (vestido branco e babado floreado) CTG Tiarayú Porto Alegre 1ªRT
Foto 3 (vestido Bordô) CTG Sentinela da Querência Santa Maria 13ªRT
abraço,
Itamar Fraga
OLÁ MUITO BOA AS INFORMAÇÕES DO BLOG.
ResponderExcluirAmigo Itamar Fraga
ResponderExcluirTe agradeço por ter me revelado alguma coisa sobre a minha indagação, com relação às fotos dos pares que constam nesse trabalho.
Obrigado, amigo!
Abraços . . .
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeus Parabéns. Adorei a Histora das pilchas e indumentarias Gaucha!
ResponderExcluirParabéns!!