quinta-feira, 1 de outubro de 2009

IDEÁRIO DE "OPM" < 091-185 >

IDEÁRIO  DE  "OPM"  -  091-185  -

por

Otávio Peixoto de Melo

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. . . continuação . . .



091 - GALPÃO

JC - 26 / 27-01-2002

É um vocábulo de origem quíchua - que passou ao guarany - que passou ao castellano - que chegou ao gauchês - que designa: Construção fundamental (de diversos padrões), numa Fazenda ou, numa Estância - destinada ao abrigo da peonada solteira e aconchego destes com o capataz que os aproxima com o patrão ao redor do fogo-de-chão, servindo como sala de visitas de gaúchos e gaudérios, à recepção de tropeiros e andantes, à guarda de aperos e apetrechos, de carros e carretas, de rações, de couros já secos, da lã, de estrebarias e de estábulos.

Num aconchego galponeiro se improvisam reuniões de que participam patrão, capataz e peões numa roda-de-chimarrão, se recebe forasteiros, se contam causos de guerra ... de tropeadas ... de carreteadas ... de campereadas ... de domas e gineteadas ... de caçadas e de pescarias ... de assombrações ... de bochinchos ... de carreiradas ... se bebe uma boa cânha ... se dedilha um pinho que amadrinha alguma pajada ... se toca uma cordeona ... se charla de amores ... e, é claro, de roubo de percantas, de pinguanchas e de chinas ...


GALPÃO - (Apparício da Silva Rillo)

1
Meu tosco galpão de Estância
erguido sem aparato,
aqui no mais te retrato
sem te pedir permissão;
abrigo guasca e sem luxo,
lar paterno do gaúcho,
sala-de-estar do Patrão.

2
Galpão retaco e petiço,
de santa-fé desabado,
que se varre mal tapeado
uma que outra manhã;
galpão pintado de graça,
pelo pincel da fumaça,
molhado de picumã.

3
Escola viva dos campos
onde ao tremer dos candeeiros
os velhos guascas tropeiros
vão escolando os piás;
intercalando no ensino,
embretadas do destino
e encontros com m’boi-tatás.

4
Churrasco feito em teu fogo
tem sabor mais apurado,
porque se entranha no assado,
que devagar vai tostando;
um aroma de mel de abelha,
que vem da tora vermelha
da guajuvira queimando ...

5
Sob as traves do teu teto,
nossa gente rememora,
as arrancadas de outrora
glorificadas na História;
quando nos choques fatais,
o relincho dos baguais
eram clarins de vitória !

6
Velha caserna crioula
que avaramente resguarda
nosso soldado sem farda
da tropa da tradição;
o mesmo bravo soldado,
que sustentou no passado
a virgindade deste chão.

7
No resguardo de teu ventre
saturado de fumaça,
amalgamou esta raça
soberana das coxílhas;
que nos deixou por herança,
escrita à ponta-de-lança,
a história dos Farroupilhas.

8
Ao calor das brasas rubras
do fogo aceso em teu chão,
a crioula tradição
se retempera e se expande;
perpetuando na história,
as cicatrizes e a glória
do verdadeiro RIO GRANDE.



092 -GIGANTES

JC - 16 / 17-07-2005

Segundo a mitologia grega, GIGANTES eram os filhos de Gea (a Terra); ela foi fecundada pelo sangue de Urano (o Céu), quando este foi mutilado por Saturno.

Aparentados com os Ciclopes (espécie de raça humana caracterizada por possuir apenas um olho frontal), são freqüentemente confundidos com os Titãs.

Fracassando a sua tentativa de escalada do Olimpo, foram fulminados pelo raio de Zeus e sepultados sob as próprias montanhas que haviam empilhado para a fabulosa façanha.

A crítica moderna procura ver nos GIGANTES, as representações místicas dos grandes cataclismos.


O GIGANTISMO
Segundo a ciência, é uma perturbação do crescimento, caracterizada por uma estatura excessiva, em conseqüência do super desenvolvimento dos ossos longos; manifesta-se de preferência nos homens jovens que geralmente são atacados por debilidade mental e pela atrofia sexual secundária.

Nos vegetais, o crescimento somático excessivo freqüentemente é devido ao fenômeno da poliploidia, em que as células se tornam maiores; entretanto, às vezes, não se verifica esse fato, somente havendo o aumento do número de cromossomos.


A HISTÓRIA
Segundo a Bíblia, houve GIGANTES sobre a terra. Eram homens de extraordinária estatura, como Og (rei de Basã), cujo sarcófago media nove côvados de comprido, por quatro de largura (5,94 x 2,64 metros), como consta em Deuteronômio 3:11.

Depois da vitória sobre Seom (rei dos amorreus), os israelitas deixaram as famílias e os seus gados em segurança no campo de Pisga e marcharam contra Og, ao qual derrotaram e o mataram em Edrai, tomando posse de seu reino. (Nm. 21:20 e 32-35; Dt. 3:14)

A Bíblia também fala de Golias de Gat, que tinha seis côvados e um palmo (4,18 m) de altura (I Sm. 17:4); do egípcio de cinco côvados (3,3 m) de estatura, morto por Banaias. (I Cr. 11:23)

Uma raça de homens desta natureza, fazia parte dos habitantes de Canaã, como os enacins (Arba 4 côvados x 0.66 = 2,64m), os emins, os zonzomins e outros povos antigos, que habitavam ao oriente do rio Jordão. (Dt. 1:28; 2:10, 11, 20 e 21; 9:2)

Quando os hebreus tomaram a cidade de Hebrom, os enacins que dalí escaparam, refugiaram-se nas cidades dos filisteus (I Sm. 17:4 e II Sm. 21:15-22), entre os quais Golias de Gat, Jesbibenob e outros filisteus de desmesurada altura; é possível que estes, pertencessem à raça dos enacins refugiados.

O “vale dos rafains” (ou, Vale dos Gigantes) perto de Jerusalém, lembrava a raça dessas colossais criaturas que alí habitavam (Js. 15:8; 18:16); eram homens de estatura extraordinária, possantes, afamados e valentes. (Gn. 6:4; I Cr. 11:10 e 24)


NOTA:
“E tornou a haver guerra com os filisteus; e El-Hanã, filho de Jair, feriu a Lamí, irmão de Golias, o giteu, cuja haste da lança¹ era como de tecelão.

E tornou a haver guerra em Gate; e havia alí um homem de grande estatura, e tinha vinte e quatro dedos (seis em cada mão e seis em cada pé), que também era da raça de Rafa.” (I Crônicas 20:5 e 6)

A ponta da lança de tecelão é larga, necessita de força para ser cravada; homem fraco, não consegue - somente um gigante conseguia tal façanha.



093 - GLOBALIZAÇÃO

JC - 03 / 04-02-2001

Por mais de uma vez já escrevi sobre o estrangeirismo em nosso meio e sobre tudo, em nosso vocabulário, muito usado antes da 2 ª Guerra Mundial, quando seguia-mos o galicismo, como por exemplo:

Chalet - Casa de madeira.
Chauffer - Motorista.
Bidé - Mesinha de cabeceira.
Psichê - Penteadeira.
Chateau d’Eau - Castelo das águas.

Com a vitória dos “aliados”, após o ano de 1945 começamos a seguir o anglicismo norte-americano, diante daquela febre de vencedores, adotando em nosso vocabulário, palavras, como:

Shopping Center - Centro comercial.
Free Way - Caminho (via) livre.
Star Way - Caminho (via) das estrelas.
Personal Banking - Banco personalizado.
Happy Hour - Hora feliz (para descontração).

Isso, meus amigos, nada mais é do que a tal de GLOBALIZAÇÃO - belo apelido que colocaram para burlar os “tupiniquins” da terra Pindorama (Brasil), que desconhecem a sua própria língua, adotando (aos poucos) o estrangeirismo em placas de anúncios, propaganda, camisetas, calçados, apetrechos, aperos e avios dos mais variados - pior ainda, nominando seus próprios filhos com nomes horríveis, tais como:

Maicol (Maicon) - Miguel.
Iohann - João.
Piter - Pedro.
Deivid - Davi.
Daiana - Diana.

Que ignorância ! - O notário não deveria aceitar tais aberrações para registro e, ao mesmo tempo, poderia informar aos solicitantes, as razões; por que não usar nomes que constam no nosso idioma ? ... Por que usar nomes estrofombéticos? - sei lá ! ...

Só falta trocarmos o nome da nossa principal atração da Praça José Bonifácio, que é a Fonte das Águas Dançantes (para) DANCING WATER FONTAIN.
Centro de Tradições Gaúchas (para) GTC’s - GAUCHO TRADITION CENTER’s.

Na página 69, do livro MANUAL DO BOM-TOM - J. I. Roquete - está escrito o seguinte:

“Deveis saber que toda a nação é ciosa de seus usos e costumes, e que a que muda caprichosamente, só por imitar o estrangeiro, já perdeu o sentimento de sua independência e caminha para a sua decadência”.

... talvez ... estejamos seguindo maus exemplos, façamos a nossa lição de casa, em nossa casa e pronto; senão, vamos dar uma daqueles dois carniceiros, como transcrevo, para arrematar:

OS ABUTRES
Certa feita, um corvo e um urubú voavam em círculo a mil metros de altura. Saibam que abutres, falconídeos e rapinídeos possuem a melhor agucidêz visual, dentre todos os animais, pois, enxergam um camundongo entre a grama, em tal altura. Bueno - vai daí, que um deles disse ao outro:

- Compadre! Vamos almoçar no restaurante inglês do “míster Dog”; hoje lá, haverá música ao vivo com o som de cordeona do macanudo Bugio, ao violão o espanhol “el Gato Vadio” e voz do madrugador “le Galô Cinzà”, cantor francês de muita fama!

- Aceito o convite, compadre (replicou o outro).

Desceram, pousaram, adentraram ao restaurante e abancaram-se, quando veio o “metre” que indagou: “À suas ordens, senhores cavalheiros”.

- Para mim (disse o primeiro), uma buchada azeda e bem acebolada.

- Para mim (disse o outro), um mexido de tripas bem fedorentas, porém, sem cebola, porque depois vou namorar e a cebola dá mau hálito.


Tem muita gente (não são todos, é bem verdade), que tem a mania de seguir os hábitos estrangeiros só por vaidade pessoal, sem conhecer aquilo que é nosso. Até viajam para o raio-que-o-parta, na cochinchina ... sei lá ! e não conhecem ali atrás da coxílha, muitos, não sabem se uma égua dá cria ou bota ovos.



094 - GRANDE BABILÔNIA RELIGIOSA

JC - 29 / 30-06-2002

I - Segundo nos conta a história - BABILÔNIA (vem de Babel) - é o nome da capital do império babilônico. Este nome aparece pela primeira vez nas “Sagradas Escrituras”, em Gênesis 10:10 - no princípio do reino de Nemrode (Isaías 23:13).

Alí começaram a edificar a “Torre de Babel” e deu-se - a confusão das línguas (Gênesis 11:1-9), dois mil anos antes de CRISTO.


II - Segundo nos conta a profecia - BABILÔNIA representa - a grande confusão religiosa que haveria de surgir nos últimos tempos, justamente nos dias de hoje que é o “tempo do fim” (Apocalipse 14:8 + 16:19).

a - Constata-se que, todas as religiões cristãs professam guardar a LEI de DEUS expressa no livro de Êxodo 20:3-17 + Deuteronômio 5:7:21, cujo resumo é o seguinte:
I - Não terás outros deuses, senão o Criador.
II - Não prestar culto de espécie alguma a imagens ou esculturas.
III - Não usar debalde, o nome do Criador.
IV - Lembrar-se de santificar o Sábado, o 7º dia da semana.
V - Honrar teu pai e tua mãe.
VI - Não matarás.
VII - Não adulterarás.
VIII - Não furtarás.
IX - Não levantarás falso testemunho.
X - Não cobiçarás.

b - Constata-se que, só uma religião tem o selo de Deus - mencionado no livro de Ezequiel 20:12 e 20.

c - Constata-se que, só ama a Deus, quem ama os filhos de Deus e segue os mandamentos da “Lei de Deus” (I João 2:4 + 5:2 e 3).

d - Constata-se que, só a religião que tem o “selo de Deus” observa o que - está escrito na Segunda epístola de Paulo a Timóteo (6:16): “Aquele que tem, ele só, a imortalidade” - confirmado no livro de Eclesiastes 9:5,9 e 10.

e - Constata-se que, só a religião que tem o “selo de Deus” observa a lei da temperança expressa no capítulo onze do livro de Levítico - e confirmado no livro de Deuteronômio 14:1-21.

f - Contata-se que, só a religião que tem o “selo de Deus” observa os testemunhos de JESUS expressos nos evangelhos de São Mateus 5:17-19; 19:17 + São Lucas 16:17.

g - Constata-se que, a religião que tem o “selo de Deus” , também, aceita JESUS CRISTO como único Mediador entre DEUS e os homens, conforme se lê no livro de Atos 4:12 + Timóteo 2:5 + Romanos 8:34 + I João 2:1.

h - Constata-se que, a religião que tem o “selo de Deus”, também não aceita qualquer outra mediação, tanto de vivos quanto de mortos, porque Jesus Cristo está vivo e ninguém vai ao PAI, senão por Ele, que é o caminho, a verdade e a vida eterna. (João 4:6).

i - Constata-se que, a religião que tem o “selo de Deus” não se compraz com sacrifícios, holocaustos ou feitiçarias. (I Samuel 15:22 + Salmos 40:6 e 8 + Oséias 6:6 + Hebreus 10:6 e 9).

j - Constata-se que, a religião que tem o “selo de Deus” não renova o sacrifício cruento de Jesus Cristo, repetindo incontáveis vezes de formas incruentas, porque - “... Cristo, ofereceu-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá Segunda vez sem pecados, aos que o esperam para a salvação.” (Hebreus 9:28 + 10:12).

Poderíamos nos alongar com mais constatações, entretanto, concluímos este escrito que foi feito sob inspiração e apoio bíblico, conforme é verdade, verificando-se as citações mencionadas.



095 - GUAMPA

JC - 02 / 03-11-2004

Tenho um amigo (não vou revelar o seu nome) cujo apelido é Jaguar, que insistentemente me pede para escrever sobre a GUAMPA;  então, atendendo tal pedido explico, che:

A palavra GUAMPA designa - Chifre, aspa, corno. É um vocábulo de origem quíchua, muito usado pelo gaúcho que designa um certo apetrecho (traste, objeto) preparado para ser usado como copo ou como vasilha, para guardar líquidos; há guampas trabalhadas artesanalmente - entalhadas com canivete, cinzeladas com metal quente, retovadas (revestidas) com ouro, prata, couro, etc.

Existem pequenas guampas (espécie de copo ou caneca), providas de uma tira de couro ou corrente metálica fina, que são conduzidos na parte dianteira do arreio, usados para beber água nas travessias de arroios, nas beiradas de fontes, podendo ser enchidas de cima do cavalo.

A palavra CHIFRE designa - Armação na cabeça da maioria dos bovinos, bufalinos, bubalinos, cervídeos, caprinos, ovinos, etc.

A palavra ASPA designa - Ponta de chifre. É de origem gótica, da palavra haspa. Em gramática, quer dizer: “Pequenas vírgulas colocadas ao alto de palavras ou frases, para destacar no começo e no fim” - como nesta definição. Neste caso se usa no plural - aspas.

A palavra CORNO designa - Cada uma das prolongações apendiculares do osso frontal ou nasal de alguns animais, especialmente dos mamíferos, servindo-lhes de arma ofensiva e defensiva. Podem os cornos serem permanentes ou caducos; sua disposição é simétrica, mas a forma e estrutura varia em cada espécie e mesmo de raça para raça. A base é constituída por um chavelho ósseo ou por aglomerações fibrosas; uma espécie de antena.

Pejorativamente falando - as palavras: GUAMPA, CHIFRE, ASPA ou CORNO designam - Traição que um dos conjugues avilta ao outro, quando um é ludibriado por aquele que prevarica. - Existem diversos tipos de CORNO, entre os quais:

O corno manso - Marido ludibriado pela esposa, mas, conformado;
O cornudo - Marido extremamente traído;
O corno elétrico - Marido sabedor que está sendo corneado, mas, retruca dizendo: estou ligado.

O mais famoso corno brasileiro foi o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça, esposo de Domitila de Castro Canto e Melo (Marquesa de Santos), residentes em Santos (SP). - Ela foi amante de D. Pedro I (Primeiro Imperador do Brazil), parindo deste monarca, três filhas: a Duquesa de Goiás, a Duquesa do Ceará e a Condessa de Iguaçu, além de um filho morto na infância. Depois que o nosso Imperador abdicou em 1831 e se mandou pra Portugal, a Marquesa de Santos amasiou-se com o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar - apaixonado criador de cavalos de pelagem malhada - daí procede o apelido de tobiano (cavalos do Tobias), que também foi guampeado.

O mais famoso corno catarinense foi Manuel Duarte de Aguiar, esposo de Ana de Jesus Ribeiro (Anita Garibaldi), residentes em Morro da Barra, hoje Laguna (SC). - Ela foi amante de Giuseppe Garibaldi (italiano e mercenário farroupilha). Fugiram para o Rio Grande de S. Pedro, então República Rio-Grandense, depois seguiram para Montevidéu (Uruguai) onde legalizaram a união e mais tarde, se mandaram para a Itália, onde Giuseppe Garibaldi peleou pela unificação de seus patrícios italianos.

O mais famoso corno farrapo foi José Duarte (o Gaiola), boticário das tropas farroupilhas, esposo de Papagaia. - Ela foi amante de David Canabarro, durante aquela epopéia. Enquanto seu esposo boticário tratava dos feridos na carreta-socorro, ela tratava de Canabarro na carreta-comando. Diz a história que, José Duarte era apaixonado por um papagaio que trazia preso numa gaiola. Certa feita, numa noite, quando os inimigos aproximavam-se, os sentinelas bateram na carreta do general, avisando-o do perigo iminente; então, aquele amoroso caudilho indagou aos seus comandados: “De que lado está o vento?” - E eles responderam: “Do lado que vem o inimigo.” - “Então, virem o recavém (traseira) da carreta pra lá, pois quando eles sentirem o cheiro deste macho, baterão em retirada.” - E diz a história, que foi assim. Também nos narra a história que, os farroupilhas assim glosavam: “Diziam eles, conhecerem gaiola feita de madeira, gaiola feita de osso, gaiola feita de arame e agora estavam conhecendo gaiola feita de chifre.”

Finalizando, digo: Quem prevarica, peca contra o 6º Mandamento, que assim está escrito: Não adulterarás. (Êx. 20:14; Dt. 5:18; Pv. 5:18-21; 6:34)



096 - HABITAÇÕES DE DEUS

JC - 11 / 12-09-2004

O vocábulo HABITAÇÃO - designa: Casa, lugar de moradia. É um dos mais expressivos sinais deixados pelo homem sobre a face da terra; embora constitua um fato de efêmera duração, a HABITAÇÃO perdura através do tempo, num conjunto de certos aspectos, variando conforme a época.

Na Bíblia, temos várias referências sobre a HABITAÇÃO de Deus, entre os homens:

01 - Moisés, em seu cântico, diz: O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei. (Êx. 15:2)

02 - Logo adiante, este “levita” diz mais: Tu, com a tua beneficência, guiaste a este povo, que salvaste; com a tua força o levaste à habitação da tua santidade. (Êx. 15:13)

03 - O grande “líder” refere-se novamente ao Deus do céu, quando escreveu: Olha desde a tua habitação, desde o céu e abençoa o teu povo Israel, e a terra que nos deste como juraste a nossos pais, terra que mana leite e mel. (Dt. 26:15)

04 - Antes da sua morte, o “libertador de Israel” manifesta um supremo desejo ao seu povo, almejando: O Deus eterno te seja por habitação e por baixo sejam os braços eternos; e ele lance o inimigo de diante de ti e diga: Destrui-o. (Dt. 33:27)

05 - O sacerdote Esdras (que tinha o seu coração preparado para buscar a “Lei do Senhor” - para cumprir, para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus direitos - Ed. 7:10), assim recomendou o seu povo: Para levarem a prata e o ouro que o rei e os seus conselheiros voluntariamente deram ao Deus de Israel, cuja habitação estivera em Jerusalém. (Ed. 7:15) - Este homem de Deus estava empenhado em reerguer o Templo, destruído em 587 a. C.

06 - O rei David recorreu a Deus, confiando na sua própria integridade, salmodiando: Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória. (Sl. 26:8 – versão Almeida).

07 - David manifesta o seu zelo pela morada de Deus entre os homens, ao afirmar: Porque o Senhor elegeu Sião (Jerusalém); quando desejou-a para a sua habitação. (Sl. 132:13 – versão Almeida).

08 - O profeta Isaías clama a Deus, pelo bem-estar de seu povo: Atenta desde os céus e olha desde a tua santa e gloriosa habitação. (Is. 63:15)

09 - Lemos no livro de “Atos dos Apóstolos” - uma observação de S. Pedro, quando disse: Porque está escrito: Fique deserta a sua habitação e não haja quem nela habite e tome outro o seu bispado. (At. 1:20)

10 - O discípulo Paulo de Tarso, assim almejava: E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é o céu. (II Co. 5:2)


Poderíamos continuar com ricas citações semelhantes às acima arroladas, entretanto, julgamos que estas locupletam a ansiedade que temos em mostrar o que pensavam ilustres homens de Deus, viventes do passado.

Sabemos que Deus não necessita de habitações feitas por mãos humanas, porém, nas próximas intervenções discorreremos sobre - quais tipos de moradias Deus usou na sua santa teofania.



097 - HOMEM DE CABELOS COMPRIDOS

JC - 09 / 10-07-2005

Conheço diversas pretensas religiões cristãs que, de um modo geral, condenam os homens que usam longas cabeleiras, tipo guedelhas ou madeixas; ignoram os hábitos de época e censuram os cabeludos.

Entre as tais denominações religiosas existe uma, que chega a divulgar em sua literatura congregacional > um JESUS de cabelo aparado, sem guedelha e inclusive afirmam que CRISTO não era da raça branca, o que descaracteriza o povo judeu.

Dentre os judeus prevaleciam os hábitos hebreus, já que estes representam um duodécimo daqueles (são uma, das doze tribos israelitas).

SANSÃO, SAMUEL, JOÃO BATISTA e JESUS CRISTO eram nazireus e um dos hábitos do povo de JEOVAH (Jeová), era o voto do nazireado (ou nazireu), conforme dissertaremos à seguir:


O NAZIREADO
Era uma pessoa (homem ou mulher), que se consagrava especialmente a Deus. Desde muito que existia esta espécie de consagrados, cujos votos foram regulamentados pela lei do Sinai.

Os nazireados prometiam consagrar-se a JEOVAH, por certo espaço de tempo; não eram eremitas e continuavam a viver em contato com a sociedade humana, nem tinham vida ascética (conjunto de normas e exercícios pelos quais se eleva a alma a Deus).

A lei determinava que se abstivessem do vinho e de outras bebidas fortes, não comessem do fruto da vide enquanto durasse o tempo de seu voto.

Desde os tempos patriarcais, a vinha simbolizava a habitação fixa e a vida culta, muito lícitas em si mesmas, porém, que não se compadeciam com a simplicidade da vida e dos costumes antigos.

Os nazireus não deviam cortar as madeixas. As longos cabeleiras atestavam a sua consagração a JEOVAH. O cabelo era a glória da cabeça e o produto do corpo santificado para o Senhor. Cortar a guedelha que Deus fez crescer era considerado pelo povo, como não tendo voto.

Assim está escrito na Bíblia (versão Novo Mundo): Todos os dias do voto do seu nazireado, não deve passar navalha sobre a sua cabeça; até se completarem os dias em que deve estar apartado para Jeová; deve mostrar-se santo, deixando crescer as madeixas do cabelo de sua cabeça. (Nm. 6:5) > Aquele hábito, era um sinal do seu nazireado, para com o seu Deus. (Nm. 6:7)

Finalmente, o nazireu não era considerado limpo pela lei cerimonial, se tivesse tocado em cadáver, mesmo que fosse de um parente muito próximo; quando se aproximava o têrmo de sua consagração, devia comparecer diante do sacerdote, para cumprir as prescrições, quanto às oferendas, rapar a cabeça e queimar os cabelos, depois do que, poderia outra vez beber vinho. (Nm. 6:1-21)

Qualquer pessoa podia fazer voto perpétuo, em lugar de ser por tempo limitado e mesmo poderia ser consagrado perpétuamente desde o ventre de sua mãe, como foi a caso de Sansão (Jz. 13:4 e 5), Samuel (I Sm. 1:11 e 28), João Batista e JESUS CRISTO (Lc. 1:15).

No tempo de Amós, gente profana tentou induzir os nazireus a violar os seus votos de abstinência, oferecendo-lhes brindes. (Am. 2:11 e 12)

Depois do exílio, o número de nazireus aumentou (I Mb. 3:49; Guerras 2:15, 1.) É bem possível que a profetiza Ana tivesse o voto nazireu. (Lc. 2:36 e 37)

Parece que foi o voto nazireu que os amigos de Paulo de Tarso o induziram a tomar, para acalmar a tempestade que se armava contra ele, na sua última visita a Jerusalém. (At. 21:20-36).

As pessoas ricas costumavam fazer as despesas do voto, para favorecer os que eram pobres. (Antigüidades 19:6,1).



098 - HONRA A TEU PAI E A TUA MÃE

JC - 21 / 22-02-2004

Certa feita, quando o discípulo Paulo dirigiu-se por carta aos efésios, assim escreveu: Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isso é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra. (Ef. 6:1-3)

Este, é o 4º mandamento da Lei de Deus, que assim consta:  Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. (Êx. 20:12)

Está referendado no traslado da Lei de Deus, que assim consta: Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor teu Deus. (Dt. 5:16)

Como percebe-se que, quem quiser viver feliz e por longo tempo - deve honrar seu pai e sua mãe; é Deus quem afirma e isso é uma promessa sua.

JESUS assim instruiu o seu povo: Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser o seu pai ou a sua mãe, morrerá. (Mc. 7:10)

Às vezes fico a pensar > como tem gente que não procede desta maneira, recomendada pelo Altíssimo! Desonram seu pai . . . maltratam sua mãe. Que coisa lamentável. Os noticiários mostram filhos até matando ou mandando matar aquele ou aquela que lhe gerou; são os parricidas.

Um(a) filho(a), quando chega nesse ponto, melhor seria que lhe pendurassem uma pedra ao pescoço e fosse jogado no fundo mar; é um monstro que está a serviço do demônio. Muitas vezes se tornam parricidas, para herdarem a fortuna de seus genitores, ignorando que Deus (mais cedo ou mais tarde) vinga tais crimes e os tais praticantes não vivem longa vida, recebendo um final drástico e horripilante.

Enquanto meus pais eram vivos, eu e meus irmãos procurávamos honrar nossos genitores, de todas as formas possíveis; assessorando-os de todas as formas e maneiras que estivessem ao nosso alcance, sem esperar receber deles alguma coisa, porque sabíamos da verdadeira recompensa > vida longa.

Hoje, nossos genitores não vivem mais; porém, estamos tranqüilos e de cabeça erguida porque sempre os honramos > coisa que, para um(a) filho(a) amoroso(a), não é difícil fazer.

Já vi filhos maltratando seu pai, desdenhando sua mãe, menosprezando seu pai, judiando de sua mãe; tais filhos são uns “desgraçados” (não receberão a graça da vida longa). Se julgam acima dos que o geraram, daqueles que lhe deram a vida . . . lhes criaram e educaram . . .

Muitas vezes, o pai ou a mãe doente e o mau filho(a), não dá a mínima importância; não é capaz de levar ao seu ancestral, um remédio, uma palavra de conforto, uma simples ajuda que seja alcançar-lhe os chinelos (por exemplo). Que filho podre!

Prestam todo tipo de solidariedade aos estranhos (tudo bem), mas ignoram as necessidades mínimas dos seus; quem hoje é filho, amanhã será pai.

Ah filho ingrato! Tu não perde por esperar a visita do Deus do céu! Está escrito assim:

Porque o Senhor teu Deus, é um Deus zeloso, que visita a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que Lhe aborrecem e faz misericórdia até mil gerações daqueles que O amam e guardam os seus mandamentos. (Êxodo 20:5 e 6; Deuteronômio 5:9 e 10)



099 - HUMANISMO PEDAGÓGICO

(Segundo Theobaldo Miranda Santos)

A evolução histórica da educação abrange a Antigüidade Clássica - como segue:


A Educação grega

Para o humanismo pedagógico dos gregos, o ideal educativo não foi apenas a posse do conhecimento, mas sobretudo o aperfeiçoamento da personalidade através desse conhecimento.

A cultura nada mais representava do que um meio para elevar o indivíduo, um instrumento para (como dizia Plutão) - dar ao corpo e ao espírito toda a beleza e força de que são suscetíveis.

A pedagogia humanista tinha, por conseguinte, um caráter essencialmente formal, ao contrário da pedagogia tradicional que se revestia de um caráter material.

Homero foi o primeiro educador dos gregos; a Ilíada representa a epopéia da pátria helênica, onde são cantados os feitos heróicos dos gregos, contra os povos do oriente; a Odisséia representa o poema das tradições familiares e dos costumes domésticos.

A história da educação grega pode ser dividida em dois grande períodos: a antigo e o novo - separados pelo século de Péricles.

O antigo abrange a época homérica ou pré-histórica, a época histórica em que distinguem a educação espartana (que revela, nos meios e fins, a influência da cultura asiática) e a educação ateniense (a única que realizou em sua plenitude, os ideais do humanismo grego), orientada pelos seguintes mestres: Pitágoras (582-500); Sócrates (469-399); Xenofone (430-355); Platão (429-347); Aristóteles (384-322); e pelas Escolas Helenísticas (de Alexandre Magno, até ao domínio do romanos).


A Educação romana

Um dos traços característicos do espírito romano foi, sem dúvida, o seu sentido prático e utilitário; ele se reflete nitidamente em todas as atividades e instituições da antiga Roma.

Resultando dessa tendência pragmática e imediatista dos romanos foi a pobreza de sua cultura nacional, reduzida a uma literatura sem originalidade, a uma filosofia sem força especulativa e a uma ciência superficial e utilitária, toda voltada para a organização jurídica do Estado.

A própria religião foi dominada inteiramente por esse espírito; a confusão do divino com o humano, caraterísticas de todo o paganismo, foi muito maior entre os romanos do que entre os gregos.

O culto latino repousava, essencialmente, sobre a atração dos homens pelos bens terrestres; DEUS, para os antigos romanos, era considerado, antes de tudo, como um instrumento para a conquista desses bens e não para a obtenção de graças espirituais.

Mas, se essa religião de sentido puramente humano e terreno não suscitou a ânsia de especulação e o culto da beleza, como entre os gregos, assegurou a ordem civil, consolidou a união nacional e deu uma organização sólida à família e à sociedade.

É que a religião romana foi, antes de tudo, um culto do Estado e da família; daí o devotamento dos romanos à coisa pública e a força de sua organização familiar cujos laços eram considerados sagrados.

A sua cultura intelectual não visou a arte, mas ao direito, que originou-se das leis das Doze Tábuas (seu código civil, em torno do qual se formaram a jurisprudência, a ciência, a eloqüência forense e política).

A educação romana se divide em três grandes períodos:

1 - Antigo - que se estende da fundação de Roma à conquista da Grécia;

2 - Transição - que vai da conquista da Grécia ao reinado de Adriano (caracterizado pela influência crescente da cultura grega);

3 - Greco-romano - que vai do reinado de Adriano ao ano 200 d. C., em que a educação romana se subordina à cultura grega).

A educação romana teve os seguintes mestres:

1 - Antes de CRISTO: Marco Pórcio Catão (234-149); Marco Terêncio Varrão(116-27); Marco Túlio Cícero (106-43).

2 - Depois de CRISTO: Lúcio Ãneo Sêneca (4-65); Marco Fábio Quintiliano (40-118); Plutarco (50-120).



100 - IDOLATRIA DE BAAL

JC - 03 / 04-01-2004

BAAL é um dos nomes do “deus sol” que exibia os diferentes aspectos da energia solar em sua aparência, cujo centro de adoração era a Fenícia (província situada no extremo norte de Canaã), donde se irradiou para os países vizinhos.

Em Canaã, BAAL era adorado nos altos dos montes da terra de Moab (filho de Ló) chefe dos “moabitas”, povo extremamente idólatra desde os dias de Balaão e Balac - aliás, como nós cachoeirenses somos idólatras desde quando foi povoado esse chão.

No tempo dos Juízes, havia altares dentro dos limites israelitas. Quando o rei Acab casou com Jezabel filha de Etbaal (rei dos sidônios), o culto de BAAL quase suplantou o culto de JEOVÁ.

A luta de “vida ou morte” entre as duas religiões no alto do monte Carmelo (hoje, limite entre a Palestina e Israel) acirrou-se, quando o profeta Elias enfrentou os 450 profetas de BAAL (I Rs. 18:17-40), sendo que nessa ocasião foram todos mortos, mas em breve ressurgiram até que o rei Jeú fez nova matança neles.

Por esse tempo a adoração a BAAL recebeu novo impulso no reino de Judá pela influência de Atalia (filha de Jezebel, mulher de Jorão), mas o povo da terra entrou no templo de BAAL deitou fora os seus altares e fizeram as suas imagens em cacos, matando o sacerdote Matã diante do seu altar.

Mais tarde, reviveu aquela idolatria em ambos os reinos (Judá e Israel); foi quando o rei Acaz mandou fundir estátuas de BAAL. Depois, o rei Ezequias promoveu uma reforma religiosa, anulada posteriormente pelo rei Manassés que erigiu altares para aquele “deus”. O rei Josias destruiu todos os vasos feitos a BAAL em Jerusalém e fez cessar o seu culto idolátrico.

Jeremias e os demais profetas proferiram veementes denunciações contra tais apóstatas (Jr. l9:4 e 5).

Esse culto idólatra era acompanhado de ritos lascivos, onde os pais sacrificavam os seus próprios filhos, imolando-os em fogueiras e osculando (beijando excessivamente) as imagens de BAAL, que estava quase sempre associado ao “deus” Astarote em cujas proximidades de seu altar havia freqüentemente uma imagem da “deusa medianeira” Aserá (Jz. 6:30 e I Rs. 1632 e 33).

Não se deve confundir esse “deus” BAAL com o “deus” BEL de Babilônia, apesar de ambos serem adorados do mesmo modo e com a mesma significação.

Certa feita o líder Josué advertiu ao seu povo sobre a idolatria, dizendo: Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do rio, ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor. (Js. 24:15).

De igual maneira podemos dizer hoje aos cachoeirenses idólatras: Conterrâneos, escolhei pois, a quem seguir e cultuar; se aos deuses e práticas condenáveis pela Sagradas Escrituras ou ao culto recomendado pela Bíblia. Porém, eu seguirei ao Altíssimo Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis - o verdadeiro DEUS que abomina a idolatria, as feitiçarias, as bruxarias e toda espécie de “culto anátema” (práticas detestáveis pelo Grande Arquiteto do Universo).


Amigos leitores!

É bem possível que uma das causas, senão a principal, de nossa Cachoeira do Sul deixar de progredir sobre maneira, aumentar a violência e cair de maneira vertiginosa nos rankings econômicos, seja a idolatria que impera em nossa querência. Ainda há tempo para retomar o verdadeiro caminho - seguir os ensinamentos de JESUS CRISTO. Confira: São João 14:15; I São João 5:2 e 3; São Mateus 5:17-19.



101 - IGREJA

JC - 10 / 11-04-2004

A palavra IGREJA vem do vocábulo grego EKKLESIA que significa > reunião do povo convocado à uma assembléia ou congregação, para tratar assuntos espirituais, referentes ao espírito. (At. 19:32 e 41)

Os escritores sagrados empregam esta palavra para designar uma comunidade que reconhece o Senhor Jesus Cristo como supremo legislador e que se congregam para adoração religiosa. (At. 2:47; 5:11; Ef. 5:23-25)

Como os discípulos de Jesus se multiplicassem, o plural IGREJAS começou a ser empregado > considerando como uma IGREJA a comunidade cristã de cada localidade. (At. 9:31)

A palavra IGREJA também se emprega para designar a casa ou templo onde se reúne uma comunidade religiosa de forma visível (corporação de fiéis) ou, invisível (as doutrinas dogmáticas). (I Co. 1:2; 12:12, 13, 27 e 28; Cl. 1:24; I Pe. 2:9 e 10)

A IGREJA não é uma organização, secular ou mundana.

A IGREJA não deve e nem pode se intrometer nos assuntos seculares, porque o poder que ela recebeu de seu chefe maior Jesus Cristo é para administrar (ou ministrar) as dádivas celestiais ou, coisas espirituais (os sagrados sacramentos) e não, dádivas temporais, coisas terrenas ou, seculares.

No passado, ou mais precisamente em 1760, os padres jesuítas foram desterrados do Brasil e até levados às prisões portuguesas, por se intrometerem nos assuntos internos do nosso país; naquela época, integravam a Província do Brazil 474 membros e a Vice-Província do Maranhão e Pará, mais 155.

A Companhia de Jesus que trouxera para cá os jesuítas vicentinos, havia chegado ao Brazil em 1549, com o padre Manuel da Nóbrega, seguindo-se-lhe o padre Anchieta (o Apóstolo do Brazil) e o padre Antônio Vieira, dentre outros.

No Vice-Reino do Prata, também os jesuítas (porém, inacianos) liderados pelo padre Ruiz de Montoya, então superior dos padres Roque González, Juan del Castillo e Allonzo Rodríguez (os Mártires do Caaró) - intrometiam-se, constantemente nos assuntos internos da Colônia do Sacramento, possessão portuguesa fundada e 1680, junto ao rio da Prata; isso, desgostava a coroa portuguesa, que mais tarde levou Sebastião José de Carvalho e Mello (Marquês de Pombal) - recomendar a D. José I (rei católico de Portugal), a expulsão daqueles que instigavam os nativos à desobediência da lei, motivando-os à desordem contra o direito de propriedade dos luso-brasileiros e ao vandalismo protecionista da IGREJA, em assuntos internos de uma pátria que almejava o progresso. (Consulte-se a obra: “A Colônia do Sacramento” - de Jonathas da Costa Rego Monteiro - 1937).

Hoje, a coisa está semelhante; parte da IGREJA, sob o manto protecionista de um seu departamento pastoral - estimula, instiga e subvenciona um movimento social, ao arrepio da lei, ignorando o direito de propriedade, intentando até contra a vida de proprietários de terras, de seus funcionários e, pasmem os leitores, sob os aplausos de pretensos direitos humanos.

Imagine se surgir um “MSI” (Movimento dos Sem Igreja), se arrogando o direito de julgar se a igreja é produtiva ou não, se está ganhando almas a contento ou não, se o sacerdote está procedendo certo ou não; isto é função para os clérigos julgar, tal qual é para os agrônomos e técnicos julgarem se tal área de terras é ou não produtiva. Ademais, se o dono da terra não explorar adequadamente sua fazenda, é problema dele.



102 - IMORTALIDADE

JC - 22 / 23-11-2003

Os orientais nutrem grande devoção às coisas “celestiais”, embora sem o aval das Sagradas Escrituras.

Na Coréia existe a cidade de Seul em cujo centro há a “praça celestial”, onde ocorreu aquele fato do estudante obstaculizar um blindado - lembram daquela cena mostrada pela TV?

Nunca fui à China, mas sei que lá existe a cidade de Beijing em cujo centro ergue-se o famoso “Templo do Céu” (construído entre os séculos 14 e 15, ou seja, 1.500 anos depois de Cristo); é uma magnífica edificação redonda com o teto azul ladrilhado que representa o céu.

Os antigos chineses acreditavam que o céu era redondo, por isso, construíram o “Templo do Céu” com a abóboda azul e redonda, simbolizando o céu; esse templo foi erguido numa plataforma quadrada, porque na concepção deles, a terra era quadrada e de forma retangular.

Três vezes ao ano o Imperador saía de seu palácio e ia ao “Templo do Céu”, para oferecer sacrifícios; o povo se trancava em casa, não se atrevendo a olhar o Imperador, que era tido como divino (que nem os césares romanos, os kaizer’s alemães, os czar’s russos ou os imperadores nipônicos).

Os sacrifícios oferecidos aos seus “deuses” eram ofertas por excelente colheita, por salutar pecuária, por boa saúde, enfim, por benesses recebidas que tinha de ser agradecidas daquela forma.

O Imperador era considerado “Sumo Sacerdote”; ele oferecia aqueles sacrifícios ao “deus supremo” Xan-Dei - quem, os chineses acreditavam ser o criador de todas as coisas.

Quando se lê alguma coisa das antigas preces chinesas, vemos alguma semelhança com as preces dos hebreus - uma delas diz: Eu sou o barro, Senhor, e tu és o oleiro. E a idéia era de que aquele deus, o Xan-Dei, moldava e formava as criaturas. - Outras preces eram de elogio, honra, glória, temor e regozijo, etc.

Aqueles imperadores ainda ofereciam sacrifício (aliás, como muitas seitas ainda hoje praticam), ignorando que o único que veio para salvar-nos, já havia vindo. Eles ofereciam bois sem manchas e sem máculas, 1.500 anos depois de Deus ter dado o seu Cordeiro sem malhas, para tirar o pecado do mundo. A Bíblia ensina que um sacrifício foi oferecido, Jesus Cristo, o único nome dado entre os homens pelo qual seremos salvos da destruição final deste mundo. (Atos 4:12).

Todos os sacrifícios no Velho Testamento apontam diretamente para Jesus que é o Cordeiro que morre; Jesus é o Sacerdote que vive; e Jesus, que é o verdadeiro Cristo.

Na Bíblia, lemos: “... não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Muito mais o sangue de Cristo que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas.” (Hebreus 9:12 em diante).

Jesus fez tudo isso de graça e - pela graça somos salvos ... é dom de Deus. Podemos alcançar essa graça, pela fé. (Efésios 2:8).

No centro de Beijing (a cidade proibida), há a praça “Thienamen”, na qual existe o “Parlamento do Povo” (do lado oriental), do lado sul está o “Mausoléu dos Imortais” no qual está sepultado o Imperador Mao Tsé Tung e no lado ocidental, estão os edifícios públicos, o Congresso e o Senado.

Os Imperadores chineses acreditam serem deuses divinos e imortais - que possuem vida-eterna; seus súditos se curvam em mensura (mezura) e verdadeiramente os adoram. Não sabem aqueles “deuses” que, todo o seu poder ... todo aquele esplendor ... todas aquelas edificações ... todos aqueles sacrifícios ... todo aquele prestígio não basta e não pode garantir a imortalidade - porque, a Bíblia ensina: “O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem o homem jamais viu e nem é capaz de ver. A Ele (Jesus) honra e poder eterno. Amém.”



103 - ÍMPIOS E ESCARNECEDORES

JC - 27 / 28-12-2003

As Sagradas Escrituras nos falam que essas duas classes de pessoas não serão salvas; então vamos saber o que são essa gente.


ÍMPIO quer dizer - Sem piedade, sem religião, desumano, cruel, não temente a Deus.


ESCARNECEDOR quer dizer - Caçoador, zombador, motejador de alguém ou de alguma coisa, debochador.

No evangelho do santo médico que não foi apóstolo de Jesus, lemos a história de um pequeno homem rico, chefe dos publicanos, o qual não podendo ver a Jesus na passagem por uma rua, subiu em uma árvore e por isso, os seus conterrâneos ímpios escaneciam dele. Jesus Vendo isso, falou: “Zaqueu, desse de pressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (S. Lucas 19:1-10). - Moral da história: aquele escarnecido baixinho teve o privilégio de hospedar o Salvador do mundo.

A Bíblia diz - que, os ímpios não subsistirão no juízo (Salmos 1:5); que, o ímpio ficará enlaçado nos seus próprios feitos e serão lançados fora (Salmos 9:16 e 17); que, o ímpio blasfema de Deus (Salmos 10:13); que, sobre os ímpios Deus fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso (Salmos 11:6); que, a malícia matará o ímpio e os que aborrecem o justo serão punidos (Salmos 34:21); que, a salvação está longe dos ímpios, pois não buscam os Estatutos do Criador (Salmos 119:155); que, os ímpios serão arrancados da terra (Provérbios 2:22); que, o ímpio cairá pela sua impiedade (Provérbios 11:5); que, não devemos ser demasiadamente ímpios, para não morrermos antes do tempo (Eclesiastes 7:17); que, o ímpio não irá bem e viverá pouco (Eclesiastes 8:13); que, os ímpios são como o mar bravo, que não se pode aquietar e cujas águas lançam de si lama e lodo. Os ímpios, diz o meu Deus, não tem paz. (Isaías 57:20 e 21); que, os céus e a terra que agora existem, pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios (II Pedro 3:7); que, alguns homens ímpios introduzem outros dogmas de fé que convertem em dissolução a graça de Deus, negando a Deus, único dominador e nosso Senhor (Judas 3 e 4); desses, profetizou Enoch, o sétimo depois de Adão, dizendo: “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos anjos, para fazer juízo contra os maus e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra Ele” (Judas 114 e 15).

Também, a Bíblia diz - que, certamente Deus se vingará dos escarnecedores, mas dará graça aos mansos (Provérbios 3:34); que, o que escarnece do pobre insulta ao Criador e o que se alegra da calamidade não ficará impune (Provérbios l7:5); finalmente somos admoestados pelo discípulo Paulo - que, não devemos errar; Deus não se deixa escarnecer, porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará (Gálatas 6:7).

Por derradeiro afirmamos que, não devemos ser ímpios e nem escarnecedores.



104 - IMPORTÂNCIA DA SÃ DOUTRINA

JC - 26-11-2002

A palavra DOUTRINA designa > ensino, sistema filosófico ou teológico;  toda a DOUTRINA afeta a vida, porque a “verdade” leva à vida, a Deus e o “erro” leva à morte.

Ninguém pensaria em dizer que não importa a que deus a pessoa adora, contando que seja sincera, da mesma maneira que ninguém cuidaria em dizer que não altera o que a pessoa coma ou beba, contanto que goste daquilo que ingere; ou por outra, que caminho ela trilhe, contanto que pense estar na estrada certa.

A sinceridade é uma virtude, mas não é a prova da veracidade da doutrina. Deus quer que conheçamos a verdade e tomou providências a fim de sabermos o que é a verdade.


01 – Faz diferença o que a pessoa crê, contanto que seja sincera?
SIM, porque o importante é crer na verdade e não nas mentiras das falsas doutrinas. “... por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade.” (II Tessalonicenses 2:13).

02 – Josué julgou não fazer diferença a qual deus, seu povo servisse?
“... escolhei hoje a quem sirvais, se aos deuses místicos ou ao Criador; porém, eu e minha família serviremos ao Senhor.” (Josué 24:14 e 15).
A influência de todo culto idólatra é degradante - veja-se: Romanos 1:21 e 32; Números 15:1 + I Coríntios 10:20 + João 5:21.

03 – Como podemos determinar a veracidade de qualquer doutrina?
Pela Bíblia, onde está escrito - “Examinai tudo;  retende o bem.” (I Tessalonicenses 5:21).

04 – Por que meio podemos provar toda doutrina?
Está escrito na Bíblia - “À Lei e ao Testemunho; se eles não falarem segundo esta Palavra, é porque não tem iluminação.” (Isaías 8:20 - versão Trinitária).

05 – Contra que espécie de doutrina nos devemos precaver?
“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina.” (Efésios 4:14 + Hebreus 13:9).

06 – O que é “vento de doutrina” ?
“Vento de doutrina” é a não apoiada pela Palavra de Deus (a Bíblia).
“E até os profetas se farão como vento, quando a Palavra de Deus não estiver com eles.” (Jeremias 5:13 - versão protestante primitiva).

07 – Para o que é proveitosa toda a Escritura Sagrada (a Bíblia)?
“Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para doutrina.” (II Timóteo 3:16 - versão Trinitária).

08 – A que sã doutrina habilitará o fiel ensinador?
“Retende firme a fiel palavra, que é conforme a verdadeira doutrina, para que seja poderoso tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.” (Tito 1:9).

09 – Que perigo acompanha o ensino da falsa doutrina?
“Os quais se desviaram da sã verdade ... pervertendo a fé de alguns.” (II Timóteo 2:18).

10 – Que espécie de culto vem em decorrência das falsas doutrinas?
“Em vão pois me honram, ensinando doutrinas e mandamentos que vem dos homens.” (Mateus 15:9 - versão vulgata, pelo Pe. Antônio Pereira de Figueiredo).

11 – Podemos fechar os ouvidos à verdadeira doutrina e permanecer inocentes diante de Deus?
“O que desvia os seus ouvidos de ouvir a Lei, até a sua oração será abominável.” (Provérbios 28:9).

12 – Por quais doutrinas hão de ser transviados alguns, nos últimos dias?
“... alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.” (I Timóteo 4:1 + II Pedro 2:1).

13 – Que sorte aguarda os falsos doutrinadores e seus seguidores?
“Deixai-os: são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no precipício.” (Mateus 15:14).

14 – A quem será, finalmente, aberta as portas da vida eterna?
“Abri as portas, para que entre nelas os justos, que observam a verdadeira doutrina.” (Apocalípse 22:14 - versão protestante moderna).



105 - INTERPRETAÇÃO

JC - 08 / 09-10-2005

Segundo a “Enciclopédia Brasileira Globo” de Álvaro Magalhães - este vocábulo designa > Ação, efeito ou maneira de interpretar; sentido dado a alguma palavra, ou coisa. Também pode ser, a maneira por que é desempenhado um papel no teatro; realização vocal ou instrumental do pensamento escrito de um compositor.

Segundo o “Grande Dicionário Etimológico-Prosódico da Língua Portuguesa” de Francisco da Silveira Bueno - este vocábulo designa - Explicação, exposição, esclarecimento de uma palavra, de um texto, de uma passagem obscura, de um fato de difícil compreensão, como a interpretação de sonhos, da Bíblia. Aplica-se também o termo ao modo de sentir e executar um trecho de música, ou uma composição musical.

Com base nestas duas definições, vamos interpretar as seguintes palavras:


1 - ADORAR - verbo transitivo que designa - Tributar honras divinas, reconhecer como DEUS. Segundo o “Dicionário de Sinônimos e Antônimos” de Alpheu Tersariol - pode ser também > Venerar, reverenciar, amar, honrar, estimar, cultuar, idolatrar, estremecer, apreciar, prestar culto.


2 - ADORAÇÃO - substantivo feminino que designa - Ato de culto, latria, veneração elevada ao extremo grau. Segundo a enciclopédia citada no caput acima - pode ser também > Ato religioso, fundamental em todas as religiões, pelo qual se expressa o reconhecimento da absoluta soberania de DEUS (Jeovah ou Alah) e a dependência de todas as criaturas do supremo poder divino. O verdadeiro cristianismo e o islamismo consideram idolatria qualquer ato de adoração prestada não a DEUS, mas a criaturas.


3 - VENERAR - verbo transitivo que designa - Adorar, prestar culto religioso, respeitar, honrar, reverenciar.


4 - VENERAÇÃO - substantivo feminino que designa - Preito religioso, adoração, acatamento sagrado, extremada afetuosidade a alguém.


5 - MEDIAR - verbo transitivo que designa - Servir de mediador, de intermediário; interceder.


6 - MEDIADOR - adjetivo que designa - Apadrinhador, pessoa que medeia, intercessor.
Veja o que está escrito na Bíblia:
a - Porque há um só DEUS e um só mediador entre DEUS e os homens; JESUS CRISTO homem. (I Timóteo 2:5)
b - . . . e se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, JESUS CRISTO, o justo. (I João 2:1)


7 - INTERCEDER - verbo transitivo que designa - Pedir, rogar, suplicar, intervir, acudir.


8 - INTERCESSOR - adjetivo que designa - Apadrinhador, pessoa que intercede, mediador.
Veja o que está escrito na Bíblia:
a - Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a DEUS, vivendo sempre para interceder por eles. (Hebreus 7:25)
b - . . . Pois é CRISTO quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de DEUS e também intercede por nós. (Romanos 8:34)


NÃO SE DEIXE ENGANAR - Em nenhum lugar na Bíblia (não apócrifa) está escrito que devemos ir a JESUS, por meio da mediação de Maria, ou da intercessão de alguma outra senhora, ou ainda de qualquer santo ou santa.

A Bíblia diz claramente o seguinte: E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12)

Por derradeiro, vejamos esta afirmativa de JESUS: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (S. João 14:6)



106 - INTROMISSÃO

JC - 16 / 17-08-2003

O vocábulo INTROMISSÃO significa - Intrometimento, participação indébita de alguém em assuntos que não são da sua alçada.

Isso, foi o que fizeram aqui pelo nosso pago, os “insuspeitos” viajantes Auguste de Saint Hilaire, Nicolau Dreys, dentre outros “ilustres” em tempos antanhos, ignorando que esta terra tem dono.

Em outros tempos, aqui no Brasil ocorreram INVASÕES estrangeiras: os “ilustres batavos” holandeses de Maurício de Nassau, bem como os “amados amigos” franceses de Villegagnon, os “simpáticos e ardorosos humanistas” ingleses de Wilberforce e os “arrogantes” argentinos de Ceballos INTROMETERAM-SE em nossa pátria, ignorando a nossa soberania.

Pois bem! - Hoje (2003), “certos amigos” que não concordam em assinar o “Tratado de Não Poluição do Mundo” apadrinhado pela OMC (Organização Mundial do Comércio) porque depõe contra a sua economia - estão aí, intrometendo-se em nossa Amazônia.

Recentemente, num debate ocorrido numa Universidade dos EE.UU., o senhor Cristovam Buarque (ex-governador do DF e hoje Ministro da Educação), foi questionado por um jovem americano > sobre o que pensava sobre a internacionalização da Amazônia - quando introduziu a sua pergunta, solicitou que a resposta fosse dada pelo “humanista” e não, pelo “brasileiro”.

O senhor Cristovam sentenciou ser a primeira vez que um debatedor determinava a ótica humanista como ponto de partida para sua resposta - e disse:

De fato - Como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. - Como humanista e sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tenha importância para a humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizaremos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante quanto a Amazônia, para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração do petróleo e subir ou não o seu preço.

Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, queimá-la é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais; não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia das especulações.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo, porque o Louvre não deve pertencer apenas à França, pois, cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano.

Eu acho que New York (porque tem a sede das Nações Unidas - ONU), deve ser internacionalizada, pelo menos, a ilha de Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade, assim como Paris, Roma, Londres, Rio de Janeiro, cada cidade com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EE.UU. querem internacionalizar a Amazônia pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizaremos todos os arsenais nucleares dos EE.UU., até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo, mas, enquanto o mundo me tratar como BRASILEIRO, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.



107 - JEJUM

JC - 06 / 07-08-2005

A palavra JEJUM designa - Abstinência de alimentos; espaço de tempo em que se dá o jejum. Há duas espécie de jejum - o involuntário e o voluntário.


JEJUM INVOLUNTÁRIO
É aquele ocasionado por acontecimentos que nos tiram o apetite; desta natureza, foi o jejum de Moisés durante os quarenta dias em que esteve no monte Sinai (Êx. 34:28; Dt. 9:9); foi o jejum de Elias, quando caminhava para Horeb (I Rs. 19:8); o jejum de Jesus, durante a tentação no deserto (Mt. 4:2; Mc. 1:13; Lc. 4:2) e o jejum de Paulo (II Co. 6:5).


JEJUM VOLUNTÁRIO
É aquele ocasionado por motivos religiosos. Neste sentido é muitas vezes observado em certos períodos de tempo; é de notar-se a ausência na lei de Moisés, de quaisquer preceitos sobre o jejum, nem mesmo lá se encontram o verbo jejuar ou o substantivo jejum, em todo o Pentateuco.

A primeira vez que se fala em jejum voluntário, foi o caso de David que recusou alimentar-se quando suplicava a DEUS pela vida de seu filho, fruto de seu amor criminoso com a mulher de Urias. (II Sm. 12:22)

Muitos outros exemplos de abstinência voluntária se encontram nos últimos livros do Antigo Testamento; em certos casos de calamidades públicas, proclamavam-se jejuns, com o fim de humilhação perante o Senhor e atrair a misericórdia divina.

O jejum público significava que, grande peso de culpas repousava sobre o povo e que ele precisava humilhar-se diante de Deus.

O jejum verdadeiro é aquele que envolve abstinência da iniqüidade e dos prazeres ilícitos; no tempo do profeta Zacarias, foram ordenados jejuns, no quarto, quinto, sétimo e décimo mês (Zc. 8:19), para comemorar o princípio das calamidades com o cerco de Jerusalém, no décimo mês (II Rs. 25:1); o cativeiro, no quarto mês (II Rs. 25:3; Jr. 52:6 e 7); a destruição do Templo, no quinto mês (II Rs. 25:8 e 9); e o assassínio de Gedalias e dos judeus que estavam com ele, no sétimo mês (II Rs. 25:25).

Ana servia a Deus de dia e de noite, em jejuns e orações (Lc. 2:37); o fariseu jejuava duas vezes por semana (Lc. 18:12).

Quando os formalistas religiosos jejuavam, desfiguravam os seus rostos; essa prática JESUS denunciou no “sermão do monte” (Mt. 16:16 e 17).

Os discípulos de João Batista jejuavam, mas os apóstolos de JESUS não faziam o mesmo, enquanto estavam na companhia do seu amado Mestre. (Mt. 9:14 e 15; Mc. 2:18 e 19; Lc. 5:33-35)

Depois da morte e ressurreição de JESUS CRISTO, eles jejuaram (At. 13:3; 14:23); não há preceitos que obriguem os cristãos a jejuar.

Não devemos praticar o jejum como uma mortificação, porque DEUS não se agrada de penitências. Assim está escrito: Tem porventura o Senhor, tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. (I Sm. 15:22)

Oferece a Deus sacrifício de louvor e para o Altíssimo, os teus votos. (Sl. 50:14 e 23 > versão Almeida)

Porque DEUS quer misericórdia e não mortificações; o conhecimento da Sua palavra lhe é mais agradável. (Os. 6:6)

O discípulo Paulo assim escreveu aos hebreus: Holocaustos e oblações pelo pecado não agradam a Deus. (Hb. 10:6)



108 - JESUS CRISTO

JC - 08 / 09-11-2003

Nosso Senhor foi denominado JESUS, de acordo com as indicações do anjo a José (Mt. 1:21) e a Maria (Lc. 1:31); quando aplicado a qualquer criança, este nome meramente significa - a fé que seus pais tinham em Deus, como salvador de seu povo - ou “a fé na futura salvação do povo Israel”.

A vocábulo CRISTO vem do grego Christos e quer dizer - Ungido - correspondente à palavra hebraica Mashiah, que tem o mesmo significado.

JESUS pois, era o nome da pessoa de nosso Senhor - e CRISTO designava o título da sua pessoa (o Cristo), nome este que ficou servindo de nome próprio, isolado da palavra JESUS, ou junto dela.


CRONOLOGIA
As datas referentes ao seu nascimento e à sua morte, não podem ser determinadas com absoluta exatidão; entretanto, o nosso calendário atual que teve origem em Dionísio Exiguus (abade romano falecido em 556), o qual tomou como ponto de partida o ano do nascimento de Cristo, em 754 da fundação de Roma.

Porém, o historiador Josefo demonstra com clareza que Herodes (o Grande), faleceu pouco depois do nascimento de Jesus (Mt.2:19-22) e alguns anos antes de 754 da era da fundação de Roma, sendo que a morte dele ocorreu 37 anos depois da sua nomeação pelo senado romano, para ser rei da Judéia (751 ou 750 a. C.).

Narra também Josefo - que Herodes morreu pouco antes da Páscoa, que no ano 750 caiu em 12 de abril; pode-se com toda clareza, asseverar que a morte de Herodes se deu em 01-04-0750, da fundação de Roma (ou, 4 anos antes da era cristã).

Sobre JESUS CRISTO - foi profetizado que viria com o poder e o caráter (o espírito) do profeta Elias (Ml. 3:1 e 4:5 e 6) - confirmado pelo próprio JESUS em (Mt. 11:14 e 17:11) e que andaria adiante dele no espírito e virtude de Elias. (Lc.1:17)

O nascimento de JESUS CRISTO, portanto, ocorreu em 07-04-0004 (a. D.), sendo membro de uma família que tinha quatro irmãos (Tiago, José, Judas e Simão) e algumas irmãs (Mc. 6:3).


JESUS CRISTO - útil para o arquiteto (é a pedra angular); o pedreiro (o fundamento seguro); o padeiro (o pão da vida); o banqueiro (o tesouro escondido e agora revelado); o biólogo (a vida); o carpinteiro (a porta); o médico (o especialista PHD); o mestre de obras (o professor); o engenheiro (o estrategista); o agricultor (o semeador e senhor das messes); o floricultor (a rosa de Sarom, o lírio dos vales); o astrônomo (a estrela resplendente da manhã); o geólogo (a rocha dos séculos); o vinhateiro (a videira por excelência); o juiz (o magistrado desembargador); o jurista (o testemunho fiel); o joalheiro (a pérola de valor incomensurável); o advogado (o consultor jurídico e conselheiro); o jornalista (as boas-novas); o filantropo (o dom inefável); o filósofo (a sabedoria); o escultor (o pedra viva); o pregador (a palavra vivificante); o servo (o exemplo a ser seguido); o soldado (o capitão); o estadista (o Desejado de Todas as Nações); o estudante (a verdade encarnada); o teólogo (a autor e consumador da fé); o trabalhador (o escalador do descanso); o pecador (o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo); e para o cristão ( o Filho do Deus vivo, o Salvador, o Redentor e Senhor do Mundo).

Na verdade, Jesus Cristo é o único Mediador entre DEUS e os homens

(I Timóteo 2:5); e, podemos afirmar com toda a convicção: não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. (Atos 4:12)



109 - JUDEUS E PALESTINOS

JC - 29/ 30-05 e 05 / 05-06-2004

JUDEUS são o povo descendente de Judah - o quarto, dos doze filhos de Jacob, que depois foi mudado o nome para Israel (Gn. 32:28).

PALESTINOS são o povo descendente dos antigos habitantes daquela região, antigamente denominada de Canaan - herança de Can, terceiro filho de Noeh (Gn. 9:24); a propósito - o nome Can - que no vocábulo egípcio escreve-se Kan - significa preto (derivado da cor dos nateiros marginais do rio Nilo).


Hebreu - povo descendente de Heber, descendente de Shem (primeiro filho de Noeh), que vivia ao norte ou do outro lado do rio Eufrates, donde veio Abraam. (Gn. 10:21; 12:5; 14:13; Js. 24:2e3)

Quando acabou a peregrinação dos hebreus pelo deserto, que durou 40 anos (1499–1459 a. C.), após a saída do Egito até a chegada em Canaan, esse povo viveu por mais 356 anos sob o regime teocrático (governado por sacerdotes e juizes); então foi instituída a monarquia hebraica passando pelos reis Saul (1103–1063), David (1063–1023), Salomam (1023–0983), regentes das doze tribos de Israel.

Quando Roboam subiu a trono, o povo hebreu liderado por Jeroboam I solicitou que os tributos fossem aliviados, ao que aquele rei discordou. As 12 tribos foram divididas em dois reinos; um com duas tribos e o outro com dez tribos.

Tribo de Judah - Segundo o relato de Gênesis, a descendência do quarto filho do patriarca Jacob, à qual caberia o domínio sobre as outras tribos e da qual deveria nascer o Messias (rebento da dinastia do rei David); essa tribo, mais os simeonitas e parte dos benjamitas tomaram posse das terras de Jerusalém, ao sul desta - constituindo-se no Reino de Judá, formando a então JUDÉIA - daí o nome “judeus” (dado àquele povo).

Reino de Judah - Um dos dois Estados em que se dividiu o povo hebreu após a morte do rei Salomam. Estava composto de duas tribos; nele subsistiu de modo geral o culto a JEOVAH, sendo somente extinto com a destruição de Jerusalém e a queima do Templo de Salomam, em 587 a. C.


JUDÉIA:

Sul ...: Partindo do extremo sul do deserto de Edom (Golfo de Acaba, no Mar Vermelho) e passando pelo deserto de Zim (hoje, Induméia), indo até ao rio do Egito ao sul de Gaza, no Mar Grande (ou, Mediterrâneo). (Js. 15:1-63; 19:1-9)

Norte: Linha divisória com o “Reino do Norte”. Partindo do rio Jordão ao norte de Gilcal, passando ao norte de Jericó, seguindo pelo deserto de Bet-Aven, passando pelo lado sul de Betel indo até ao norte da antiga Jop (ontem, Jaff, hoje Telaviv), no Mar Grande (ou, Mediterrâneo). (Js. 18:11-14; 19:40-51)

Leste: Partindo dos campos de Gilcal junto ao rio Jordão e descendo ao Mar Salgado (ou, Morto), indo até ao termo do deserto de Edom (Golfo de Acaba, no Mar Vermelho). (Js. 15:1-63; 19:1-9)

Oeste: Partindo do rio do Egito, ao sul de Gaza e seguindo até ao norte da antiga Jop (ontem, Jaff, hoje, Telaviv), no Mar Grande (ou, Mediterrâneo). (Js. 15:47; 19:46)

Capital Jerusalém

Lá reinaram 16 reis ungidos, como segue pela ordem > Roboam (filho de Salomam), Abias, Asah, Josafah, Joram, Acazias, Ataliah, Johas, Amazias, Ozias, Jotam, Acaz, Ezechias, Manasshes, Amom e Josias levado cativo com o povo judeu, para a Babilônia em 608 a. C. (Mt. 1:11). Quatro reis nomeados: por Neco (Faraó do Egito) e por, Nabucodonosor (rei da Babilônia) > Jeoacaz, Eliachim, Joachin e Zedechias (ou, Matanias), entre 983 e 587 a. C.

Da Babilônia, foram levados por Dario I, para a Medo-Pérsia (em 538 a. C.), depois liberados por Ciro (em 515 a. C.), mais tarde foram dominados pelos gregos (em 331 a. C.), depois foram conquistados pelos romanos (em 63 a. C.), veio a época de Jesus Cristo, sendo finalmente com a diáspora (dispersão dos judeus pelo mundo), por Tito - férreo imperador romano, no ano 70 de nossa Era.

Hoje, criado pela ONU e pela vontade dos judeus de quase todas as partes do mundo, o novo Estado Judeu que proclamou sua independência em 14 de maio de 1948, sob a sugestão do gaúcho e brasileiro Dr. Oswaldo Euclydes de Souza Aranha, está em contínua ação beligerante com seus vizinhos, porque suas fronteiras não coincidem com aquilo que deveria ser, sendo discutidas, reivindicadas e disputadas permanentemente, alí acontecendo atentados terroristas . . . ataques suicidas . . . e toda a sorte de agressões mútuas, porque ninguém procura resolver a questão como DEUS orientou a Jehosuah (Js. 11:15; 21:45; 23:14), para que aquele povo vivesse em PAZ.

Por sua vez, aquele rebelde Jeroboam I liderou as outras dez tribos hebraicas (Dan, Benjamim, Efraim, Manassés, Issacar, Aser, Zebulom, Naftalih, Gad e Rubem), formaram os rebelados descontentes - constituindo-se no Reino de Israel, que é a PALESTINA.


PALESTINA

Os primeiros elementos da história desta região, são encontrados nas Sagradas Escrituras e na arqueologia; sabe-se que os primeiros habitantes foram pastores e que mais tarde se tornaram sedentários, cultivando aquela terra que foi prometida ao “Pai da Fé” > o patriarca Abraam - daí, Terra da Promessa (Hb. 11:9) > isso, uns 1.400 anos a. C.

No Antigo Testamento esse nome refere-se à terra dos filisteus (conforme consta na obra do historiador Herhodotoh 7:89).

Atualmente, designa uma terra situada no ângulo sudoeste da Ásia, de que faz parte a Síria e que por muito tempo esteve em poder dos hebreus; a parte que fica a oeste do rio Jordão, os antigos palestinos chamavam Canaan, para distinguir da terra de Gilead (ao oriente do mesmo rio). Depois da conquista dos hebreus, passou a chamar-se de “Terra de Israel” (I Sm. 13:19; I Cr. 22:2; Mt. 2:20), porém, depois da divisão do reino hebreu, aplicava-se somente ao Reino do Norte (ou, Reino de Israel > das dez tribos).

Logo após o ano 70 de nossa Era, os escritores gregos e latinos passaram a chamar aquela terra de > PALESTINA e na Idade Média tornou-se conhecida pelo nome de “Terra Santa” (Zc. 2:12; II Mb. 1:7).

Limites da PALESTINA (hoje compreende, Samaria, Galiléia, Decápolis e Peréia):

Norte: Cidade de Dan - onde Jeroboam I , levantou um bezerro de ouro no altar do norte, para representar JEOVAH (o que muito desagradou a Deus);

Sul ...: Ao sul da cidade de Betel (hoje, Râmalláh) - onde Jeroboam I , levantou outro bezerro de ouro no altar do sul, para representar JEOVAH (o que também, muito desagradou a Deus);

Leste: Terra dos Amonitas, na Cisjordânia (hoje, Jordânia);

Oeste: No Mar Grande (ou, Mediterrâneo); partindo de um ponto ao norte da antiga Jop (ontem Jaff, hoje Telaviv) passando por Natanya, encontra-se Haifah.

Capital Samaria

Lá reinaram 17 reis não ungidos por JEOVAH, entre 983 e 722 a. C., pela ordem > Jeroboam I, Nabat, Baasah, Elah, Zinrih, Onrih, Acab, Joram, Jeuh, Jeohas, Jeroboam II, Zacharias, Salum, Menaem, Pecahias, Pecah e Osheias); lá, o povo de Israel (Reino do Norte) foi sitiado por Salmaneser e de lá, levado cativo por Sargom (rei da Assíria), em 724-722 a. C. (II Rs. 17:3-6)

Segue-se na ERA cristã:

No lugar do antigo “Templo Hebreu” (Monte Moriá), o imperador Adriano mandou edificar um templo a “Júpiter Capitolino”, no ano de 136; também alí o imperador Juliano (cognominado “Apóstata”), no ano de 363, mandou reconstruir o “Templo Hebreu”, com o fim de desmentir a profecia de Jesus Cristo (Mt. 24:1e2), plano que fracassou por causa da erupção de labaredas que saíam dos alicerces.

Nos séculos IV, V e VI, sob o domínio romano e bizantino, a PALESTINA foi centro de peregrinações por parte dos cristãos, até ser tomada pelos muçulmanos em 636; em 691, o califa Omíada Abd al-Malik mandou erguer a Mesquita do Penhasco (ou, Mesquita de Omar), no exato local onde existiu o Templo de Salomam, depois o Templo de Zorobabel e mais tarde o Templo de Herodes.

Assim, cumpriu-se a profecia de Jesus Cristo, sobre “aquele lugar santo” - referindo-se às profecias de Daniel - sobre a abominação desoladora. (Mt. 24:15; Dn. 12:11)

Nos séculos XI a XIII, as lutas entre sarracenos e cristãos tomaram a forma de cruzadas por parte destes últimos, destinadas a expulsar os muçulmanos da “Terra Santa”.

No século XVI a PALESTINA, assim como o resto da Síria, tornou-se província turca, permanecendo de modo geral sob o domínio otomano até a guerra de 1914-1918, quando foi tomada pela Inglaterra, que recebeu da “Liga das Nações” mandato para governá-la.

Em conseqüência do sionismo (movimento mundial, político dos judeus com o objetivo de restabelecer a antiga congregação de Sião, pátria deles na Palestina), as colônias israelitas na PALESTINA aumentaram muito, depois da primeira guerra mundial; entretanto, esta nova afluência de população determinou choques entre árabes e judeus, que mantém a “Terra Santa” em permanente e incessante estado de beligerância.

Em 1948 cessou o mandato britânico, em 14 de maio daquele mesmo ano constituiu-se um novo estado israelita e após a guerra com os estados árabes, a “Terra Santa” foi dividida entre o moderno Estado de Israel e a Jordânia.

Em 1964, os PALESTINOS fundam a “Organização para a Libertação da Palestina - OLP”.



110 - LAGAR DA IRA DE DEUS

JC - 11 / 12-08-2001

Em Apocalipse 14:17-20, lemos: E saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda. E saiu do altar outro anjo, que tinha poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice aguda, dizendo: “Lança a tua foice aguda e vindima os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas estão maduras”. E o anjo meteu a sua foice à terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e lançou-as no grande LAGAR da ira de Deus. E o LAGAR foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do LAGAR até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios.


01 – O que o presenciou nessa visão, o profeta João?
João, viu sair do Templo do céu, um anjo que tinha uma foice aguda; e saiu do altar do Templo, outro anjo que tinha poder sobre o fogo e que clamou com grande voz ao primeiro anjo, dessa visão.

02 – O que clamou o segundo anjo, ao primeiro anjo?
Que lançasse a foice aguda à vindima; aos cachos da vinha da terra, porque as uvas já estavam maduras.

03 – Qual foi o procedimento do primeiro anjo?
O primeiro anjo, acatou ao clamor do segundo, lançou a sua foice aguda à vindima da terra e vindimou a vinha da terra, lançando as uvas vindimadas no grande LAGAR DA IRA DE DEUS.

04 – O que aconteceu no Lagar da Ira de Deus?
Esse LAGAR, foi pisado fora da cidade e saiu sangue dele, até altura dos freios dos cavalos, pelo espaço de 1.600 estádios.

05 – No escrito anterior, dissertamos sobre a SEGA, agora essa profecia trata da VINDIMA; podemos saber um pouco mais?
Sobre a SEGA - entenda-se sobre a colheita do trigo (a boa semente ou, os santos) e o joio (a má semente ou, os ímpios).
Sobre essa VINDIMA - entenda-se sobre a colheita de uvas (más, azedas ou ainda, serão os condenados à destruição eterna).

06 – Quem pisará esse LAGAR?
Segundo o que está escrito no livro de Isaías 63:2 e 3 e ainda no livro de Apocalipse 19:13 - quem pisará o tal LAGAR, será o Cordeiro (Jesus), tendo em vista que o profeta do antigo Testamento menciona que as vestes dele, estarão salpicadas de sangue.

07 – Onde será instalado esse LAGAR?
Esse LAGAR será instalado fora da cidade de Jerusalém.

08 – Que mais podemos saber sobre esse LAGAR?
Diz a profecia que esse LAGAR será inundado de sangue até a altura dos freios dos cavalos (1,2m).

09 – Qual será o espaço (área superficial) desse LAGAR?
Está escrito, que terá o espaço de 1.600 estádios.
Um estádio greco-romano daquela época eqüivale às seguintes medidas:
Comprimento: 1.480m divididos por 8 = 185m;
Largura .........: 1.480m divididos por 32 = 46,25m.
A profecia fala em ESPAÇO o que significa, uma área superficial:
Comprimento 185m x Largura 46,25m = 8.556,25m2 x 1.600 Estádios =  1.369 Hectares.
Se num hectare cabem 40.000 pessoas de pé  -  nesse LAGAR caberão 54.760.000 viventes.



111 - LAMENTAÇÃO

JC - 31-12-2004 e 1 / 2 / 3-01-2005

A palavra LAMENTAÇÃO é um substantivo feminino que exprime - Queixa, pranto, choro, expressão de dor, de mágoa ou de aflição.

Na Bíblia (Antigo Testamento), há um livro intitulado Lamentações de Jeremias que ocupa o lugar entre o livro de Jeremias e o de Ezequiel; nas escrituras sagradas dos hebreus, estava incorporado na divisão dos Livros Sagrados (Hagiógrafo) - entre o livro de Ruth e o Eclesiastes. O tema central desse livro, é a lamentação do profeta sobre a destruição de Jerusalém, inclusive do Templo e os terríveis sofrimentos de seus habitantes, pela fome, pela espada e pelos ultrajes de toda natureza, devidos aos pecados de seu povo, sem omitir os pecados dos profetas e dos sacerdotes.

A antiga capital judaica foi conquistada sucessivamente, por Nabucodonosor (587 a. C.), por Alexandre e por Pompeu (63 a. C.), por Tito (70 a. D.) e novamente arrasada em 132 a. D.

Com o passar do tempo, ela se recuperou paulatinamente durante a Idade Média; os árabes se apoderaram dela em 637 a. D., os cruzados em 1099 a. D., o sultão Saladino ocupou-a em 1187 a. D. e por fim hoje 2004 a. D., é compartilhada por adeptos do islamismo, do judaísmo e do cristianismo.

Um dos motivos de maior lamentação dos judeus, foi a destruição do Templo e desde 691 a. D. aquele local no Monte Moriá é ocupado pela MESQUITA da ROCHA (também conhecida por “Mesquita de Omar”) construída pelo califa Omíada Abad al-Malik, alcunhado de Omar (adepto do Islã) - cumprindo-se assim a profecia de Daniel, capítulo 12 - referida por JESUS CRISTO. (Mt. 24:15)

Próximo a essa mesquita, restaram partes do muro da velha Jerusalém, exibindo a pujança econômica daquele povo nos seus anos dourados - é o Muro das Lamentações; seguindo a tradição, muitos judeus ainda rezam diante daquelas ruínas, lamentando sua destruição pelas tropas romanas de Alexandre e Pompeu.

Sem dúvida, isso é algo de ser lamentado; o judeus foram, estão sendo humilhados e assim serão até a volta de JESUS - porque não seguiram os Mandamentos de JEOVAH - porque adotaram e seguiram outros “deuses” - (o próprio rei Salomão edificou outros templos em honra aos “deuses” de suas mulheres que lhe perverteram o coração) - e principalmente, porque não aceitaram JESUS como único Mediador entre o céu e a terra.

Hoje, em nosso meio, vivem pessoas cheias de LAMENTAÇÕES. Lamentam-se pela falta de melhores oportunidades, lamentam-se por perderem bens materiais, lamentam-se porque sua saúde está definhando, muitos lamentam-se e até blasfemam atribuindo ao CRIADOR tais infortúnios. São cegos (espiritualmente falando), vislumbram a conseqüência sem perceber a causa.

Não alcançam melhores oportunidades, porque não seguem os Mandamentos de JEOVAH, perdem bens materiais porque seguem “mandamentos mundanos”, sua saúde definha-se porque desrespeitam os princípios da temperança enunciados pelo CRIADOR - tudo escrito e contido na Bíblia.

Com certeza, muitos lamentadores são mal orientados por “pseudo religiosos” . . . por líderes que pregam a idolatria, recomendando buscar socorro neste ou naquele “deus” - ao invés de recorrer ao SENHOR dos senhores, que não está mais pregado num madeiro, morreu é verdade, mas ressuscitou e está vivo à destra do ALTÍSSIMO para interceder por nós; ELE é o Único Mediador capaz de nos socorrer com sua ajuda.

Quando JESUS subiu ao céu, nos enviou o Seu substituto aqui na terra, para nos orientar, nos inspirar sabedoria, para buscarmos uma vida sem tropeços - é o Espírito Santo, denominado de Consolador (Jo. 14:16, 26; 15:26 e 16:7) este sim tem poder para nos consolar, mostrando-nos o caminho a seguir e mais, por meio deste Consolador podemos recorrer a JESUS que pleiteará ao PAI, que ordenará aos Seus anjos, para que nos protejam das ciladas do demônio.

Conterrâneos! Façamos uso desta autoridade celestial que está sempre entre nós . . . é como se fosse uma linha telefônica que está sempre livre, nos ligando ao trono da divina graça; basta que nos arrependamos de nossos erros, nos convertamos ao verdadeiro caminho, seguindo ao DEUS de JESUS (abandonando aos demais mediadores ou, falsos deuses).



112 - LEIS DE ORDENANÇAS

JC - 02 / 03-04-2005

O terceiro livro da Bíblia é denominado LEVÍTICO, justamente porque por este livro JEOVAH deu 54 ordenações a Moisés, que são as Leis de Ordenanças (holocausto e oferendas).

As leis de holocaustos consistiam em “sacrifícios cruentos” (ocorria derramamento de sangue) oferecidos pelo sacerdote levita, em nome da congregação israelita, imolando animais perfeitos e sem manchas, ao Senhor.

As leis de oferendas consistiam em “sacrifícios incruentos” (não ocorria derramamento de sangue) oferecidos pelo sacerdote levita; eram ofertas de manjares ou doações de alimentos (farinha, azeite, etc.), trazidas pela congregação israelita, ao Senhor.

Na Bíblia, a palavra “holocausto” ocorre 187 vezes, a palavra “sacrifício” ocorre 133 vezes e a palavra “ordenanças” ocorre 12 vezes; em todas estas constatações refere-se às Leis de Ordenanças.

Quando o povo de Israel deixava de seguir as Leis de Ordenanças, Deus os castigava (vide II Rs. 17:34 e 37); suas vidas eram arruinadas, eram levados cativos e afligidos até que se arrependessem de suas faltas (seus pecados) e fossem reconsiderados como povo escolhido de Deus.

Estas Leis de Ordenanças foram abolidas de uma vez por todas, pelo “sacrifício cruento de Cristo” e assim consta na Bíblia: Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. (Cl. 2:14)

Hoje, não necessitamos mais de sacerdotes, para oferecer cada dia “sacrifícios” (cruentos e incruentos) pelos pecados do povo, porque isso JESUS CRISTO fez uma vez, oferecendo-se a si mesmo. (Hb. 7:27)

JESUS CRISTO é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo. 1:29 e 36), morreu por nós, numa morte de cruz (Fp. 2:8). Portanto, não necessitamos mais oferecer sacrifícios (holocaustos e oferendas); basta que sigamos as orientações do nosso SALVADOR.

JESUS nos disse que só ELE é o caminho a verdade e a vida (eterna), ninguém vai ao Pai, senão por Ele (Jo. 14:6); ELE é o único Mediador entre Deus e os homens (I Tm. 2:5); ELE pode perfeitamente salvar os que por ELE se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por nós (Hb. 7:25); ELE está vivo para interceder por nós (Rm. 8:34); ELE é o nosso Advogado no céu, para com o Pai (I Jo. 2:1); e em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (At. 4:12).

Entretanto, devemos seguir as orientações de JESUS; ELE não destruiu e nem revogou a Lei dos Dez Mandamentos, mas cumpriu-a; porque até que o céu e a terra passem, nenhum jota ou um til se omitirá desta lei; qualquer pois, que violar um destes mais pequenos mandamentos e assim ensinar aos homens não terá galardão no reino dos céus (Mt. 5:17-19).

Muitos dizem que a Lei dos Dez Mandamentos foi abolida e que não necessitamos mais guardar o Sábado; se fossemos dispensados de guardar o sétimo dia da semana conforme preceitua a Lei no seu quarto mandamento (Êx. 20:8-11), então podemos - adorar outros deuses, adorar imagens, tomar o nome do Senhor em vão, não honrar pai e mãe, matar o nosso semelhante, adulterar, furtar, mentir e cobiçar; estas coisas foram referendadas em dois novos mandamentos que nos foram acrescentados: Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento; Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mt. 22:34-40)

Anulamos, pois a Lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a Lei (Rm. 3:31); onde não há Lei, não há transgressão (Rm. 4:15); porque, pela Lei vem o conhecimento do pecado (Rm. 3:20).



113 - LIMBO - PURGATÓRIO - INFERNO

JC - 25 / 26-01 e 01 / 02-02-2003

Existem determinadas doutrinas religiosas do “pós morte” estabelecidas há vários séculos, que não são avalizadas pelas “Escrituras Sagradas”, como por exemplo:


LIMBO

O vocábulo limbo procede do latim - limbus e significa “orla” (faixa, etc.). É uma palavra introduzida por Pedro Lombardo, para indicar o lugar onde se encontram aqueles que morreram sem batismo e sem pecado mortal, somente com o pecado original (segundo o catolicismo), não havendo nenhuma passagem bíblica que endosse tais afirmativas.


PURGATÓRIO

O vocábulo purgatório também procede do latim - purgatorius e significa como está dizendo: purgar os pecados.

A idéia do purgatório teve o seu antecedente em seitas judaicas que tinham o costume de oferecer orações pelos mortos, simplesmente, por ignorar as “Sagradas Escrituras”.

Encontramos na “apócrifa” (consulte os nossos estudos 30, 31 e 32), um exemplo sobre esse assunto: Judas Macabeu fez uma coleta de 12 mil dracmas, enviando-a à Jerusalém - “. . . para serem oferecidas em sacrifício pelos pecados dos mortos.” (II Macabeus 12:43). Tal prática não tem fundamento nos escritos selecionados pelos setenta judeus que verteram a SETUAGINTA (donde procedem as versões protestantes). O catolicismo adotou essa doutrina - em 593 da nossa era.


INFERNO

O vocábulo inferno também procede do latim - infernus do tema de inferus e o sufixo ernus, erna que encontramos em caverna e com pequena acomodação fonética em furna, forno - e significa “lugar interior da terra, no mais baixo desta, donde emana o fogo eterno dos vulcões.”

Em latim, infernus quer dizer inferior - opondo-se a supernus, que quer dizer superior (em cima, por sobre).

Segundo dizem, inferno é o lugar de suplício eterno - não havendo nenhum texto bíblico para sustentar tal doutrina.

O mundo pagão não possuía a idéia de um Deus amoroso, bom, justo e misericordioso; os deuses pagãos eram cruéis, rancorosos e vingativos e a idéia de um inferno de sofrimento sem fim (eterno) é um perfeito reflexo do caráter dos deuses imaginários dos pagãos.

Os romanos receberam dos gregos o tártaro > inicialmente um inferno só para os deuses vencidos por Zeus.

A palavra INFERNO no (hebraico) “Velho Testamento” é vertida dos vocábulos sheol ou cheol e geena ou gehenna; no (grego) “Novo Testamento” é vertida do vocábulo hades - em todas as formas, significa: lugar onde estão os mortos > ou seja: SEPULTURA ou CEMITÉRIO.


O PÓS MORTE
Recomendamos voltar ao nosso estudo “Onde estão os mortos” - para confirmar o dito; entretanto, os defensores “da morte seguida da vida” apegam-se ao que JESUS CRISTO disse na cruz, a um dos ladrões: Na verdade te digo hoje, estarás comigo no Paraíso - vertida assim: “Na verdade te digo que hoje, estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23:43). O elemento gramatical QUE é originado no quam ou no quod do latim; não existindo no grego, língua que foi usada para escrever o Novo Testamento.

Outros, se apegam à “parábola do rico e Lázaro - (Lucas 16:19-31)” sempre lembrada pelos defensores da idéia de castigo eterno num inferno de fogo, após a morte; entretanto, é opinião unânime entre os exegetas (doutores em Bíblia), que não se pode doutrinar sobre alegorias, metáforas ou parábolas; ademais, se poderia enxergar do inferno - Abraão e Lázaro no céu? ... - E o rico pedir que Lázaro viesse do céu para lhe molhar a língua? ...


ARREMATANDO
Informamos que a “doutrina do inferno” está reforçada por Dante Alighieri, maior poeta da língua italiana - nascido em Florença (maio de 1265) e morto em Ravenna (14-9-1321) - na sua obra DIVINA COMÉDIA.



114 - O LIMITE DA COMPREENSÃO

DEUS tem o intuito de que ao investigador fervoroso, as verdades de Sua Palavra sempre estejam a desdobrar-se. Enquanto as coisas encobertas são para o SENHOR nosso DEUS, as reveladas são para nós e para os nossos filhos. (Dt. 29:29)

A idéias de que certas porções da Bíblia não podem ser compreendidas, tem ocasionado negligenciarem-se algumas de suas mais importantes verdades. Necessita ser encarecido e muitas vezes repetido o fato de que os mistérios da Bíblia não são tais porque DEUS tenha desejado ocultar a verdade, mas porque nossa própria fraqueza ou ignorância nos torna incapazes de compreender a verdade, ou delas nos apropriarmos. Essa limitação não é o Seu propósito, mas sim em nossa capacidade. Dessas mesmas porções das Sagradas Escrituras, muitas vezes consideradas como impossíveis de se compreenderem, DEUS deseja que compreendamos tanto quanto nossa mente possa receber.

É toda a Escritura divinamente inspirada a fim de que possamos ser perfeitamente instruídos, para toda a boa obra. (II Tm. 3:16 e 17)

É impossível a qualquer mente humana esgotar mesmo uma única verdade ou promessa da Bíblia. Um apanha a glória sob um ponto de vista, outro sob outro ponto; contudo, podemos divisar apenas lampejos. O brilho completo está além de nossa visão. (Educação, pág. 171)

Se nos fosse possível atingir uma completa compreensão de DEUS e Sua Palavra, não mais haveria para nós descobertas de verdades, conhecimentos maiores ou maiores desenvolvimentos. DEUS deixaria de ser supremo e o homem deixaria de adiantar-se. Graças a DEUS por assim não ser.

Desde que DEUS é infinito e nEle estão todos os tesouros da sabedoria, podemos durante toda a eternidade estar sempre a pesquisar, sempre a aprender e contudo, nunca exaurir as riquezas de Sua sabedoria, Sua bondade ou Seu poder. (Educação, pág. 172)



115 - LIVRE ARBÍTRIO

JC - 26 / 27-11-2005

A palavra LIVRE - diz-se de quem pode dispor de sua pessoa; que não está sujeito a alguém. Que está em liberdade; solto. Que tem liberdade religiosa ou política. Que goza dos direitos civis e políticos. Que não está em serviço; desocupado; desembaraçado; desimpedido.

A palavra ARBÍTRIO significa - resolução; deliberação que depende só da vontade.

Juntando-se esses dois vocábulos numa só frase:
O LIVRE ARBÍTRIO designa - Poder que possui a vontade de se determinar de modo livre; liberdade.

“Por sua própria natureza, cada ser procura necessariamente seu bem. Denomina-se LIBERDADE a capacidade que a pessoa possui de realizar esse bem, isto é, de procurar a felicidade, de acordo com sua condição essencial de ser humano.

É também chamada liberdade interior, ou liberdade moral, ou ainda livre arbítrio, para distinguí-la de um dos seus aspectos, qual seja, a ausência de qualquer limitação exterior à pessoa (coação social, disposição legal, etc.), que impeça a realização dos atos idôneos à concretização desse bem. Nesse sentido, fala-se em liberdade política, civil, de ir e vir, etc., que são os modos ou condições pelos quais a pessoa manifesta a sua liberdade interior.

Pelo exposto, pode-se ter uma idéia dos motivos pelos quais o tema da liberdade sempre ocupou candentemente a mesa dos debates filosóficos.

A noção de liberdade está intimamente relacionada com a concepção ética e metafísica do bem da pessoa. Conforme este for considerado, assim será encarada a liberdade, como decorrência lógica; em outras palavras, a resposta que se der ao problema da liberdade terá conseqüências imediatas e concretas na conduta da pessoa e dos povos.” (Enciclopédia Globo)

DEUS nos deu liberdade desde o princípio, quando no Jardim do Éden foi facultado a Adam (Adão) o primeiro homem, optar (comer ou não), do fruto proibido que continha a ciência do bem e do mal; ali nos foi dado o livre arbítrio; a livre escolha. Infelizmente, Adam escolheu mal e desde então sofremos as conseqüências daquela sua má escolha.

Quando opta-se (escolhe-se) mal, más são as conseqüências; daquela má escolha de Adam, a morte chegou até nós - Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. (I Co. 15:21)

Portanto, devemos usar o nosso livre arbítrio de maneira a nos proporcionar uma boa escolha, como por exemplo: Escolher JESUS CRISTO, para ser o nosso Advogado (Salvador) junto ao Pai JEOVAH. (I Jo. 2:1)

Porque, assim como todos morrem em Adam, assim também todos serão vivificados em CRISTO. (I Co. 15:22)

Quando exercitamos mal o nosso LIVRE ARBÍTRIO infringindo a “Lei de Deus” (os Dez Mandamentos), estamos pecando (cometendo iniqüidade) e isso desagrada a Deus; está escrito na Bíblia: Pecado é a transgressão da Lei (I Jo. 3:4 - versão Beneditinos). Pela Lei vem o pleno conhecimento do pecado (Rm. 3:20). Porque, não havendo Lei, também não há transgressão (Rm. 4:15); pois, o pecado não é imputado, não havendo Lei (Rm. 5:13). De sorte que, não conheceríamos o pecado senão pela Lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a Lei não dissesse: “Não cobiçarás” (Rm. 7:7).

Dizem alguns, que . . . a Lei e o Velho Testamento não valem mais . . . mas, está escrito: Anulamos, pois, a Lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a Lei (Rm. 3:31) . . . que JESUS revogou a Lei . . . mas, CRISTO disse: Não cuideis que vim destruir a Lei ou os profetas (o que eles disseram e escreveram); não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da Lei, sem que tudo seja cumprido (Mt. 5:17 e 18; Lc. 16:17).


Finalizando:
O nosso LIVRE ARBÍTRIO está no fato de fazermos ou não, a vontade do Deus JEOVAH; se quisermos viver eternamente, devemos . . . fazer a Sua vontade, assim na terra como no céu . . . (Mt. 6:9-13).



116 - LIVROS APÓCRIFOS DA BÍBLIA

JC - 15 / 16-09-2001

A palavra “apócrifo” significa: “não inspirado” pelo Espírito Santo; “não autêntico”.

Esses tais livros integrantes do Velho Testamento, foram considerados “sem inspiração Divina” pelos 70 rabinos convocados por Ptolomeu Filadelfo (rei do Egito - 285-247 a. C.), que examinaram os “Oráculos de Deus”.

Derivada da palavra “setenta”, vem a palavra SEPTUAGINTA - donde se originam as versões protestantes.

A VULGATA LATINA procede do trabalho de S. Jerônimo (335-420): o Velho Testamento, vertido do Torah hebraico e o Novo Testamento, vertido dos Oráculos gregos - para o latim, sem os livros e porções apócrifos, que foram acrescentados pelos papas Sixto V (1585-1590 a. D.) e Clemente VIII (1592-1605 a. D.).

Os livros apócrifos, são 7: Tobias, Judite, Sabedoria (de Salomão), Eclesiástico, Baruc, I Macabeus e II Macabeus; as porções apócrifas, são: Ester (que é acrescentado os versículos 4 a 10, no capítulo dez) e também, mais os capítulos 11 a 16 deste livro; Carta de Jeremias (cap. 6, no livro de Baruc); O Cântico dos Três Mancebos (passagens 3:23-90 e 98-100, no livro de Daniel); História de Suzana (também, no livro de Daniel 13:1-65); Bel e o Dragão (também, no livro de Daniel 14:1-42 - totalizando cinco porções).

TOBIAS - além de não haver o texto original em hebraico, as versões gregas e latinas, discordam entre si, conforme se constata na versão católica “Beneditinos” editora Ave Maria, 1968 - pág. 29.

JUDITE - o autor demonstra que está escrevendo por inspiração própria. (Idem pág. 30).

SABEDORIA (de Salomão) - traz a doutrina da imortalidade da alma contradita em I Timóteo 6:16, onde se lê: o único que possui a imortalidade . . . conflita com o último parágrafo sobre a “Sabedoria” (Idem, pág. 37).

ECLESIÁSTICO - a versão “Vulgata Latina” difere da grega e só foi incorporada mais tarde, pelos católicos. (Ibidem, pág. 38).

BARUC - apesar de ser um escrito de muita exortação ao arrependimento e ao pecador penitenciar-se, os historiadores não reconhecem o autor, como o mesmo personagem que serviu de secretário de Jeremias (Jeremias 36:26 e 32), pela seguinte razão: O examinador de profundo conhecimento cronológico da história do povo de Deus, sabe que, dado às circunstâncias dos escritos em hebraico (1:1-15 e 3:8 a .C.) conflita com 3:9 a 4:4 e 4:5 a 5:9 escrita em grego - o que é discrepante.

Os dois livros de MACABEUS - são os que trazem maior discordância duma doutrina fundamental, qual seja: O Culto aos mortos apresentado em II Macabeus 12:38-45, que o “Cânon Sagrado” afirma ser errado - veja e compare: Os filhos estão em honra, sem que ele (o pai morto) o saiba; ou ficam minguados, sem que ele (o morto) o perceba. (Jó 14:14 e 21). Numa outra passagem, lemos: Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio (ao sepulcro). (Salmo 115:17, versão protestante - 113 B, versão católica). Mas os mortos não sabem coisa alguma . . . a sua memória jaz no esquecimento . . . na sepultura para onde tu vais, não há obra . . . (Eclesiastes 9:5, 6 e 10).

ESTER - são suplementos escritos num grego assaz e tardio, sendo que, na primeira parte, não ocorre nenhuma vez o nome de Deus; estas porções, foram acrescentadas por S. Jerônimo (no século IV) e totalmente desconhecidas dos hebreus. (Consulte-se a versão “Beneditinos” editora Ave Maria, 1968 - pág. 30).

CARTA DE JEREMIAS - exorta os judeus exilados, para evitarem a idolatria de Babilônia e foi escrita cem anos antes de Cristo; nota-se uma desconformidade cronológica de mais de quatrocentos anos de diferença, idade que os homens não mais estavam alcançando, naquela época.

As TRÊS porções do livro de Daniel (O Cântico dos Três Mancebos - História de Suzana - Bel e o Dragão), estão inseridas em grego (língua, que não era falada na Babilônia na época do cativeiro hebraico); S. Jerônimo decidiu incluir na Bíblia católica, porque considerou de grande edificação moral, o que é outra coisa. (Veja-se os comentários na versão “Beneditinos” editora Ave Maria, 1968 - pág. 42).

Nenhum dos Profetas verdadeiros, nem JESUS e nem os Apóstolos, fazem qualquer referência a estes livros e porções apócrifos, o que demonstra total ausência de inspiração Divina e desconhecimento dos mesmos.

Por derradeiro, informo que: A divisão da BÍBLIA em capítulos, foi feita no século XIII, por Estêvão Langton e a divisão dos capítulos em versículos, foi feita no século XVI, por Roberto Stephanus.



117 - LIVROS INEXISTENTES DA BÍBLIA

JC - 22 / 23-09-2001

No “Cânon Sagrado” ou, Sagradas Escrituras (a Bíblia), há referências de LIVROS que não foram coletados; simplesmente, eles não constam porque, não foram encontrados até hoje.


OS QUATORZE LIVROS INEXISTENTES, são:

01 - Livro das guerras (Nm. 21:14);

02 - Livro dos heróis (Js. 10:12; II Sm. 1:18; I Rs. 8:53);

03 - Livro do Reto (Js. 10:13);

04 - Livro dos justos (Js. 10:41; II Sm. 1:18);

05 - Livro dos sucessos de Salomão (I Rs. 11:41);

06 - Livro de Gade, o vidente (I Cr. 29:29);

07 - Livro do profeta Natã (I Cr. 29:29; II Cr. 9:29);

08 - A profecia de Aías (II Cr. 9:29);

09 - A história do profeta Ido (II Cr. 9:29; 12:15; 13:22);

10 - A profecia de Samuel, o vidente (I Cr. 29:29);

11 - Crônicas do rei David (I Cr. 27:24);

12 - Livro de Semaías, o profeta (II Cr. 12:15);

13 - Crônicas de Jeú (II Cr. 20:34);

14 - Epístola aos Laodicenses (Cl.. 4:16).


NÚMEROS QUE IMPRESSIONAM
Estudando-se a BÍBLIA, minuciosamente, obtém-se números expressivos, que impressionam ao leitor, como segue:

01 – A Bíblia declara 2.008 vezes, que o ALTÍSSIMO é o seu único Autor, sendo que, no “Novo Testamento” esta declaração é feita 525 vezes.

02 – Jesus afirma 50 vezes, que a Bíblia é a Palavra de Deus.

03 – A palavra IMORTAL, só se encontra uma vez em toda a Bíblia (protestante) e isto em referência à Divindade (I Tm. 1:17); não há nenhuma outra passagem bíblica (protestante), que fale de uma alma “imortal”.

04 – O nome JESUS encontra-se mil vezes; e o nome CRISTO se encontra 500 vezes, no Novo Testamento.

05 – A segunda vinda de Jesus Cristo é mencionada 318 vezes, no Novo Testamento.

06 – Na Bíblia há 603 Mandamentos - e não somente os Dez Mandamentos do Decálogo.

07 – Na Bíblia há 365 Não Temas - um para cada dia do ano.

08 – A palavra DOMINGO não ocorre nenhuma vez na Bíblia.

09 – A palavra SÁBADO ocorre 88 vezes (no Velho Testamento) e 56 vezes (no Novo Testamento) - totalizando 144 vezes em toda a Bíblia (protestante).

10 – A Bíblia contém 773.698 Palavras Inspiradas, escritas com um total de 3.566.480 letras.

11 – O capítulo mais longo da Bíblia é o Salmo 119 (174 versículos) e o capítulo mais curto é o Salmo 117 (com 2 versículos).

12 – O versículo central da Bíblia é o SALMO 118:8; o maior versículo é o Ester 8:9; o menor versículo é S. Lucas 20:30.

13 – O nome próprio mais comprido existente na Bíblia é o mencionado em Isaías 8:3: MAER-SALAL-HAS-BAZ (masculino).

14 – A palavra SENHOR, encontra-se 7.698 vezes mencionada na Bíblia.

15 – O homem que mais viveu, foi METUSALÉM (969 anos).



118 - LOBISOMEM

JC - 16 / 17-02-2002

A palavra LOBISOMEM designa > pessoa que tem o fadário de transformar-se em um monstro (metade lobo e metade homem), à meia-noite das sextas-feiras de lua cheia; também é denominado de licântropo.

Todos nós já ouvimos estórias de LOBISOMEM, sabemos que é superstição antiquíssima e de todos os povos. No “Rio Grande do Sul”, Juan B. Ambrosetti recolheu a seguinte quadrinha popular:

Dentro do meu peito tenho
Uma dor que me consome;
Ando cumprindo o meu fado
Em trajes de lobisome.

Estranhando a expressão, obteve do paisano a explicação seguinte:

“O ser LOBISOMEM é condição fatal do sétimo filho homem e da sétima filha mulher que, ao invés de lobisomem, se transforma em bruxa.

O LOBISOMEM é a metamorfose que sofre o varão, em um animal parecido com cachorro e porco, com grandes orelhas que lhe tapam a cara, com as quais produz um ruído especial. Seu pêlo (cor) varia de baio ou negro, segundo seja o indivíduo (branco ou preto).

Todas as sextas-feiras de lua cheia, à meia-noite, é quando ocorre essa transformação; sai o LOBISOMEM e dirigi-se aos esterqueiros dos currais, de mangueiras e de galinheiros, onde come excremento de toda espécie, o que constitui o seu alimento predileto, comendo também, criaturas não batizadas.

Se alguém encontrar em tais noites o tal de LOBISOMEM e sem reconhecê-lo ir-se, imediatamente cessaria o tal encanto e ele recobra sua forma primitiva de homem, manifestando-lhe, em meio dos mais vivos protestos, sua profunda gratidão por haver feito desaparecer aquela fatalidade que pesava sobre ele. A gratidão do LOBISOMEM redimido é, sem dúvida, das mais funestas conseqüências, pois, tratará de exterminar, por todos os meios possíveis, ao seu benfeitor. De modo que o melhor, quando se encontra o dito cujo, é matá-lo sem expor-se a essa desagradável gratidão.

O indivíduo que é LOBISOMEM, em geral, é delgado, alto, pálido e doente do estômago, pois, dizem que, dada sua alimentação e por conseguinte esta fraqueza, tem que acamar-se todos os sábados forçosamente, como resultado das aventuras da noite passada.”

Nesta versão gaúcha, recolhida pelo etnógrafo entrerriano, a quem devemos valiosas informações folclóricas sobre a nossa região missioneira, não aparece igualmente como LOBISOMEM o compadre culpado de adultério com a comadre; em compensação, noutro passo da sua obra, diz Ambrosetti que o compadre e a comadre adúlteros se transformam em m’boi-tatá.

Segundo a versão de João Simões Lopes Neto, lemos:

“Dizem que eram homens que havendo tido relações impuras com as suas comadres, emagreceram; todas as sextas-feiras, alta noite, saiam de suas casas transformados em cachorro ou em porco e mordiam as pessoas que a tais desonras encontravam; estas, por sua vez ficavam sujeitas a transformarem-se em LOBISOMENS ...”

Tais narrativas preconizam mistérios aterrorizantes (por exemplo, comer esterco), amedrontantes (sujeitos a enfermidades), sentenciantes (pena de morte), amaldiçoantes (pessoas ficam mal vistas) e uma grande lição moral de que, não é permitido e nem tolerável o adultério (muito menos) de compadriu.



119 - LOUCO

JC - 12 / 13-11-2005

A palavra LOUCO é um adjetivo e significa - Insensato, demente, doido, maníaco, alienado, mentecapto, pessoa que sofre das faculdades mentais, que não tem bom juízo.

Este vocábulo procede unicamente da península Ibérica (Portugal e Espanha) e inexiste em outras línguas latinas.


Certa feita . . .

“Um amigo meu me contou ter em sua fazenda um velho peão caseiro que faz coisas desagradáveis, coisas que uma pessoa de são juízo não faz. Dentre algumas, o velho guardião deu em obrar as suas necessidades fisiológicas logo atrás do galpão-de-fogo e recende aquele fedor do seu estrume.

Não vê que o galpão já é antigo, as velhas paredes de tábua estão deterioradas e já não chegam até ao chão.

Num belo entardecer, armaram um macanudo fogo-de-chão, para aquecer o ambiente e saborear um topetudo chimarrão. Vai daí que o caseiro saiu para fazer mais uma de suas “obras”. O meu amigo manuseou de uma pá, passando-a por baixo da curta parede no exato momento que caía o excremento do referido;  quando o peão acabou o seu “trabalho” levantou-se para admirar o feito, notando que alí nada havia (pois o meu amigo havia puxado a pá cheia do esterco).  Então, o caseiro pensou em voz alta:  Ué! Será que estou ficando louco?”


A LOUCURA é um substantivo feminino, próprio do LOUCO e designa > Insanidade mental (falta de senso, de juízo), insensatez, demência, alienação, perda do juízo.

A insanidade comprovada, irresponsabiliza o indivíduo. Assim, no caso de cometer ele algum crime, será recolhido a um hospital e não à prisão. É o caso dos loucos criminosos; quando a insanidade se manifesta após o crime, o criminoso é recolhido ao manicômio judiciário, mas uma vez passada aquela loucura, deverá depois continuar a cumprir a sua pena, de modo integral. (Código Penal Brasileiro - Art. 33).

Noutra feita, o discípulo Paulo estava sendo julgado perante o tribunal do rei Agripa e de Festo (procurador romano), quando disse o rei: Permite-se que te defendas.

Então Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu: Tenho-me por ventura, ó rei Agripa, de que perante ti me haja hoje de defender de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus. Mormente sabendo eu que tens conhecimento de todos os costumes e questões que há entre os judeus; pelo que te rogo que me ouças com paciência.

E Paulo passa a narrar como foi a sua conversão e o que andou fazendo ultimamente (cristianizando); por causa disso os judeus lançaram mão dele no templo, procurando matá-lo . . . e continuou: Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje, permaneço dando testemunho tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer. Isto é, que o CRISTO devia padecer e sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.

E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás LOUCO, Paulo; as muitas letras te fazem delirar.

Mas ele retrucou: Não deliro, ó potentíssimo Festo; antes, digo palavras de verdade e de um são juízo. Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto. Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês.

E disse o rei Agripa, a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!

E disse Paulo: Prouvera a Deus que, por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas correntes . . . (Paulo estava acorrentado).

Depois, Paulo foi enviado à Roma, para argüir perante César (à quem havia apelado), deixando de ser solto, quando daquela solene defesa e lá foi decapitado no ano 68 de nossa Era.



120 - MAÇONARIA

JC - 05 / 06 e 15-10-2002

A MAÇONARIA é a Ordem dos Maçons Livres e Aceitos - designa uma sociedade secreta, mas aberta a homens de todas as religiões (só não sendo aceitos ateus e mulheres).

Para fazer parte dela (integrá-la), o indivíduo deve crer em DEUS e ter uma conduta ética e honesta; não podendo contar o que ocorre nas reuniões e nem se identificar como maçom, para as outras pessoas - segundo afirma o teólogo Inocêncio de Jesus Viegas (assessor do “Grande Oriente Brasileiro”, uma das maiores lojas maçônicas do Brasil).

O nome MAÇOM vem do francês - maçom (que designa - pedreiro); a organização surgiu na Idade Média, época de grandes construções em pedra (castelos e catedrais), a partir de uma espécie de embrião dos sindicatos (as chamadas “Corporações de Ofício”). Ali se reuniam os trabalhadores medievais (alfaiates, sapateiros e ferreiros), que guardavam suas técnicas a sete chaves.

Os pedreiros, em especial, viajavam muito a trabalho; por isso, tinham uma certa liberdade, ao contrário dos servos, que deviam satisfação ao senhor feudal caso quisessem deixar suas terras - afirma Eduardo Basto de Albuquerque, professor de história das religiões da Unesp.

Daí vem o nome original MAÇONARIA LIVRE (ou freemasonry em inglês). Após o final da Idade Média, a MAÇONARIA passou a admitir outros membros, além de pedreiros; transformou-se assim, em uma fraternidade dedicada à liberdade de pensamento e expressão, religiosa ou política e contra qualquer tipo de absolutismo. Tanto que a organização teve forte influência nos bastidores da Revolução Francesa e na Independência dos Estados Unidos.

Aqui no Brasil, participou decisivamente na Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana, Independência do Brasil, Guerra Cisplatina, Revolução Farroupilha, Abolição da Escravatura Negra e Proclamação da República Brasileira.


RÉGUA E COMPASSO

O símbolo da maçonaria remete aos instrumentos dos trabalhadores que, na Idade Média, dominavam as técnicas de construção em pedra:

O COMPASSO - que desenha círculos perfeitos, representa a busca da perfeição pelo homem

O ESQUADRO - que forma ângulos retos, lembra que o homem deve levar uma vida igualmente reta (ética e honesta).

A letra G - no centro de tudo, vem de God (DEUS em inglês). Para os maçons, é ELE o Grande Arquiteto do Universo (GADU).


INFLUÊNCIA OCULTA

O brasão maçônico no dinheiro mais poderoso do planeta - é uma variante da mesma simbologia que aparece no verso da nota de um dólar. Nela, o esquadro e o compasso se resumem no triângulo que encabeça a pirâmide e representa a Santíssima Trindade. O olho em seu interior tem o mesmo significado da letra G (é DEUS Onisciente, que tudo sabe e tudo vê).

A explicação: três, dos primeiros presidentes do Estados Unidos e principais articuladores da Independência do país - George Washington, Thomas Jefferson e Benjamim Franklin (eram maçons).


MAÇONS ILUSTRES

01 – Voltaire (1694-1778) - Filósofo francês.

02 – J. W. Goethe (1749-1832) - Escritor alemão.

03 – Ludwig Van Beethoven (1770-1827) - Compositor alemão.

04 – Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Compositor austríaco.
(Sua ópera “A Flauta Mágica” é toda baseada na simbologia dos ritos maçônicos).

05 – Napoleão Bonaparte (1769-1821) - General e Imperador francês.

06 – José de San Martín (1778-1859) - General argentino que lutou pela independência do Chile, do Peru e de seu próprio país.

07 – Simón Bolívar (1783-1830) - General venezuelano que lutou pela independência do Peru, da Colômbia, da Bolívia, do Equador e de seu próprio país.

08 – José Bonifácio de Andrade e Silva (1778-1859) - Cientista e político brasileiro, conhecido como “Patriarca da Independência”.

09 – D. Pedro I (1798-1834) - Primeiro Imperador do Brasil - proclamou a Independência do Brasil.

10 – Bento Gonçalves da Silva (1788-1847) - Coronel líder da Revolução Farroupilha.

11 – Antônio de Sousa Neto (1795-1868) - Coronel que proclamou a Independência da “República Rio-Grandense.”

12 – Luís Álves de Lima e Silva - Duque de Caxias (1803-1880) - Patrono do Exército Brasileiro.

13 – D. Pedro II (1825-1891) - Segundo Imperador do Brasil - monarca que projetou o Brasil no exterior.

14 – José Gomes Pinheiro Machado (1851-1915) - gaúcho, Pai da República do Brasil.

15 – Manuel Deodoro da Fonseca (1827-1892) - Marechal que proclamou a República do Brasil.

16 – Rui Barbosa (1849-1923) - Jurista, jornalista e político brasileiro.



121 - MADEIRA DE LEI

JC - 19 / 20-10-2002

Esse termo surgiu no século XVIII, ainda no tempo do Brasil Colônia, quando as árvores que produziam “madeira nobre” e de boa qualidade, só podiam ser derrubadas pelo governo.

A primeira madeira a ser considerada monopólio da Coroa, foi o pau-brasil, que, naquela época já escasseava por excessiva exploração.

De uma maneira geral, a chamada MADEIRA DE LEI tem coloração escura tendo forte resistência a oscilações de temperatura e ataques de insetos.

Atualmente, essa classificação está mais relacionada ao valor comercial do que às propriedades fisiológicas da árvore.

O ipê, comercializado como MADEIRA DE LEI desde o século XIX, não era visto como “madeira nobre”.

Hoje, o “Código Florestal” tem até leis específicas para cada espécie; o mogno, por exemplo, é protegido pela “Lei do Contingenciamento”, que determina um número limite para a exploração, entretanto, o seu alto valor de mercado tem provocado a derrubada indiscriminada e até ameaçada de extinção. A lei existe, o difícil é conseguirmos fazer com que ela seja cumprida.


PAU PARA TODA OBRA
Seguem-se as mais famosas MADEIRAS DE LEI e suas principais utilizações:

01 – Cabreúva - na construção civil (assoalhos, esquadrias, vigas e caibros).

02 – Cedro - no fabrico de móveis finos, esculturas, molduras e instrumentos musicais.

03 – Jatobá - no fabrico de móveis, peças torneadas, engenhos, barris, carrocerias e vagões.

04 – Mogno - no fabrico de móveis de luxo, instrumentos musicais e artigos de decoração.

05 – Jacarandá - no fabrico de móveis de luxo, peças decorativas torneadas e instrumentos musicais.

06 – Ipê - no fabrico de rodado de carretas.

07 – Angico - no fabrico de carretas e pranchas para currais.

08 – Tarumã - em palanques de currais e bretes.

09 – Quebracho - no fabrico de dormentes ferroviários.

10 - Aroeira - em palanques de aramados.

11 – Imbuia - no fabrico de móveis clássicos.

12 – Peroba - no fabrico de carrocerias.

13 – Guajuvira - no fabrico de apetrechos de cangar.

Na prática, hoje toda madeira nativa é preservada por lei, só podendo ser cortada com licença, entretanto, madeiras exóticas (eucalíptus, pinus, quiri, etc.) podem ser cortadas com o conhecimento do IBAMA, para evitar abusos.



122 - MANSIDÃO

JC - 12 / 13-02-2005

A palavra MANSIDÃO exprime - Mansidade, mansuetude, brandura, qualidade do que é manso.

O vocábulo MANSO designa - Brando, pacífico, calmo, de bom gênio, domesticado.

Estudando-se a Bíblia em minúcias, percebe-se o quanto DEUS dá importância à Mansidão, senão vejamos:

O grande líder Moisés mesmo sendo manso, praticou um homicídio na ânsia de defender alguém do seu povo que estava sendo ferido mortalmente. (Êx. 2:11-15)

Apesar de ter matado um egípcio que feria um jovem hebreu, Moisés possuía essa qualidade, conforme se lê - E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. (Nm. 12:3)

O rei David conhecia a importância da mansidão e por isso, seguidamente clamava ao seu Deus JEOVAH por essa qualidade, como segue - Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações, os teus ouvidos estarão abertos para eles. (Sl. 10:17 – versão Almeida)

Noutra passagem, assim está escrito - Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao Senhor os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente. (Sl. 22:26 – versão Almeida)

Também, outra afirmação deste rei - Guiará os mansos retamente e aos mansos ensinará o seu caminho. (Sl. 25:9 – versão Almeida)

Uma outra passagem bíblica - A minha alma se gloriará no Senhor; os mansos o ouvirão e se alegrarão. (Sl. 34:2 – versão Almeida)

Que bela promessa - Os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz. (Sl. 37:11 – versão Almeida)

Também está escrito - Os mansos verão isto (vida eterna) e se agradarão; o vosso coração viverá, pois que buscais a Deus. (Sl. 69:32 – versão Almeida)

O profeta Asaf vislumbra a vida eterna - Quando Deus se levantou para julgar, para livrar a todos os mansos da terra. (Sl. 76:9 – versão Almeida)

O profeta Isaías também afirma - Mas julgará com justiça os pobres e repreenderá com eqüidade os mansos da terra; e ferirá a terra com a vara (palavra) de sua boca e com o sopro dos seus lábios, matará o ímpio. (Is. 11:4)

O profeta Sofonias dá o seguinte conselho - Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, que pondes por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor. (Sf. 2:3)

O evangelista S. Mateus relata que, JESUS assim falou no famoso “Sermão da Montanha” - Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. (Mt. 5:5)

O mesmo apóstolo narra outro sermão de JESUS, no qual assim consta - Tomai sobre vós o meu jugo, aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e encontrarei descanso para as vossas almas. (Mt. 11:29)

Também, este evangelista recebeu uma ordem de JESUS - Dizei à filha de Sião (Jerusalém): Eis que o teu Rei aí te vem, manso e assentado sobre uma jumenta com um jumentinho . . . (Mt. 21:5)

O apóstolo Pedro certa feita, recomendando como as mulheres devem tratar seus maridos e estes, como devem tratar suas mulheres, disse - Mas o homem encoberto no coração (temente a Deus); no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. (I Pe. 3:4)

Finalizando, heis uma preciosa recomendação do discípulo Paulo, aos que buscam a salvação, como segue - Ora, o servo do Senhor não convém contender (litigar), mas sim ser manso, para com todos, apto para ensinar, paciente, instruindo com mansidão aos que resistem, a ver se porventura Deus lhes conceda o arrependimento, para conhecerem plenamente a verdade e tornem com sensatez a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que por vontade dele estão presos. (II Tm. 2:24-26)



123 - MARIA

JC - 02 / 03-07-2005

No Novo Testamento - grego diz MARIA ou MARIAM - derivado do hebreu MYRIAM; no latim é Maria.

No Novo Testamento há seis mulheres que tem este nome:

1 - Maria - mulher de Cleofas, assim chamada em Jo. 19:25.

2 - Maria - a virgem mãe de Jesus.

Todas as informações a seu respeito, somente a Sagrada Escritura é que no-las dá; diz ela que no sexto mês após a concepção de João Batista, foi enviado o anjo Gabriel a Nazaré, cidade ou aldeia de Galiléia, a uma virgem chamada Maria, que ali morava, desposada com um carpinteiro de nome José (Lc. 1:26 e 27), reconhecido como descendente de David,

Não se diz que a virgem também fosse; muitos acreditam que também pertencia à mesma linhagem, porque diz o anjo que o filho que ia nascer dela receberia o “trono de seu pai David” e que “foi feito da linhagem de David, segundo a carne”. (At. 2:30; Rm. 1:3: I Tm. 2:8)

Além disso, a opinião de muitos doutores é que a genealogia de Cristo, como a dá S. Lucas 3:23-38 é pelo lado materno, vindo de Hely, que se supõe ser o pai dela. Como quer que seja, o anjo Gabriel saudou a Maria, dizendo: Salve agraciada; o Senhor é contigo, anunciando-lhe que ela teria um filho a quem deveria chamar-se Jesus. Este será grande, será chamado Filho do Altíssimo; Deus o Senhor lhe dará o trono de David, seu pai, ele reinará para sempre sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim. (Lc. 1:32 e 33)

Quando Maria perguntou como se faria isso, visto não conhecer varão, o anjo lhe respondeu: O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá da sua sombra. E por isso mesmo o Santo que há de nascer de ti será chamado Filho de Deus. (Lc. 1:35)

Estas declarações revelam a Maria, que ela foi escolhida para ser a mãe do Messias. Revelada que foi a origem de sua concepção, a José por meio de um sonho, quando ele pensava em deixá-la secretamente (Mt. 1:18-21), Deus ordenou-lhe que a recebesse por mulher; José obedeceu reverentemente; recebeu-a por mulher e não a conheceu enquanto não deu à luz ao seu primogênito, que lhe pôs o nome de Jesus.

Pelo casamento, a virgem ficou abrigada de más suspeitas e o filho que lhe nasceu foi tido como filho de José, segundo a lei e como tal, herdeiro de David.

No quadragésimo dia depois de nascimento do menino, José e Maria o levaram a Jerusalém, para o apresentarem diante do Senhor e ofereceram no Templo, o que a lei ordenava às mães. (Lv. 11:2, 6 e 8)

Um dos traços do caráter de Maria desenha-se quando o menino tinha doze anos; piedosamente comparecia à Jerusalém, anualmente, na páscoa (Lc. 2:41); a demora de Jesus no Templo naquela festa, preocupou Maria.

Os irmãos de Jesus, filhos de José e Maria, comprovam que este casal teve uma certa prole (Mc. 6:3) e nada mais se diz de Maria até ao princípio do ministério público de Jesus, nas bodas de Caná de Galiléia (Jo. 2:1-10), quando Maria disse: Fazei tudo o que Ele vos disser. (Jo. 2:5); noutra ocasião ela aparece, quando junto com os irmãos de Jesus desejavam vê-lo. (Mt. 12:50)

No ato da crucifixão, aparece Maria com outras mulheres, perto da cruz; dominada pelo amor de mãe e pelos afetos de um discípulo, contemplou-a pregado na cruz e nesta hora de suprema angústia, Ele dirigiu-lhe a palavra entregando-a aos cuidados do amado discípulo João, que desde essa hora a levou para a sua casa. (Jo. 19:25-27).

Depois da ascensão de Jesus, ela se encontra na companhia dos apóstolos num quarto alto em Jerusalém (At. 1:14) e nada mais se nos diz a Escritura a seu respeito; não se sabendo, quando e de que maneira ela morreu. O seu túmulo se encontra no vale de Cedrom, mas não se pode crer na sua legitimidade, por falta de bons testemunhos. Há muitas lendas a respeito de Maria, nenhuma, porém, digna de fé bíblica.

3 - Maria Madalena - modo porque os evangelhos designam esta Maria. (Mt. 27:56)

4 - Maria de Betânia - nome de uma mulher, companheira da mãe de Jesus. (Lc. 10:38)

5 - Maria, mãe de Marcos - em cuja casa estavam reunidos os discípulos, por ocasião do livramento de Pedro. (At. 12:12)

6 - Maria de Roma - nome de uma crente da cidade de Roma. (Rm. 16:6)



124 - MATRIMÔNIO

JC - 27 / 28-03-2004

O vocábulo MATRIMÔNIO, designa - Casamento, núpcias, vínculo (união) conjugal; em suma, é uma instituição divina, constituída no princípio, antes da formação da sociedade humana.

O Criador fez o homem e dele tirou a mulher, ordenando o casamento (entre duas pessoas de sexo diferente) - condição indispensável para perpetuar a raça humana. (Gn. 1:27 e 28)

Por que não duram os casamentos de hoje?
É porque são mal iniciados; o casamento é o mesmo que uma sociedade, se for mal iniciada será mal sucedida e mal acabada.

Como ser bem sucedido?
Observando o seguimento correto > namoro, noivado e núpcias.


NAMORO

A palavra NAMORO, designa > galanteio, côrte, demonstração de afeto para com alguém, arrastamento de asa. Não deve haver liberdade de contato físico; não se deve comer a sobremesa antes da refeição.


NOIVADO

A palavra NOIVADO, designa - o tempo que medeia entre o namoro e o casamento; nesse tempo o par deve procurar se conhecer melhor (intelectual e espiritualmente, falando); também, não deve haver excessos, tolerando-se apenas o beijo respeitoso.

Deus implantou no homem, desejos e afetos que se estenderam a todas as criaturas humanas; fez do casamento uma influência nobilitante, que poderosamente contribui para o desenvolvimento de uma existência completa no homem e na mulher. Declarou que não era bom que o homem estivesse só e deparou-lhe um adjutório igual a ele. A abstinência do casamento somente é recomendável em casos especiais e constitui um desvio da fé, quando for imposta como necessária e essencial à vida piedosa.


MONOGAMIA é o ideal divino. O Criador instituiu o matrimônio com a união de um homem e de uma mulher, estabelecendo relações permanentes (um, entendendo o outro; um, aceitando o outro; um, suportando o outro, em suma - um, amando o outro). O Criador indicou a permanência dessas relações, fazendo com que os afetos entre o marido e a mulher, cresçam na proporção dos anos que passam, processo muito natural, em condições normais. Os fins morais exigem que estas relações sejam permanentes. A fidelidade do marido e da mulher no cumprimento de seus deveres, intimamente ligados às suas reciprocas relações e “a criação dos filhos nos princípios da obediência e da virtude”, são indispensáveis para se atingirem os fins morais do matrimônio. Os laços da família não podem ser dissolvidos por nenhum ato legítimo da sociedade, só a morte e o crime do adultério.


POLIGAMIA já havia antes do dilúvio (Lamec teve duas mulheres - Gn. 4:19), porque a pureza do matrimônio já enfraquecia desde aquela época, pela conduta de certos homens que se deixavam governar por baixos motivos. Abraão adotou imprudentemente a poligamia, quando julgou necessário ir em socorro de Deus, para realizar a sua promessa; Isac teve só a esposa Rebeca. Jacó teve duas mulheres (Lia e Rachel) com mais as suas servas (Bila e Zilpa).


DIVÓRCIO

Moisés que estava corrigindo abusos, não o fez repentinamente, permitindo aos israelitas por causa de sua dureza de coração e por se acharem escravizados aos costumes daquele tempo, divorciarem-se de suas mulheres por qualquer motivo; ele não proibiu a poligamia, mas procurou enfraquecê-la; deu regras aos costumes de seu tempo, porém a história do período primitivo, mostrou que o estado das coisas entre os israelitas era contrário às disposições do Criador.

Os serviços prestados por Moisés à causa do matrimônio consistiam em estabelecer ideal mais elevado, marcando os graus de consangüinidade e de afinidade dentro dos quais se permitia o casamento, segundo a Lei, pondo freio à poligamia.

No Egito e na Pérsia, o casamento com a irmã era coisa rara; na Grécia, consentia-se o casamento com a irmã por parte de pai. A lei romana era semelhante à Lei mosaica, que declarava tais casamentos “incestuosos”.


NÚPCIAS

Nesta ocasião é que o noivo (esposo) se aproxima para fazer sexo com a noiva (esposa) - pela primeira vez.

As relações espirituais entre Jeová e o seu povo, são comparadas às de um esposo com a sua esposa; na apostasia, voltando-se para a idolatria ou para outras formas de pecado e por conseguinte, comparada à infidelidade conjugal.

Parodiando - CRISTO é o noivo e a IGREJA é a noiva; o amor de Cristo pela Igreja, os cuidados que Ele tem por Ela, a posição que Ele ocupa como cabeça, são bem representados pelos cuidados que um marido dispensa a sua mulher. (Ef. 5:23-32)



125 - MÁXIMAS

JC - 19-11-2002

O vocábulo MÁXIMA é um substantivo feminino que designa - dito, provérbio, sentença, doutrina, regra, aforismo que contém um conceito moral - provém do latim medieval maxima (sententiarum), a maior de todas as sentenças.

Seguem algumas interessantes, tchê!

01 – O dia mais belo = HOJE.
(Devemos viver intensamente o dia de hoje, amanhã será um outro dia).

02 – A coisa mais fácil = ERRAR.
(Todos erram, errar é humano, entretanto, poucos reconhecem o seu erro).

03 – O maior erro = O ABANDONO.
(O abandono é triste; consiste em desprezo, em desamparo, em desabrigo).

04 – O maior obstáculo = O MEDO.
(É uma característica dos covardes).

05 – A raiz de todos os males = O EGOÍSMO.
(É o amor exagerado de si próprio, que tudo quer para si).

06 – A distração mais bela = O TRABALHO.
(Digno é o trabalhador, do seu salário).

07 – A pior derrota = O DESÂNIMO.
(A perda da coragem é uma catástrofe).

08 – Os melhores professores = AS CRIANÇAS.
(Dos pequeninos é o reino do céu).

09 – A primeira necessidade = COMUNICAR-SE.
(A união faz a força).

10 – O que mais te faz feliz = SER ÚTIL AOS DEMAIS.
(Sinta a satisfação de dar um presente esperado por alguém que se ama).

11 – O maior mistério = A MORTE.
(É o sétimo sono, que somente Jesus Cristo pode despertar).

12 – O pior defeito = O MAU HUMOR.
(A impertinência cega os viventes).

13 – A pessoa mais perigosa = A MENTIROSA.
(A falsa testemunha não ficará inocente e nem impune).

14 – O sentimento mais ruim = O RANCOR.
(O ódio excita contendas e a vingança a Deus pertence).

15 – O presente mais belo = O PERDÃO.
(Quem não perdoa, não é perdoado).

16 – O mais imprescindível = O LAR.
(É o melhor aconchego).

17 – A rota mais rápida = O CAMINHO CERTO.
(Jesus Cristo é o único e verdadeiro caminho).

18 – A sensação mais agradável = A PAZ INTERIOR.
(A verdadeira paz, só Deus pode dar).

19 – A proteção mais afetiva = O SORRISO.
(O coração alegre, aformoseia o corpo e o espírito).

20 – O melhor remédio = O OTIMISMO.
(É o bálsamo para curar todos os males).

21 – A maior satisfação = O DEVER CUMPRIDO.
(Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje).

22 – A força mais potente do mundo = A FÉ.
(Sem fé, é impossível agradar a Deus).

23 – As pessoas mais necessárias = OS PAIS.
(Honra o teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra).

24 – A mais bela de todas as coisas = O AMOR.
(O amor jamais acaba).



126 - MEDIEVALISMO PEDAGÓGICO

(Segundo Theobaldo Miranda Santos)

A evolução histórica da educação na Idade Média - como segue:


A Educação feudal

Essa, constitui o sistema educativo do feudalismo influenciado pela religião cristã.

Uma das instituições mais importantes e influentes do feudalismo, foi a cavalaria que, aperfeiçoada e espiritualizada pela Igreja, se transformou num instrumento poderoso de educação intelectual e moral, contribuindo para suavizar a rudeza e a violência dos costumes feudais.

A educação dos cavaleiros era realizada nos castelos feudais e abrangia vários períodos de formação, como segue:

1 - Até aos 7 anos, a criança era educada na família, sob a direção dos pais, que procuravam inspirar sentimentos nobres de brio, de coragem e de fidelidade;

2 - Aos 7 anos, tornava-se pajem e entrava para o serviço de uma dama, na côrte ou no castelo, conforme o grau de sua nobreza;

3 - Aos 14 anos, tornava-se escudeiro; recebia um sabre, era iniciado na equitação e na esgrima e, acompanhava o cavaleiro a cujo serviço se tinha colocado;

4 - Aos 17 anos, tornava-se valete; partia para as expedições longínquas, a fim de realizar proezas brilhantes que o tornassem digno de receber a ordem da cavalaria;

5 - Aos 21 anos, recebia uma espada e era armado cavaleiro se tivesse dado provas de brio, de coragem, de bravura e demonstrasse possuir virtudes cavaleirescas, como a galanteria, a justiça e a cortesia. A investidura de cavaleiro era, a princípio, uma cerimônia simples; mais tarde a Igreja deu um cunho solene e espiritual.

O objetivo da educação feudal foi, a formação do cavaleiro sem mácula e sem medo, virtuoso e veraz, cortês e galante, fiel a DEUS, à Igreja e ao seu Rei (ou suserano), protetor dos velhos, dos fracos e dos humildes.

O refinamento do serviço às damas foi, uma degeneração da primitiva veneração pela mulher genuinamente cristã.

A cavalaria constituiu uma escola de disciplina, de respeito, de dignidade e de heroísmo.

Estudando as instituições pedagógicas e culturais do feudalismo é necessário não esquecer a influência profunda que sobre as mesmas exerceu o movimento das Cruzadas.


A Educação muçulmana

Os árabes exerceram uma influência considerável sobre a cultura medieval, tendo em Maomé (570-632) o último e maior profeta, sendo Jesus Cristo o penúltimo.

Após a morte de Maomé, as tribos maometanas tangidas pelo ideal da “guerra santa” (jihad), conquistaram em menos de um século - a Síria, a Pérsia, o Egito, o norte da África e a Espanha, chegando a ameaçar a Gália (França), onde foram detidas pelo heroísmo de Carlos Martel, em 732.

A irradiação dos árabes pelo oriente e pelo ocidente foi acompanhada de viva e intensa florescência intelectual e daí a repercussão profunda que o islamismo teve na educação e na cultura da Idade Média.

O Alcorão (é o seu livro sagrado), resume em seus capítulos (ou suratas), as regras essenciais da doutrina (ou revelações), do profeta Maomé.

A unidade de DEUS , sem trindade de pessoas; fatalismo, isto é - sujeição completa aos decretos absolutos e inelutáveis de ALAH; dever de combater os infiéis (jihad); obrigação de orar, de dar esmolas, de jejuar, de ir em peregrinação a Meca ao menos uma vez na vida; eis os pontos capitais da religião maometana.

Maomé proibiu comer a carne porco e as bebidas alcoólicas, mas permitiu a escravidão, a poligamia e o divórcio.

Entre os maiores filósofos árabes se destacaram: El-Farab, Avicena e Averróis (o mais célebre dos três).

Dedicaram-se com ardor ao estudo da alquimia, na procura do elixir da longa vida; sua literatura é rica, bela e variada, congregando um extraordinário desenvolvimento das ciências, das letras refletindo-se no âmbito da educação, promovendo a criação de numerosas escolas, academias, bibliotecas e centros de estudos, destacando-se as universidades de Bagdá, Cairo, Alexandria, Fêz, Córdoba, Toledo e Sevilha.



127 - MILAGRE

JC - 25 / 26-06-2005

Os milagres são maravilhas, acontecimentos extraordinários que excede as leis comuns da natureza, obrados por Deus. (Dt. 11:3; 29:3; Sl. 78:7, 11, 12 e 43 - Almeida; Mc. 9:39; Lc. 23:8; Jo. 2:11 e 23; At. 2:22; 6:8 e 13)

Não são apenas manifestações maravilhosas, mas também sinais; não apenas acontecimentos sobrenaturais, como a criação do mundo, porque Deus não é representado neste ato como exibindo prova da verdade; nem são meramente providências extraordinárias, que os homens às vezes chamam milagres da providência e que são operados por meios secundários e não constituem sinais; como a tempestade que destruiu a Armada Invencível espanhola; os gafanhotos caídos no Egito por efeito de um vento do oriente e que foram igualmente expulsos por um vento do ocidente (Êx. 10:13-19); nem as codornizes que caíram sobre o acampamento dos israelitas durante uma tarde (Êx. 16:13).

São providência extraordinárias, mas realizadas por meio de elementos adicionais e que foram anunciadas como sinais; a praga dos gafanhotos foi um dos sinais e maravilhas operados no campo de Zoã (Sl. 78:43-46 > Almeida) e as codornizes serviam para que o povo conhecesse a JEOVAH como seu Deus (Êx. 16:12).

No sentido estritamente bíblico, os milagres são acontecimentos do mundo externo, operados pelo imediato poder de Deus, com o fim de servir de sinal ou testemunho. A possibilidade dos milagres baseia-se no fato indiscutível que Deus é onipotente, que ele governa e dirige todas as coisas como ente pessoal que é.

Talvez, que a maneira de operar esses milagres nos domínios da natureza física, possa ser ilustrada pelo poder da vontade humana. A vontade e a força muscular do homem podem governar e dirigir as leis da natureza, como quando levanta uma pedra, contrariando as leis da gravidade dos corpos.

Os milagres não devem ser aceitos crédulamente, sem exame; as provas a que se devem submeter, são:

1 - Se revelam o caráter de Deus e se tem por fim ensinar verdades a ele referentes.

2 - Se estão em harmonia com as verdades religiosas já estabelecidas. (Dt. 13:1-3)

3 - Se qualquer fato contradisser as doutrinas da Bíblia. (II Ts. 2:9; Ap. 16:14)

4 - Há sempre uma ocasião adequada para o milagre, porque Deus não opera milagres senão em benefício de uma grande causa e para fins religiosos.

5 - Os milagres confirmam-se, não tanto pelo número das testemunhas que os presenciam, mas pelo seu caráter e pelas suas qualificações.


Nenhum milagre deve merecer este nome e deve ser considerado genuíno, sem ter sido operado em momento para ele ocasionado.

Os milagres da Bíblia limitam-se, quase exclusivamente, a quatro períodos, separados entre si por alguns séculos:

1 - O período em que Deus operou o livramento de seu povo do cativeiro do Egito e seu estabelecimento na terra de Canaã, sob o comando de Moisés e de Josué.

2 - Os milagres operados durante as lutas de morte entre o paganismo e a religião verdadeira no tempos dos profetas Elias e Eliseu.

3 - A intervenção divina no modo por que se manifestou o poder de JEOVAH sobre os deuses do paganismo, mesmo na terra do exílio, como se deu com Daniel e seus companheiros.

4 - O estabelecimento do cristianismo acompanhado dos milagres que atestavam a divindade de JESUS CRISTO e da sua doutrina.

Afora estes períodos, os milagres são muito raros (Gn. 5:24); são quase inteiramente desconhecidos durante muitos séculos depois da criação, até ao êxodo. A operação de milagres na idade apostólica, posto que não era limitada aos apóstolos, eram credenciais que os acreditavam como enviados de Deus. (At. 6:8; 8:5-7; II Co. 12:12; Hb. 2:4; At. 2:43; Gl. 3:5)



128 - MINISTÉRIO DOS ANJOS

Orou Eliseu, e disse: SENHOR, peço-Te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR abriu os olhos do moço e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu. (II Reis 6:17)

Quão poucos contemplam esses instrumentos invisíveis de DEUS. Os homens estão desempenhando sua parte, seja para DEUS ou para Satanás (o Príncipe da Luz, ou o príncipe das trevas). Todo o Céu está intensamente interessado nos seres humanos que parecem tão cheios de atividades e, contudo, não pensam no invisível. Seus pensamentos não estão na Palavra de DEUS e Sua instrução. Se, se apropriassem da Palavra de DEUS admirar-se-iam de que há instrumentos bons e maus, observando cada palavra e ato. Estão em todas reuniões de adoração a DEUS. Há mais ouvintes nessas assembléias públicas do que pode ser visto com a visão natural e, todo homem tem seu trabalho a fazer. Esses instrumentos invisíveis são colaboradores de DEUS - ou de Satanás e, operam mais poderosamente do que os homens.

O SENHOR gostaria que tivéssemos percepções agudas para entender que esses seres poderosos que visitam nosso mundo e tem uma parte ativa em toda obra que temos considerado como nossa. Esses seres celestiais são anjos ministradores e freqüentemente se disfarçam na forma de seres humanos. Como estranhos, conversam com aqueles que estão empenhados na obra de DEUS.

Muitas pessoas, sob diferentes circunstâncias, tem ouvido vozes . . . tem tido visões de pessoas suas que já se finaram (na morte não há ciência alguma - Eclesiastes 9:5 e 10) . . . e até julgam ser esta ou aquela “nossa senhora” ou até mesmo habitantes de outros mundos; na verdade, são anjos celestes (não caídos, ou caídos disfarçados de anjos de luz - II Corintios 11:14). Precisamos compreender melhor do que o fazemos, a obra desses anjos visitantes.



129 - MOTIVOS PARA AÇÃO DE GRAÇA

JC - 30 / 31-03-2002

Nossa oração deve ser pensada - depois, agraciada - e depois, peticionada segundo a vontade do Altíssimo - sempre, em nome de JESUS CRISTO, o Nosso Único Mediador no Céu. (Atos 4:10-12 + I Timóteo 2:5)

A seguir, diversos MOTIVOS fundamentados na Bíblia (protestante), para manifestarmos a nossa gratidão a Deus - com AÇÃO DE GRAÇA.


01 – Quando, disse o salmista, louvaria ele ao Senhor?
Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o Seu louvor estará continuamente na minha boca. (Salmo 34:1).
Cada dia Te bendirei e louvarei o Teu nome pelos séculos dos séculos. (Salmo 145:2).

02 – Que fazem os que dão louvor?
Aquele que oferece sacrifício de louvor Me glorificará. (Salmo 50:23).

03 – Onde, disse Davi, louvaria ele a Deus?
Louvarei ao Senhor de todo o coração, na reunião dos justos. (Salmo 22:25).

04 – Que exorta Davi, a fazerem todos?
Engrandecei ao Senhor comigo e juntos exaltaremos o Seu nome. (Salmo 34:3).

05 – Que experiência pessoal, diz o salmista, que havia de declarar aos ouvidos de todos os que temem a Deus?
Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus e eu contarei o que Ele tem feito à minha alma. (Salmo 66:16).

06 – Que efeito tem sobre os mansos, esses testemunhos?
A minha alma se gloriará no Senhor; os mansos O ouvirão e se alegrarão. (Salmo 34:2).

07 – Em que condição caíram, antigamente, os que deixaram de dar glória a Deus?
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus, nem Lhe deram graças, antes, em seus discursos se desvaneceram e o seu coração insensato se obscureceu. (Romanos 1:21).

08 – Que procedimento deve constar em todo o nosso culto?
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplica com AÇÃO de GRAÇAS.  (Filipenses 4:6 e Colossenses 4:2).

09 – Por quantos motivos devemos dar (render) graças?
Em tudo daí (rendei) graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus, para convosco. (I Tessalonicenses 5:18).

10 – Quão amiúde e por quem, devemos dar graças?
Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. (Efésios 5:20).

11 – Com que exortação termina o salmista, seus hinos de louvor?
Louvai ao Senhor. Louvai a Deus no Seu santuário; louvai-O no firmamento de Seu poder; louvai-O pelos Seus atos poderosos; louvai-O conforme a excelência da Sua grandeza; louvai-O com o som da trombeta; louvai-O com harpa e com flauta; louvai-O com instrumentos de corda e de foles; louvai-O com altissonantes. Tudo quanto tem fôlego de vida, louve ao Senhor. Louvai ao Senhor. (Salmo 150).



130 - MÚSICA

JC - 14 / 15-02-2004

O vocábulo MÚSICA, significa - arte de expressar sentimentos através de sons artisticamente combinados, servindo de base ao canto - deriva da palavra MUSA, nome grego das entidades mitológicas que presidiam as artes, totalizando nove, como segue:

1 - Calíope - a poesia épica;

2 - Clio - a história;

3 - Erato - a poesia amorosa;

4 - Euterpe - a música e a poesia, conjuntamente;

5 - Melpómene - a tragédia;

6 - Polímnia - a oratória e os hinos sacros;

7 - Terpsícore - a dança e o canto oral;

8 - Talía - a comédia e os ídolos;

9 - Urânia - a astronomia.


Hoje, a MÚSICA está deturpada e desvirtuada (de um modo em geral, dentro de “certas rodinhas modernas”); o que mais se ouve, são barulhos e uma zoeira dos diachos, salvo raras exceções - totalmente destituídas dos propósitos gregos de enlevação.


A MÚSICA GAÚCHA
A maioria dos tradicionalistas não sabe que a MÚSICA GAÚCHA tem raízes estrangeiras, como segue:

Havaneira - é cubana;

Rancheira - é açoriana (portuguesa);

Valsa - é austríaca;

Shotis - é inglês (sendo que a nossa variante é alemã);

Quadrilha - é francesa;

Chamamé - é argentino;

Bugio - é sul rio-grandense (iniciado lá por l951.

Milonga - é argentina, contemporânea do tango, do cielito, do pericón, do gato, da chacarera e da zamba; sobre a milonga - vale dizer que, essa palavra procede da expressão mi longa história de hoy ... (minha longa história de hoje ... ), sincopada como MILONGA (numa só palavra).

Sobre o tango - informamos que, é juntamente com a milonga, uma das mais autênticas “músicas gaúchas”, vocábulo procedente da palavra fango (que designa > lodo social); inicialmente, não foi aceito pelas elites bonairenses, porque nascera na prostituição de Buenos Aires - foi para Paris (França) com o nome de FANGO, retornando à Argentina altamente socializado e batizado de TANGO. Há duas espécies de tango - o portenho (do porto) e o arrabalero (do arrabalde) da capital dos argentinos.


Dentre os tangos mais gaúchos, temos:

Adios Pampa Mia - Adeus Pampa Minha;

Sentimiento Gáucho - Sentimento Gaúcho;

Por una Cabeza - Por uma Cabeça (carreira perdida por uma cabeça, pelo cavalo de Carlos Gardel);

La Clavada - A Cravada (numa clássica “cravada” no jogo-do-osso - a tava);

La Cumparsita - A Comparsa (o rei dos tangos). Prende-se ao afetivo de comparsa (equipe); numa “comparsa de esquila” temos cinco elementos: o pegador, o maneador, o desgarrador, o esquilador e o envelador.

Agora, vá explicar isso dentro de um CTG.



131 - NEO-HUMANISMO PEDAGÓGICO

(Segundo Theobaldo Miranda Santos)

A evolução histórica da educação nos séculos XV, XVI e XVII - como segue:


A Educação renascentista

Com o Renascimento (do que Dante, Petrarca e Bocácio foram as figuras centrais no século XIV), atinge a sua plenitude no século XVI, transpomos o limiar da terceira grande fase da evolução histórica da educação - o naturalismo pedagógico.

As causas do Renascimento que teve início nas pequenas repúblicas italianas, se estendeu por toda a Europa e com a colonização, por todo o mundo, foram:

1 - A decadência da Escolástica;

2 - O pré-renascimento;

3 - A descoberta de muitas obras antigas no seio dos monastérios;

4 - A invenção da imprensa que multiplicou os livros e divulgou os tesouros da cultura clássica;

5 - A proteção que os papas (Nicolau V, Pio II, Júlio II e Leão X), os reis (Francisco I e Carlos V) e os nobres (os Médicis, os Sforza, os duques de Este e de Ferrara) concederam às letras e às artes, sendo por isso considerados de Mecenas.

6 - A imigração dos sábios bizantinos que se vieram refugiar na Itália - em virtude da conquista de Constantinopla, pelos turcos.

Os caracteres fundamentais da pedagogia renascentista, foram:
1 - Caráter crítico e polêmico;
2 - Caráter naturalista e humanista;
3 - Caráter individualista e liberal;
4 - Caráter aristocrático e particularista;
5 - Caráter intelectualista e formalista.

Os principais mestres renascentistas, foram: Os Jeromitas ou Irmãos da Vida Comum (1340-1384); Vitorino da Feltre (1378-1447); Desidério Erasmo (1467-1536); Francisco Rabelais (1483-1553); Luís Vives (1492-1540); Miguel de Montaigne (1533-1592).


A Educação reformista

As causas da Reforma foram de ordem religiosa, filosófica e psicológica; tudo originou-se com os PROTESTOS de John Wiclef (1320-1384), na Inglaterra e, de Johann Huss (1369-1415) e Jerônimo de Praga (esses dois últimos foram condenados pelo papa Gregório XII e queimados vivos em praça pública), na Boêmia - pois, haviam protestado contra as heresias e os absurdos do papado e do catolicismo romano.

Com a reforma luterana (ocorrida na primeira metade do século XVI), rompeu-se a unidade da cultura católica, no terreno religioso e moral.

As conseqüências educacionais da Reforma foram, diretas (secularização e administração escolar ao Estado) e indiretas (deu um sentido religioso à educação humanista, desenvolvendo ainda mais as tendências individualistas e formalistas da educação do renascimento).

Os principais educadores reformistas, foram: Filipe Melanchthon (1479-1560); Martinho Lutero (1483-1546); Ulrich Zwingli (1484-1531): Friedland Trotzendorf (1490-1556); João Sturm (1507-1589); Jean Calvino (1509-1564) - que afirmavam: “Uma escola deve visar três coisas: a piedade, o saber e a eloqüência”.

Não se pode afirmar que a Reforma tenha dado ao povo - a BÍBLIA em língua vernácula, porque havia pelos menos 24 edições alemãs.

Diziam os reformistas: “A primeira coisa que temos de fazer é cultivar as línguas antigas: o sânscrito, o hebraico, o grego, o aramaico e o latim; porque essas línguas são os invólucros que encerram o espírito nos vasos que contém as verdades bíblicas. Se abandonarmos essas línguas, o sentido das Sagradas Escrituras se tornará cada vez mais obscuro e a essência celeste, se perderá”.


A Educação contra-reformista

A irradiação da Reforma e a situação de crescente indisciplina religiosa, ameaçando cada vez mais a unidade do catolicismo romano, já profundamente mutilado pela revolução luterana, obrigaram o papado a assumir uma atitude enérgica em face dos acontecimentos, no sentido de restaurar a disciplina eclesial.

O papa Adriano IV (1522-1523), chegou à conclusão de que era necessário reorganizar a cúria romana, mas não encontrou o apoio unânime e decidido do mundo eclesiástico.

Somente o papa Paulo III (1534-1549) tornou possível ao papado, à luz dos princípios temporais do catolicismo, realizar a reforma de que a organização eclesial necessitava, para combater com segurança e eficácia, o liberalismo protestante e o secularismo renascentista.

Fundaram-se novas ordens religiosas, criou-se a Congregação do Index (destinada a assinalar os livros nocivos à fé e aos bons costumes católicos romanos); e terminaram os trabalhos do Concílio de Trento (1545-1563), que desempenhou um papel de relevância na obra da CONTRA-REFORMA, estabelecendo a doutrina católica sobre as Santas Escrituras, a tradição, o pecado original, a justificação, os sete sacramentos, as indulgências e outras questões levantadas pela Reforma de Lutero.

Este concílio também corrigiu os abusos de muitos reformistas condenados à morte em fogueiras humanas, restabelecendo a disciplina eclesiástica em sua primitiva austeridade.

Determinou-se o estabelecimento de seminários, para a formação do clero e fizeram-se decretos sobre a reorganização das ordens antigas, do episcopado e da côrte papal e redigiu-se o Catecismo Católico Romano que contém em síntese a doutrina católica.

Do mesmo modo que a Reforma luterana, a Contra-reforma católica fez da educação um dos seus principais instrumentos de ação; daí, as numerosas ordens religiosas, visando a finalidades educacionais que se organizaram nessa época, entre as quais se destacaram: a Companhia de Jesus, a Congregação da Doutrina Cristã, os Teatinos, os Barnabitas, as Ursulinas, etc.

A reação pedagógica da Contra-reforma se estendeu até ao século XVII, refletindo-se na obra dos grandes educadores desse período, como Bossuet, Fénelon, os Oratorianos, Jean Baptista de La Salle e Mme. Maintenon.

Foi a Companhia de Jesus - fundada em 1534, por Sto. Inácio de Loyola (1491-1566), que representou o papel de maior relevo na realização dos objetivos educacionais da Contra-reforma, dedicando especial atenção à educação da juventude.

Para se compreender o espírito da educação jesuíta, é necessário levar em conta as circunstâncias históricas que determinaram a fundação da Companhia de Jesus - surgida, quando a irradiação da Reforma e o reflorescimento do humanismo secular, ameaçava de maneira dogmática a unidade do catolicismo.

Os jesuítas aproveitaram-se dos “tesouros” (ato de adoração ou de veneração) da cultura humanista, subordinando-os aos ideais do catolicismo - trocando seis por meia dúzia - utilizando aquilo = “substituição das estátuas de Platão, Cícero e outros sábios humanistas, por estátuas de JESUS CRISTO e de outros santos” tão-somente como um meio, para a formação integral da juventude; para a realização desse “desiderato” (desejo da realização de um objetivo), eles fundaram “colégios” > divididos em colégios inferiores (ensino elementar e complementar) e colégios superiores (como um ensino universitário), em todas as suas MISSÕES - inclusive nas Missões sul-americanas.

No início do século XVII, os jesuítas mantinham em pleno funcionamento: 612 colégios, 157 instituições para a formação de professores, 24 universidades - em 22 Missões e, quando a ordem foi suprimida, contava com mais de 22.000 membros que ministravam o ensino a centenas de milhares de alunos.

O plano de estudos, os métodos de ensino e o espírito que devia animar o trabalho dos mestres, se encontram compendiados na Ratio Studiorum que representa o código de educação dos jesuítas e que não resultou da especulação filosófica, mas sim, da experiência educacional de toda a Companhia de Jesus, pois só foi redigido em 1599 (portanto, depois de meio século de aplicações sistemáticas à regularidade escolar).

Desde então, a Ratio Studiorum sofreu diversas modificações a fim de se adaptar à evolução das idéias pedagógicas e às normas didáticas estabelecidas pela experiência educativa, dividindo o ensino em três grupos: as letras humanas, a filosofia e a teologia - havendo uma revisão diária, uma revisão semanal, uma revisão mensal e uma revisão geral no fim de cada ano letivo, conservando-se assim até a extinção da “Ordem” (Companhia de Jesus), em 1773 > pelo papa Clemente XIV.

Os Irmãos das Escolas Cristãs - sob a orientação de João Batista de La Salle (1651-1719), desempenharam na “educação elementar” (primária) o mesmo papel que os jesuítas exerceram na “educação complementar” (secundária).

A secularização do ensino promovida pela Reforma, havia acarretado a decadência da educação primária (como ocorre hoje no Brasil).

“Um dos maiores defeitos daqueles tempos, especialmente nas escolas elementares, era a péssima preparação pedagógica do corpo docente” - observação de Monroe.

Os mestres das escolas elementares eram na sua maior parte: sacristãos, soldados, inválidos, sapateiros de aldeia ou, pessoas cuja principal ocupação fosse sedentária; com um professorado desse quilate, era natural a situação precária e desoladora em que se encontrava a educação naquela época.

Impressionado com aquela decadência do ensino e com o destino sombrio reservado às crianças, em fins do século XVII - um jovem cônego de Reims (França), Jean Baptista de La Salle > filho de uma nobre família de magistrados, vendeu todos os seus bens, distribuiu o dinheiro aos pobres e fundou o Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (congregação, cuja finalidade era educar as crianças abandonadas e miseráveis).

Quando La Salle morreu, após uma vida inteiramente dedicada à educação da infância desamparada, o Instituto das Escolas Cristãs possuía 27 escolas e 274 irmãos; em 1902, a congregação já possuía 19.440 membros, dirigindo 2.003 escolas, onde se educavam 322.000 alunos.

Todos os trabalhos escritos por La Salle, se referem à educação das crianças e à formação de mestres, entre os quais se destacaram - as Cartas (onde se encontram preciosos conselhos pedagógicos); a Conduta das Escolas (curso de metodologia, fruto de suas reflexões e da sua experiência pessoal combinada com a dos discípulos); as Meditações (sobre a escola como instrumento de apostolado cristão); e as Regras da Civilidade Cristã (livrinho contendo preceitos sobre a civilização à luz do cristianismo.

Dizia La Salle - “A ignorância, é a fonte de todos os males e daí, os perigos a que estão expostas as crianças pobres que não são educadas.”

Pensava La Salle - “Toda a criança possui talentos e aptidões que devem ser cultivados. O educador deve agir com calma e doçura diante dos seus discípulos, que devem ser habilitados a trabalhar pelo dever e não, pela opressão. Donde a necessidade de se cultivar o seu caráter e a sua vontade, o que se consegue mediante o fortalecimento do espírito, pela convicção religiosa, ensinando-lhe a vencer, o respeito humano e a dedicar-se com a mais completa liberdade. O objetivo da escola deve ser a formação harmoniosa do ser humano.”

Para La Salle - “A educação física põe em relevo o valor da higiene do corpo, do ambiente e as vantagens de uma vida temperada e sóbria, assim como os efeitos dos jogos.”

Para La Salle - “O segredo do ensino consiste em despertar o interesse e a atenção do educando. Os educadores não se improvisam, devendo receber uma preparação especial em instruções adequadas. É necessário despertar a boa vontade e a cooperação da família, no sentido de auxiliar a obra da escola.”

Para La Salle - “A educação religiosa é a base da educação moral e que, formar a consciência do discípulo, ensinar-lhe a distinguir o bem do mal, é a missão precípua do educador; para isso, é necessário que o mestre cultive em si próprio o hábito da franqueza e da sinceridade. A criança excepcional deve ser tratada com firmeza, mas o educador se comportará diante da mesma, como um médico diante de um doente.”

Para La Salle - “A disciplina distingue duas modalidades: a preventiva (que visa preservar a criança do mal e formar nela bons hábitos) e a corretiva (que visa corrigir imperfeições).” La Salle fundou numerosas escolas primárias gratuitas; em 1685, fundou a primeira Escola Normal; depois, fundou Escolas Dominicais e Escolas Secundárias.



132 - NÚMERO DA BESTA

JC - 17 / 18-08-2002

Uma das coisas mais intrínsecas no Apocalípse é o NÚMERO DA BESTA; vamos à Bíblia, onde consta a tal passagem:

“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalípse 13:18).

01 – De que maneira, começa esta profecia?
Com a afirmativa de que - Aqui há sabedoria.

02 – O que é sabedoria?
Segundo o dicionarista Afonso Telles Álves - SABEDORIA é > Grande cópia de conhecimentos, qualidade de sabedor, ciência, erudição, retidão, razão.

03 – Quem é desafiado, nesta profecia?
Esta profecia desafia todo aquele que tem entendimento; todo aquele que possui sabedoria.

04 – Qual é o desafio, desta profecia?
Que calcule o número da besta, porque é o número de um homem (portanto, é exclusividade).

05 – Qual é o número da besta?
O número da besta é - seiscentos e sessenta e seis (666).

06 – Por que, o profeta João usou este método de nome com número?
Porque este método da numeração mística, naquela época, era igual entre os gregos-pagãos, os gnósticos, os judeus-cabalistas e os pais da igreja-primitiva.
Júpiter era invocado sob o número 717; os gnósticos afixavam suas gemas e amuletos sob alguma virtude do número 365 (por ser o período solar); ‘Barnabé’ e ‘Clemente de Alexandria’ falavam da virtude do número 318 - e assim, por diante.
Também o vidente João poderia ter usado uma espécie de SABEDORIA Divina, que seria dada aos crentes, mediante a qual, reconheceriam os sinais dos tempos e encontrariam a solução para o enigma.

07 – Como então, chegar-se à uma conclusão certa e exata?
Somos informados no versículo 18 (desta profecia), que é necessário SABEDORIA, para calcular o número da besta.

08 – O que é uma BESTA?
Dentre as diversas definições que temos, nos parece mais exata a que designa - pessoa cruel, muito estúpida e ignorante (por se tratar de termo figurativo).

09 – A qual conclusão podemos chegar?
A ciência astrológica desenvolvida na antiga Babilônia, designava ao SOL o número 666 - o paganismo babilônico prestava culto ao SOL no primeiro dia da semana (no Domingo) - sendo que o CRIADOR nos manda prestar culto a Ele no sétimo dia da semana (no Sábado).

Os antigos astrólogos babilônicos dividiram o céu em 36 constelações, cujos números foram arranjados de tal maneira, formando uma tabela cabalista que era tida como um SELO (ou amuleto) pelos sacerdotes pagãos e devotos do “deus sol”; somados em cada linha horizontal ou vertical, dão um sub total de 111, que multiplicados pelas seis colunas perfazem 666 - conforme segue:

01 + 32 + 34 + 03 + 35 + 06 =  111
 +      +      +      +      +      +        +
30 + 08 + 27 + 28 + 11 + 07 =  111
 +      +      +      +      +      +        +
20 + 24 + 15 + 16 + 13 + 23 =  111
 +      +      +      +      +      +        +
19 + 17 + 21 + 22 + 18 + 14 =  111
 +      +      +      +      +      +        +
10 + 26 + 12 + 09 + 29 + 25 =  111
 +      +      +      +      +      +        +
31 + 04 + 02 + 33 + 05 + 36 =  111

111 + 111 + 111 + 111 + 111 + 111 = 666
                                                     =
                                                    666
O paganismo-romano herdou do paganismo-babilônico o culto ao deus SOL, mudando do 7º para o 1º dia da semana - o dia de santificação - através do famoso EDITO DE CONSTANTINO de 07 de março de 0321 (a. D.), conforme está dissertado nos estudos 35, 36 e 37 (deste trabalho).

Era Papa naquela época São Silvestre I (314-335) - um dos ‘cognomes do Papa’ é - “Vigário Filho de Deus” - que, vertido para o latim romano e dando-se os respectivos valores às letras, fica assim: >


V    I       C     A    R    I    U   S              F    I      L     I     I            D      E     I
5 + 1 + 100 + 0 + 0 + 1 + 5 + 0 =112 ::: 0 + 1 + 50 + 1 + 1 = 53:::500 + 0 + 1 = 501

                                                     112 +                                  53 +                      501  =  666.

É extremamente interessante o resultado obtido da soma dos valores das letras de tal cognome.



133 - O AMOR DE DEUS

JC - 17 / 18-01-2004

Há uma passagem bíblica muito interessante, relatada pelo profeta Oséias, na qual DEUS se diz menosprezado, relembrando o seu longânime amor ao povo de Israel, conforme segue: “Quando Israel era menino, eu o amei e do Egito chamei a meu filho. Mas, como os chamava, assim se iam da sua face; sacrificavam a baalins e queimavam incenso às imagens de escultura. Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomei-os pelos seus braços, mas não conheceram que eu os curava. Atraía-os com cordas humanas, com cordas de amor; e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas e lhe dei mantimentos.” (Oséias 11:1-4).

A gente então imagina como aquele povo era ingrato para com o seu DEUS ... esqueceram-se logo de que DEUS os tinha tirado das garras do Faraó do Egito, donde estavam escravizados ... e o pior, não seguiam, não observavam os Dez Mandamentos do SENHOR, recém entregue em duas tábuas de pedra ao profeta Moisés (no deserto do monte Sinai); diz a passagem acima citada, que - sacrificavam a baalins e queimavam incenso às imagens de escultura - e DEUS continuava a os amar, embora não atendesse às suas preces (queriam voltar para donde tinham saído, o Egito, porque lá tinham farta alimentação). Que povo ingrato! ...

Pois bem, conterrâneos! com nós está acontecendo quase a mesma coisa, pois temos as “Sagradas Escrituras” nas quais nos são apresentados os Dez Mandamentos (Êxodo 20:3-17 + Deuteronômio 5:7-21) que não foram revogados por JESUS, mas cumpridos e recomendados a serem conservados (S. Mateus 5:l7-l9), além de CRISTO ter nos dado também mais Dois Mandamentos (S. Mateus 22:36-40); parecemos ignorantes néscios de sabedoria espiritual para discernir e entender o que lemos, também como aqueles, sacrificando-nos em penitências das mais diversas a deuses de pedra, gesso, madeira, borracha ou outra matéria qualquer, fazendo orações, novenas, procissões, romarias com incenso a outros deuses e imagens de escultura.

DEUS nos relembra e está escrito: “Todavia, eu sou o Senhor teu Deus desde a terra do Egito, portanto não reconhecerás outro deus além de mim, porque não há Salvador senão eu.” (Oséias 13:4).

Muitos pseudo cristãos poderão dizer que, aquilo era no tempo do velho testamento, que agora é diferente, ao que refutamos com as seguintes passagens: “... em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12) + “Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, JESUS CRISTO homem.” (I Timóteo 2:5 e I S. João 2:1), está no céu intercedendo por nós (Romanos 8:34 e Hebreus 7:25), sendo somente Ele, JESUS CRISTO o Caminho da Salvação (S. João 14:6).

Talvez seja por causa dessas idolatrias infames, que nossa querência deixa de prosperar ... deixa de ser abençoada pelo CRIADOR ... enquanto que o “inimigo de Deus” está a se aproveitar, a tirar vantagens de tais práticas abomináveis e anátemas aos olhos do SENHOR dos “senhores”.

Arrematando, senhores cachoeirenses, vos digo: “Arrependei-vos, pois e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor.” (Atos 3:l9).

Naqueles tempos antigos, esse culto idólatra era acompanhado de ritos lascivos (I Reis 14:24), onde os pais sacrificavam os seus próprios filhos, imolando-os em fogueiras (Jeremias 19:5) e osculavam (beijavam excessivamente) as imagens de “Baal” (I Reis 19:18 e Oséias 13:2). Esse deus estava associado ao deus Astarot (Juízes 2:13) e nas proximidades de seu altar, havia freqüentemente uma imagem da deusa Aserá (Juízes 6:3) e I Reis 16:32 e 33).

Não se deve confundir esse deus Baal com o deus Bel (de Babilônia), apesar de ambos serem adorados do mesmo modo, da mesma maneira e com a mesma significação.

Por derradeiro, vos conclamo como Josué conclamou ao seu povo: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; ou, se baalins (imagens de escultura), então segui-os.



134 - O BEM E O MAL

JC - 06 / 07-03-2004

Conheci um homem alcoólatra inveterado, que durante sua vida inteira desenvolveu poucas virtudes, apesar de possuir grandes talentos e que um dia o seu corpo passou a cobrar aquela saúde jogada fora durante muito tempo, assim consumindo seus últimos anos.

Seus pseudo amigos quando lhe visitavam, ao em vez de lhe trazerem alimentos para o ajudarem livrando-o daquela mal fadada sorte, lhe traziam sim a malvada da cachaça; ao em vez de lhe trazerem uma água sã, lhe traziam sim água ardente; ao em vez de lhe trazerem remédio, lhe traziam aquela bebida nefasta que estava lhe consumindo a vida.

Essa luta do MAL contra o BEM, vem desde o princípio do mundo; é aquela velha luta dos anjos maus contra os anjos bons - de Lúcifer, contra Miguel ... de Satanás contra Jesus ... das falsas doutrinas, contra a sã doutrina.

Hoje, vemos uma infinidade de religiões se dizendo verdadeiras ... apregoando as suas teses, os seus dogmas de fé, os seus métodos, os seus mandamentos - e uma só profissão de fé que difunde a verdade como está escrito nos sagrados oráculos do Criador do Universo e de todas as coisas visíveis e invisíveis que desfilam diante de nossos olhos.

O engano alastrou-se de tal maneira embriagando aos habitantes deste mundo, que hoje está difícil aos leigos saber qual é o certo e o que é errado, em matéria teológica ou em teofânica.

Os anjos maus se disfarçam (se transfiguram) em mortos vivos, fazendo-se passar por esta ou aquela pessoa que já se finou e o vivente desinformado ... acredita, não só crendo naquela mentira, mas passando adiante aquela falsa doutrina (vede II Coríntios 11:14) a outros ignorantes, que por sua vez, passam a crer também naquela aberração, sem examinar o que está escrito na Bíblia, em Eclesiastes 9:5 e 10 bem como em muitas outras passagens.

Toda a falsa doutrina é como a cachaça que embriaga o seu usuário, cujo efeito é o contrário do da água pura que sacia o sedento, assemelhando-se a sã doutrina.

Ludibriar uma pessoa com falsa doutrina é o mesmo que abastecer um ébrio com água ardente; isso, é o que fazem aqueles líderes religiosos que ensinam diferente do que está escrito nos sagrados oráculos de Deus. Veja-se (por exemplo) os Dez Mandamentos do Criador que estão escritos em qualquer Bíblia, no livro de Êxodo 20:3-17 ou, no livro de Deuteronômio 5:7-21 e compare com o que muitas religiões ensinam.

Fazer isso, é o mesmo que abastecer com água ardente um ébrio, dizendo se tratar de um tônico revigorante; isso, é o que muitos líderes religiosos fazem com seus paroquianos, mas a Bíblia traz uma séria advertência a esse tais, dizendo: Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor. Portanto assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor. E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão. E levantarei sobre elas, pastores que as apascentem e nunca mais temerão, nem se assombrarão e nem uma delas faltará, diz o Senhor. (Jeremias 23:1-4 ou, Ezequiel 34:1-31).

Isso, é o que faziam aqueles pseudo amigos do vivente que eu vos falei, no início deste escrito.



135 - O BEM SE PAGA COM O MAL, OU COM O BEM?

JC - 19 / 20-07-2003

Certa feita, isso há muitos e muitos anos - no tempo em que os bichos falavam,

o bicho homem andava caçando numa xirca, quando ouviu uma voz desesperada que implorava: Me tira daqui ... me tira daqui ... me tira daqui!

O caçador ouvindo aquele pedido de socorro, seguiu aquela voz e encontrou uma colossal cobra jibóia apertada por uma enorme e pesada pedra - e a infeliz falou-lhe: Me tira daqui, compadre ... me tira daqui!

Então, aquele homem, compadecido da pobre infeliz, forcejou ... forcejou conseguindo rolar a pedra de sobre a cobra e esta, tão logo viu-se livre, armou o bote, para capturar o seu benfeitor; foi, quando o caçador falou: Ué, comadre! ... o bem se paga com o mal - ou com o bem?

A astuta, mais que de pressa, respondeu: O bem se paga com o mal. Desapontado, o caçador retrucou: Não senhora, o bem se paga com o bem.

Formou-se, então, um tremendo impasse - e resolveram consultar alguns outros bichos, que por ali habitavam; encontraram um cavalo e a cobra manda o homem perguntar - o caçador, então pergunta: Paga-se o bem com o bem?

Ao que, o cavalo responde: Penso que não, porque, quando eu era novo, eu transportava o homem no meu lombo, corria carreira, campeireava e laçava, me tratavam com carinho, é verdade, me davam milho quebrado, pastagem a lo largo e às vezes até alfafa picada; agora que estou velho, me mandaram pro campo, no rigor dos invernos para engordar e querem me vender para uma fábrica de salame. Portanto > paga-se o bem com o mal. - Disse a cobra: Viu, compadre - um a zero pra mim.

Seguiram, mais adiante encontram um boi e a cobra, novamente, manda o homem perguntar - o caçador, novamente pergunta: Paga-se o bem com o bem?

Ao que, o boi responde: Penso que não, porque, quando eu era novo, eu puxava o arado, me esculhambava todo, me estragava dos cascos puxando o disco, puxava a grade naqueles torrões, de sol a sol, só podendo pastar um pouco ao meio dia e a noite, chegava a colheita, tinha que puxar a carreta no lamaçal e no atoleiro ... fazia de tudo, com o maior esforço; agora que estou velho, me mandaram pro campo engordar e depois, me venderão para a charqueada. Portanto - paga-se o bem com o mal. - Disse a cobra: Viu, compadre > dois a zero pra mim.

Seguiram, mais adiante encontraram um graxaim astuto e a cobra, outra vez, manda o homem perguntar - o caçador já desanimado, pergunta: Paga-se o bem com o bem?

O ladino do sôrro, deu uma coçada na cabeça ... pensou ... e já meio desconfiado, indaga: Por que essa pergunta, logo agora que estou com pressa? Onde a senhora estava? Quero ver exatamente como a senhora foi encontrada pelo homem caçador.

Então, a cobra voltou ao local inicial ... pediu que o homem lhe colocasse a mesma pedra e da mesma maneira sobre ela; quando a cena apresentava-se exatamente como dantes, o astuto graxaim solicitou a confirmação do homem, ao que este testemunhou e o ladino do sôrro, sentenciou: Agora tu vais ficar aí sofrendo até morrer, porque tu querias comer o teu benfeitor > pagando-lhe o bem com o mal.

Então, aquele homem caçador imensamente agradecido ao graxaim, perguntou ao sôrro: Compadre, tu gosta de churrasquear, não é mesmo? Pois eu te sou mui grato e quero te recompensar com o bem, pelo bem que tu me fez. Vamos até lá na minha fazenda ... eu vou te presentear com dois cordeiros mamão.

Enquanto andavam em direção à fazenda, o sôrro indagava ao generoso homem: Compadre, tu tem muito cachorro em tua fazenda? Hoje nem se usa mais isso ... tu sabes, eu vou ficar por aqui nessa sombra à tua espera, porque eu não me dou com essa gente.

O homem juntou o rebanho e pegou dois cordeiros mamões ... colocou-os num saco ... e largou aquele saco junto à porteira do pára-peito ... entrou na cozinha para beber uma água ... e a mulher dele indaga do que se tratava ... ao que ele narra os fatos. Pois, enquanto ele matava a sede, sua mulher trocou os cordeiros por dois cachorros colocando-os no tal saco. Vindo de lá, o homem nem desconfiou; pegou o saco ... colocou no ombro e foi ao encontro do graxaim, para presenteá-lo, conforme o combinado.

O graxaim, agradeceu aquela bondade de pagar o bem com o bem - deu de mão no saco e dando um “até uma outra ocasião”, partiu em direção à sua morada (numa munaia toca) no fundo da invernada do Rincão Fino.

Chegando em casa, chamou a dona graxainha e as crias (aquela graxaimzama) e enquanto contava toda aquela história ... os sorrinhos pulavam em derredor do saco e saltitavam de faceiros pelo presente que o pai havia ganhado de uma bondosa alma.

Vão abrir o saco para churrasquear os cordeiros e saltam os dois cachorros, já nas goelas dos ladinos. O chefe, muito astuto, salta de soslaio por cima (meio de lombo), escapando de ser caçado, fugindo para o mato, enquanto os dois pêros fazem a festa, matando toda a família do velho sôrro.

Deixa está, que no mato havia um lenhador ... que ouvindo aquele alarido ... com o seu machado, subiu numa árvore para assistir de camarote aquela farra dos pêros contra os ladinos - e nisso, chega o velho sôrro estafado (já com um palmo de língua de fora), amoita-se ao pé daquela árvore ... escuta atentamente “aquele Deus acuda” ... e tristemente uivando, pensa em voz alta: Eu sou mesmo uma criatura sem sorte! Só mesmo me caindo um raio na cabeça, poderá ser que eu mude a minha sina.

Nisso, o lenhador deixa cair o seu machado bem na cabeça do graxaim, esfacelando-a ... recebendo ele, uma justa recompensa pelos muitos roubos praticados naquela redondeza.


NOTA: Este causo me foi contado pelo meu amigo Vorni Prestes - enquanto éramos companheiros de Coordenadoria da 5ª RT.



136 - O CAVALO

JC - 03 / 04-03-2001

A coisa mais curiosa dentre todas as coisas mais curiosas da humanidade é a palavra. Todos os povos, quando produziram filósofos e gramáticos que, nesses primórdios da cultura, se confundiam, voltaram sua indagação curiosa à palavra.

Por que tinham os vocábulos tais e tais formas? ... Por que encerravam tais formas, às vezes, bem diferentes nos seus elementos sonoros, como açvas em sânscrito, hippos em grego, equus em latim literário e caballus no latim vulgar, significam o mesmo animal? Em português é CAVALO.


A LENDA GAÚCHA DO CAVALO CRIOULO

Sabe-se que, quando DEUS andava pelos Pampas, isso há um eito de tempo atrás ... numa certa feita, ao passar pelo nosso pago ... depois de criar a Erva-mate ... disse ao vento que sopra do sudoeste gaúcho:


Aquieta-te, óh Minuano !

Vou fazer de ti uma nova criatura; serás o meu presente e o símbolo de meu amor ao povo que aqui vai viver. Para que sejas único e nunca te confundam com as bestas - terás:

O olhar aguçado do gavião, a coragem da onça e a velocidade da ema. Do bugio te dou a memória, do touro a força, do quero-quero a elegância e o garbo. Teus cascos terão a dureza do granito e o teu pêlo a plumagem do cardeal. Irás saltar mais do que a lebre e terás o faro do graxaim. Serão teus, à noite, os olhos da coruja e te orientarás como a pomba que sempre volta à sua querência. Serás incansável como o boi e terás do cachorro o amor pelo seu dono.

E, finalmente, como um presente meu ao te fazer CAVALO, dou-te para todo o sempre e para que sejas único ... a beleza da mulher gaúcha e a majestade do caudilho.

Assim, nasceu o CAVALO ...


É o maior companheiro do gaúcho;

É o senhor das distâncias, para o viajante;

É a confiança, para o tropeiro;

É o guerreiro, para o taura;

É o orgulho, para o carreirista;

É a relíquia, para o peão;


Enfim ... é o primitivo meio de transporte individual no Pago Gaúcho.


AS 25 PELAGENS BÁSICAS DOS EGUARIÇOS:

01 – Alazão ........................................... com 13 entrepêlos.

02 – Azulego .................................................. 6

03 – Baio ..................................................... 20

04 – Barroso ................................................ 14

05 – Branco ................................................... 3

06 – Doradilho ............................................. 16

07 – Entrepelado ............................................ 9

08 – Gateado ............................................... 17

09 – Lobuno ................................................ 14

10 – Malhado (Tobiano) .............................. 18

11 – Moro ..................................................... 7

12 – Overo (Chita) ....................................... 20

13 – Palomo (Melado) ................................... 4

14 – Pangaré ................................................ 15

15 – Pinhão .................................................... 9

16 – Pintado ................................................... 7

17 – Preto ...................................................... 6

18 – Rosilho ................................................... 6

19 – Ruano ................................................... 18

20 – Sabino (Salpicado) .................................. 6

21 – Sebruno ................................................ 18

22 – Tordilho ................................................ 18

23 – Tostado ................................................ 16

24 – Vermelho .............................................. 12

25 – Zaino .................................................... 17

TOTAL ...................................................... 309 entrepêlos


NOTA:
Segundo o maior zootecnista sul-americano - Dr. Almanzor Juan de Dios Marrero y Galíndez (autor da obra CROMOHIPOLOGIA - editada em 06-02-1945 - Buenos Aires - Argentina), PICAÇO não é pêlo (ou pelagem), mas sim - uma particularidade que pode ocorrer em eguariços de pelagens escuras (Barroso, Preto, Sebruno ou Zaino); consiste em haver um ou vários sinais (senhas) na cabeça, no corpo, nos remos ou nas patas dos eguariços.



137 - O FIM DO MUNDO

JC - 16 / 17-06-2001

Desde o ano de 1969, quando li a Bíblia de capa a capa pela primeira vez, senti o desejo de conhecer melhor o futuro da humanidade, porque conheci com alguma exatidão cronológica, fatos da pré-história.

Empreendi com afinco, então, uma audaciosa pesquisa sobre o passado, o presente e o futuro da humanidade, elaborando um DIAGRAMA HISTÓRICO CRONOLÓGICO, bem como, uma LEGENDA (dois “rolos” em papel vegetal à nanquim – no estilo pergaminho, com dois metros e meio de altura, cada); desses “rolos”, resultou uma “apostila” em três volumes com mais de 530 páginas, contendo 1.150 perguntas respondidas, tudo baseado na eponimia bíblica (principalmente no livro do apocalipse) e no curso da história universal.

O trabalho foi árduo, mas compensador, ao cabo do qual e já na ânsia de mostrar aos outros, passei a divulga-lo entre perscrutadores da verdade; apareceram líderes, escritores, historiadores, pastores e padres que viram ali, uma raridade, quando passei a receber propostas para editar o referido.

Após o ano de 1971, tive oportunidade de conhecer algumas obras que versam sobre o FIM DO MUNDO, as quais adquiri e qual não foi a minha surpresa em constatar que aquele meu trabalho corrobora em quase tudo, apenas, com pequenas diferenças.

Não tive e não tenho a pretensão de infalibilidade, porém, tenho um único objetivo - o de ajudar aos outros a conhecerem melhor o futuro catastrófico da humanidade, em princípio é verdade, mas, para os que amam ao Criador de todas as coisas (visíveis e invisíveis) e guardam os Seus Dez Mandamentos, o porvir é deveras fantástico e promissor, conforme atestam as Sagradas Escrituras, dadas para orientação aos homens de todos os tempos.

O FIM DO MUNDO - assunto sério, atraente, deveras importantíssimo que abordarei através de perguntas e respostas baseadas na Bíblia - apoiadas na história.

Arrematando, quero dizer que, se acaso o estimado leitor discordar no todo ou em parte, quanto às interpretações fornecidas, rogo que não abriguem uma atitude contrária para sempre, porém, reconsiderem com sabedoria, procedendo como a própria Bíblia ensina - comparando ponto por ponto, passagem com passagem, um pouco aqui e um pouco ali, regra sobre regra, preceito sobre preceito (Isaías 28:9 e 10); comparando as profecias com a história e examinando a harmonização de ambas, para concluir se, de fato as coisas são assim.

Não sou escriba, exegeta ou profeta, mas um simples mortal sujeito a cometer erros - portanto, se der algum tropeço, desde já peço escusas e se quiserem colaborar no assunto, toda a sugestão sem rebencaço será bem vinda.

Por derradeiro, rogo ao Altíssimo que derrame Suas bênçãos a todos os que lerem os meus modestos escritos, sejam iluminados pelo Consolador deste mundo (São João 14:26), enviado a nós pelo Salvador deste mundo (São João 4:42) e que possam fruir o máximo para a vida-eterna, que será vivida na nova terra, após a sua restauração final (Apocalipse 21:1), porque, esse atual estado de ódio, insatisfação, imoralidade, hipocrisia, poluição e de tantos outros males que imperam hoje neste velho mundo, um dia terá FIM, que será em breve ... mais próximo do que muitos imaginam, pois será o fim do mundo.

Não devemos proceder como condutores cegos (Mt.23:24), pois, não sabemos quando acontecerá o fim do mundo (Mt.24:36), entretanto, Jesus Cristo falou e está escrito sobre os sinais que acontecerão antes do dia derradeiro, no evangelho de S. Mateus (cap. 24); devemos, pois, estar em permanente alerta (Mt.25:13), observando o curso da história, acontecimentos tais como a degradação moral, a ambição de uma globalização apontando para um dominador mundial, guerras, fome, pestes, poluição, terremotos, etc. - o fato é que, a humanidade já não se entende mais ... não existe mais o amor entre as pessoas e está cada vez mais difícil a convivência entre os humanos.



138 - O GAÚCHO E A MULHER

JC - 28 / 29-02-2004

Certa feita li, que o Cel. Bento Gonçalves da Silva detestava ser chamado de GAÚCHO - gostava, isto sim, ser chamado de SUL-RIOGRANDENSE.

Talvez seja por isso, que o Cel. Antônio de Souza Neto batizou o Rio Grande de São Pedro, de República Rio-Grandense.

Mas, por que o Cel. Bento assim preferia? simplesmente, porque ele sabia a origem da palavra GAÚCHO - a qual significava: Filho de pai desconhecido, sem eira e nem beira - o que ele não era.

O étimo da palavra GAÚCHO procede do vocabulário guarany - que não possui palavras com o som da letra “L”. Segundo o professor Propício da Silveira Machado - na sua obra “O Gaúcho na História e na Lingüística” (1966 - pág. 58) vem do tempo em que os jesuítas introduziram aqui, os galináceos, os eqüinos e os bovinos (l626 / 1634).

Dentre as diversões, introduziram a briga de galo - que não podia ser briga de pintos e nem de galos velhos, mas sim, de galos novos, os quais foram denominados pelos jesuítas, de GALUCHOS; ora, os nativos que não conheciam o som da letra “L” - como pronunciariam aquela palavra estranha? suprimiam o “L” e assim GA_ÚCHO, ficou sendo conhecido com GAÚCHO.


A MULHER

Está escrito na Bíblia, que - Os céus manifestam a glória de DEUS e o firmamento anuncia a obra das suas mãos - Salmos 19:1 – versão Almeida.

Afirmar que a terra não teve um CRIADOR, sendo simplesmente obra de uma explosão evolucionista - é o mesmo que dizer, ser um dicionário fruto da explosão de uma tipografia.

Sem dúvida nenhuma, entre as “criaturas animadas” os ANJOS são a obra prima saída das mãos do Todo-Poderoso, porque foram criados um pouco acima dos homens, entretanto, de glória e de honra somos coroados; vemos essa afirmação no Salmo 8:5.

Também diz a Bíblia, que - O homem é a glória de DEUS, mas a Mulher é a glória do homem. (I Coríntios 11:7).

Já estou com 64 anos e me considero um eterno amante das mulheres, sabem por que? é porque amo todas as mulheres do mundo; amei a minha mãe ... amo as minhas duas filhas ... e sobre tudo, amo e sou um eterno apaixonado pela senhora Dª Dalva, minha dileta esposa e companheira de todas as horas.

Diz o Gaúcho, que - o homem sem mulher, não vale nada – e eu concordo plenamente; no vocabulário gaúcho, a palavra MULHER tem várias designações, dentre as quais, podemos enumerar as cinco seguintes:

1 - CUNHÃ - Mulher.

2 - PERCANTA - Moça.

3 - PÉCORA - Donzela.

4 - PINGUANCHA - Rapariga.

5 - MOZUELA - Prostituta.



139 - O PAGO

JC - 19 / 20-01-2002

A palavra PAGO designa - lugar em que se nasceu. Para os dicionaristas Luiz Carlos de Moraes, Romaguera Corrêa e Beaurepaire-Rohan, a palavra deriva-se do latim pagus (aldeia, lugar pequeno); entretanto, na opinião do professor Propício da Silveira Machado “... provém o conhecido vocábulo latino - pagus - oriundo da gíria latina - pagos (colina, outeiro;”).

Seja lá qual for a origem, o certo é que este vocábulo é um dos mais usados na vida campesina do “Rio Grande do Sul”; ele resume, para o gaúcho, um pedaço afeiçoado e querido da terra que o viu nascer.

Não há quadrinha, não há poesia do cancioneiro crioulo que não tenha a palavra pago, ora refletindo saudades, ora exaltando heroísmo e grandezas, tudo o que dignifica e eleva o coração e o sentimento do homem nativo.

Não há palavra como essa que tão apropriadamente traduza a nostalgia do campônio rio-grandense.

“Lá no meu pago . . .” e nesse expressar vai todo um retrospecto à vida passada no torrão natalício. (Callage).

Certa feita, ocorreu no Rio de Janeiro, o seguinte diálogo entre dois guapos gaúchos - o invicto General Osório (patrono da arma da cavalaria brasileira), disse ao grande tribuno apelidado de “Espada de Fogo” Dr. Gaspar da Silveira Martins - Conselheiro, fique V. Exª aqui manejando a política, porque eu vou pra o sul, para o nosso PAGO, de que me acho há muito afastado e de que tenho saudades.

Do cancioneiro gaúcho, certa feita, encontrei esta preciosidade rara . . .


NOITE GAÚCHA - (Octacílio Oraindi Guimarães)

1
Acocorados à beira do fogão
ou, fazendo de cama seus arreios,
contando causos ... tomando chimarrão,
a peonada descansa, depois dos rodeios.

2
Fora da Estância - a escuridão domina ...
terneiros e vacas berram nos currais;
os cães misturam sua voz canina
com o relincho rude dos baguais.

3
E de lá das campinas, sobre a rampa
das canhadas, ouve-se o diálogo
do quero-quero nato do meu Pampa,
o sentinela alerta do meu Pago.

4
Esta noite (senhores), é a noite Rio-grandese,
dos verdadeiros filhos das coxílhas,
deste povo herói que ninguém vence;
os herdeiros das lanças farroupilhas.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5
Cantem, poetas d’além, noites formosas;
pintem o céu d’além, com arte e luxo,
que palavras e rimas harmoniosas
não igualam a noite de um gaúcho.

6
Nessa noite gaúcha sem igual,
as estrelas do céu juntam-se ao chão,
apresentando aos olhos de um mortal,
um paraíso sobre a escuridão.

7
Pois, colorindo a escuridão dos campos,
risca o espaço a luz dos pirilampos,
confundindo a terra com o próprio céu ...

8
Isso (senhores), é o RIO GRANDE altivo, dormitando!
é a minha terra heróica descansando ...
que a noite envolve - em seu imenso véu!



140 - O PAPADO

JC - 09 / 10-04-2005

Numa época indeterminada, um judeu chamado Simão (filho de Jonas), deixava a Palestina em direção à Roma, para divulgar o cristianismo.

Simão (Cefas em grego), passou a ser chamado de Pedro (do hebraico pedra) > em alusão ao próprio JESUS a pedra angular (At. 4:11; I Pe. 2:6) da igreja cristã, que não se podia divulgá-la de Jerusalém.

Na tradição judaica, o Sumo Sacerdote Levita que oficiava no Templo de Jerusalém, tinha vestes peculiares. Na tradição romana, o Pontifex Maximus (Pontífice Máximo), também traja vestuário peculiar. Dessas duas tradições, deriva o traje papal; contudo, quatro insígnias caracterizam o Papa: A mitra (como Bispo); o pálio (como Arcebispo); a tiara (como Papa); e o báculo ( como Pastor).

A tiara são três coroas de ouro crivadas com pedras preciosas, superpostas que simbolizam o tríplice poder papal - o Magistério (o poder de ensinar); a Primazia (o poder de governar); e a Plenitude da Ordem Sacra (o poder de santificar). O pálio é uma longa estola estreita, ornada de seis cruzes, reservada também a arcebispos. A mitra é uma insígnia que cobre a cabeça papal nas cerimônias religiosas e o báculo é um cajado, símbolo de pastor. No seu brasão, consta a figura de duas chaves cruzadas que indicam a plenitude do poder.

Segundo o catolicismo, o Papa é o Vigário de JESUS CRISTO - sucessor de Pedro, Príncipe dos Apóstolos e Sumo Pontífice da Igreja Católica, Patriarca do Ocidente, Primaz da Itália, Arcebispo e Metropolita da Província de Roma, Bispo de Roma e (no sentido temporal) Soberano do Estado do Vaticano. Seus títulos populares são: Santo Padre ou Sumo Pontífice, mas nos documentos oficiais, ele assina simplesmente Servus Servorum Dei (Servo dos Servos de Deus).

A principal obrigação do Papa é o governo da Igreja Católica Universal e como bispo dos bispos, tem a autoridade suprema sobre todas as dioceses e todos os fiéis. Nomeia os bispos, aprova ordens e congregações, convoca concílios, institui e pode abolir ritos e festas de preceito, canoniza santos, impõe ou modifica livros, etc. Quando define um dogma (a verdade indiscutível da religião católica), goza da prerrogativa da infalibilidade - (só sendo infalível, quando fala ex cathedra, a respeito da fé e da moral) - princípio que vem da famosa alocução - Roma locuta, causa finita (que significa Roma falou, causa encerrada).

Um dos direitos do Papa é o de convocar o concílio ecumênico (do grego oicuméne > toda a terra habitada).

Os mais importantes concílios, foram: Jerusalém (49); I Nicéia (325), quando se condenou a heresia dos arianos; I Constantinopla (381), quando Dâmaso I (bispo de Roma), foi intitulado de Papa e instituiu o dogma da Santíssima Trindade; II Éfeso (431); Calcedônia (451); II Constantinopla (553); III Constantinopla (680); II Nicéia (787), quando foram condenados os iconoclastas (combatentes do culto às imagens e esculturas); IV Constantinopla (869); I Latrão (1123); II Latrão (1139); III Latrão (1179); IV Latrão (1215); I Lion (1245); II Lion (1274); Vienne (1311); Constança (1414); (Ferrara) Florença (1438); V Latrão (1512); Trento (1545), quando promulgou-se os dogmas contra os protestantes e também, sendo acrescentado os primeiros livros apócrifos à Bíblia Vulgata, de S. Jerônimo (329-420); I Vaticano ( 1869), quando promulgaram a infalibilidade do Papa; II Vaticano (1962), quando foi adequada a legislação da igreja católica, aos tempos modernos.

Segundo a tradição católica, desde Pedro até João Paulo II - existiram 271 papas legítimos: 1 judeu (Pedro), 1 espanhol, 1 inglês, 1 holandês (Adriano VI), 1 português, 1 africano, 1 polonês (João Paulo II), 7 alemães, 6 sírios, 14 franceses, 15 gregos e 222 italianos + 4 papas ilegítimos e 7 vacâncias sem papas. (Fonte: Catálogo Oficial da Cúria Romana).

Os Papas que fizeram história, foram: Pedro (33-67), fez o cristianismo conquistar as massas do Império Romano; Zeferino (199-217), instituiu a doutrina da mariologia criada por Irineu (120-202); Silvestre I (314-335), instituiu a missa, como forma de culto divino; Dâmaso I (366-384), sob pressão do Imperador Constantino, mudou o dia de descanso e santificação do sábado para o domingo; Leão I (440-461), conseguiu salvar Roma da invasão de Átila; Leão III (785-816), ao coroar Carlos Magno, lançou as bases para uma Europa nacionalista que foi o embrião da Reforma Protestante; Silvestre II (999-1003), instituiu o rosário como forma de rezar; Gregório VI (1045-1046), impôs seu poder temporal; Urbano II (1088-1099), iniciou as cruzadas, pondo o cristianismo em contato com o mundo muçulmano; Inocêncio VIII (1484-1492), autorizou os processos contra as bruxas; Gregório XIII (1572-1585), estabeleceu o calendário gregoriano, que vigora até hoje; Sixto V (1585-1590), fez novos acréscimos apócrifos à Bíblia (Edição Sixtina); Clemente VIII (1592-1605), fez mais acréscimos apócrifos à Bíblia (Edição Clementina); Leão XIII (1878-1903), lançou a Encíclica Rerum Novarum, que trata da relação capital e trabalho; Pio XII (1939-1958), instituiu o dogma da entronização e coroação de Maria como Rainha do Céu; João XXIII (1958-1963), lançou a Encíclica Mater et Magistra, que trata da orientação social da igreja; João Paulo II (1978-2005), único que visitou os cinco continentes da terra, foi um Papa peregrino.



141 - O PÁSSARO

JC - 16 / 17-03-2002

A palavra PÁSSARO designa - pequena ave; em sentido restrito, denominação geral das aves pertencentes à ordem dos passeri-formes.

Tem um provérbio, que diz: “Mais vale um pássaro na mão, do que dois voando” = é preferível lucro menor, porém certo, que maiores vantagens, porém, incertas.

Outro provérbio, que diz: “Ter pássaro na mão e deixá-lo fugir” = perder o que já estava obtido.


O vocábulo PASSARINHO designa - pequeno pássaro.

Na gíria, aparecem alguns ditos, como seguem:
“Ver passarinho verde” = ficar muito alegre como quem vê cousa que ainda não conhecia;
“Água que o passarinho não bebe” = cachaça, cânha, pinga,;
“Morrer como um passarinho” = morrer calmamente, serenamente.


O PÁSSARO

Era uma vez ... um pássaro que odiava voar para o sul do Brasil, naturalmente, por causa do frio invernal, da geada e da neve.

Ficava tão apavorado com a idéia de deixar o seu norte, que decidiu adiar a viagem até o último momento possível.

Depois de despedir-se carinhosamente de todos os seus amigos pássaros que partiram, voltou ao seu ninho e ficou ainda por mais quatro semanas.

Finalmente o tempo aprazado esgotou-se e não lhe foi possível protelar mais; partiu já, quando o frio invernal tinha chegado no RIO GRANDE DE SÃO PEDRO.

Quando decolou para o sul, começou a chover e rapidamente começou a se formar gelo sobre suas asas.

Quase morto de frio e exaustão, foi perdendo altura caindo por terra no pátio de uma estrebaria; quando exalava o que pensava ser seu último suspiro, heis que um belo cavalo saiu daquela estrebaria e - virando o traseiro na sua direção ... recobriu aquele pássaro com a maior defecada.

A princípio, o pássaro não podia imaginar noutra coisa, se não fosse aquele momento horrível de morrer todo bosteado; porém, quando o esterco começou a penetrar em suas penas, aquilo passou a aquecê-lo e a vida voltou ao seu corpo que estava congelado.

Então, ele descobriu também, que tinha espaço suficiente para respirar; subitamente, o pássaro sentiu-se feliz e começou a trinar os seus gorjeios, quando ... naquele instante, um gato enorme entrou no recinto ... percebeu o gorjeio do pássaro ... e começou a remexer o monte de esterco, descobrindo de onde vinha aquele som musical.

Finalmente, o gato descobriu o pássaro e o comeu ! ...


Moral do causo:

1 – Nem sempre aquele que defeca em cima de ti, é teu inimigo.

2 – Nem sempre aquele que te tira do esterco, é teu amigo.

3 – Quem está no esterco, não canta.

4 – Desde que tu te sinta quente e confortável, mesmo que seja no esterco - conserve o bico fechado.



142 - O PODER DA ORAÇÃO

JC - 31-8 / 01-09-2002

Em nosso estudo Nº 20, abordamos o tema - Como deve ser nossa oração; agora, vamos abordar os efeitos e as conseqüências da oração, ou seja - o PODER DA ORAÇÃO.

Diz-nos as “Sagradas Escrituras” (a Bíblia), que os homens devem orar sempre, e nunca desfalecer (S. Lucas 18:1); se há um tempo em que eles sintam sua necessidade de orar, é quando lhes faltam as forças e a própria vida lhes parece fugir.

Freqüentemente os que estão com saúde esquecem as maravilhosas misericórdias a eles feitas continuamente, dia após dia, ano após ano, não rendendo a Deus tributo e louvor por Seus benefícios. Ao sobrevir a doença, porém, Ele é lembrado; ao faltarem as forças humanas, sentem os homens a necessidade do auxílio divino e nunca o nosso Pai Altíssimo se afasta. Ele é nosso refúgio na enfermidade assim como na saúde.


DEUS OUVE A NOSSA ORAÇÀO

E Deus ouve a nossa oração. Cristo disse: “Se pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei.” (S. João 14:14).

Noutra passagem, Ele disse: “Se alguém Me serve ... Meu Pai o honrará.” (S. João 12:26).

Se vivermos em harmonia com a Sua palavra (a Bíblia), guardando os Seus mandamentos, toda preciosa promessa dada por Ele - em nós, se cumprirá; somos indignos de Sua misericórdia, mas ao entregar-nos a Ele, somos por Ele recebidos e Ele opera em favor daqueles que O seguem.

Mas, unicamente vivendo em obediência à Sua Palavra, podemos reclamar o cumprimento das Suas promessas; o salmista Davi, disse: “Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá.” (Salmo 66:18 – versão protestante).


SEJA FEITA A TUA VONTADE

Ao orarmos, cumpre-nos lembrar que não sabemos o que havemos de pedir como convém. (Romanos 8:26).

Não sabemos se a bênção que desejamos para alguém (para um doente), será para bem ou não; portanto, nossas orações devem sempre incluir esse pensamento - Senhor, Tu conheces todo segredo das pessoas e estás familiarizado com elas; portanto, se for para Tua glória e o bem daquele(s) aflito, pedimos, em nome de JESUS, que seja concedido ... entretanto, se não for da Tua vontade, rogamos que a Tua graça os conforte e a Tua presença os sustenha em seus sofrimentos.

Sim, amigos leitores - Deus conhece de perto o coração de todas as pessoas e sabe o fim desde o princípio, pois, para Ele não há segredo oculto ou encoberto.


COOPERADORES DE DEUS

Os que buscam a cura pela oração, não devem negligenciar o emprego de remédios ao seu alcance; não é uma negação da fé usar os remédios que Deus proveu para aliviar a dor e ajudar a natureza em sua obra de restauração da vida.

Não é nenhuma negação da fé cooperar com Deus e colocar-se em condições mais favoráveis para um pronto restabelecimento - isso é exercitar sabedoria.

Deus pôs em nosso poder o obter conhecimento das leis da vida e esse conhecimento foi dado, para ser empregado; portanto, devemos usar toda facilidade para restauração da saúde, aproveitando de todas as vantagens possíveis, agindo sempre em harmonia com as leis divinas - entre as quais, as normas naturais.

Quando oramos pelo restabelecimento de um doente, podemos fazer com muito maior energia ainda, agradecendo a Deus pelo privilégio que temos de cooperar com Ele e pedindo-Lhe a bênção sobre os meios por Ele próprio fornecidos.

Ao recebermos a graça da restauração salutar de alguém ou, mesmo se o desenlace for negativo - lembremo-nos que a decisão foi do “Pai Celeste”; sempre, devemos agradecer.

Quando os dez leprosos foram purificados por JESUS, apenas um voltou para agradecer; que nenhum de nós, amigos leitores, sejamos inconsiderados como aqueles nove, cujo coração ficou insensível diante da misericórdia de Deus.

Lembremo-nos sempre que, “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sobra de variação.” (S. Tiago 1:17).



143 - O PRIMEIRO CAUDILHO DO “RGS”

JC - 18 / 19-10-2003

Me disseram que a sepultura de Sepé Tiarajú se encontra a 18 (dezoito) quilômetros da cidade de São Gabriel e que naquele local existe até um “marco” indicativo; alguns historiadores afirmam que “Sepé Tiarajú tenha sido o Primeiro Caudilho do Rio Grande”.

Eu, participo da tese que - Sepé Tiarayu não gostava dos espanhóis e nem dos portugueses, seguia somente aos castellanos; tombou no campo de batalha em 07 de fevereiro de 1756, vítima de um tiro de pistola, disparado por José Joaquim Vianna (J. J. Vianna) Governador de Montevideo, integrante das forças (espanholas e lusas) que estavam unidas, peleando contra os guaranys comandados pelo cacique Sepé Tiarayu, influenciados pelos padres jesuítas castellanos. Se esse morubixaba detestava espanhóis e lusos, então, não pode ser considerado Primeiro Caudilho do Rio Grande.

Para mim, o Primeiro Caudilho do Rio Grande, sem dúvida é Raphael Pinto Bandeira (* 16-12-1740 / + 09-01-1795), foi o 1º Oficial General nascido no Brasil (um dos mais ilustres militares gaúchos) - tendo sido guapo, corajoso, hábil estrategista e o principal comandante vitorioso contra as forças do castellano D. Antônio Gomez, derrotadas em 02 de janeiro de 1774, no combate sobre a costa do arroio Santa Bárbara e do rio Vacacaí (Cachoeira) - conforme consta no livro “Dragões de Rio Pardo” (pág. 103).

Também, derrotou as forças do castellano Vertiz (comandadas por Zabala e D. Marcos), em 14 de janeiro de 1774, no combate da Estância do Espinilho (Pântano Grande), num local pantanoso e cheio de “Abóbora d’água” (treme-treme), situado ao norte da BR-290, margem direita do arroio Tabatingaí, cuja estratégia desse militar gaúcho, é descrita no livro “Dragões de Rio Pardo” (págs. 104 – 107):

“. . . Pinto Bandeira vaqueano do lugar e hábil estrategista, conhecia aqueles tremedais que localizavam-se entre a sua pequena tropa e o acampamento das forças de D. Marcos, que churrasqueavam à sombra do mato daquele arroio. Foi quando nosso audaz comandante fez passar no barlavento da coxílha interposta, um piquete vanguardeiro composto por oito militares, que para o inimigo, aparecia somente um terço da silhueta por lá galopando em direção transversal. O inimigo vendo aqueles diminutos desgarrados saiu ao encalço para aniquilá-los, sendo surpreendidos pelo referido tremedal que os tragou (cavalos, cavaleiros e armas) fato testemunhado pelas nossas forças que estavam na espreita, de soslaio”.

Outro destaque estratégico deste Caudilho, lemos no livro “Dragões de Rio Pardo” (págs. 109 – 128):

“Quando D. José Vertiz invadiu o Rio Grande do Sul, em 1773, fez construir a uma légua e pouco de Bagé, numa elevação, o forte de Santa Tecla, que serviu de ponto de apoio à sua marcha até Rio Pardo. Este forte foi arrasado por Rafael Pinto Bandeira, a 26 de março de 1776, não obstante a teimosa resistência de D. Luiz Ramires, seu comandante ...”



144 - O PRINCÍPIO E O FIM

JC - 27 / 28-01-2001

No princípio criou Deus os céus e a terra (Gn.1:1). - Isso transcorreu a 6.000 anos atrás (aproximadamente); o primeiro homem chamava-se Adão e a primeira mulher chamava-se Eva. (Gn. 2:7 + 21 e 22)

Eu creio na Bíblia e sei que muitos humanos não crêem. Devemos crer em muitas coisas, para se ter uma vida feliz, entretanto, embora sabendo e conhecendo muitas coisas, não as entendemos - por exemplo: eu sei que uma vaca preta que come pasto verde, produz leite branco, mas não entendo como isso se transforma; entramos num avião e cremos que o piloto nos levará ao destino daquela viagem, mas não entendemos como aquilo acontecerá; entramos numa farmácia e cremos que o farmacêutico nos venderá o remédio que o médico prescreveu naquela receita ilegível; portanto, sempre exercemos a fé e cremos, de alguma maneira. Então, por que não exercer a fé em Deus e crer na Bíblia como regra de fé?

Não testemunhei, mas sei que Caim matou Abel - foi o primeiro homicídio ocorrido na terra, aconteceu a 5.919 anos atrás (aproximadamente);

Nunca estive no céu, mas sei que o primeiro mortal que lá chegou (levado por Deus), foi Enoch (Gn. 5:24); isso aconteceu a 5.032 anos atrás (aproximadamente).

Também não fui testemunha ocular, mas sei que a 4.363 anos atrás

(aproximadamente), houve um grande dilúvio, cujo primeiro grande líder e que sobreviveu àquela catástrofe, chamava-se Noé.

Não adorei nenhum Faraó do Egito, mas creio que a 4.000 anos atrás (aproximadamente), reinou o primeiro imperador que quis ser semelhante a Deus.

Não tratei com Abraão, mas sei que ele é tido como o Pai da Fé (primeiro homem que creu no que não via), tendo morrido a 3.895 anos atrás (aproximadamente).

Não falei com nenhum soberano hebreu, mas sei que a 3.132 anos atrás (aproximadamente), Saul foi o primeiro rei de Israel.

Não conheci Nabucodonosor (primeiro tirano babilônico) que sucedeu ao domínio egípcio, fundando o império da Babilônia a 2.626 anos atrás (aproximadamente).

Não me deparei com Dario (primeiro xá medo-persa) que sucedeu aos babilônicos a 2.539 anos atrás (aproximadamente).

Não testemunhei a queda do domínio medo-persa e assunção dos gregos a 2.332 anos atrás (aproximadamente) e nem encontrei o Minotauro (primeiro mistério mitológico grego).

Não conheci Plínio (primeiro césar romano) do império de déspotas que sucedeu os gregos a 2.169 anos atrás (aproximadamente).

Nunca falei com D. Henrique de Borgonha (primeiro rei portugues) que criou Portugal a 907 anos atrás (aproximadamente).

Também, não falei com Solimão (o Magnífico) - o primeiro esplendoroso rei da Turquia, que sucedeu o Império Romano Bizantino (do Oriente) a 548 anos atrás (aproximadamente).

Não conversei com Nicolau Coelho (o Língua) - que fez o primeiro contato com os silvícolas de Pindorama (Brasil) a 501 anos atrás (aproximadamente).

Nunca tratei com Tomé de Sousa - primeiro Governador Geral do Brasil-colônia, a 450 anos atrás (aproximadamente).

Nunca falei com o Brigadeiro José da Silva Pais - primeiro Capataz do nosso Rio Grande de São Pedro, a 261 anos atrás (aproximadamente); tal cargo hoje é denominado de Governador.

Gostaria de ter conhecido um dos meus heptavós (primeiro guapo brasileiro que pisou o chão onde hoje localiza-se o Cemitério das Irmandades), chamado João Gomes de Mello, que era Capitão-engenheiro-militar dos Dragões do Rio Pardo e que prestava serviço no Forte Jesus-Maria-José, do qual foi o construtor, bem como do Forte São Nicolau, ao redor do qual foi instalada a Aldeia de São Nicolau, donde originou-se o Arranchamento que ergueu a Capela de São Nicolau, que redundou na Freguesia da Conceição, que desenvolveu a Vila de São João da Cachoeira, mais tarde cidade de Cachoeira e hoje Cachoeira do Sul. Daquela época do meu ancestral mencionado acima, até hoje, decorreram 248 anos (aproximadamente).

Já estive na frente da cripta onde jaz o corpo de S. A. I.  D. Pedro II (em Petrópolis – RJ) - primeiro Imperador genuinamente brasileiro, a 161 anos atrás (aproximadamente).

Já toquei na mesa de trabalho do Marechal Manuel Deodoro da Fonseca - primeiro Presidente do Brasil, isso a 112 anos atrás (aproximadamente) - essa mesa (na qual está esculpida a Bandeira e o Escudo com o Brasão do RGS) se encontra no Palácio do Catete (Rio de Janeiro – RJ).

Não conheci o Dr. Olímpio Coelho Leal - primeiro Intendente de nossa Cachoeira, a 109 anos atrás (aproximadamente); sua residência era onde hoje localiza-se o Ed. Residencial União de Moços (Cachoeira do Sul – RS).

Finalmente, também não tive o privilégio de conhecer o Dr. Leopoldo Souza - primeiro Prefeito da nossa amada Querência, a 71 anos atrás (aproximadamente).

Tudo o que foi abordado nesta coluna, trata-se de - pela PRIMEIRA vez - ou, um Princípio que levou a um Fim (a um finalmente).


DO ALFA AO ÔMEGA

Antigamente, desde os tempos em que se falava o sanscrito, depois o árabe, o grego, o latim, o aramaico e o hebraico toda a conversação passava obrigatoriamente entre o ALFA e o ÔMEGA (primeira e última letra do alfabeto de então, respectivamente).


DO “A” AO “Z”

Assim também hoje, toda a nossa conversação passa necessariamente entre as letras “A” e “ Z”.



145 - O QUE É AÇÃO DE GRAÇA

JC - 15 / 16-10-2005

Na antiga dispensação - uma AÇÃO DE GRAÇA implicava em oferecer algo, por oferta e com o sacrifício de louvor; se ofereciam animais em sacrifício, que eram imolados sobre o altar de holocaustos (Lv. 6:8-13; II Cr. 31:2) - ou, se ofereciam bolos asmos amassados com azeite e coscorões (casca grossa, crosta dos bolos), que eram fritos com flor de farinha. (Lv. 7:12)

Na dispensação de hoje - uma AÇÃO DE GRAÇA implica em praticar algo (jejuar, por exemplo), oferecendo a Deus como gozo, por um pedido feito que se espera alcançar ou, por um benefício já alcançado (I Ts. 3:9) e principalmente, nos regozijando pela salvação que está ao nosso alcance, por meio da graça que nos foi concedida através de JESUS CRISTO.

Assim devemos manifestar AÇÕES DE GRAÇA - se é que temos ouvido a dispensação da graça de Deus, que para conosco nos foi dada. (Ef. 3:2)

Muitos julgam que, AÇÃO DE GRAÇA implica em sacrifício de mortificação . . . em penitências (andar de joelhos, por exemplo), etc. etc. - não é assim que Deus se compraz, senão vejamos: Porque te não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás . . . (Sl. 51:16 e 17, versão Almeida - 50:18 e 19, versões Vulgata e Beneditinos)

Porque Deus quer misericórdia . . . é o conhecimento de Deus que se torna aprazível ao Criador. (Os. 6:6)

Por ventura, tem o Senhor, tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar. (I Samuel 15:22, versões Almeida e Beneditinos - I Reis 15:22, versão Vulgata)

O discípulo Paulo assim escreveu aos romanos: Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional (Rm. 12:1); e assim escreveu aos hebreus: Holocaustos e oblações pelo pecado, não te agradam. (Hb. 10:6 > versão Beneditinos)

Na antiga dispensação se ofereciam a Deus, sacrifícios de animais; na atual dispensação esses sacrifícios devem ser de vida santificada com jejuns e orações de gratidão, como AÇÕES DE GRAÇA.

Em resumo, uma “ação de graça” é um ATO de AGRADECIMENTO.

Devemos ter em mente que, não se conquista a vida eterna com mortificações, penitências, abstinência ou, com sacrifícios INCRUENTOS - missas, novenas ou usando vãs repetições de orações e palavras, etc. (Mt. 6:7); a vida eterna nos será dada gratuitamente, de graça - porque, já foi feito um sacrifício CRUENTO (a morte de Cristo), de uma vez por todas e para sempre, para tirar os pecados do mundo. (Hb. 9:28)

Esse sacrifício deu o direito a CRISTO de ser o nosso único Sumo Sacerdote (At. 4:12; I Tm. 2:5; I Jo. 2:1; Hb. 7:27). JESUS se ofereceu num único sacrifício pelos pecados do mundo (Hb. 10:12) ressuscitou, está vivo e entrou no céu como nosso precursor, feito eternamente Sumo Sacerdote, segundo a ordem de Melquisedec (Hb. 6:20), trazendo a salvação eterna, para todos os que Lhe amam > os que guardam os Seus mandamentos, porque ELE disse: se me amardes, guardareis os meus mandamentos. (Jo. 14:15)

JESUS disse mais: Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. (Jo. 15:10)

Porque - até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirão da Lei. (Mt. 5:17-19)



146 - O SALVADOR E O CONSOLADOR

JC - 22 / 23-02 e 01 / 02-03-2003

A religião popular dos antigos pagãos - rendia a maior homenagem à “deusa mãe” e ao “deus filho” representado em pinturas e imagens de uma senhora mãe, com um filho nos braços; do Egito, este culto à mãe e ao menino propagou-se por todo o mundo, graças à igreja de Roma.

Nos tempos do antigo Egito (1.000 anos antes de Cristo), essa “deusa mãe” e seu menino “deus filho”, eram adorados sob os nomes de IRIS e ORIS (sendo que este filho, também era conhecido por “Horo”).

Nos tempos da antiga Babilônia (500 anos antes de Cristo), quando viveu o profeta Ezequiel - esse menino nos braços da sua mãe, era na realidade uma pessoa de grande renome, bastante poder físico e de conduta admirável, conhecido como TAMUZ. (Ezequiel 8:14). Hoje, muitas pessoas usam um “patuá” em forma da letra T (maiúscula), pendurada ao pescoço, sem saber que significa devoto daquele “deus”.

Nos tempos da antiga Grécia (250 anos antes de Cristo), esses “deuses” eram conhecidos como CERES (a grande mãe com o seu filho no colo).

Nos tempos da antiga Roma (100 anos antes de Cristo), a “deusa mãe” chamava-se FORTUNA e o “deus filho” chamava-se JÚPITER . . . e até no Tibete, China e Japão (depois de Cristo), os missionários jesuítas surpreenderam-se ao descobrir que o equivalente da “virgem Maria” e o seu filho “o menino Jesus” - eram adorados com tanta devoção nesses lugares, como na própria igreja católica romana.

Hoje, essa espécie de culto (à virgem Maria e ao menino Jesus) está tão enraizado e difundido entre os católicos, que pouco se fala e se divulga sobre a principal missão do SALVADOR Jesus Cristo - que é a mediação com o “Deus Altíssimo”, visando a salvação da destruição deste atual sistema de vida.

Quando não se apregoa o Jesus-menino, se apregoa o Jesus-adolescente, ou o Jesus-missionário, ou o Jesus-flagelado, ou o Jesus-crucificado, ou o Jesus-morto - sem apregoar-se o “Jesus Cristo VIVO” - porque Ele ressuscitou, a Sua sepultura está vazia, Ele subiu ao céu e lá se encontra pleiteando por nós pecadores, mediando para que as nossas orações cheguem ao trono da divina graça e sejam atendidas, quando forem segundo a vontade do “Deus Altíssimo”; ninguém vai ao Pai Criador, senão por Ele. (João 14:6).

Meus amigos! Jesus Cristo é uma pessoa viva, porém glorificada . . . subiu ao céu após transcorrer quarenta dias da Sua ressurreição . . . passaram-se mais dez dias e Ele enviou o Consolador - o ESPÍRITO SANTO, no dia conhecido entre nós como o “Pentecostes” (Atos 2:1-13), para depois nos iluminar ... (João 14:16 e 26 + 15:26 + 16:7) ... e nos convencer do pecado. (João 16:8).

O Espírito Santo (que é o “Consolador” enviado pelo nosso “Salvador Jesus Cristo”) - nos consola com a justiça celestial ... com a verdadeira paz ... e isso é motivo para nos alegrar. (Romanos 14:17).

O Espírito Santo nos ensina, fazendo-nos compreender e entender as coisas do Espírito de Deus > comparando as coisas espirituais com as espirituais, discernido-as espiritualmente. (I Coríntios 2:9-16).

Depois que estamos iluminados, convencidos e consolados com as coisas espirituais, o Espírito Santo nos “sela para a promessa da vida-eterna”. (Efésios 1:13) ... e isto não podemos desprezar, porque vem de Deus. (I Tessalonicenses 4:8).

A voz do Espírito Santo é aquela nossa conhecida e chamada VOZ DA CONCIÊNCIA > que não devemos desprezar, endurecendo os nosso corações, como se fossemos surdos. (Hebreus 3:7 e 8).

Imaginem os meus leitores, que até os anjos desejam contemplar e bem atentar - aquilo que o Espírito Santo nos ilustra.

Devemos procurar ilustrar as pessoas, consolando-as sobre as coisas de Deus ... sobre as promessas de Deus, como nos admoesta o discípulo Paulo (II Coríntios 1:4) ... sobre JESUS CRISTO vivo ... e não, com qualquer outro MEDIADOR ou medianeira - porque, debaixo do céu não há nenhum outro nome que importa pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12).



147 - OBEDIÊNCIA E DESOBEDIÊNCIA

JC - 15 / 16 e 22 / 23-05-2004

Eis, dois vocábulos antagônicos de per si (que se opõe um ao outro), como estudaremos a seguir:


1 - OBEDIÊNCIA - significa: Ação, efeito ou hábito de obedecer, de agir conforme o desejo de outrem; sujeição, submissão, docilidade.

a - Teológica e Filosoficamente, analisando - É uma das virtudes cardeais integrantes da virtude da justiça; consiste na submissão à vontade de Deus, que, por ser a pessoa um ser social, se manifesta também nas justas exigências das leis, das autoridades, etc.

b - Religiosamente - É um dos votos que formam a essência do estado religioso.

c - No Direito Civil - O funcionário deve obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais, dispõe o Art. 194, VII, do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União (Lei nº 1711, de 28 de outubro de 1952).

Se o crime é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem - Código Penal, art. 18. (Enciclopédia Globo)

A primeira obediência requerida aos humanos, foi quando Deus exigiu que “Adão não comesse dos frutos de uma determinada árvore do Jardim do Éden; se fosse comido certamente Adão morreria”. (Gn. 2:16 e 17)

Depois daquela primeira solicitação Divina de obediência, tivemos outras ... e muitas outras, como por exemplo - quando . . . “Deus viu que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má, continuamente”. (Gn. 6:5)

O ser humano havia se corrompido de tal maneira, que Deus resolveu enviar o dilúvio para corrigir aquilo. (Gn. 6:6-22; 7:1-24)

Passado o dilúvio, a obediência continuou sendo solicitada por Deus aos descendentes de Noé. Naquele tempo toda a terra falava a mesma língua, uma mesma fala. Os homens resolveram edificar uma cidade e uma torre cujo cume tocasse nos céus; entretanto, aquilo desagradou a Deus que os confundiu, criando a diversidade de línguas - e Babel se tornou conhecida no mundo inteiro como um marco de confusão, pela falta de obediência a Deus. (Gn. 11:1-9)

Passado o episódio da confusão de Babel, o ser humano aos poucos deixou de prestar obediência a Deus ... e foi escravizado no Egito (as Pirâmides foram erguidas com o suor e o sangue dos hebreus). Depois de se arrependerem, Deus se compadeceu deles, suscitou o libertador Moisés, e este peregrinou por quarenta anos à frente daquele povo pelo deserto, recebendo em teofania a sagrada “Lei Moral” (Dez Mandamentos - Êx. 20:1-17) ao que lhes foi solicitada obediência irrestrita, bem como a outras normas - “lei de ordenanças” (Lv. capítulos de 1 a 7), “lei de temperança” (Lv. 11:1-47), “lei do nazireado” (Nm. 6:1-27), etc. - porque, o “fim” (alvo, objetivo) da lei é a obediência.

“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor nosso Deus, para nos ensinar, para que os fizesse-mos na terra em que vivemos . . . para que a nossa vida seja longa . . . para que o bem e o progresso nos acompanhe . . . para o nosso perpétuo bem . . . ” (Dt. 6:1-25)

Arrematando. Se quisermos ser felizes, devemos obediência (obedecer) ao “Deus do Céu” (o Grande Arquiteto do Universo); e isso não é impossível, basta lermos, buscar entender e viver segundo preceituam os Seus “Sagrados Oráculos” (a Bíblia).


2 - DESOBEDIÊNCIA - significa: Rebeldia aos preceitos impostos por Deus, pais, professores ou superiores hierárquicos e governantes.

Aos educadores que desejem ser obedecidos precisam mandar com oportunidade, brandura, justiça e firmeza, mas apenas aquilo em que as circunstâncias mostrem que podem ser obedecidos. Fazer, por exemplo, determinações a uma criança enraivecida, é provocar, quase sempre, nova rebeldia.

Muitas vezes a desobediência se origina da falta de justiça ou até da iniqüidade da ordem expedida.

A primeira desobediência humana, foi quando Adão e Eva comeram do fruto proibido por Deus, no Jardim do Éden (Gn. 3:1-19) - advindo daí a morte à todos os humanos; pois, certamente, todos morrem. (Gn. 2:17 confrontando-se com Gn. 3:4)

Deus prometeu não mais acabar o mundo num novo dilúvio, mesmo havendo desobediência, - colocando o arco-íris no céu, como forma visual da lembrança deste Seu pacto com o homem. (Gn. 9:8-17)

Como sabemos pela história universal, no mundo de hoje fala-se uma infinidade de línguas e dialetos. Quando alguém fala com outro alguém, uma outra língua . . . e este outro alguém não entende . . . “é necessário que haja um ou mais intérpretes, que interpretem a mesma coisa . . . que digam a mesma sentença . . . que afirmem o mesmo conteúdo . . . o que não for assim . . . o que passar disso, é confusão (I Co. 12:10; 14:13) porque, se não houver intérprete, esteja aquele, calado.” (I Co. 14:27 e 28)

Pela desobediência - o povo de Deus perdeu a sua liberdade também, para os assírios, para os egípcios, para os babilônios, para os medas, para os persas, para os gregos, para os romanos, para os árabes, foram dispersos pelo mundo todo e ainda hoje sofrem as conseqüências dos flagelos de Deus. Não se convenceram que JESUS CRISTO é o único caminho, é o único salvador do mundo e é o único mediador entre Deus e os homens. (Jo. 14:6; At. 4:12; I Tm. 2:5; Hb. 7:25)

1 - Mas, em suma, o que é desobediência? E vem a resposta: Desobediência é pecado.

2 - E o que é pecado? A Bíblia diz, que: Pecado é a transgressão da Lei. (I Jo. 3:4)

3 - Por onde vem o conhecimento do pecado? Pela Lei vem o pleno conhecimento do pecado. (Rm. 3:20)

4 - Pode alguém ser condenado, não havendo Lei? Mas o pecado não é imputado, não havendo Lei. (Rm. 5:13)

5 - Então, como se conhece as normas recomendáveis? Pela Lei Moral (Os Dez Mandamentos). (Rm. 7:7)

6 - Anulamos, pois a Lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a Lei. (Rm. 3:31)

7 - Não havendo Lei, há transgressão? Não havendo Lei, também não há transgressão. (Rm. 4:15)

8 - Mas, com a morte de JESUS CRISTO não foi anulada a Lei? Disse JESUS CRISTO: Não cuideis que vim destruir a Lei ou os profetas; não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da Lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer pois que violar um destes mais pequenos mandamentos e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. (Mt. 5:17-19)

Certa feita, disse o Paulo de Tarso: “Não sabeis vós que, a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” (Rm. 6:16)

Por derradeiro, informo: “. . . o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por CRISTO JESUS nosso Senhor.” (Rm. 6:23)



148 - ONDE ESTÃO OS MORTOS

JC - 02 / 03-11-2002

Um dos assuntos religiosos mais polêmicos é, certamente, a respeito da morte.

No início da história desse atual sistema de vida, quando o primeiro homem (Adão) e a primeira mulher (Eva) viviam no “Jardim do Éden” - Satanás, disfarçado de serpente, aplicou a primeira mentira, dizendo à Eva que, se desobedecesse à ordem de DEUS “de não comer do fruto da árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, não morrereis”, apesar de DEUS ter expressamente advertido ao homem que, “no dia em que dela comeres certamente morrerás” (Gênesis 3:4 e 2:17).

Prezados amigos, estamos todavia a acreditar no que disse o diabo? ... A Bíblia estabelece que DEUS é aquele que tem, ele só, a imortalidade (I Timóteo 6:6).

Pois a Bíblia contém um bom número de passagens provando - que o homem é mortal e não recebe a imortalidade até a segunda vinda de JESUS CRISTO - na ocasião da ressurreição (I Coríntios 15:51-55 + João 5:28 e 29); fixemo-nos nestas declarações inequívocas e com autoridade sobre o estado dos mortos: Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa alguma ... Tudo o que te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, pois na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. (Eclesiastes 9:5 e 10).

01 – Como a Bíblia representa a morte?
Como um sono que só JESUS CRISTO pode despertar.
“... assim falou e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo dorme, mas vou espertá-lo do sono ...” (S. João 11:11-14).
“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não tem esperança” (I Tessalonicenses 4:13 + I Coríntios 15:18 e 20).

02 – Onde dormem os mortos?
No pó da terra.
“Ë muitos dos que dormem no pó da terra, ressuscitarão” (Daniel 12:2 + Eclesiastes 3:20).

03 – Os justos estão no céu louvando a DEUS?
A Bíblia diz que não.
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem para a sepultura” (Salmos 115:7 na Bíblia protestante e Salmos 113:17 na Bíblia católica).
“Porque David não subiu aos céus” (Atos 2:34).

04 – Pode um morto saber de DEUS?
As Sagradas Escrituras dizem que não.
“Porque, na morte não há lembrança ...” (Salmos 6:5 na Bíblia protestante e Salmos 6:6 na Bíblia católica).

05 – Pode alguém na morte saber da sua família?
Está escrito na Bíblia - que não.
“Os seus filhos estão em honra, sem que ele (o morto) o saiba; ou ficam minguados, sem que ele (o morto) o perceba” (Jó 14:21).

06 – O que acontece aos pensamentos, na morte?
“Sai-lhes o espírito e eles tornam-se em sua terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos” (Salmos 146:4 na versão protestante e 145:4 na versão católica).

07 – Quando ocorrerá a ressurreição dos justos?
Na segunda vinda de JESUS CRISTO.
“Porque o mesmo Senhor descerá do céu, com alarido de voz de arcanjo e com a trombeta de DEUS; e os que morreram em CRISTO ressuscitarão primeiro” (I Tessalonicenses 4:16).

08 - Por intermédio de que voz serão os mortos ressuscitados?
Da voz de JESUS CRISTO.
Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação (João 5:28 e 29).

09 – Todos os humanos morrerão?
O apóstolo Paulo disse que - não.
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, depois os que estiverem vivos, serão transformados” (I Coríntios 15:51).

10 – Semelhante a quem seremos transformados?
Está escrito que - “Também esperamos o salvador, o senhor JESUS CRISTO. Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso” Filipenses 3:20 e 21).
“Seremos, então, revestidos da incorruptibilidade e passaremos de mortais a imortais, quando na ressurreição” (I Coríntios 15:53).



149 - ORAÇÕES SEMPRE RESPONDIDAS

Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que Lhe pedirem? (Mateus 7:11)

De acordo com o texto acima, DEUS Se empenha em nos dar “boas dádivas”. Isso é maravilhoso, pois gostamos de boas dádivas. Vemos que JESUS não estabelece condições para a oração, tais como ter fé ou pedir em harmonia com a vontade de DEUS; aqui Ele Se concentra mais na verdade maravilhosa de que o Pai dá liberalmente a todos quantos Lhe pedem. Apesar de haver condições para a oração ser respondida, existem algumas petições que DEUS responderá sempre, porque consistem sempre em Sua vontade e só podem ser pedidas por meio da fé.

Entre as orações que DEUS sempre responde está o sincero pedido de perdão. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I João 1:9) - DEUS não é mesquinho em perdoar. Ele sempre honra a oração sincera de alguém que, curvado sob o peso da culpa, suplica perdão.

Uma segunda oração que DEUS sempre responde é a que pede pelo poder do Seu Espírito Santo, para nos tornar mais amorosos e reproduzirmos mais perfeitamente o caráter de JESUS. - Tornar-nos mais amorosos é santificação. Essa é a característica central dos que estarão no reino por toda a eternidade. DEUS pode até permitir que algumas coisas ou pessoas estressantes sejam postas em nosso caminho para o desenvolvimento desse amor, mas o objetivo é sempre ajudar-nos a crescer em amor.

Uma terceira oração que DEUS sempre responde é a oração por paz em nosso coração e mente. - Embora possamos nos encontrar numa atmosfera de luta, DEUS sempre concederá paz aos cristãos confiantes. Olhe para JESUS indo para o Calvário. Olhe para Estevão sendo apedrejado. Eles conseguiram suportar o sofrimento porque tinham no coração - a paz do Pai.



150 - ORÁCULOS DE DEUS

JC - 25 / 26-10-2003

Hoje em dia, as religiões argumentam que a Bíblia é uma só, o que não é verdade, porque a católica usa 72 livros com 1.337 capítulos e mais diversos acréscimos, enquanto que a protestante usa 66 livros com 1.189 capítulos.

A diferença aparece somente nas “Escrituras do Antigo Testamento”, porque a católica segue os sínodos dos bispos romanos, enquanto que a protestante argumenta seguir a versão septuaginta (versão dos 70 judeus, feita entre 285 e 247 a.C.).


CATÓLICA                 -                PROTESTANTE

(Vulgata Latina)                                  (Septuaginta)

Pentateuco (capítulos)                 Pentateuco (capítulos)
Genesis ...................... 50              Gênesis.................... 50
Exodus ....................... 40             Êxodo ..................... 40
Leviticus .................... 27              Levítico ................... 27
Numeri ...................... 36              Números ................. 36
Deuteronomium ........ 34               Deuteronômio .......... 34

Prophetae priores                        Profetas anteriores
Liber Jehosuah ......... 24                Josué ...................... 24
Liber Judicum .......... 21                 Juízes ..................... 21
Liber I Regum ......... 31                 I Samuel ................. 31
Liber II Regum ........ 24                 II Samuel ............... 24
Liber III Regum ....... 22                 I Reis ..................... 22
Liber IV Regum .... .. 25                 II Reis .................... 25

II Prophetae poster.                     Profetas poster.
Liber Jesaiae ............ 66                 Isaías ...................... 66
Liber Jeremiae ......... 52                  Jeremias ................. 52
Liber Ezechielis ........ 48                  Ezequiel ................. 48
Liber Hoseae ........... 14                  Oséias ................... 14
Liber Joelis ................ 4                   Joel ......................... 3
Liber Amos .............. 9                    Amós ...................... 9
Liber Obadiae .......... 1                    Obadias .................. 1
Liber Jonae .............. 4                     Jonas ...................... 4
Liber Michae ........... 7                      Miquéias ................ 7
Liber Nahum ............ 3                     Naum ..................... 3
Liber Habakuk ......... 3                     Habacuc ................. 3
Liber Zephaniae ....... 3                      Sofonias ................. 3
Liber Haggai ............ 2                      Ageu ...................... 2
Liber Zachariae ..... 14                       Zacarias ............... 14
Liber Malachiae ....... 3                      Malaquias .............. 4

Hagiographa                                    Literatura santa
Liber Psalmorum .. 150                      Salmos .............. 150
Liber Proverb ......... 31                     Provérbios ........... 31
Liber Jobi ............... 42                     Job ...................... 42
Canticum Canticorum 8                     Cant. de Salomão ... 8
Liber Ruth ................ 4                     Rute ....................... 4
Liber Threnorum ...... 5                     Lam. de Jeremias .... 5
Liber Ecclesiastae .. 12                     Eclesiastes ............. 12
Liber Estherae ....... 10                     Ester ...................... 10
Liber Danielis ........ 12                     Daniel .................... 12
Liber Ezrae ........... 10                     Esdras ................... 10
Liber Nehemiae .... 13                     Neemias ................ 13
Liber I Paralip. ..... 29                     I Crônicas .............. 29
Liber II Paralip. .... 36                     II Crônicas ............ 36

                                    Balanço:

A.T..... 39 livros . 929                    39 livros ............... 929
Apócrif. 6 livros . 148                     Não há apócrifos
N.T.... 27 livros . 260                     27 livros ............... 260

           72 liv ...1.337                     66 livros ............ 1.189

A igreja católica ainda usa mais os sete livros apócrifos (considerados pelos LXX Judeus, como não inspirados), são eles: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, I Macabeus, II Macabeus e mais as cinco porções também apócrifas - Ester (que lhe é acrescentado seis versículos ao capítulo dez e mais os capítulos onze a dezesseis), Epístola de Jeremias e no livro de Daniel - O Cântico dos Três Mancebos (3:23-90 e 98-100), A História de Suzana (13:1-65) e Bel e o Dragão (14:1-42).



151 - ORIGEM DAS CORES DAS BANDEIRAS

JC - 08 / 09 e 15 / 16-12-2001

Sem dúvida, nossas bandeiras integram os SÍMBOLOS (nacional, estadual e municipal), que ajudam a estruturar o Espírito Cívico do cidadão, para que seja participante responsável do processo de desenvolvimento cívico, cultural, social e econômico, servindo também, para despertar e fortalecer o sentimento de amor e respeito ao chão em que se pisa.


1 – Bandeira do BRASIL:

VERDE - da Dinastia dos Bragança - era a cor predominante do Estandarte de D. Pedro I (1º Imperador do Brasil - 1822 / 1831); herdeiro da Coroa de Portugal, onde fora também coroado, porém, como D. Pedro IV.

AMARELA - da Dinastia dos Habsburgo-Lorena - era a cor predominante do Estandarte dessa riquíssima família austríaca, donde procedia a nossa 1ª Imperatriz Dª Leopoldina - Real Consorte de D. Pedro I (1º Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil).

AZUL CELESTE - da Dinastia dos Borgonha - era a cor predominante do Estandarte de D. Henrique de Borgonha (1º Rei de Portugal - 1094 / 1114); desse monarca procede a corrente maçônica azul-celeste, adotada elos republicanos brasileiros José Gomes Pinheiro Machado, Benjamim Constant e Manuel Deodoro da Fonseca (dente outros), que derrubaram a monarquia em 15-11-1889.

BRANCA - da Doutrina Positivista - de Auguste Comte; na faixa branca, consta a Divisa - ORDEM e PROGRESSO (escrita com letras verdes).
Também é do Positivismo (filosofia que contraria o absolutismo hereditário da monarquia), ensinar que: 

O Verde - representa as nossas matas;
O Amarelo - representa as nossa riquezas;
O Azul - representa o nosso céu estrelado na noite de 15-11-1889.

NOTA: Hoje, usamos a 3ª Bandeira Republicana do Brasil, criada pelo Decreto nº 4, de 19-11-1889 – consiste num retângulo verde, contendo um losango amarelo, que contém um círculo azul e que recebe uma divisa branca.


2 – Bandeira do RIO GRANDE DO SUL:

VERDE - simboliza os Imperialistas que ostentavam o lenço verde e receberam a alcunha de CARAMURÚS, fazendo lembrar Diogo Álvares Correia (o caramurú), que impressionara a ignorância dos
nativos tupinambás, em 1510 - qualificação depreciativa aplicada pelos gaúchos, aos legalistas imperiais.

VERMELHA - simboliza os Gaúchos Exaltados (ou, Liberais) que ostentavam o lenço vermelho e receberam a alcunha de MARIMBONDOS, porque estavam sempre (de ferrão afiado) com as espadas e lanças prontas para pelearem;  pleiteavam um tratamento igualitário no Império Brasileiro, com

LIBERDADE – IGAULDADE – HUMANIDADE

percebendo que não conseguiriam pelas idéias o que poderiam conquistar pelas armas, rebelaram-se contra o Império do Brasil, peleando de 20-09-1835 até 28-02-1845, chegando a proclamar a independência da Província, aos 11 de Setembro de 1836 - formando a República Rio-Grandense.

AMARELA - simboliza os Gaúchos Moderados que ostentavam o lenço amarelo e receberam a alcunha de PICA-PAUS, dado a semelhança do pássaro que tem o papo amarelo (igual àqueles que ostentam o lenço amarelo caído ao peito).

NOTA: A Bandeira Farroupilha era quadrada, com as cores (verde-vermelha-amarela) e sem o escudo armilar, criada em 12-11-1836; hoje, usamos a Bandeira Gaúcha retangular com a mesma ordem e cores, porém, contendo ao centro o Escudo Rio-Grandense.
Também é dito que o vermelho (revoltoso) separa “o verde do amarelo” (conchavos políticos imperiais).


3 – Bandeira de CACHOEIRA DO SUL:

BRANCA - simboliza o progresso e a paz - que os cachoeirenses tanto almejam. Ocupa à esquerda, 6 (seis) módulos no sentido horizontal e 14 (quatorze) módulos, no sentido vertical; avança em forma de semicírculo sobre o amarelo, ocupando no sentido horizontal, 3 (três) módulos, perfazendo um diâmetro de 6 (seis) módulos onde consta o Brasão do Município.

AMARELO-OURO - simboliza as riquezas do município. Ocupa à direita, 14 (quatorze) módulos, exceto o semicírculo acima referido, bem como 14 (quatorze) módulos no sentido vertical.

NOTA:  A Bandeira de Cachoeira do Sul, foi criada pela Lei nº 2009, de 15 de Agosto de 1984.



152 - O PECADO

JC - 29 / 30-03-2003

A palavra PECADO designa - falta moral; transgressão voluntária de qualquer um dos mandamentos de Deus. (Dicionários da Língua Portuguesa).

Qualquer falta cometida contra os mandamentos de Deus, ou qualquer transgressão da “Lei de Deus” - existindo, o “Pecado de Omissão” (que consiste em deixar de fazer o que a Lei de Deus ordena) e o “Pecado de Comissão” (que consiste em fazer o que a Lei de Deus proíbe). (Dicionário da Bíblia - de, John D. Davis).

. . . PECADO é a transgressão da lei. (I João 3:4 - versão católica, Beneditinos).

. . . PECADO é uma iniquidade. (I João 3:4 - versão católica, Vulgata).

. . . PECADO é iniquidade. (I João 3:4 - versão protestante, Almeida [revisada]).

 . . PECADO é aquilo que é contra a lei. (I João 3:4 - versão Jeovista).

. . . PECADO es transgresión de la ley. (I Juan 3:4 - versão espanhola, Vida).

. . . PECADO é a transgressão da lei. (I João 3:4 - versão protestante, Almeida [corrigida e atualizada no Brasil]).

Heis, alguma coisa que o Discípulo Paulo - assim escreveu aos Romanos:  Com efeito, não me envergonho do evangelho; pois ele é uma força vinda de Deus, para a salvação de todo o que crê, ao judeu em primeiro lugar e depois ao grego. (1:16 - versão católica);  . . . o justo vive pela fé. (1:17 - versão católica).

Mudaram a glória do Deus incorruptível numa representação da imagem do homem corruptível . . . (1:23 - versão católica).

Trocaram a verdade de Deus pela mentira e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador . . . (1:25 - versão católica).

Tu que te glorias da Lei, desonras a Deus pela transgressão da Lei ! (2:23 - versão protestante).

Qual é logo a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas. (3:1 - versão protestante) . . . Principalmente porque lhes foram confiados os oráculos de Deus. (3:1 - versão católica).

. . . porque pela Lei só vem o conhecimento do PECADO. (3:20 - versão católica).

. . . todos PECARAM e todos estão privados da glória de Deus; (3:23 - versão católica).

Julgamos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as observâncias da lei. (3:28 - versão católica).

Destruímos então a Lei pela fé?
De modo algum. Pelo contrário, damos-lhe toda a sua força. (3:31 - versão católica).

. . . Porquanto, onde não há Lei, não há TRANSGRESSÃO. (4:15 - versão católica).

Por isso, como por um só homem entrou o PECADO no mundo e pelo PECADO a morte, assim a morte passou a todo o gênero humano, porque todos PECARAM. (5:12 - versão católica).

Porque até à lei estava o PECADO no mundo, mas o PECADO não é imputado, não havendo Lei. (5:13 - versão protestante).

Fomos, pois, sepultados com Ele na sua morte pelo batismo, para que, como Cristo ressurgiu dos mortos , pela glória do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova. (6:4 - versão católica).

Porque o salário do PECADO é a morte; (6:23 - versões católicas e protestantes).

Então, que diremos? É a Lei PECADO ? De modo algum. Mas eu não conheci o PECADO senão pela Lei. Porque não teria idéia da concupiscência, se a Lei não dissesse: “Não cobiçarás (Êxodo 20:17 - qualquer Bíblia).”

Foi o PECADO, portanto, que, aproveitando-se da ocasião que lhe foi dada pelo preceito, excitou em mim todas as concupiscências;  porque sem a Lei, o PECADO estava morto.

Quando eu estava sem Lei, eu vivia;  mas, sobrevindo o preceito, o PECADO recobrou vida e eu morri.

Assim o mandamento, que me devia dar a vida, conduziu-me à morte.

Porque o PECADO, aproveitando da ocasião do mandamento, seduziu-me e por ele me levou à morte.

Deste modo, a Lei é santa e o mandamento é santo, justo e bom . . .

Então, o que é bom tornou-se causa de morte para mim? 
De sorte que não;  mas sim o PECADO, para se mostrar realmente PECADO, acarretou para mim a morte por meio do que é bom, a fim de que, pelo mandamento, o PECADO se fizesse excessivamente PECAMINOSO. (7:7-13 - versão católica).



153 - PEDAGOGIA

(Segundo Álvaro Magalhães)

PEDAGOGIA é - a arte de instruir ou educar; é a teoria da educação. A PEDAGOGIA é, de evidência, ulterior à educação, que sempre teria existido, mas nasceu logo que os filósofos sentiram os problemas suscitados por aquela e procuraram, ainda que de modo rudimentar, resolvê-los.

Pouco a pouco, a PEDAGOGIA, como setor da Sociologia, alargou e, ao mesmo tempo, delimitou seu campo, que compreende:

1 - Uma parte científica, de investigação, elaboração de princípios, apuração de resultados e experimentação;

2 - Uma parte de arte, prática, de realização, que a princípio era totalmente empírica (prática), baseada em receitas, mas que presentemente conquista passo a passo, maior segurança.


A PEDAGOGIA não é, todavia uma ciência completamente independente, pois que são muito fortes seus elos com as ciências basilares, em particular a Psicologia e a Ética. Com o largo horizonte de educação integral, a PEDAGOGIA hodierna tem, correspondentemente, vasto raio de ação.


A Pedagogia cristã

É a que, sem se afastar dos princípios científicos fundamentais, obedece na parte filosófica à orientação da Igreja, repelindo doutrinas que rejeitem uma finalidade sobrenatural à vida humana e não se fundem sobre preceitos morais rigorosos.


A Pedagogia do meio ambiente

É a que, atua física, intelectual e moralmente, pois que o meio é condicionado por determinantes físico-naturais e culturais, já que o meio ambiente atua permanentemente sobre o educando, quer este o deseje ou não.


A Pedagogia experimental

É o crescente e brilhante desenvolvimento da Psicologia Experimental que repercute na Pedagogia; essa experiência apresenta muito mais dificuldades, porque há de ser realizada de modo a não perturbar a marcha dos estudos, exercitando-se sem que a classe dela se aperceba.


A Pedagogia individual

Em Pedagogia moderna insiste-se na necessidade de uma educação para a formação da personalidade e, na história da pedagogia - Pedagogia Individual se opõe a Pedagogia Social - tal como o individualismo se opõe ao socialismo.


A Pedagogia social

É aquela que procura desenvolver o sentimento de solidariedade humana, incrementando a cooperação e mútuo auxílio, desenvolvendo a formação cultural das massas.


A Pedagogia materialista

É aquela que se apoia nos princípios filosóficos do materialismo - em doutrinas que reduzem tudo quanto existe à matéria e apenas a ela, excluindo a presença de DEUS.


A Pedagogia naturalista

É a que visa distribuir a educação, imaginando que na vida humana só intervêm as forças da natureza.


A Pedagogia pragmatista

É a que se fundamenta no pragmatismo e que, portanto procura explicar tudo como fruto da adaptação, principalmente no sentido de adaptação às situações da vida prática.


A Pedagogia racionalista

É a que procura basear-se exclusivamente nos princípios do racionalismo (doutrina filosófica que procura explicar a origem de todos os conhecimentos, apenas pela razão humana).


A Pedagogia terapêutica

É ao mesmo tempo preventiva e corretiva, aplicada em particular a alunos atrasados, difíceis e inadaptáveis à sociedade normal ou mesmo, débeis mentais.



154 - PEQUENA FÉ

Onde está a nossa fé, quando as coisas ficam difíceis? Onde está a nossa fé, quando surgem as tempestades da vida? Todos nós sabemos que não é difícil ter o que chamamos de fé, quando tudo vai bem, quando o barco da nossa vida navega em águas calmas e tranqüilas; mas, onde está a nossa fé, quando as coisas pioram? Essa é a prova que demonstra se temos pequena fé - ou grande fé e madura.

O resultado da pequena fé é demonstrado com preocupações; a pequena fé não sabe como confiar no PAI Celestial. A pessoa de pequena fé é controlada por temores. A mente de uma pessoa assim, anda em círculos sem chegar a soluções confiáveis; essas pessoas ficam acordadas por horas a fio durante a noite, enquanto a mente se angustia com os mesmos detalhes deprimentes sobre pessoas e coisas.

Nessas situações, as pessoas não têm o controle de seus pensamentos; ao contrário, estão sendo controladas por algo e, esse algo, caso o processo continue, acabará por leva-las a um estado de preocupações.

A pequena fé é uma condição que permite, que as circunstâncias nos controlem e dominem; mas DEUS quer que tenhamos o tipo de fé que domina a situação, que lança a ansiedade para trás e prossegue numa ação construtiva, fundamentando sua confiança no DEUS que Se importa conosco.

No seu fundamento, a pequena fé não consegue levar DEUS e Sua Palavra (a Bíblia), a sério; não consegue crer em Suas preciosas e mui grandes promessas.

Temos muito que aprender com as promessas de DEUS. Temos muito que aprender com os personagens bíblicos (Abraão, José, Moisés, Daniel, Pedro, João e Paulo), que levaram as promessas de DEUS a sério e que exerceram grande fé; precisamos aprender desses crentes do passado.

Como Paulo, precisamos lembrar que DEUS pode fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o Seu poder que opera em nós. (Efésios 3:20) - Precisamos reconhecer a suprema grandeza de Seu poder (Efésios 1:19) - À luz dessas declarações, toda preocupação, parece infundada; portanto > peçamos com grande fé . . . com uma fé MADURA.



155 - O PERDÃO

JC - 12 / 13-04-2003

A palavra PERDÃO significa - remissão de culpa, de ofensa ou dívida; remissão de pena incorrida; desculpa; indulto.

A grandeza da palavra perdão é tão abrangente, que não sabemos medir a profundidade, o comprimento e a altura deste vocábulo.


O salmista nos diz:

1 - “Mas Contigo está o perdão, para que sejas temido.” (Salmos 130:4 - versão protestante Almeida).

2 - “Mas em vós se encontra o perdão dos pecados, para que reverentes, vos sirvamos.” (Salmos 129:4 - versão católica Beneditinos).

3 - “Mas em ti se acha a propiciação, e pela tua lei pus em ti, Senhor, a minha confiança.” (Salmos 129:4 - versão católica Vulgata).

4 - “Pois contigo há o verdadeiro perdão, a fim de que sejas temido.” (Salmos 130:4 - versão Jeovista).

5 - “But with you there is forgiveness; therefore you are feared.” (Psalm 130:4 - New International Version).

6 - “Mais le pardon se trouve auprès de toi, afin qu’on te craigne.” (Psaumes 130:4 - Nouvelle Edition d’après la traduction de Louis Segond).

7 - “Empero hay perdón cerca de ti, para que seas temido.” (Antigua versión de Casiodoro de Reina – 1569, revisada por Cipriano de Valera – 1602, y cotejada posteriormente con diversas traducciones, y con los textos Hebreo y Grieco, en 1909, todavia en 1980).


Como vimos nas sete citações acima, em cinco vezes aparece a palavra PERDÃO e somente em duas vezes aparece sinônimo (“propiciação” e “forgiveness”), então, deduz-se que é uma palavra de muita importância em qualquer língua.


Amigos!
Muitas vezes ouvimos alguém dizer: Eu perdôo mas, não esqueço.

Gente!
Na verdade, esse alguém não está perdoando, porque, quando se perdoa alguém ... se esquece as ofensas daquele alguém.

Como se diz:
Se passa a borracha em cima e se apaga aquilo para sempre.

Quando oramos a oração PAI NOSSO - numa certa parte está escrito, assim:
“E perdoa-nos as nossas dívidas [ofensas], assim como nós perdoamos aos nossos devedores [aos que nos tem ofendido].” (Mateus 6:12).

Então, é de se concluir que - a nossa petição está no condicional; isto é - precisamos perdoar, para sermos perdoados.



156 - PERFEIÇÃO DE CARÁTER

JC - 27-12-2002

O vocábulo CARÁTER designa - conjunto das notas individualizantes de uma pessoa; é o cunho pelo qual um vivente se distingue dos outros. É ainda, o poder pessoal, ou poder de reflexão consciente de que é dotado cada indivíduo humano.

Muita gente confunde CARÁTER com REPUTAÇÃO - que não é a mesma coisa, como segue:

CARÁTER é aquilo que a pessoa é.

REPUTAÇÃO é aquilo que os outros pensam de ti.


Devemos, continuamente, buscar a perfeição do caráter, como segue:

01 – Por que somos exortados a ser pacientes?
"Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.” (Tiago 1:4).

02 – Como nos manda Cristo, que sejamos?
“Sêde vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso PAI que está nos Céus.” (Mateus 5:48).

03- Em quem seremos perfeitos?
“E estais perfeitos nÊle (Cristo).” (Colossenses 2:10).

04 – Depois de aceitar a Cristo, o que devemos fazer?
“Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição.” (Hebreus 6:1).

05 – O que são “rudimentos da doutrina de Cristo”?
É falar simplesmente do nascimento ou da crucifixão de Jesus Cristo;  ou ainda, falar simplesmente dos milagres de Jesus Cristo, sem explicar a razão ... os motivos ... fazendo uma simbiose incruenta do cruentíssimo sacrifício do nosso Salvador, constantemente.  A ordem é prosseguir até à perfeição.

06 – No que deve crescer o cristão?
“Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” (II Pedro 3:18).

07 – Como pode alguém crescer em graça?
“Pondo nisso toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, a ciência, a temperança, a paciência, a piedade, o amor fraternal e a caridade.” (II Pedro 1:5-8).

08 – Por que Cristo quer que haja esse crescimento em Seus seguidores?
“Para apresentar a Si mesmo, igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Efésios 5:27).

09 – Que fará o cristão crescer?
“Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo.” (I Pedro 2:2).

10 – No que se torna para o crente, “a Palavra de Deus”?
“... a Tua Palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração.” (Jeremias 15:16).

11 – Para que serve a Escritura Sagrada (a Bíblia)?
“Toda a Escritura, divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (II Timóteo 3:16 e 17).

12 – Qual é o vínculo da perfeição?
“E, sobre tudo nisso, revesti-vos do amor - que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses 3:14 + Filipenses 3:13 + Hebreus 12:14).

13 – Como quer Deus que sejamos?
“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo ... para que sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Salvador Jesus Cristo.” (I Tessalonicenses 5:23).



157 - PERGUNTAS E RESPOSTAS

JC - 23 / 24-02-2002

Em seu inédito cancioneiro guasca, Apolinário Porto Alegre recolheu a seguinte conta em versos, que me parece realmente original, sob o título de Quatrocentos guardanapos.

O Cavalheiro canta o primeiro verso, assim:

Menina, que sabe tanto,
Me some já esta conta;
Quatrocentos guardanapos,
Seis vinténs em cada ponta.


A Dama responde no improviso, como segue:

Seis vinténs em cada ponta
Tem meu pai em seu tesouro;
Quatrocentos guardanapos
São quinze dobras de ouro.


Ora ! Vamos analisar detidamente a questão. Um guardanapo tem quatro pontas que, multiplicado por quatrocentos perfazem 1.600 pontas, que por sua vez são majorados por seis vinténs, o que totalizam 9.600 vinténs - que divido por 5 (um vintém eqüivale a 20 centavos) montam 1$920 réis - que correspondem à 15 (quinze) dobras de ouro.


Talvez não a considerasse a rigor uma adivinha, mas simples amostra das PERGUNTAS e RESPOSTAS em verso, variantes dos desafios, usadas na pausa dos bailes, geralmente como improvisos entre uma Dama e seu Cavalheiro, isolados no centro da roda do cantar do quero-mana, da tirana, da meia-canha, etc.

Dessas perguntas e respostas, reproduziu João Simões Lopes Neto no seu Cancioneiro Guasca, três exemplos curiosos, integrados na seção dos desafios.


Num deles, referindo-se a Dama, a uma guampa de cânha que o seu par trazia a tiracolo, pergunta:

O moço do chifre grande,
Donde vem, para onde vai?
Isso é bem que Deus lhe deu,
Ou herança do seu pai?


O Cavalheiro meio encabulado, responde ao pé da letra:

Não é bem que Deus me deu,
Nem herança do meu pai;
É um chifre do teu marido,
Que, de maduro, não cai !

Simões Lopes, observa:  O caso acima aconteceu em Canguçu (RS) e acabou num baita bochincho.


Noutra feita, na Freguesia de N. S. da Conceição (hoje, Cachoeira do Sul – RS), o Cavalheiro indaga o nome da Dama e ela responde, perguntando assim:

Joá - é fruta do campo,
Quina - é remédio de Botica;
Se tu és bem entendido,
Me explica o que significa !


O Xirú franziu a testa e lascou deste jeito:

Se na Botica tem remédio
E Bolicho tem na esquina;
Se Quina tira de Joá,
Teu nome é JOAQUINA.   (Joá + quina = Joaquina).



158 - PERMISSÕES ESTAPAFÚRDIAS

JC - 17 / 18-04-2004

No Brasil, em geral, há coisas permitidas que não deveriam ser, enquanto que há coisas que não deveriam ser permitidas e são.

Por exemplo, eis algumas:

01 - Não pode-se poluir rios, principalmente nas suas nascentes, mas permite-se a instalação de indústrias extremamente poluentes em suas margens.

02 - Não pode-se comprar armas por prazer (o que é certo), mas permite-se a fabricação.

03 - Não pode-se usar agro tóxicos indistintamente (o que é certo), mas permite-se a fabricação.

04 - Não pode-se transitar com velocidade acima dos 80 / 100 quilômetros horários, mas permite-se fabricar carros que atingem mais de 200 Km/h.

05 - Não pode-se transitar com caminhões que comportem acima de 30 toneladas em seis eixos, mas permite-se fabricar tais monstros que deterioram as nossas rodovias.

06 - Não pode-se fumar aqui e acolá, nem vender tabaco a menores e nem veicular propaganda do tabagismo em horário nobre pelos meios de comunicação, mas permite-se propagar em “out dor” e fabricar tais entorpecentes.

07 - Não pode-se usar drogas ilícitas (maconha, cocaína, etc.), mas permite-se fabricar e comercializar bebidas alcoólicas “a lo largo”.

08 - Não pode-se prender marmanjo de até 17 anos, 11 meses e 29 dias, mesmo que tenha sido flagrado cometendo latrocínio, mas não é permitido matar o nosso semelhante.

09 - Não pode-se sair ou entrar no Brasil, sem estar devidamente autorizado, credenciado com o respectivo “passa porte”, mas não é permitido que as nossas forças armadas abatam os contrabandistas pegos em flagrante delito, sobrevoando e cruzando as nossas fronteiras internacionais.

10 - Não pode-se usurpar a propriedade alheia, mas permite-se a invasão despótica de certos pseudo movimentos sociais, que ignoram o direito de propriedade.

11 - Não pode-se jogar no bicho (jogo honestíssimo, pois paga até sem apresentar o comprovante de aposta), mas é permitido que um certo estabelecimento econômico nosso seja o maior cassino em jogatina de loterias numéricas que, para pagar, faz a exigência de comprovante sem rasuras.

12 - Não pode-se atrasar pagamentos de tributos, impostos ou taxas ao governo, mas ao mesmo governo é permitido atrasar devoluções, mesmo que tenha sido cobrado indevidamente.

13 - Diz a nossa Constituição que a Nação, as Unidades Federativas e os Municípios só podem gastar até 60% da arrecadação e que os outros 40% devem retornar em forma de serviços ou benefícios aos contribuintes, mas é permitido arquitetar mirabolantes artimanhas, para ludibriar o povo que “paga o pato”.

14 - Não é permitido contratar trabalhador com remuneração inferior ao “salário mínimo”, mas permite-se que marajás locupletem-se com “salário descomunal” de até 180 vezes maior.

15 - Parlamentares gozam dois períodos de férias no ano, num total de 90 dias - entretanto, aos proletários só é permitido um período de férias num total de 30 dias.

16 - Aos proletários só é permitido faltar ao trabalho por motivo de doença ou luto - entretanto, aos parlamentares é facultado faltar sem justificar, alegando apenas que esteve trabalhando nas bases.

17 - Figurões que cometem crimes “lesa pátria” (quando condenados), ficam deprimidos e cumprem pena em seu domicílio - o “ladrão de galinhas” cumpre pena no cárcere (como deve ser para todos os criminosos).

18 - O DIREITO do proletário é um DEVER imposto pelo parlamentar - entretanto, o DEVER do parlamentar é um DIREITO opcional.

19 - Finalmente, o proletário tem o DEVER de viver como pode - e o parlamentar tem o DIREITO de viver como quer.



159 - PODEMOS CONHECER A DEUS?

JC - 07 / 08-09-2002

Vivemos neste mundo, para servir a Deus; aqui nos encontramos, para revelar-Lhe mediante uma vida de serviço; para sermos colaboradores Seu, precisamos conhece-Lo direito.

O conhecimento de Deus é o fundamento de toda verdadeira educação que nos leva à vida eterna; é a única salvaguarda real contra a tentação.

A transformação de caráter, pureza de vida, eficiência no serviço, apego aos princípios corretos, tudo depende do justo conhecimento de Deus; esse conhecimento é o preparo essencial tanto para esta como para a futura existência.

“O conhecimento do santo é o entendimento.” (Provérbios 9:10).

Mediante o Seu conhecimento nos é dado “tudo o que diz respeito à vida e piedade.” (II Pedro 1:3).

“E a vida eterna é essa, que Te conheçam, a Ti, por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (S. João 17:3 + Jeremias 9:23 e 24).

“Porque, as suas coisas invisíveis desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” (Romanos 1:20).

A obra da criação não pode ser explicada pela ciência; que ciência pode explicar o mistério da vida? ...

“Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela Palavra de Deus; de maneira que, aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (Hebreus 11:3).



A paleontologia - ciência inaugurada por Cuvier, que estuda os seres fósseis (em geral, animais e plantas fossilizadas), não consegue explicar com clareza seus achados pertencentes à vida de outras épocas; dizem apenas hipoteticamente ... supõe que ... isso ou aquilo tenha tantos milhões de anos. Mas, será que o ácido do qual se vale é perfeito para tal análise? ... acaso pode explicar o princípio daquele determinado ácido? ...

A ciência, muitas vezes confunde com suas hipóteses e com suas suposições, o ingênuo perscrutador da verdade.

HIPÓTESE é uma suposição possível ou não; é uma teoria provável ainda em demonstração ... no futuro veremos se será verídica. Ainda não foi concluída tal e tais teorias, estando em estudos científicos. Quanta hipótese que ontem afirmava-se como verdadeira, hoje está desmantelada.

Nada do que foi feito se fez ao acaso; a autonomia da criação pertence ao Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.


O PRIMUM MOVENS (primeiro movimento) dado ao planeta terra e a todo o sistema solar orbital em torno do SOL - foi dado pelo Supremo CRIADOR.


Hoje, a ciência tira ... extrai ... cria a energia da matéria ¬ - entretanto, Deus tirou ... extraiu ... criou a matéria da energia há milhões de anos.

Antes de Jesus Cristo o conhecimento do homem era limitado, porém, após a ressurreição de Jesus Cristo o conhecimento humano ampliou-se - é a GRAÇA.

“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho.” (Hebreus 1:1).

Quando, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos, eles entenderam mais claramente as verdades que Jesus lhes dissera. Muitos dos ensinos que lhes haviam sido um mistério, tornou-se-lhes claro e ampliado o seu conhecimento; os apóstolos receberam somente o conhecimento que lhes foi possível entender e suportar, mas o conhecimento completo ainda está por vir.

Assim acontece hoje; nosso conhecimento de Deus é parcial e imperfeito. Depois do fim do mundo - quando o céu se enrolar como um pergaminho (Isaías 34:4), chegar o dia do Senhor Jesus voltar, os céus passarem com um grande estrondo e os elementos ardendo se desfizer, fundindo-se (II Pedro 3:10-12) ... então, nosso conhecimento será dobrado e redobrado, incomensuravelmente.



160 - POR QUE ESTAGNAMOS?

JC - 06 / 07-04-2002

Sem dúvida, é porque deixamos de seguir certas Leis de Deus; elas, não devem ser contrariadas, senão vejamos, como segue:


01 – Uma das Leis de Deus - é a LEI DA GRAVIDADE.
Notem, que essa lei não pode ser contrariada pelo homem, porque nada cai para cima; esta lei física é impossível de ser mudada ou revogada.

02 – Outra das Leis de Deus - é a LEI DO OLFATO.
Também, essa lei não pode ser contrariada pelo homem, porque nenhum corpo que possuía vida biológica e está necrosado, seja perfumoso.

03 – Ainda outra das Leis de Deus - é a LEI DO SOM.
Essa lei, também existe e não pode ser contrariada pelo homem, porque o som só se propaga onde existe atmosfera; na lua, já está provado que o som não se propaga. (Não confundir com radiodifusão).

04 – Existe também outra das Leis de Deus - é a LEI MORAL ou, Lei dos
"Dez Mandamentos” que se encontra na Bíblia, no livro de Êxodo 20:3-17 - bem como seu Translado constante no livro de Deuteronômio 5:7-21, que em resumo é o seguinte:

I – Não ter outros deuses, senão o Criador.
II – Não prestar culto de espécie alguma a imagens ou esculturas.
III – Não usar debalde, o nome do Criador.
IV – Lembrar-se de santificar o sábado, o 7º dia da semana.
V – Honrar teu pai e tua mãe.
VI – Não matarás.
VII – Não adulterarás.
VIII – Não furtarás.
IX – Não levantarás falso testemunho.
X – Não cobiçarás.

Amigos!  Hoje esta Lei dos DEZ MANDAMENTOS, que não se pode mudar, nem tirar ou acrescentar (Eclesiastes 3:14; S. Mateus 5:17-19) - conhecida como “Lei Moral” - quebramos a todo o instante, senão vejamos:

A - Temos o “deus trabalho” (trabalhamos adoidadamente) é claro que o trabalho dignifica, mas, deve ser no máximo 1/3 do dia (8 horas diárias) e seis dias por semana; lazer, outro terço e o outro terço é para descanso.

B - Somos “idólatras” - idolatramos criaturas de Deus (políticos, atletas, artistas, atores, atrizes, cantores, etc.), como consta em Romanos 1:25; e o pior, adoramos e veneramos os mortos, ignorando o que consta em Eclesiastes 9:5 e 10 e outras passagens bíblicas.

C – Honramos mais os estranhos, do que aos “nossos pais”; no geral, mais vale o que diz o ‘amigo’ do que os nossos genitores dizem.

D – Não guardamos mais o “sábado” como nos pede o Criador. O dia de descanso e de santificação é “o sétimo” e não “um sétimo” - é artigo definido e não, indefinido.

E – Para encerrar este comentário, além de desonrar a Deus (nos quatro primeiros mandamentos), desonramos ao próximo (nos outros seis mandamentos), porque DESONRAMOS aos nosso genitores, MATAMOS o nosso semelhante, ADULTERAMOS até por imaginação, FURTAMOS até a boa fé do próximo, MENTIMOS até para nós mesmos, e finalmente, COBIÇAMOS tudo o que vemos pela frente.

F – Assim, descumprimos O GRANDE MANDAMENTO “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” - este é o primeiro e grande mandamento (S. Mateus 22:34-37);  o segundo é semelhante a este, é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” 
Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (S. Mateus 22:39 e 40).
– Amigos!
Façamos, como fez o rei Josias (no passado), quando seu povo descumpriu os ensinamentos de Deus, como segue:
“Aboliu também Josias, os médiuns, os feiticeiros, os ídolos do lar, os ídolos e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, para cumprir as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquías achara na casa do SENHOR.”. (II Reis 23:24 e 25).

H – . . . Prepara-te para encontrar-te com o teu DEUS. (Amós 4:12)

I – Por derradeiro - MEDITEM no que está escrito - em “S. Mateus 15:6-9”.



161 - POR QUE NÃO SOU MÓRMON ?

(Folheto da coleção - VERDADES BÍBLICAS - CPB)

Os MÓRMONS tem uma máxima que diz: Cremos que a Bíblia é a palavra de Deus, na medida em que é correta sua tradução. São ensinados a crer que a Bíblia esteja repleta de erros, que nela se insinuaram no processo de sua tradução.

Crêem também, que Joseph Smith foi verdadeiro profeta de Deus e, quando seus escritos contradizem a Bíblia, aceitam-nos de preferência, pois foram revelados posteriormente aos dos tempos bíblicos.

Observa-se que a Bíblia é de pouca importância, para o povo mórmon. Tudo o que, nela, discorda dos ensinamentos de Joseph Smith é de pronto considerado tradução faltosa.

Para vencer o grande número de flagrantes discrepâncias entre os ensinamentos da Bíblia e os de Joseph Smith, ele simplesmente reescreveu a Bíblia toda, tornando-a aquilo que ele entendia dever ser. No frontispício dessa curiosa “versão” aparecem estas palavras: As Santas Escrituras, Traduzidas e Corrigidas pelo Espírito de Revelação, por Joseph Smith Júnior, o Vidente. É publicada pela Reorganizada por “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” de Independência (Missouri, EUA). Se pedirmos a um mórmon que nos mostre um exemplar da Bíblia corrigida por Joseph Smith Jr., muito provavelmente ele dirá: Não sei de que o senhor está falando. Refere-se a O Livro de Mórmon ? Pode mesmo dizê-lo com toda a sinceridade. Muitos mórmons não sabem da existência desse livro. Os que sabem, talvez digam: Foi iniciado, mas jamais concluído e sua publicação nunca foi autorizada.

Acerca do ponto em tela, o autor de história eclesiástica André Jenson > no livro Church Chronology (edição de 1899, pág. 9, em 02 de julho de 1883), diz; Joseph Smith, o profeta, terminou a tradução da Bíblia. Pode o leitor comprar um exemplar na livraria “Desert Book Store” de propriedade da igreja, em Salt Lake City, onde comprei o meu.

Perguntará o leitor: Por que procuram ocultá-la dos gentios (os não mórmons) e negar sua existência? Quem a ler, desde logo verá o que aconteceu, especialmente ao notar o acréscimo de dezessete versículos, ao capítulo 50 do Gênesis, após o versículo 26. Notemos um trecho, desses 17 versículos interpolados. Depois de falar na vinda e obra de Moisés (o nascimento e vida de Moisés, começam normalmente, no Êxodo), ela fala no Vidente que trará conhecimento e salvação nos últimos dias. O versículo 33 diz: E esse vidente eu abençoarei, e os que buscarem destruí-lo serão confundidos; pois esta promessa vos darei, pois vos lembrarei de geração a geração; e seu nome se chamará Joseph, segundo o nome de seu pai, e ele será semelhante a vós, pois aquilo que o Senhor operará por Sua mão levará a salvação ao meu povo.

Não é preciso ser um gênio, para descobrir quem autorizou esses versículos, pois seu motivo é demasiado ostensivo, para que isso não se perceba. Agora o leitor compreende porque é que essa Bíblia traz embaraço à “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”.

A fim de ser breve, limitamo-nos numa resposta ao convite para tornar-se mórmon > a três razões apenas e bem documentadas.


RAZÃO NÚMERO UM

Joseph Smith Jr., Não Foi Profeta de Deus

(1) Ele deliberada e intencionalmente iludiu seus confiantes seguidores quando, em 1835, pretendeu traduzir para o inglês alguns rolos egípcios. Smith evidentemente ignorava que a língua do Egito antigo fora revivida em 1822, quando Champollion, na França, decifrou a pedra de Roseta. Smith não traduziu corretamente um único hieróglifo. Felizmente ele fez cópias dos caracteres ideográficos originais, numerando-as. A seguir escreveu sua tradução para o inglês, de cada uma, na ordem numérica. Ele disse uma blasfêmia quando declarou que isso fizera pelo Espírito de revelação divina. De todos os seus enganos, este é um dos mais facilmente discerníveis. No caso de O Livro de Mórmon explicou ele que o traduzira de algumas lâminas de ouro, que um anjo as arrebatara para o céu e ele espera que acreditemos em sua palavra.
Para rematar o cúmulo, os rolos egípcios originais foram acidentalmente (ou diríamos providencialmente) encontrados num museu de Nova Iorque, em novembro de 1967. Os mórmons tem-nos agora em seu poder e declaram serem os originais, dos quais foi traduzido o chamado O Livro de Abraão, pois há anotações marginais feitas inequívocamente por Smith, vendo-se em algumas as sua iniciais. Existem hoje, espalhados pelo mundo, homens doutos, capazes de ler e traduzir o egípcio; todos apresentam Smith como obstinado impostor. Figura entre eles o egiptólogo mórmon, Dr. Dee Jay Nelson. (Leia-se sua obra The Eye of Ra).

(2) Enviou ele, homens ao estrangeiro, em missões para a igreja e então sorrateiramente levou as esposas destes (uma de cada vez), para o templo de Nauvoo (Ilinois – EUA), a fim de selá-las para ele, por toda a eternidade, ameaçando-as de morte se divulgassem seu procedimento. Várias dessas esposas celestiais confessaram essa prática sob juramento sagrado, perante o Tribunal Federal, após o falecimento de Smith. Perguntou-se-lhes se conviviam com ele carnalmente. Esses autos existem ainda, em relação com o famoso caso Temple-Lot. O testemunho delas mostra também que essas seduções ocorreram vários anos antes que Smith recebesse sua visão que o instruiu a ensinar e praticar a poligamia, em 12 de julho de 1843. (D&C Seção 132)
Por ocasião de sua morte prematura, Smith era prefeito de Nauvoo, tenente-geral da Milícia do Estado, Presidente de “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”, Profeta, Vidente e Revelador, havendo já selado para si mesmo, para a eternidade, 48 mulheres. Era também candidato registrado, à presidência dos EUA.

(3) Porventura um verdadeiro profeta de Deus mandaria ilegalmente imprimir dinheiro, assinaria de próprio punho as cédulas e as poria em circulação como moeda legítima? Algumas dessa cédulas existem ainda e evidentemente os mórmons não se envergonham dessa deliberada perfídia. Alguns dos que ajudaram a eliminar Smith tinham sido induzidos a aceitar algum desse dinheiro falso. É na verdade, lamentável que ele fosse assassinado em 27 de junho de 1844. Se tivesse sido devidamente julgado por seus crimes num tribunal de justiça, talvez não existisse o mormonismo a transviar hoje pessoas de boa fé.

(4) Harold Schindler (Sumo Sacerdote, segundo a Ordem de Melquisedec, de Salt Lake City), revela como Smith e Porter Rockwell afogaram uma senhora de mais de 70 anos de idade, no rio Mississipi, porque falara muito nas aventuras de casamentos celestiais de Smith, no templo de Nauvoo. Leia-se o livro de Schindler - Orrin Porter Rockwell: Man of God, Son of Thunder, publicado pela Imprensa da Universidade de Utah. O referido incidente encontra-se na página 112.

(5) As predições de Smith falharam. Em seu livro Doctrine and Covenants, Secção CVI, verso 4, diz ele acerca de Salém, no Massachusetts: E acontecerá, a seu tempo, que darei esta cidade em vossas mãos, e tereis poder sobre ela, tanto assim que não descobrirão vossas partes secretas; e sua abastança composta de ouro e prata vos pertencerá. Este é apenas um dos exemplos de seu palavreado sibilino (misterioso, enigmático). Na Secção CXXX, verso 15, diz ele: Joseph, meu filho, se viveres até à idade de oitenta e cinco anos, verás a face do Filho do Homem. Isto teria sido em 1890 e Cristo não veio nesse ano.

(6) Smith alegava receber comunicações dos mortos, desafiando abertamente os claros preceitos da lei de Deus.

(7) Quem teria acreditado na recuada metade do século dezenove, que os homens um dia haveriam de caminhar na Lua? Smith sentia-se seguro ao forjar uma revelação acerca da vida na Lua. Em 1892, “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” publicou um artigo da lavra de Oliver B. Huntington, intitulado: Os Habitantes da Lua. Dizia o seguinte:
Astrônomos e filósofos tem, desde tempos quase imemoriais até muito recentemente, afirmado que a Lua não é habitada, que não tem atmosfera, etc. . . . Mas, descobertas recentes, mediante potentes telescópios, tem trazido aos cientistas, alguma dúvida quanto à teoria.
Quase todas as grandes descobertas dos homens, na última metade do século tem, de certo modo, quer direta quer indiretamente, contribuído para provar que Joseph Smith é Profeta.
Já em 1837, sei ter ele dito que a Lua é habitada por homens e mulheres, tal qual a Terra, e que são mais longevos do que nós - que em geral alcançam quase mil anos de idade.
Descreveu ele os homens como tendo na média quase seis pés de altura (1,80 m) e vestindo-se uniformemente, mais ou menos segundo a moda dos quakers.
Em minha bênção patriarcal, dada pelo pai de Joseph (o Profeta), em Kirtland (1837), foi-me dito que eu devia pregar o evangelho antes de completar 21 anos de idade; que eu devia pregar o evangelho aos habitantes das ilhas do mar, e AOS HABITANTES DA LUA, este planeta que vedes com vossos próprios olhos.
As primeiras duas promessas já se cumpriram e a última poderá ser comprovada. Do cumprimento de duas promessas, podemos razoavelmente esperar que a terceira também se cumpra . . .
Cedar Fort, Utah, 06 de fevereiro de 1892.
The Young Woman’s Journal
Vol. 3, Nº 6, págs. 263 e 264
O diário de Oliver B. Huntington acha-se arquivado na Sociedade Histórica do Estado de Utah e na Biblioteca de Huntington, em S. Marino, Califórnia. A fantástica narrativa acima, encontra-se também no diário.


RAZÃO NÚMERO DOIS

O Sacerdócio Mórmon é Anti-Escriturístico

(1) O sacerdócio aarônico foi dado a Israel, para prefigurar a morte de Cristo como sacrifício expiatório. O apóstolo Paulo explica que o sacerdócio foi mudado por ocasião da morte de Cristo. Foi mudado do sacerdócio levítico (aarônico), na Terra, para o sacerdócio de Melquisedec, no Céu. Notemos: Se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedec e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. (Hb. 7:11 e 12)

(2) Quando Jesus expirou, cumpriu-se o propósito do sacerdócio aarônico (levítico), portanto ele terminou junto à cruz. O sacrificar animais não tinha mais valor nem sentido. Chegara a termo, para sempre, o sacerdócio aarônico. Morrera o Cordeiro de Deus e não precisamos oferecer sacrifícios que para Ele apontem.

(3) Sem o oferecimento de sacrifícios, não há sacerdócio de espécie alguma. Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; pelo que era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer. (Hb. 8:3)

(4) Cristo é Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedec. Enquanto Ele viver, a nenhum outro caberá esse sacerdócio. Eis aqui Eu estou vivo para todo o sempre. (Ap. 1:18) - Queira ler, com atenção Hebreus 7:12-25. Diz o versículo 24: Mas Este (Jesus), porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Quer dizer que, quando os pastores mórmons pretendem passar o sacerdócio para outro, não transferem coisa alguma, pois nada tem para transferir. Unicamente Jesus tem o sacerdócio de Melquisedec; Ele tão somente, o possuirá enquanto viver e isto, graças a Deus, quer dizer, perpetuamente. Joseph Smith predisse que os mórmons haviam ainda de oferecer sacrifícios de animais em seus templos. Se o fizerem e quando o fizerem, negarão o sacrifício expiatório de Cristo, na cruz. Essa predição acha-se registrada no órgão oficial da igreja, nos seguintes termos: Esses sacrifícios . . . hão de ser, quando for construído o templo do Senhor . . . restaurados completamente e cuidados em todos os seus poderes, ramificações e bênçãos. (History of the Church, Vol. 4, pág. 221)

(5) Pedro, Tiago e João não transferiram para Joseph Smith o sacerdócio, pois eles próprios não se achavam dele investidos e agora estão em seus sepulcros, aguardando a ressurreição dos justos, quando Jesus vier. Queira ler - I Tessalonicenses 4:13-18.

(6) Quando o apóstolo Paulo relacionou os vários encargos na igreja apostólica, não mencionou o sacerdócio. Note-se, por favor: Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo. (Ef. 4:11 e 12)

(7) Deus não deu a Joseph Smith coisa alguma, muito menos um sacerdócio. Fazia vários anos que fora organizada “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” - quando Sidney Rigdon nela ingressou. Foi ele que incutiu em Smith a idéia do sacerdócio. Mais de 2.000 pessoas já haviam sido batizadas na igreja, quando ouviram falar disso.


RAZÃO NÚMERO TRÊS

As Doutrinas Mórmons São Ant-Escriturísticas e Anti-Cristãs

(1) O mormonismo ensina que cada qual existe conscientemente no Mundo dos Espíritos, antes de nascer neste mundo.

(2) Que Adão é nosso Pai e nosso Deus, e o único Deus com quem nos temos que haver. Quando Ele veio a este mundo, trouxe consigo Eva, uma de Suas esposas. Brigham Young pregou isso no Tabernáculo e pode-se ler todo o seu ridículo sermão o assunto, no Journal of Discourses, Vol. 1, pág. 50 e seguintes; ele sucedeu a Joseph Smith como Profeta, Vidente e Revelador.

(3) O mormonismo tem pregado abertamente que as pessoas de cor não tem direito à plenitude das bênçãos do evangelho. Além de intercalar seu próprio nome e missão no Gênesis, Smith deu também espaço ao registro de seus próprios sentimentos, em relação aos pretos. Em sua versão de Gênesis 7:10, 14 e 29, vemos as alusões abaixo, feitas aos descendentes de Canaan (filho de Can) e a Caim (filho de Adão).
Ambos são mencionados como tendo sido pretos. E sobreveio a todos os filhos de Canaan, um negror e foram desprezados dentre o povo . . . E eram eles uma mistura de todos os descendentes de Adão, exceto a semente de Caim; pois a semente de Caim era negra e não tinha lugar entre eles.
Esta afronta à raça negra, que Smith intercalou em sua Bíblia corrigida, está acarretando crescente dissabor para “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” - nesta época de equiparação de direitos civis.
Em face do que acima se disse, também se pode melhor compreender o motivo > por que Smith pretendesse traduzir O Livro de Abraão, dos rolos egípcios. Por esse meio rebaixou ele a raça negra, tornando a Deus e a Abraão responsáveis pelo que dizia.
Em 17 de julho de 1947, a Primeira Presidência de “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” escreveu o seguinte, em uma carta: Desde os dias do Profeta Joseph até hoje, tem sido a doutrina da igreja, jamais posta em dúvida pelos seus líderes, que os negros não tem direito à plena bênção do evangelho. Citando no livro Mormonismo and the Negro, págs. 46 e 47, de John S. Stewart e Wm. E. Berret.
Bruce R. McConkie, do Conselho dos Setenta, de “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” - em seu livro Mórmon Doctrine, pág. 477, diz o seguinte: Aos negros é negado o sacerdócio nesta vida; sob circunstância alguma, podem eles manter esta declaração de autoridade do Todo-Poderoso. A mensagem evangélica de salvação não é levada para eles de modo afirmativo . . .
Anos atrás, quando Joseph Fielding Smith era presidente do Conselho dos Doze Apóstolos, escreveu ele o seguinte, em seu livro The Way of Perfection, pág. 101: Não só foi Caim destinado a sofrer, mas, por causa de sua impiedade tornou-se ele pai de uma raça inferior.

(4) Ensina mais o mormonismo, que Joseph Smith será o porteiro do reino celestial e que ninguém entrará sem a sua aprovação.
Brigham Young pregou: Se eu transpuser os átrios celestes, será com o consentimento do profeta Joseph Smith. Journal of Discourses, Vol. 8, pág. 224.

(5) Que existem pecados demasiado graves para que o sangue de Cristo faça expiação por eles. Nestes casos, deve o mórmon pedir a um ou mais companheiros mórmons a, por favor, cortar-lhe o pescoço e deixar que o sangue embeba a terra, a fim de fazer expiação de seu pecado. Esta prática é defendida e mencionada tantas vezes nos sermões publicados no Journal of Discourses que é evidente ter havido numerosos casos em que se ministrou esse “princípio do evangelho deles”.

(6) O mormonismo nega que Jesus foi gerado milagrosamente pelo Espírito Santo. Brigham Young pregava: Ora, lembrai-vos, daqui por diante e para sempre, de que Jesus Cristo não foi gerado pelo Espírito Santo. Journal of Discourses, Vol. 1, pág. 51.


Prezado leitor!

Agora que se viu face a face com a maior mistificação religiosa de todos os tempos, não se sentirá responsável por advir outros acerca deste insidioso engano? Exprobo-me agora por não haver escrito este folheto quarenta anos atrás (diz o autor). Mas, naquele tempo não se havia encontrado os rolos egípcios. Os homens não haviam andado na Lua e o movimento dos Direitos Civis, não havia ainda revelado a conversa bifronte que agora ouvimos de Salt Lake.
A maioria dos cristãos, conhece apenas os mórmons como fabulosamente ricos, donos de um belo coral e de um grande órgão de tubos.
Aos nossos leitores mórmons declaramos, com toda a sinceridade, que os amamos, rogando-lhes que > destas coisas vãs vos convertais ao Deus vivo. (At. 14:15)
Tomem a Bíblia toda como a palavra de Deus; estudem-na e vivam eternamente . . . !



162 - POR QUE NÃO SOU TESTEMUNHA DE JEOVÁ?

Fala Deus através das Testemunhas de Jeová?

(Folheto da coleção - VERDADES BÍBLICAS - CPB)

Caso certa organização começasse a divulgar seus ensinamentos. Alegando, com ênfase e convicção, ser porta-voz de Deus sobre a Terra, o canal exclusivo mediante o qual Ele instrui Seu povo e adverte a humanidade, certamente haveríamos de considerar suas proclamações com cuidado e interesse. Se, porém, depois de algum tempo, tal organização viesse a público reconhecendo que vários de seus ensinos estavam equivocados e passasse a transmitir novas e revisadas instruções para, tempos depois, comunicar substituições nas crenças anteriores, com inúmeras revisões e alterações, obviamente teríamos justos motivos para desconsiderar suas reivindicações.

Algo assim é o que nos leva a ter reservas quanto às alegações da Watchtower Bible and Tract Society (Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados), instituição que comanda, desde Brooklyn, Nova Iorque, E.U.A. o grupo religioso conhecido por TESTEMUNAS DE JEOVÁ.

As pretensões dessa entidade podem ser melhor avaliadas pelas seguintes declarações de duas de suas publicações oficiais: “A Sociedade Torre de Vigia] é a representante visível de Deus sobre a Terra . . .” - Jehovah’ Witnesses in the Divine Purpose, pág. 149. “A Watchtower Bible and Tract Society é a maior corporação do mundo, porque desde o tempo de suas organização (1884) até agora o Senhor a tem usado como o Seu canal através do qual torna conhecidas as Boas-Novas”. - The Finished, pág. 144.


A “Presença” invisível de Cristo

Tudo começou em 1872, quando um jovem, chamado Charles T. Russell, que andava um tanto desapontado com as igrejas cristãs tradicionais, assistiu a uma conferência pública de um tal Jonas Wendell. Esse pregador anunciava que em 1874 concretizar-se-ia a promessa do retorno literal e visível de Cristo, esperança acalentada pelos cristãos através dos séculos, segundo expressa na antiqüíssima oração CREDO DOS APÓSTOLOS aos declarar: “Ele há de vir para julgar os vivos e os mortos”. Russell acatou as idéias de Wendell e passou a guardar, juntamente com um punhado de simpatizantes da doutrina, que Cristo viesse busca-los na data estabelecida.

O ano de 1874 passou e o desapontamento abateu-se sobre os seguidores de Wendell. Russell, porém, não foi suficientemente humilde para reconhecer o engano. Com base numa interpretação de Nelson Barbour, segundo a qual a palavra “vinda” nos originais gregos do Novo Testamento também pode ser traduzida por “presença”, desenvolveu o raciocínio de que essa presença bem poderia ser invisível. Desse modo, passou Russell a expor a tese sui generis de que 1874 realmente assinalara a “vinda” ou “presença” de Cristo de forma invisível, iniciando uma organização com o objetivo de proclamar a nova mensagem: a Sociedade Torre de Vigia.

A publicação A Verdade Vos Tornará Livres, lançada anos depois pela organização fundada por Russell, expõe a interpretação desse ensinamento nos seguintes termos: “A vinda de Cristo é invisível, como um espírito, e tem que ser revelada por sinais e provas. . . . A única maneira em que os homens sobre a Terra O verão em Sua segunda vinda gloriosa é com os olhos do entendimento e poderes de discernimento”.

A verdade bíblica, que realmente nos pode tornar livres, porém, é muito diferente. Lemos no Apocalipse: “Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá, até quantos O traspassaram. (Apocalipse 1:7) Mesmo aqueles que condenaram a Jesus e O traspassaram ao prega-Lo na cruz haverão de contemplar Sua vinda. (Ver S. Marcos 14:61-64; Apocalipse 6:15-17).

A Bíblia é muito clara ao acentuar que, quando aparecer “no céu o sinal do Filho do homem . . . todas as tribos da Terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do Céu, com poder e grande glória.” S. Mateus 24:30

As palavras de Cristo, registradas em S. João 14:19 < o mundo não Me verá mais > de modo algum contradizem o claro ensino de outros textos bíblicos que falam da maneira visível e gloriosa do Advento do Senhor. Aquele mundo que rejeitou ao Salvador e sobre o qual já era vindo “o juízo” (S. João 12:31) não teria mais oportunidade de ver e ouvir a Cristo. Ele não mais lhe apresentaria mensagens de advertência e salvação. Chegaria, porém, o tempo em que se defrontariam com a gloriosa cena da vinda do Juiz chegando para julga-los (ver S. Mateus 23:39).

Após a Ressurreição, Cristo somente aparecia a Seus fiéis, estando presentes, certa feita, mais de quinhentas pessoas. Nessas ocasiões Ele não era visto com “olhos do entendimento”, mas de forma literal, tendo mesmo sido apalpado por um dos apóstolos que duvidara da possibilidade de revê-Lo após Sua morte. (Ver I Corintios 15:3-8; S. João 20:24-31).

Os autores bíblicos fazem uso de diferentes palavras com respeito à segunda vinda de Cristo: manifestações (Tito 2:13); vinda (S. Tiago 5:8); aparecerá segunda vez (Hebreus 9:28). Em Atos 1:11 é declarado que “esse mesmo Jesus que dentre vós foi assunto ao céu, assim virá do modo como o vistes subir”. Para maiores detalhes sobre a maneira e propósitos do Advento leiam-se os folhetos nºs 2, 3 e 6 desta série.


1914; Ano Marcado para o Fim do Mundo

Voltando a Russell, convém assinalar que ele não se preocupou apenas em estabelecer 1874 como a data da vinda secreta de Cristo. Passou a especular com as profecias bíblicas e concluiu que 1914 assinalaria o cumprimento de inúmeros acontecimentos. Entre esses, indicava que “os Tempos dos Gentios’, ou sua concessão de domínio” devia “cessar Poe completo”, o Reino de Cristo seria plenamente estabelecido, a batalha do Armagedom estaria concluída e o último membro da igreja de Cristo teria sido glorificado com o próprio Senhor. Tudo isso era exposto em vários volumes da série de exposição doutrinária, Studies in the Scriptures (Estudos das Escrituras) que Russell preparara e seus seguidores distribuíam aos milhões.

O ano de 1914 veio e passou sem que os acontecimentos preditos para então se confirmassem. Os russelistas concluíram que o tempo de seu cumprimento seria, então, 1915; e nas edições dos Studies in the Scritures de 1914, a data 1915 substituía anterior.

Mas 1915 passou também sem maiores novidades. A glorificação dos remidos, a destruição dos membros das igrejas da cristandade, etc., não tiveram lugar. Os seguidores de Russell, porém, não se deram por vencidos. Estabeleceram que em 1918 as predições supra afinal teriam lugar. Isso se comprova no livro recentemente editado pela “Torre de Vigia”, Man’s Salvation Out of World Distress At Hand!, pág. 136:

“O remanescente do Israel espiritual havia por décadas, sim, desde 1876, estado esperando pelo fim dos Tempos dos Gentios no outono de 1914. Esperavam que o Reino Messiânico de Deus fosse plenamente estabelecido nos Céus por esse tempo e também que o remanescente do Israel espiritual fosse glorificado com Jesus Cristo no reino celestial na mesma ocasião. Todo entendimento das Sagradas Escrituras estava nessa direção ou ajustado àquela idéia. E quando o ano de 1914 findou em meio às chamas da I Grande Guerra e o remanescente do Israel espiritual achou-se ainda aqui sobre a Terra, então inclinaram-se a pensar que seriam glorificados no ano de 1918, três anos e meio após o fim dos Tempos dos Gentios”.

Na verdade, quando um folheto é hoje entregue em nosso domicílio alegando que “muitos anos antes de 1914 as testemunhas de Jeová já indicavam que aquele seria um ano marcado”, deve-se ter em mente que esse “ano marcado” tinha que ver com uma série de predições que jamais se confirmaram. Lamentavelmente, as “testemunhas” não explicam esse aspecto.


Novas Datas e Interpretações

Os líderes espirituais da Torre de Vigia parecem incansáveis em sua busca de marcar o tempo certo para o início do prometido Reino de DEUS, a despeito do que se declara em S. Mateus 24:36 > Porém, daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do Céu, mas unicamente Meu PAI.

Em 1920, por exemplo, o sucessor de Charles T. Russell à frente da organização Torre de Vigia, J. F. Rutherford, escreveu um livro com tiragem de 3.500.000 exemplares, traduzido em trinta línguas, em que declarava - “A coisa principal a ser restituída à raça humana; desde que outras escrituras definitivamente estabelecem o fato de que Abraão, Isaac e Jacó ressuscitarão e outros fiéis antigos, e que estes seriam os primeiros favorecidos, podemos esperar em 1925 a volta desses homens fiéis de Israel, ressurgindo da morte e completamente restituídos à perfeição humana, os quais serão visíveis e reais representantes da nova ordem das coisas na Terra.” - Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão, págs. 110 e 111.

A Rutherford coube a tarefa de explicar “por que as predições de Russell quanto a 1914, falharam.” Mas, impressionado com a I Grande Guerra, que se deu naquele ano em lugar do esperado Armagedom final, conclusão da “obra” e glorificação dos “eleitos”, achou por bem adaptar as interpretações proféticas de seu antecessor à nova conjuntura. Desse modo, a data de 1914 foi reaproveitada, passando a ter novo enfoque e destaque na doutrinação das Testemunhas de Jeová. Em lugar do fim do mundo e estabelecimento do Reino sobre a Terra, 1914 passou a representar o início do Reino de DEUS - nos Céus. A guerra mundial teria sido fomentada pelo diabo e seus anjos, expulsos do Céu à Terra por ocasião da entronização de Cristo naquele “ano marcado”.

Posteriormente, a própria data do início da “presença” de Cristo com que Russell iniciara o movimento (1874) foi deixada de lado e 1914 passou a valer também para o acontecimento. Desse modo, a “presença” invisível de Cristo deixou de ser observada pelos “olhos do entendimento” como tendo se iniciado em 1874, entendendo-se que começou em 1914, assinalada pela guerra.

Nisso, contudo, ocorre uma dificuldade notória > apesar de os ensinos de Russell quanto à “presença” em 1874 terem sido alterados e apesar de o livro Seja Deus Verdadeiro, pág. 191, assegurar que “apenas suas testemunhas fiéis reconheceriam prontamente” a volta (secreta) de Cristo, Rutherford promoveu, em 1917, a publicação do livro The Finished Mystery, ensinando que a “presença” de Cristo tivera lugar em outubro de 1874”.

Conclui-se daí que, caso Jesus houvesse realmente chegado em 1914, como determinou a Torre de Vigia, não houve “testemunhas fiéis” para reconhecerem prontamente o tremendo acontecimento, eis que a nova interpretação ligada à última data foi formulada anos depois do fato consumado! - Como fica, com isso, a interpretação de S. Mateus 24:45-47 que fala do “servo fiel e prudente para recebe-Lo, servindo-O com fidelidade e cuidando de seus conservos?” Podem os associados da Torre de Vigia atribuir-se e aplicar-se a figura desse “ser fiel e prudente” em vista dos fatos assinalados?


Readaptando a Data Fundamental

Seja como for, 1914 é tido como data fundamental da teologia e cronologia bíblica sustentada pelas atuais “testemunhas de Jeová”. Chega-se a ela mediante cálculo de 2520 anos, considerados a partir de 607 a. C., quando teria findado a teocracia israelita e o rei Zedequias teria sido levado cativo para Babilônia, sob o jugo de Nabucodonosor. Somando-se os 2520 anos (referentes aos “sete tempos” indicados em Daniel 4, calculados arbitrariamente) ao ano em que se passou tal evento, chegar-se-á, segundo aquele raciocínio, a 1914.

Essa tese, porém, esbarra num obstáculo inevitável > o ano 607 a. C., com que se pretende iniciar o “período profético” de 2529 anos, não obtém qualquer apoio de historiadores abalizados. Basta assinalar que o rei Zedequias foi feito prisioneiro em 586 a. C., quando da desolação de Jerusalém e do Templo, e não em 607 a. C. como a Torre de Vigia, ensina.

Vários documentos astronômicos e arqueológicos comprovam a data 586 a. C. para tais acontecimentos, o que revela a incompetência dos teólogos da “Sociedade Torre de Vigia” não só como prenunciadores do Armagedom e do Reino, como ao desempenharem o papel de historiadores . . .

Ademais, o período de 70 anos de cativeiro, deve ser considerado a partir da primeira invasão de Nabucodonosor, em 605 a. C., quando Daniel e outros foram levados cativos. Após o decreto de Ciro, em 537 a. C., os judeus passaram a retornar para sua pátria e em 536 /535 iniciaram a reedificação de sua desolada capital (Jerusalém), completando-se o período de 70 anos do duro exílio.


A Guerra e a Entronização: Uma História Mal Contada

A exploração que a Torre de Vigia faz da I Grande Guerra, buscando ajustar o episódio a suas interpretações bíblicas, são por demais suspeitas em vista da conotação anterior dada ao ano de 1914. A própria “Sociedade” explica que o início do Reino Celestial, com a entronização de Cristo, deve ser considerado a partir de 4 ou 5 de outubro, enquanto a I Guerra Mundial começou aos 28 de julho do mesmo ano.

Se o diabo foi o fomentador daquele conflito após ter sido expulso do Céu para a Terra em conseqüência da entronização de Cristo ali, como ensinam as “testemunhas”, a passagem de S. Mateus 24:6 e 7 (certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerra . . . porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino), não pode indicar um dos “sinais” de que Cristo iniciou Sua presença em 1914. Antes de iniciar-se a suposta presença de Cristo, essas nações se haviam levantado umas contra as outras e em 4 ou 5 de outubro a guerra já envolvia uma dezena delas.

Por outro lado, os quatro cavaleiros do Apocalipse capítulo 6, não poderão adequadamente representar a entronização de Cristo e a subseqüente expulsão do diabo, pois o cavaleiro do cavalo vermelho (que seria símbolo de guerra, na interpretação das “testemunhas”) surge depois do cavaleiro do cavalo branco (a entronização de Cristo, na mesma interpretação), o que não corresponde à seqüência histórica, considerando-se a data proposta para a entronização de Cristo (4 ou 5 de outubro) e o início da I Guerra Mundial (28 de julho).


1975: O Sábado e a Sombra

A Bíblia declara em Gênesis 2:1-3 que após realizar a obra criativa nos seis dias da primeira semana, Deus descansou, abençoou e santificou o sétimo dia - o sábado. A propósito do sentido da palavra santificar, o livro da Torre de Vigia, Santificado Seja o Teu Nome oferece a seguinte explicação > A santificação de qualquer coisa simplesmente significa torna-la santa, pô-la à parte como sendo algo que não deve ser usado de algum modo comum, ordinário (pág. 6). Foi exatamente nesse sentido que Deus santificou aquele primeiro sábado, constituindo-o como memorial de Sua criação, conforme Êxodo 20:8-11 e Salmo 111:1-4.

As “testemunhas”, porém, aprendem que “o dia abençoado e santificado por Deus não foi um dia de 24 horas. Ainda estamos no sétimo dia, porque a sua extensão de tempo é igual a dos seis dias criativos que o precederam.”

Afirmam ainda as “testemunhas” que o sábado, incorporado na Lei de DEUS como 4º mandamento, é apenas um tipo do repouso milenial, uma sombra desse evento futuro. Indicam que sua observância não mais é necessária aos cristãos hodiernos, tendo sido ordenança designada só aos filhos de Israel.

A Escritura Sagrada, porém, não diz em parte alguma que a instituição do sábado destinava-se somente aos judeus. Jesus Cristo declarou que o sábado foi estabelecido por causa do homem (S. Marcos 2:27), não só do judeu. Por outro lado, o profeta Isaías registra o apelo divino a que > os filhos dos estrangeiros aceitassem os termos do concerto que firmara com Israel e também passassem a guardar os seus sábados. Preciosas promessas eram feitas aos que atendessem ao apelo (Isaías 56:2-8).

Diz o livro Jeová (da Torre de Vigia), pág. 109, que os símbolos cessam quando encontram a realidade que prefiguram. Sendo assim, não se tendo dado ainda o milênio, segue-se que o mandamento do sábado ainda está em vigor por que não foi ainda substituído pela realidade que prefigura . . .

Dessa forma, a Torre de Vigia quer que aceitemos asserções sem provas, argumentos sem base, especulações não apoiadas pelo testemunho histórico e bíblico. Apela-nos a que abandonemos nossa ancoragem, desatemos os cabos e vamos flutuando pelo vasto mar incógnito de disparatadas hipóteses, nubladas teorias e ridículas afirmações. Isto, os sinceros estudantes da Palavra de Deus, recusam-se a fazer. Não podemos ser de outro modo.


APÊNDICE:

Um certo disparate das “Testemunhas de Jeová” é o não aceitar transfusão de sangue; na Bíblia está escrito - não comer sangue (Gênesis 9:4; Levítico 7:26; 17:10-16) e não - receber de forma intravenosa.

Uma verdade que aprendi com as “Testemunhas de Jeová” é a forma da arca de Noé; ela não era de forma naval - proa (com quilha afunilada) e nem popa (abaulada) - porque foi feita para flutuar e não, para navegar.

Consulte-se a instrução de DEUS dada a Noé, com referência à sua forma - Faze para ti uma arca da madeira de Gofer, farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume. (Gênesis 6:14)

E desta maneira a farás: De trezentos côvados o comprimento da arca, de cinqüenta côvados a sua largura e de trinta côvados a sua altura. (Gênesis 6:15)

Considerando que um côvado mede 0,66cm, temos então - 198m de comprimento; 33m de largura; e 19,8m de altura; como se percebe - a arca era RETANGULAR.



163 - POR QUE SOFREMOS?

JC - 29 / 30-11-2003

Muitas vezes tenho sido indagado - POR QUE AS PESSOAS SOFREM?
. . . ao que respondo - É PARA QUE SE MANIFESTE A GLÓRIA DE DEUS.

Quando milhões de judeus (homens, mulheres e crianças) pereceram nos campos de extermínio nazista (entre 1933 / 1945) na Alemanha, deixaram atrás de si um enorme vazio no mundo. Era como se uma civilização inteira tivesse sido perdida. Muitas daquelas pessoas mais brilhantes e talentosas da Europa desapareceram em fornos, câmaras de gás e fogueiras. Tantas famílias dizimadas. Tantas esperanças e sonhos interrompidos. Tantas promessas que nunca se cumpriram.

Milhões de sobreviventes olhavam para aquele holocausto e viam uma mãe, um pai, uma criança, uma tia, um avô que lhes fora tirado para morrer. Entes queridos insubstituíveis haviam sido consumidos.

E esse enorme vácuo também fez surgir uma pergunta, uma indagação inevitável: Onde estava DEUS quando os nazistas estavam fazendo isso? Onde estava DEUS o Pai? Ele não sabia o que estava acontecendo àqueles inocentes?

Os nazistas mostraram até onde a maldade e a crueldade humana podem chegar e isso destruiu a fé de muitos. O vazio era grande demais. Não parecia haver forma de preenche-lo. O que podemos fazer em face de uma calamidade tão grande?

Os arquivos centrais do MEMORIAL “YAD VASHEM” (em Israel), documentam as atrocidades dos nazistas em detalhes aterradores. As fotografias exibidas naquele memorial tem um poderoso impacto emocional. Há uma foto em particular, difícil de esquecer. Mostra só um soldado da SS, apontando um fuzil para a cabeça de uma mulher a alguns passos de distância. Ele está prestes a atirar. A mulher está ajoelhada e levemente inclinada sobre uma criancinha agarrada ao seu peito, como se esperando o golpe. Só um soldado, uma mãe e uma criança. Mas o horror e o sangue frio daquele momento, o ultraje que representa aquela foto, fala muito sobre aquela tragédia do holocausto. E onde estava DEUS naquele momento? Por que ELE permitiu aquilo?

A sabedoria popular diz que - as coisas ruins acontecem às pessoas ruins. Mas, será que é assim? JESUS diz que não. Certa feita, Jesus passou por um homem que nascera cego e seus discípulos lhe perguntaram: Mestre, quem pecou, este homem ou seus pais? Eles achavam que devia haver uma razão para aquela desgraça, uma razão para aquele pobre homem nunca ter visto a luz do dia. Mas Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestasse nele as obras de DEUS. (S. João 9:3).

Jesus estava dizendo que não se pode responder o porquê de certos sofrimentos humanos. As tragédias que acontecem, não resultam de um pecado específico.

Há pessoas que perguntam: Por que, Senhor, que isso aconteceu? Por que meu filho nasceu com defeito? Por que meu marido me abandonou? Por que meu filho morreu desgraçadamente naquele acidente? Por que minha mãe morreu com aquele câncer? Por que?

A Bíblia não responde tais perguntas, mas nos diz que - o mundo inteiro está sofrendo a tragédia da separação de DEUS; o mundo inteiro está devastado pelo pecado.

Olhando para aquele cego, Jesus disse que DEUS poderia fazer alguma coisa por aquele infeliz ... que poderia tirar algo de bom daquilo que era ruim e curou aquele vivente - quando a glória de DEUS, ali se manifestou, naquela cura.

Assim, a resposta à pergunta - Onde está DEUS, quando sofremos? é esta: DEUS está conosco, sofrendo conosco. Não está olhando à distância.


Finalizando afirmamos que:

Quando sofremos, DEUS está ao nosso lado - recorramos a ELE, amigo!



164 - PREPARAÇÃO FINAL - I

JC - 19 / 20-04-2003

A grande maioria do povo não sabe e desconhece o verdadeiro significado da palavra PÁSCOA; o comércio da gula ensina que é uma festa para ser comemorada com chocolates (imaginem, coelho botando ovos e de chocolate!), o comércio de manufaturados ensina que é tempo de dar presentes às pessoas que nos são caras, já os mais literatos ensinam que é o momento de enviar cartões com belas mensagens, etc. etc. - mas, o que é PÁSCOA?

O vocábulo PÁSCOA designa ser o nome da primeira das três festas anuais a que deveriam comparecer todos os varões hebreus, conhecida também pelo nome de “Festa dos pães asmos”. Foi instituída ainda no Egito, para comemorar o acontecimento culminante da redenção de Israel. - Celebra a antiga festa dos hebreus, na qual relembra-se a libertação de Israel, do cativeiro egípcio. Os hebreus foram instruídos a se prepararem, sacrificando um cordeiro, passando o sangue do mesmo na verga e em ambos os umbrais da porta da frente, para que o anjo do Senhor ao passar, poupasse a vida daqueles moradores, livrando-os da destruição. (Êxodo. 12:1-28)

Foi na véspera de uma PÁSCOA que aconteceu “o mais triste episódio da história humana” - quando o Cordeiro de Deus, foi sacrificado cruelmente pela humanidade. Mas, aquela vítima (sem ter culpa nenhuma), ressuscitou, está vivo, subiu ao céu, lá se encontra como Único Mediador entre Deus e a humanidade. (I Timóteo 2:5)

JESUS estava sobre o monte das oliveiras, quando apresentou vaticínios sobre “os últimos tempos” - seus discípulos chegaram-se a Ele em particular e Lhe perguntaram: Dizei-nos, quando acontecerão essas coisas e que sinais haverão da tua volta e do fim do mundo? - ao que o Divino Mestre respondeu: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; porque muitos virão em meu nome ... e ouvireis de guerras e rumores de guerra ... terremotos ... ganância descabida ... violência ... pais contra filhos e filhos contra pais ... etc. - e segue uma orientação sobre como proceder, como nos preparar, como agir e como saber qual é o ensino religioso correto. (Mateus 24:1-31; Marcos 13:1-27 e Lucas 21:5:28)

Antes, JESUS já havia proferido diversos ensinamentos sobre a sua origem humana e divina, sua missão messiânica, que todo o poder lhe havido sido dado no céu e na terra, que Ele e o Pai são um (em ação e vontade) e que devemos pautar a nossa vida em harmonia com os seus ensinamentos se quisermos ser salvos da destruição final deste mundo.

Os seus ensinos seguem o princípio da “Lei” dos Dez Mandamentos (Êxodo. 20:3-17). - ELE (como legítimo procurador de Deus), não recebeu nenhuma autorização para mudar tal “Lei” - pois > passariam os céus e a terra sem que caia um til ou um jota da Lei. (Mateus 5:18 e 19; Lucas 16:17)

Quase todas as denominações religiosas apregoam que essa “Lei” foi extinta, que agora podemos cultuar outros deuses tornando o nome de Deus em vão, que agora devemos santificar o domingo ao invés do sábado. - Se fosse assim, então podemos desonrar pai e mãe, matar, adulterar, roubar, mentir e cobiçar, porque seus líderes assim ensinam, arrogando-se o poder recebido deste ou daquele mortal. Não, meus leitores > nada mudou da Lei, ela continua vigorando e vigorará até a volta de JESUS; não devemos nos deixar persuadir por falsas doutrinas ... não devemos nos deixar turbar a mente com preceitos de homens, seja quem for ... JESUS foi nos preparar um lugar e voltará para buscar os seus escolhidos. (João 14:1); é o mesmo JESUS a quem Deus ressuscitou dos mortos ... e em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual importa que devamos ser salvos. (Atos 4:11 e 12)

Arrematando, meus amigos, vos conclamo a meditar sobre a perpetuidade dos ensinos de Deus, lendo Deuteronômio 4:2 e Eclesiastes 3:14 - Porque eu sei que o meu Redentor vive e que por fim se levantará sobre a terra. (Jó 19:25)



165 - PREPARAÇÃO FINAL - II

JC - 26 / 27-04-2003

Depois de inteirar-nos sobre os motivos pascais, faremos um aprofundamento sobre os exemplos de uma PREPARAÇÃO FINAL.

O nosso objetivo deve ser o mesmo do rei David, para que possamos dizer o que ele disse: “PREPARADO está o meu coração, ó Deus; PREPARADO está o meu coração; cantarei e salmodiarei” (Salmos 57:7, versão protestante - 56:8, versão católica). + “PREPARADO está o meu coração, ó Deus; ... com todo o meu vigor” (Salmos 108:1, versão protestante - 107:1, versão católica).

O grande e sábio rei Salomão, escreveu: “Do homem são as PREPARAÇÕES do coração, mas do Senhor a resposta da boca” (Provérbios 16:1); pois, meus amigos, se do homem são as preparações do coração, então devemos nos PREPARAR, para o grande final da história desta humanidade decaída.

O profeta Isaías profetizou sobre João Batista - que haveria de vir, para PREPARAR o caminho de JESUS, dizendo: “Voz do que clama no deserto: PREPARAI o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (Isaías 40:3).

Então, veio Jesus e PREPARAOU os apóstolos durante três anos e meio ... e estes ouviram da boca de Cristo > a promessa: “Vou PREPARAR lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também” (João 14:1-3).

Os apóstolos de Jesus PREPARARAM discípulos, para pregarem as boas novas que ouviram da boca do Mestre Nazareno.

Os discípulos batizavam e PREPARAVAM o povo de Deus e as conversões iam acontecendo ... e sucedendo-se até ao dia de hoje.

Dentre as maiores PREPARAÇÕES, sem dúvida foi a de Saulo de Tarso e depois de PREPARADO adotou o nome de Paulo - que nos legou belos escritos inspirados, como:


1 – PREPAROU aos romanos, para que também desse a conhecer as riquezas da sua (de Jesus) glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes PREPAROU” (Romanos 9:23).

2 – Aos coríntios, quando disse: “. . . coisas que o olho não viu e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus PREPARAOU para os que o amam” (I Coríntios 2:9).

3 – Aos efésios, quando afirmou: “Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus, para as boas obras, as quais Deus PREPAROU para que andássemos nelas” (Efésios 2:10).

4 – Ao seu afilhado Timóteo, dizendo: “De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e PREPARADO para toda a boa obra” (II Timóteo 2:21).

5 – Aos hebreus, disse: “Mas agora desejam uma melhor, isto é a celestial (referindo-se à Nova Jerusalém - morada dos salvos). Pelo que também, Deus se não envergonha deles (os salvos), de se chamar seu Deus, porque já lhes PREPAROU uma cidade” (Hebreus 11:16).

Como vimos, tudo na vida carece de um PREPARO - é por isso que estamos alertando ... para que nos PREPAREMOS ... para a vida eterna ... seguindo o conselho do profeta Amós, como segue:

“PREPARA-TE, para encontrar-te com o teu Deus.” (Amós 4:12).



166 - PREPARA-TE

JC - 24 / 25-11-2001

Depois de ter analisado as evidências da história do princípio ao fim - do alfa ao ômega - ou, do “A” ao “Z” - não há outro tema mais importante do que o estimulo a PREPARAR-TE.

Todo ser humano, um dia prestará contas ao CRIADOR e, quando chegar essa ocasião, não haverá mais tempo hábil, para preparação ... arrependimento ... e perdão; só restará aguardar e receber o veredicto (sentença final).

Porém, se constituirmos Jesus Cristo como nosso Advogado, para pleitear a nossa causa ... estaremos aptos para nos encontrar com o Pai Altíssimo e entrar para o gozo da vida eterna; entretanto, se formos achados em falta ... estaremos, invariavelmente, condenados à destruição eterna.

Nós é que devemos escolher o nosso caminho, para receber o sinal do Deus vivo (Ezequiel 20:12 e 20), ou receber o sinal da besta (Apocalipse 16:2) e padecer nas sete últimas pragas que cairão sobre esse mundo, dentro de pouco tempo.

Logo depois da morte do grande líder MOISÉS, o seu sucessor Josué, irritadíssimo, advertiu ao seu povo, dizendo: ... escolhei hoje a quem sirvais; se ao Deus a quem serviram vossos pais, ou aos deuses dos amorreus ... Porém, eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. (Josué 24:15).

Portanto, amigos leitores ... agora é o tempo para a nossa PREPARAÇÃO ao “Juízo Final”.

O profeta Samuel, disse ao seu povo, numa ocasião: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao Senhor, tirando de dentre vós os deuses estranhos, PREPARANDO-VOS e servindo a Ele só ... Ele vos livrará das ciladas da adversidade. (I Samuel 7:3).

O grande e sábio rei Salomão, escreveu por inspiração Divina: Do homem são as PREPARAÇÕES do coração, mas, do Senhor é a resposta da boca. (Provérbios 16:1).

O profeta João Batista, enviado antes do ministério de JESUS - clamava no deserto: PREPARAI o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. (S. Mateus 3:3 + S. Marcos 1:2 e 3 + S. Lucas 1:76 e 2:31).

O próprio Jesus Cristo, passou o seu ministério PREPARANDO os seus apóstolos, discípulos e seguidores - no caminho da verdade e da vida eterna; depois, quando aproximava-se o momento que Deus apresentaria o seu Cordeiro, para tirar o pecado do mundo - Jesus disse aos seus: Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou PREPARAR-VOS lugar. E, se eu for e vos PREPARAR lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vos também (S. João 14:1-3).

O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios, sobre uma passagem nas Sagradas Escrituras: As coisas que o olho não viu, o ouvido não ouviu e não subiram ao coração do homem, são as coisas que Deus PREPAROU para os que o amam. (I Coríntios 2:9); escreveu aos efésios, que eles deveriam ... calçar os pés na PREPARAÇÃO do evangelho da paz ... (Efésios 6:15); escreveu ao seu amigo Timóteo: De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e PREPARADO para toda a boa obra. (II Timóteo 2:21); escreveu aos hebreus: ... pelo que também, Deus não se envergonha dos seus lhe chamarem Deus, porque já lhes PREPAROU uma morada. (Hebreus 11:16); escreveu a outro amigo, o Tito: ... esteja PREPARADO para toda a boa obra. (Tito 2:13 e 3:1).

O apóstolo Pedro, no afã de PREPAPAR os seus afilhados na fé, nos legou esses escritos: Mas os céus e a terra que agora existem ... se reservam como tesouro e se guardam para o fogo até o dia do juízo e da perdição ... o dia do Senhor virá como o ladrão (sem avisar) ... no qual os céus passarão com grande estrondo, os elementos ardendo se desfarão, a terra e as obras que nela há, se queimarão ... mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra ... (II Pedro 3:7, 10 e 13); em Isaías 34:4, lemos que - os céus se enrolarão como um pergaminho, quando se solta ... (naquele último dia).


Amigos leitores!

Desde que conheci a Bíblia ... conheci também a verdade ... e não é que essa verdade me libertou da apostasia religiosa, na qual eu vivia! ...

Daquela época em diante, procurei seguir a admoestação que o profeta Amós, fez ao seu povo: . . . PREPARA-TE . . . para te encontrares com o teu Deus. (Amós 4:12).



167 - PRIMEIRA ESCOLA DA CRIANÇA

Estudo 41, do livro Reflexões Bíblica *

Introdução: Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição, que eu lhe fizera. (I Samuel 1:27)

Na escola do lar, quem tem a responsabilidade de educar? O pai, a mãe, ou ambos? Quando começa a educação de uma criança?

O método de educação estabelecido no “Jardim do Éden” (Paraíso) centralizava-se na família. Adão, o filho de DEUS (Lucas 3:38) e era de seu Pai que os filhos do Altíssimo recebiam instrução. Tinham, no mais estrito sentido, uma escola familiar.

No plano divino de educação, adaptado às condições do homem após a queda (pelo pecado), CRISTO ocupa o lugar de representante do Pai, como o elo conectivo entre DEUS e o homem; Ele é o grande ensinador da humanidade e Ele ordenou que os homens e mulheres fossem Seus representantes. A família é a escola e os pais são os professores.

A educação centralizada na família era a que prevalecia nos dias dos patriarcas; DEUS provia às escolas assim estabelecidas, as mais favoráveis condições para o desenvolvimento do caráter. O povo que estava sob Sua direção, ainda prosseguia com o plano de vida que Ele havia designado no princípio. Os que se afastam de DEUS, glorificam-se no esplendor, no luxo, no vício - orgulho e maldição do mundo. O estudo e a meditação acerca de DEUS, ensina os filhos a respeito de Suas obras e caminhos. (Salmos 128:3)

Temos noção de que três bases formam o alicerce na educação de nossos filhos. O Lar, a Escola e a Igreja; qual dessas três é a mais importante, ao seu ver?

Em Sua sabedoria, DEUS determinou que a família seja a maior dentre todos os fatores educativos. É no lar que a educação da criança deve iniciar-se. Ali está a sua primeira escola. Ali, tendo seus pais como instrutores, terá a criança de aprender as lições que a devam guiar por toda a vida - lições de Respeito, Obediência, Reverência e Domínio Próprio. - As influências educativas do lar são uma força decidida para o bem ou para o mal. São, em muitos sentidos, silenciosos e graduais, mas, sendo bem exercidas na direção devida, tornam-se fator de grande alcance em prol da verdade e da justiça. Se a criança não é instruída corretamente ali, Satanás a educará por meio de fatores de sua escolha. Quão importante, pois, é a escola do lar!

Olhai para o círculo do lar como uma escola, onde estais preparando os filhos para o cumprimento de deveres no lar, na sociedade e na igreja.

Toda a criança trazida ao mundo é propriedade de JESUS CRISTO, devendo ser educada por preceito e exemplo, para amar e obedecer a DEUS; mas decididamente, o maior número de pais tem negligenciado a obra que DEUS lhes deu, deixando de educar e preparar os filhos desde o alvorecer da razão, para conhecer e amar a CRISTO. Mediante penoso esforço devem os pais vigiar a mente aberta e receptiva, tornando tudo secundário no lar, ante o positivo dever sobre eles impostos por DEUS, de educar os filhos na sã doutrina e admoestação do Altíssimo.

Não devem os pais permitir que o cuidado dos negócios, costumes, regras mundanas e a moda tenham um poder controlador sobre eles, de maneira que negligenciem os filhos na infância e deixem de dar-lhes a devida instrução.

Uma grande razão por que há tanto mal no mundo de hoje, são os pais ocuparem a mente com outras coisas que não aquela da máxima importância, isto é, como se adaptarem à obra de paciente e bondosamente ensinar aos filhos o caminho da vida eterna.

Se a cortina do passado pudesse ser afastada, veríamos que muitos, muitos filhos que se tem extraviado, perderam-se para boas influências por causa deste descuido. Nenhum trabalho deve ser mais importante que o de dar a nossos filhos em todo o tempo, o que seja necessário para faze-los compreender o que significa obedecer ao SENHOR e nEle confiar inteiramente . . . Assim, teremos nossos filhos bem ao nosso lado, desejosos de estarem firmes e de cooperar conosco no plano divino. Que decisão tomaremos hoje, para salvar os nossos filhos?

* (Ministério Pessoal da União Sul Brasileira, da I.A.S.D.)



168 - PRIMEIRO DEVER DA MÃE

(Estudo 42, do livro Reflexões Bíblicas) *

Introdução: Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. (Provérbios 6:20)

Dentro do lar, quem tem maior responsabilidade na educação dos filhos? DEUS vê todas as possibilidades nesse pedacinho de gente. Ele sabe que, com a devida educação a criança se tornará uma força para o bem, no mundo. Ele observa com ansioso interesse para ver se os pais executarão Seu plano, ou se por exagerada bondade destruirão Seu propósito, mostrando para com a criança indulgência que gerará sua ruína. Transformar um ser aparentemente insignificante e desvalido numa bênção para o mundo é uma honra para DEUS, é uma grande e elevada obra. Não devem os pais permitir que nada se interponha entre eles e suas obrigações para com os filhos. (Provérbios 4:1)

Como é possível ter filhos bem educados e disciplinados? Se as mães tão somente sentissem a importância de sua missão, se dedicariam muito à oração secreta, apresentando seus filhos a JESUS, implorando sobre eles Suas bênçãos e suplicando sabedoria para desincumbir-se retamente de seus sagrados deveres.

Jamais deve descansar satisfeita até que veja em seus filhos uma gradual elevação de caráter, até que eles tenham na vida um objetivo mais alto que meramente buscar sua própria satisfação.

É impossível calcular o poder da influência de uma mãe que ora. Ela reconhece DEUS em todos os seus caminhos. Leva seus filhos ante o trono da graça e apresenta-os a JESUS, suplicando sobre eles, Suas bênçãos. A influência dessas orações é para esses filhos como fonte de vida. Essas orações, oferecidas em fé, são o sustento e a força da mãe cristã. Negligenciar o dever da oração com nossos filhos é perder uma das maiores bênçãos ao nosso alcance, um dos maiores auxílios em meio às perplexidades, cuidados e fardos de nossa suprema tarefa.

O poder das orações de uma mãe não pode ser demasiadamente estimado. Aquela que se ajoelha ao lado do filho ou filha, em suas vicissitudes da infância, nos perigos de sua juventude, não saberá senão no juízo final, a influência de suas orações sobre a vida de seus filhos. Se ela está pela fé associada ao Filho de Deus, a terna mão da mãe pode afastar o filho do poder da tentação, pode conter a filha de cair em pecado. Quando a paixão está lutando para dominar, o poder do amor, a influência restritora, fervente, determinada da mãe, pode fazer baixar o fiel da balança para o lado do direito. (Provérbios 28:28 e 29)

A mãe tem muitas formas de educar seus filhos, mas não deve ser governada pelas opiniões do mundo, nem esforçar-se por alcançar suas normas. Ela deve decidir por si, qual o grande objetivo da vida e então empregar todos os seus esforços para alcançar esse fim. Ela pode, por falta de tempo, negligenciar muita coisa em relação a sua casa, sem maus resultados sérios; mas não pode impunemente negligenciar a necessária disciplina de seus filhos. O caráter imperfeito destes, manifestará sua infidelidade. O mal que ela permite passar sem correção, as maneiras rudes e descorteses, o desrespeito e a desobediência, os hábitos de indolência e desatenção, redundarão em desonra sobre ela e lhe amargurarão a vida.

Mães, o destino de vossos filhos está em grande medida em vossas mãos. Se falhais no cumprimento do dever, podereis pô-los nas fileiras de Satanás, tornando-os seus agentes na ruína de outras pessoas. Por outro lado, vossa fiel disciplina e piedoso exemplo pode levá-los a CRISTO e eles por seu turno, influenciando outros; assim, muitos viventes serão salvos por meio de vós como instrumento. (Provérbios 17:6)

Os filhos são a herança do Altíssimo e Lhe somos responsáveis pela administração de Sua propriedade. A educação e instrução dos filhos para serem cristãos é o mais elevado serviço que os pais podem prestar a DEUS. É uma tarefa que requer paciente labor (esforço de toda vida), diligente e perseverante.

Os pais devem cooperar com DEUS, levando os filhos ao Seu amor e temor. Devem vigiar cuidadosamente as palavras e ações de seus filhos, se não querem que o inimigo ganhe influência sobre eles. Bondosamente, interessados e ternamente, devem os pais trabalhar por seus filhos, cultivando todo bom traço de caráter e reprimir cada traço mau, que se desenvolve no caráter de seus filhos.

* (Ministério Pessoal da União Sul Brasileira da I.A.S.D.)



169 - O PRINCÍPIO DO RGS

JC - 24 / 25-02-2001

E fez-se a PAMPA... e Deus, em sua infinita bondade e sabedoria, colocou sobre esse sonho verde, um ser forte, que - de peito aberto, fé e coragem, desbravou essa terra e a transformou no país de sua gente; a esse ser imponente, Deus deu o nome de Gaúcho.

A palavra PAMPA designa - coxílhas levemente onduladas, cobertas com vegetação rasteira, onde a vista se estende ao longe; abrange desde a Depressão Central (RGS - Brasil) até a cidade de Tandil (450 Km abaixo de Buenos Aires – Província da Pampa Austral - Argentina).

GAÚCHO designa - mameluco (filho de amarela com branco), essa palavra vem do idioma guarany desde 1626, quando os jesuítas introduziram aqui o cavalo (para transporte e carreira), o bovino e o galináceo (para alimentação). O cavalo adequado para carreira é o de idade média que denominou-se “parilheiro” (daí, páreo). O galo adequado para rinha, também, é o de idade média que denominou-se GALUCHO - acontece que no idioma guarany não existe vocábulo com o som da letra “L” o qual, excluindo-se da palavra galucho, fica GA_UCHO, que então formou o verbete GAÚCHO.

O povo gaúcho foi formado das raízes nativas guaranys, com a energia castellana, a alma luso-brasileira e o sentimento saudosista açoriano; depois, recebeu um banho com o espírito laborioso alemão e italiano; mais tarde, engrossou o caldo eclético-cultural com poloneses, israelitas, japoneses, sírios e libaneses, dentre outros.

Desde tempos antanhos, muito nos orgulha dizer:

Em guarany - Co ivi oguereco yara
Em espanhol - Tiene dueño esta tierra
Em português - Esta terra tem dono

Hoje aprendemos e sabemos que não somos os donos desta terra - nós é que somos dela.

GAUDÉRIO designa - vivente sem profissão definida, sem morada certa e que não se amarra ao coração de uma só mulher. Vindo do Brasil-central, aqui chegou e agregou-se aos nativos que vagavam (daí vagabundos) pelas plagas das Vacarias dos Pinhais (no alto da serra) e das Vacarias do Mar (do rio Negro ao Oceano Atlântico). Tornaram-se hábeis campeiros desgarroteadores, boleadores e laçadores, na captura do gado alçado (xucro e bagual), para courear o que, mais tarde deu origem aos Saladeiros na Cisplatina (Uruguai) e Charqueadas no RGS.

CAUDILHO designa - homem poderoso e chefe de facção política, assemelhado ao coronel nordestino.

GUAPO designa - homem corpulento de caráter forte e impulsivo, de proceder valente e de vida exemplar em todos os sentidos.

GUASCA tem duas designações: Pode ser uma tira de couro cru ou, um vivente rude e sem cultura.

FARROUPILHA designa - adepto do Movimento dos Farrapos (1835-1845), ocorrido no Rio Grande de São Pedro, liderado pelo Cel. Bento Gonçalves da Silva - pleiteando, inicialmente, a Liberdade - Igualdade – Humanidade, depois, como o Império do Brasil não atendia às reivindicações, o Cel. Antônio de Souza Neto proclamou a Independência da nossa Província em 11 de setembro de 1836, formando a República Rio-Grandense; por essa razão O Dia do Gaúcho deveria ser 11 de Setembro, porque em 20 de setembro simplesmente foi o início do Movimento Farroupilha, quando ocorreu a tomada de Porto Alegre.

APETRECHO designa - utensílio de lavoura, de guerra ou, de uso doméstico em geral.

APERO designa - peça que faz parte dos arreios de montaria; chama-se preparo se for usado na cabeça do animal.

PILCHA designa - peça da indumentária gaúcha (vestimenta gaúcha - masculina ou feminina).

CHASQUE designa - carta ou bilhete; chasqueador é quem escreve o chasque e chasqueiro é quem leva o chasque.

CHARLA designa - fala, palestra; um vivente charlador é alguém locuaz, que gosta de charlar.



170 - PRIVILÉGIO DA ORAÇÃO

JC - 20 / 21-03-2004

A palavra ORAÇÃO significa - comunicação entre a criatura e o Criador, entre o homem e Deus; é um discurso, reza, súplica religiosa. Dá-se também o nome de ORAÇÃO a uma sentença, a uma frase de sentido completo, a uma proposição.

Existe a oração congratulatória (discurso de parabéns, de felicitações a alguém por ocasião de alguma data importante na vida do indivíduo homenageado); oração da sapiência (discurso, aula inaugural do ano letivo num estabelecimento de ensino superior); oração interior (oração mental, apenas em pensamento, sem ser expressa por palavras); oração jaculatória (prece, frase que encerra um desejo ardente); oração obediencial (discurso que, antigamente, faziam os embaixadores juntos à Santa Sé, comunicando ao Papa a elevação de um monarca ao trono, discurso em que um monarca manifestava a sua obediência ao Papa); oração fúnebre (elogio a um morto, por ocasião das exéquias desse); existem ainda as orações > principal, relativa, adjetiva, adverbial, etc. que deixamos de dar por pertencerem à gramática, mas podem ser consultadas nos diversos “Manuais de Análise Lógica”; por derradeiro, frisamos que existe a ORAÇÃO MODELO (o Pai Nosso, ensinado por Jesus Cristo aos apóstolos).

Nesse escrito queremos nos referir à primeira definição, ou seja: a Comunicação entre a criatura e o Criador.

A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que seja necessário, afim de tornar conhecido a Deus o que somos; mas sim, para nos habilitar a recebê-Lo. A oração não faz Deus baixar a nós, mas eleva-nos a Ele.

Nosso Pai celestial está desejoso de derramar sobre nós a plenitude de Suas bênçãos.

Que pensarão os anjos do céu, a respeito dos pobres e desamparados seres humanos, sujeitos à tentação, quando o coração de Deus, pleno de infinito amor, se inclina anelante para eles, pronto para lhes dar mais do que sabem pedir ou pensar e contudo oram tão pouco e tão pouca fé exercem!

A oração é a chave nas mãos da fé, para abrir o celeiro do céu.

Deus pode atender e atenderá ao nosso clamor e fará brilhar em nosso coração. Pela oração sincera somos postos em ligação com a mente do infinito.

Podemos não sentir o contato visível de Deus, mas Sua mão está sobre nós em amor e compassiva ternura.

Quando chegamos a pedir misericórdia e bênçãos de Deus, devemos faze-lo tendo no coração um espírito de amor e perdão. Como poderemos orar: Perdoa-nos as nossa dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores (Mt. 6:12), e não obstante alimentar um espírito de irreconciliação? Se esperamos que nossas orações sejam atendidas, devemos perdoar aos outros do mesmo modo e na mesma medida em que esperamos ser perdoados.

A perseverança na oração é também uma condição para ser ela atendida.

Há necessidade de diligência na oração; que coisa alguma dela vos detenha.

Devemos orar em família; e sobretudo não devemos negligenciar a oração secreta (em pensamento), pois ela é a vida do orador. A oração secreta só deve ser ouvida por Deus - Ele é quem ouve as orações.

Orai em vosso aposento particular; e enquanto seguis vossos afazeres diários, elevai muitas vezes o coração a Deus.

Toda ORAÇÃO feita ao Criador, deve ser através do Espírito Santo nosso meio de comunicação, como se fosse um telefone que está sempre livre a nos consolar (João 14:16 e 26; 15:26; 16:7) - e em nome de Jesus Cristo o nosso único Mediador entre Deus e os homens (I Timóteo 2:5).

Sim, “. . . em nenhum outro(a) há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. (Atos 4:12).



171 - PROFECIA

JC - 24 / 25-05-2003

O vocábulo PROFECIA designa - dito ou oráculo dum profeta, especialmente o anúncio dum juízo de Deus ou dum acontecimento futuro.

A PROFECIA ou oráculo profético supõe a inspiração divina, que ilumina a inteligência do profeta, fazendo-o conhecer novas verdades ou penetrar melhor nas verdades já conhecidas, excitando a sua vontade em comunicar aos homens o que Deus quer que ele comunique; por isso, muitas vezes a PROFECIA vem precedida ou seguida destas fórmulas > Assim diz o Senhor > Ouvi a palavra do Senhor > Oráculo do Altíssimo.

A inspiração também indica ao profeta de que maneira a PROFECIA deve ser comunicada de viva voz, por pregação, por simbolismo ou por escrito.

Pra começo de conversa, informamos que - nenhuma PROFECIA da Escritura Sagrada é de particular interpretação; porque a PROFECIA nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos (profetas) de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. (II Pedro 1:20 e 21).

“É importante saber o significado da PROFECIA para entender o propósito das Sagradas Escrituras. A PROFECIA é muito mais do que uma simples exposição de fatos que estão por acontecer. Embora exista o elemento preditivo, seu propósito não é estimular o fascínio do homem pelo desconhecido ou especulações pelo futuro. A mensagem profética foi o meio escolhido por Deus para revelar à humanidade o Seu plano redentor, tendo em vista a pecaminosidade do homem e sua necessidade de salvação.

A revelação divina ao homem, tornada possível através dos manuscritos dos profetas que falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo (II Pedro 1:20), proveu o material construtivo dos livros que compõe a Bíblia; em outras palavras - seu conteúdo é de natureza profética.

Portanto, a PROFECIA tem a ver, antes de tudo, com os atos salvíficos de Deus - Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar Seu segredo aos Seus servos os PROFETAS. (Amós 3:7).

Sua referência ao futuro é própria porque ele (por vir) chegará um dia a ser realidade; e a História, que envolve o passado e o presente, é o palco da ação divina cumprindo Seu propósito de salvação. Esse propósito, estabelecido desde a eternidade, é levado a efeito na passagem do tempo.

Assim a PROFECIA ressalta o fato de que os eventos da História - desde o passado mais remoto até sua parte final, conhecida como a consumação dos séculos - não se sucedem por mero acaso ou como ação exclusiva da providência humana; mas Deus está no controle de cada coisa, operando o Seu propósito.

O PROFETA é um historiador do ponto de vista da dinâmica divina. Esse processo está além da capacidade humana de observação. Tudo o que um historiador secular pode transmitir, decorre da percepção sensorial, mas os atos de Deus na História transcendem o recurso dos sentidos e podem ser percebidos apenas mediante a atuação de um elemento sobrenatural na mente humana - a inspiração divina.

Os limites da PROFECIA - a História não se inicia com a criação do homem, mas, com a sua queda no pecado; na realidade, o que se passa na História é o homem amargando a experiência do pecado.

Todavia, a partir do momento em que o pecado se fez presente, Deus entrou em ação para resgatar o homem; sem essa interferência, a História do homem iniciar-se-ia com a queda e seria concluída com o seu aniquilamento final e eterno. Em virtude dela, porém, o homem será finalmente reintegrado em seu estado de perfeição original, portanto, o ponto inicial e o ponto terminal do pecado estabelecem os limites de nossa História e da aplicação desse plano.

Sendo que a PROFECIA encontra no plano da redenção humana o seu conteúdo básico e na História o seu próprio cumprimento, é inevitável a conclusão de que os limites da História são igualmente os limites da PROFECIA.” (José Carlos Ramos - Teólogo).

Arrematando - Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (II Tm. 3:16 e 17).



172 - PROFETA  E  ESCOLA DE PROFETAS

JC - 17 / 18-05-2003

A palavra PROFETA designa - homem que fala em nome de Deus; o vocábulo é derivado do grego e significa > o que fala em lugar de outro.

PROFETA não significa - homem que prediz o futuro, embora ocasionalmente o faça; PROFETA é, antes de tudo, um pregador que exorta o povo a ser fiel a Deus.

Após o período dos Juízes, seguido do período dos Patriarcas - o primeiro PROFETA de Deus que a Bíblia confirma, foi SAMUEL (I Samuel 3:20).

Embora tenhamos notícias de profetas na Mesopotâmia, na Fenícia e em outros países vizinhos de “Israel”, contudo é nesse país que encontramos o profetismo como instituição característica, religiosa, social e mesmo política.

Nos tempos dos Juízes, dos Patriarcas e já nos primeiros séculos da monarquia, temos notícias de PROFETAS exáticos e de Escolas dos Profetas; mas, é particularmente a partir do século IX a.C. que os profetas são conhecidos como Arautos de Deus, se propugnam à pureza da religião tradicional de Israel e ao cumprimento da aliança dos deveres morais; também predizem o futuro e particularmente os juízos punitivos de Deus.

Até o século VII a.C. os profetas se contentavam com a pregação oral; entretanto, a partir desta época passaram a colocar por escrito as suas profecias.

Os PROFETAS-ESCRITORES do Velho-Testamento - se subdividem em 5 profetas-maiores (Samuel, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel) - seguindo-se 12 profetas-menores (Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias). No Novo-Testamento > aparecem 2 profetas: João Batista (Mateus 3:1-12 + Marcos 1:1-8 + Lucas 3:1-18 + João 1:6-8 e 19-36) e Ágabo (Atos 11:28 + 21:10).


ESCOLA DE PROFETAS

As ESCOLAS dos PROFETAS foram fundadas por Samuel, a fim de servirem como uma barreira contra a espalhada corrupção, proverem o bem-estar moral e espiritual da mocidade, bem como, promoverem a futura prosperidade da nação, fornecendo-lhe homens habilitados para agirem no temor de Deus como dirigentes e conselheiros.

Os principais assuntos de estudo naquelas Escolas, eram a Lei de Deus - juntamente com as instruções dadas a Moisés, história sagrada, música sacra e poesia., sendo que o grande objetivo de todo estudo era > aprender a vontade de Deus e o dever do homem para com Ele.

A ignorância que existe da “Palavra de Deus”, entre o povo que se professa cristão, é assustadora; lembremo-nos que: O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria e a ciência do Santo a prudência. (Provérbios 9:10).

A Bíblia apresenta a história mais instrutiva que os homens possuem; tal estudo não somente purifica como enobrece o caráter, expandindo e revigorando as faculdades mentais do ser humano.

O ensino da Bíblia tem um papel de importância vital na prosperidade do homem em todas as relações da presente vida; desvenda os princípios que são a pedra angular do progresso de uma nação > princípios esses que se prendem ao bem-estar da sociedade e que são a salvaguarda da família, princípios sem os quais, ninguém pode chegar a ser útil, feliz e honrado nesta vida, ou esperar conseguir a vida futura, imortal e eterna.

Não há posição alguma na vida, nem ramo da experiência humana, para as quais o ensino da Bíblia não seja um preparo essencial. Estudada e obedecida, a “Palavra de Deus” daria ao mundo, homens de intelecto mais potente e ativo do que o fará a mais apurada aplicação aos assuntos todos, que a filosofia humana abrange. Daria pessoas dotadas de fortaleza e solidez de caráter, de fina percepção e juízo são > que seriam uma honra a Deus e uma bênção ao mundo.

No estudo das ciências, também, devemos obter conhecimento do Criador e toda a verdadeira ciência é uma interpretação da escrita de Deus, no mundo material; o estudante deve ser levado a ver a Deus em todas as obras da criação.

Para arrematar, informamos: é errada a opinião que prevalece entre algumas classes da sociedade, de que estudar a Bíblia não promove a saúde ou a felicidade, nesta vida, pois, as Sagradas Escrituras dizem - O temor do SENHOR encaminha para a vida; aquele que o tem, ficará satisfeito. (Provérbios 19:23).



173 - PROFUNDEZAS DE DEUS

JC - 11 / 12-12-2004

Para se saber, conhecer e entender AS PROFUNDEZAS DE DEUS precisamos estar de acordo com a sua santa vontade; isso só acontece, a partir do momento que ELE nos permite; ELE só nos dá tal permissão de tamanho entendimento, quando recebemos DELE a sabedoria Divina que, nos é dada por meio do Espírito Santo de JEOVAH, com a mediação de seu filho JESUS CRISTO > nosso Salvador e único Mediador entre o céu e a terra.

Como se lê em I Coríntios 2:9-16, entendemos a explicação do discípulo Paulo - “que as coisas espirituais se discernem espiritualmente; que as coisas que se passam pela mente (espírito) do homem, nenhum outro humano pode perceber, senão ele.”

Assim também, os planos de Deus, ELE só revela os seus segredos, as suas PROFUNDEZAS aos que lhe amam e, os que amam a Deus, são aqueles que guardam os seus mandamentos, porque está escrito: Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. (Jo. 14:15) - Percebe-se que, temos de guardar os Mandamentos de Deus e não os “mandamentos de igrejas” ou mandamentos de qualquer autoridade eclesiástica, por maior que seja.

Também está escrito: Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos e os seus mandamentos não são pesados. (I Jo. 5:2 e 3) - Percebe-se que, para se guardar os Mandamentos de Deus não é necessário fazer penitência nenhuma, praticar atos de sacrifício, andar de joelhos, mortificar-se, rezar (orar) usando de vãs repetições, como os gentios que pensam, que pelo muito falarem serão ouvidos. (Mt. 6:7)


Amigo leitor!

Tu foi escolhido por DEUS o nosso Senhor JEOVAH - para saber, conhecer e entender das suas PROFUNDEZAS; dos seus planos; do seu particular interesse sobre o teu e o nosso futuro.

Aliás, tu não notara o por que, a razão de estar lendo estas linhas; mas agora, perceba, entenda > é porque o “Espírito Santo de Deus” está agindo no teu âmago (interior), na tua mente (espírito), te ajudando a compreender, a discernir as PROFUNDEZAS de Deus > coisas que não sabemos falar com palavras de sabedoria humana. Podes crer . . . !

Saiba agora, amigo leitor, que tu está entendendo nas tuas profundezas . . . um pouco das PROFUNDEZAS DE DEUS.

Existe também, as profundezas de Satanás (o Diabo) e para entendê-las, é necessário que sejamos seus súditos, seus adeptos, seus colaboradores, seus servos, seus parceiros, ou outra espécie de participação, de conluio com o mal - isto, não desejo para ti.

Está escrito: Não sabeis vós que, a quem vos apresentardes por servos, sois servos daqueles a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? (Rm. 6:16)


Entendido, amigo? 

Ou tu te tornas servo do DEUS vivo e conhecerás AS PROFUNDEZAS DE DEUS; ou tu serás tido como servo do Diabo e então saberás, conhecerás um pouco das profundezas de Satanás.

Mas, saiba que, “Ele” é mentiroso, é o pai da mentira, é enganador e até se transfigura em anjo de luz (enganando incautos e certos religiosos, transfigurando-se nesta ou naquela pessoa que já morreu).

Como vemos, só há duas opções: Conhecer, saber e entender AS PROFUNDEZAS DE DEUS, ou as profundezas de Satanás.



174 - PROPAGANDA ENGANOSA

JC - 10 / 11-02-2001

Diz a Lei (e quem sou eu, para comentar assuntos da “Lex sede Lex”), que a propaganda enganosa é crime; porém, me atrevo a meter a cucharra “a lo menos” pelas beiradas.

No âmbito propagandista (como em todos os ramos) existem os honestos e os desonestos; é a propaganda falada, radiofonisada, escrita, televisada e agora a divulgada pela internet - os desonestos estão aí, aproveitando-se dos incautos, dos inocentes e até dos gananciosos (por que não?), para vender o “seu peixe”.

Por mais de uma vez já ouvi (com esses ouvidos que Deus me deu), propalarem na televisão, que - os filmes de violência (aqueles enlatados) não estimulam para a violência; bem como, que - quase todas as novelas “daquela emissora” são educativas (sic), não degradam a moral (sic), não deformam o caráter (sic), não prejudicam em nada o desenvolvimento da nossa juventude e até dos não jovens (sic); mas, que barbaridade, tchê ! ... será que tenho excesso de cuidados? ... será que sou “grosso”? ... será que estou ficando louco? ...

Vamos analisar alguns aspectos, como - por exemplo: Nas escolas, são ministradas aulas disso, daquilo e daquelas matérias; digamos, aulas de namoro, noivado e casamento, suponhamos.

Pois bem - vamos analisar AULAS DE NAMORO, como era e como deve ser:

1º Encontro; 2º Diálogo inibido; 3º Diálogo descontraído; 4º Diálogo aprofundado; 5º Diálogo de conhecimento mútuo; 6º Diálogo com os familiares; 7º Diálogo sobre um possível noivado; 8º Diálogo sobre um possível matrimônio; etc. e tal. Essa é a finalidade do namoro - PREPARAÇÃO à uma possível União Matrimonial, ou não; entretanto, o que é feito (via de regra) nas novelas, é: O par mal se encontra e já estão calçados no “cabo do beijo”, já se vão “aos pelêgos”, upa que upa, já se vai o “burro com o sovéu” e lá se vai a vaca pro brejo (sexo, sexo e sexo); passa um breve período ... vem o primeiro filho ... e como aquilo tudo foi mal preparado e por conseguinte, mal iniciado - e tudo o que é mal iniciado é mal terminado - pronto, vem a irremediável desavença e já a rápida separação - um para um lado e o outro para o outro - e o filho - ah! o filho ... pois é, e o filho - ninguém havia pensado nele - coitado, um mero acidente de percurso - ah! já sei ... a avó assume ele, porque eu sou nova ... e eu sou novo ... precisamos partir para uma outra ... reiniciar a andança, porque a vida é uma constante - e repetem-se, os mesmos erros.

Tudo por causa de uma PROPAGANDA ENGANOSA, de uma Escola Enganosa que é a televisão, que entra em sua casa sem controle, dando, mostrando e ensinando maus procedimentos - que dizem: ninguém é obrigado a fazer o mesmo.

Meu Santo DEUS ! Será que sou “careta”? Será que sou “retrógrado”? Ou, será que parei no tempo? - Não, não e não!...

Não vamos aceitar a PROPAGANDA ENGANOSA do namoro, noivado e casamento que é feita por aí, porque isso é coisa séria - não é brincadeira, não.

Por derradeiro, vou apresentar a PROPAGANDA ENGANOSA de um astuto quero-quero - feita a um incauto graxaim, como segue:


O GRAXAIM CASTELLANO

Certa feita, chegou aqui pelo pago gaúcho, uma graxaim vindo da “Província de Castella Vieja” (Espanha) e andava louco de fome, de querência em querência, comendo somente ovos de quero-quero, porque aquela espécie de ave faz seu ninho no chão, simplesmente.

Quando foi um dia, passava na sua frente, um touro retaco com enormes testículos balanceando de um lado para o outro, parecendo que (aquela peça) já ia cair logo ali; foi quando o astuto e pertinaz quero-quero constatou a curiosidade do sôrro e PROPAGOU em alto e bom som: quero, quero, quero ... como a dizer que queria aquilo para ele.

O ladino pensou: “Não adianta ele dizer que quer, porque eu vi primeiro, portanto, eu serei o dono daquilo no momento em que cair” - e seguiu atrás do touro, na esperança de conseguir alimento para matar a sua fome canina.

Também ... diante de tamanha PROPAGANDA, quem não faria o mesmo - só que, era falso aquele reclame do quero-quero - era PROPAGANDA ENGANOSA, para o ignorante forasteiro dar o fora dali, porque, predava o seu aconchegante lar, estando a prejudicar o nativo e sempre-alerta sentinela do nosso Rio Grande de São Pedro.

Ainda ontem, passou por nossa querência, aquele protegido do IBAMA, pois, apesar de predador é também útil, porque limpa os campos, do excesso de animais indesejáveis. Sempre que avistarem um (ou mais) graxaim, não o matem - e esse derradeiro parágrafo não é propaganda enganosa, portanto, é verdade e dou fé.



175 - PROTEÇÃO DIVINA

JC - 15 / 16-03-2003

O apóstolo Pedro enfatiza que “esperança cristã” é a certeza da PROTEÇÃO DIVINA, quando afirma: . . . sois guardados no poder de Deus . . . (I Pedro 1:5).

Agora, por favor, não entendam mal esta promessa. PROTEÇÃO DIVINA significa que você nunca estará só em nenhuma circunstância da vida, por mais adversa que ela seja. Jesus sempre estará com você.

PROTEÇÃO DIVINA não significa isenção da dor e do sofrimento. Pedro deixa isso bem claro quando afirma: . . . embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações. (I Pedro 1:6).

PROTEÇÃO DIVINA, significa que o poder divino estará sempre ao seu alcance de modo que você terá o valor e a coragem necessária para continuar sendo um filho de Deus em qualquer circunstância. Existe muita diferença entre dizer: Um dia o Senhor me livrará de todas as dificuldades - e dizer: Eu sei que o Senhor está comigo apesar das dificuldades.

PROTEÇÃO DIVINA, não significa que nunca seremos atingidos pela dor ou pelo infortúnio; claro que Deus não é autor da tristeza e do sofrimento, mas essa é a realidade da vida humana, num mundo imperfeito depois da entrada do pecado. Só que a promessa é que Deus não abandonará você quando a dor chegar. Ele estará ao seu lado enquanto atravessar o vale da sombra da morte.

Lembre-se que a primeira epístola de Pedro foi escrita num tempo em que os cristão estavam sofrendo por amor a Jesus. Naqueles dias, existiam muitos tipos de punições, para os que seguiam ao Salvador; entre elas, estava a pena de morte. Quando Pedro escreveu sua primeira carta, seguir a Cristo significava ter a vida por um fio. Os cristãos daquele tempo viviam na encruzilhada da vida e da morte.. Todas as pessoas eram obrigadas a curvarem-se diante da estátua do Imperador de Roma e dizer: César é o Senhor. Só que esta declaração significava negar ao Senhor Jesus Cristo e a punição para aquele que ousasse rejeitar a adoração ao Imperador, era a morte.

Por esse motivo é que Pedro enfatiza a idéia de que a PROTEÇÃO DIVINA significa que Deus não abandona Seus filhos na hora da decisão e da dor. Talvez você possa compreender isto, se por algum motivo neste momento está tendo dificuldades para seguir a Jesus.

O apóstolo Pedro vai mais longe. Ele afirma que devemos nos alegrar quando a provação chegar. Por que? Ele responde: Para que o valor da vossa fé, uma vez confirmado, muito mais precioso do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo. (I Pedro 1:6 e 7).

Você está atravessando um momento difícil em sua vida? Sente que suas forças estão se esgotando e que você não conseguirá resistir por muito mais tempo? Lembre-se da promessa de que, Deus finalmente expulsará a dor e o sofrimento de sua vida. Mas, enquanto esse dia não chegar, você não estará sozinho. Jesus está aí com você. Seu sofrimento tem sentido, porque finalmente você sairá mais maduro dessa situação.

A PROTEÇÃO DIVINA não significa que você viverá num mar de rosas; ela tem que ver com você hoje; ela trabalha em meio da humanidade e infelizmente, a dor e o sofrimento, são parte da humanidade.

Deus nos deu a vida quando nos criou e quando no Calvário, a morte pareceu ter vencido, o Pai nos deu a ressurreição na vida de Seu Filho; quer dizer: Ele tirou daquele cadáver aprisionado na sepultura de Nicodemos - a luz da esperança, transformando aquela humilhação aparente, em glória ... aquela agonia, em forças renovadas.

Por isso, Deus é o fundamento da nossa esperança; e você, meu amigo, pode sair neste momento das sombras do temor e do pessimismo, para um novo dia ao lado de Jesus. Abra seu coração a Ele agora.



176 - PROTEÇÃO INVISÍVEL

Hoje, tão verdadeiramente como foi nos dias dos patriarcas e dos apóstolos, mensageiros celestiais estão a passar por todo o comprimento e largura da terra, procurando consolar os tristes, proteger os impenitentes e ganhar os corações dos homens para CRISTO.

Não podemos ver pessoalmente; não obstante, estão conosco guiando-nos, dirigindo-nos e protegendo-nos.

Anjos estão constantemente subindo e descendo por uma escada de fulgurante brilho, levando as orações dos necessitados e angustiados ao PAI, trazendo do alto bênção, esperança, coragem e auxílio aos filhos dos homens.

Esses anjos de luz criam uma atmosfera celestial em redor de nós, erguendo-nos para o invisível e eterno.

“O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra.” (Sal. 34:7) - DEUS encarrega Seus anjos de salvar Seus escolhidos da calamidade, de guardá-los da “peste que anda na escuridão” e “da mortandade que assola ao meio dia.” (Sal. 91:6)

Repetidas vezes tem anjos falando com homens, do mesmo modo como um homem fala com seu amigo e os tem levado para lugares livres de perigo.

É obra dos anjos estarem atento aos que são provados, aos sofredores e aos tentados. Trabalham incansavelmente a favor daqueles por quem CRISTO morreu.

Quando os pecadores são levados a entregar-se ao Salvador, os anjos levam as novas ao céu e há grande regozijo entre as hostes celestiais.

Um registro é feito no céu, de todo o esforço bem sucedido de nossa parte, para dissipar as trevas e propagar o conhecimento de CRISTO.

Todos os anjos estão ao serviço do humilde e crente povo de DEUS; e, ao entoar o exército de obreiros do Senhor, seus cânticos de louvor aqui na terra, o côro celestial une-se com eles no louvor de DEUS e ao Seu Filho.

Precisamos conhecer melhor a missão dos anjos; convém lembrar que cada verdadeiro filho de DEUS tem a cooperação dos seres celestiais.

Exércitos invisíveis, de luz e poder, auxiliam os mansos e humildes que crêem nas promessas de DEUS e as reclamam; querubins, serafins e anjos magníficos em poder, estão a destra de DEUS, sendo > todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação. (Heb. 1:14)



177 - PUNIÇÃO

JC - 08 / 09-01-2005

O vocábulo PUNIÇÃO é um substantivo feminino que designa - Castigo, vingança e procede do Latim: punitio, onis.

É a penalidade que merece o faltoso, para satisfação da Justiça; DEUS puniu a Adão, Eva e Caim, pelas suas faltas (seus pecados).

A punição não tem por finalidade beneficiar o delinqüente; a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra foi conseqüência causada pela maldade dos seus habitantes, não lhes servindo de emenda.

A execução de um assassino não serve para regenerá-lo; somente o castigo, a punição poderá concorrer para reformar o faltoso.

A punição, como era aplicada em tempos primitivos, não tinha em vista impedir a prática do crime, apesar de ser este um grande objetivo.

As autoridades civis (polícia e justiça), são os instrumentos da Lei e em nome dela, dão forças com a aplicação das penas cabíveis, a fim de garantir o estado contra possíveis transgressões, desde que as considerações de ordem moral, não bastem para garantir os direitos sociais.

As punições especificadas na “lei mosaica” tinham por finalidade impedir a prática do crime, mas não era neste princípio que ela se baseava; vejamos por que?

Para que todo o Israel o ouça e o tema, e não torne a fazer segundo esta coisa má no meio de ti. (Dt. 13:11)

Para que todo o povo o ouça e tema, e nunca mais se ensoberbeça. (Dt. 17:13)

Para que, os que ficarem o ouçam e temam, e nunca mais tornem a fazer tal mal no meio de ti. (Dt. 19:20)

Então, todos o homens da sua cidade o apedrejarão até que morra; e tirarás o mal do meio de ti, para que todo o Israel o ouça e tema. (Dt. 21:21)

Quando o principal objetivo era impedir a prática da transgressão leve, então a justiça convertia a punição em benevolência para com a sociedade; entretanto, quando a falta era grave, o objetivo principal da punição era a pena de morte, consistindo em impedir que o faltoso voltasse a praticar tal delito, servindo de estímulo a futuros criminosos.

Não haviam regalias (réu primário, prisão albergada, liberdade vigiada, regime semi-aberto, comutação de penas, indulto, etc.) - o pecado, a falta devem receber punição, a despeito dos resultados que possa produzir em benefício da ordem social.

A indignação que sentimos contra um criminoso, quando somos testemunhas de um ato com flagrante violação, como seja um assassinato, uma opressão ou uma crueldade, é o desejo que instintivamente sentimos, para que tais crimes sejam punidos, mostram que reconhecemos a culpa do faltoso e não pensamos na necessidade de impedir que outros cometam os mesmos crimes

O delinqüente merece a punição adequada e para isso, nossas leis estão defasadas, obsoletas e caducas; devemos nos espelhar primeiro no DIREITO DIVINO - in utroque jure - e depois, no DIREITO ROMANO

Sob o regime da “lei mosaica” (espelhada no Direito Divino), o Estado devia exercer justiça e punir o criminoso com o rigor cabível, sob pena de ser cúmplice como ele. (Lv. 20:4 e 5; Nm. 25:4 e 11; Dt. 21:8; Js. 7:11-15)

O povo devia purificar a terra, do sangue inocente derramado; a execução do assassino servia de exemplo. A majestade da lei mantêm-se somente, quando as suas penas são aplicadas na proporção do crime, nem mais nem menos.

No Brasil, é comum ver-se pequenas punições para grandes crimes e grandes punições para pequenos crimes, por isso, devemos não só reformar, mas elaborar um novo Código Penal Brasileiro.

A penalidade não precisa ser um equivalente exato à extensão do crime, como raras vezes acontece; a pena sobre o roubo não é a restituição do objeto roubado, nem a restituição de seu valor em dinheiro.

A restituição forçada não absolve o ladrão; uma vez violada a lei, o crime existe exigindo a respectiva punição. As leis dos hebreus eram severas, mas a punição não era cruel, apenas correspondia à falta cometida pelo delinqüente.

Já falei demais; peço desculpas aos que entendem deste “riscado” (assunto). Com a palavra a MM Magistratura Brasileira, para elaborar um anteprojeto aos Exmº Senhores Legisladores do Congresso Brasileiro e orientá-los numa jurisprudência prática in nuce.



178 - QUADRINHAS POPULARES

JC - 24 / 25 e 31-01 + 01-02-2004

Antigamente, nos bailes rurais (hoje apelidados de “Fandangos”), quando chegava a meia-noite era hora das Damas tirarem os cavalheiros para uma contradança - chamada de Polka das Damas (ou “Polka de relação”).

No decorrer daquela dança, os músicos eram interrompidos pelo “Mestre-sala” bradando em alto e bom som - Pára a gaita e escalava o cavalheiro do primeiro par que saíra dançando, para cantar um verso à sua Dama; acabada aquela tarefa, o “Mestre-sala” tornava a bradar - Siga a gaita. O baile seguia e logo ouvia-se o brado novamente - Pára a gaita e a Dama daquele primeiro par de dançarinos era então escalada para retribuir a gentileza recebida na qual nem sempre havia polimento cultural de paixão, muitas vezes ocorrendo desafetos em versos mal educados; acabada a tarefa, o “Mestre-sala” tornava a bradar - Siga a gaita . . . e assim sucessivamente, todos os pares bailarinos passavam por essa etapa da festa, sendo que muitos eram envergonhados ou inaptos, não sabiam cantar versos e nem improvisá-los, era quando surgia um tramposo (metido que nem piolho em costura) astuto a se oferecer para desempenhar aquele constrangimento, que no geral, era recheado de malícia, quando o alvo era trampear o par empenhado.

Seguem-se alguns VERSOS, também conhecidos por “quadrinhas populares” ...

1
Águas claras correntinas,
que correm por baixo do chão;
tenho visto nariz grande,
mas como esse teu, inda não.

2
Alecrim da beira d’água,
não se corta com machado;
esse amor tem de ser meu,
nem qu’eu morra despedaçado.

3
Amor, de perto é querido
e de longe é mais estimado;
de perto me causa pena
e de longe me trás cuidado.

4
Atirei um limão verde,
por cima do arvoredo;
quem tem amor vive alegre
e quem não tem, chupa no dedo.

5
Atirei um limão n’água,
de vereda foi ao fundo;
os peixinhos estão dizendo,
que tu és um vagabundo.

6
Lá de trás daquele cerro,
tem um pé de pessegueiro;
quem quiser casar com a moça,
bote a velha no chiqueiro.

7
Lá do céu caiu uma estrela,
com um anel de ouro dentro;
é difícil se encontrar,
amor firme nesse tempo.

8
Laranjeira pequenina,
carregadinha de flor;
eu também sou pequenina,
carregadinha de amor.

9
Mandei fazer um sobrado,
com vinte e cinco janelas;
pra encerrar a saudade,
pois, não posso mais com ela.

10
Me aquerenciei em teus olhos,
com o peito cheio de amor;
quando estou longe de ti,
meu coração sente dor.

11
Menina, minha menina,
de teu pai eu tenho medo;
senão teria te dado,
um anel para o teu dedo.

12
Menina, minha menina,
que mora defronte a porteira;
quero casar contigo,
mesmo que teu pai não queira.

13
Menina, minha menina,
me agarra senão eu caio;
quero te levar comigo,
na garupa do meu baio.

14
Menina, minha menina,
sobrancelha de retrós;
traz logo, porque te peço,
um bom chimarrão pra nós.

15
Menina que sabe tanto,
me some já essa conta;
quatrocentos guardanapos,
com seis vinténs em cada ponta.

16
Seis vinténs em cada ponta,
tem meu pai em seu tesouro;
quatrocentos guardanapos,
são quinze dobras de ouro.

17
Moço da guampa grande,
donde vem e para onde vai?
isso é bem que Deus lhe deu,
ou é herança de seu pai?

18
Não é bem que Deus me deu
e nem herança de meu pai;
é um chifre do teu marido,
que de maduro, não cai.

19
Nasci para te amar,
eu, para ti vivi.
só vivo quando te vejo,
eu, para ti nasci.

20
O teu coração é doce
e o meu é azedinho;
vamos juntar os dois,
pra fazer um guisadinho.

21
Plantei um manjericão,
dentro de um copo de vidro;
resolve o teu coração,
que o meu já está resolvido.

22
Subi em riba dum banco,
pra apanhá uma samambaia;
caí no colo da moça,
que tava aparando paia.

23
Teus olhos são cor do mar,
teus lábios cor de pitanga;
me embrenho no teu olhar,
o teu amor não me zanga.

24
Um coqueirinho tão alto,
com um fio de ouro na ponta;
os olhos dessas morena,
já correm por minha conta.



179 - QUALIFICAÇÃO E QUALIDADE

JC - 02 / 03-08-2003

O vocábulo QUALIFICAÇÃO designa - Classificação ou definição - enquanto que a palavra QUALIDADE significa > Propriedade específica, própria de um ser vivo ou inanimado; é o aspecto determinado de uma realidade; maneira, modo, atributo, condição social.

Para melhor entender, QUALIFICAÇÃO significa classificação, definição de alguém, de algum animal ou de alguma coisa em algum patamar ou em algum lugar; podemos classificar no corporativismo da QUALIFICAÇÃO, um médico na CRM (Circunscrição Regional de Medicina), um advogado na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), um engenheiro na CREAA (Circunscrição Regional dos Engenheiros Agrônomos e Arquitetos), um corretor na CRECI (Circunscrição Regional dos Corretores de Imóveis) e assim por diante - porém, não sabemos se todas essas pessoas são bons profissionais.

Também, podemos classificar um bovino entre os mamíferos, um jacaré entre os anfíbios, uma capivara entre os roedores, um coelho entre os ruminantes, um peixe entre os aquáticos, um sapo entre os batráquios e assim por diante - porém, não sabemos se todos esses animais são bons para alimentação humana.

Podemos ainda, classificar uma árvore como da família botânica, uma pedra como da família das rochas, uma porção de água salgada como mar e assim por diante - porém, não sabemos se todas essas coisas são boas para serem industrializadas.

Para sabermos se aqueles são bons profissionais, se os outros são bons para alimentação humana e se estes são bons para serem industrializados - temos que observar as suas QUALIDADES.

Em todas as áreas profissionais, há os competentes e os incompetentes - por exemplo: um rábula pode ser mais apto do que um advogado.

Entre todos os animais, existem os limpos e próprios para alimentação humana (vide in BÍBLIA, livro de Levítico, capítulo onze) e os imundos ou impróprios para alimentação - por exemplo: não encontramos carne de porco servida em hospitais, aos doentes.

Dentre todas as coisas, ocorrem as úteis e as inúteis para a industrialização - por exemplo: um mamoeiro não serve para fazer tábuas, uma rocha granítica não serve para anular a acidez do solo e uma certa porção de água salgada não serve diretamente como água potável.

No Brasil de hoje, valoriza-se o corporativismo ou a QUALIFICAÇÃO (se determinado profissional tem “diploma de determinada profissão”) ignorando-se ou desprezando-se a QUALIDADE (do mesmo profissional); seguidamente vê-se médicos receitando antibiótico para curar patologias curáveis com analgésicos ou, cometendo erros absurdos (recomendando cirurgia em próstata de senhoras, diagnosticando gravidez de mulher preta em exame hemofílico de homem branco) e até matando (sem querer) pacientes; advogados argumentando que do torto faz o direito; engenheiros atestando que o norte é o meridional e que o leste é o poente; corretores afirmando que certa área de terras possui jazidas de ouro, só porque ali se encontra areia fulgurante e assim por diante.

Do jeito que a “coisa” vai, dentro de bem pouco tempo aqui no Brasil, uma pessoa para ser agricultor deverá cursar agronomia, para ser pecuarista deverá cursar veterinária, para ser domador de potros deverá cursar zootecnia, para ser tradicionalista deverá cursar gauchismo, para ser bolicheiro deverá cursar ciências exatas, para ser lixeiro deverá cursar ciências humanas, para ser ladrão deverá cursar ... deixa-me ver ... não ... não precisa cursar nada, basta ser “legislador”, “julgador” ou “político influente em Brasília”.



180 - QUATRO CAVALEIROS DO APOCALÍPSE

(Segundo Alejandro Bullón)

O ilustre professor de teologia e apresentador oficial do programa Está Escrito, da rede Bandeirantes, diz que - Dentre as muitas figuras estranhas do Apocalípse, os cavalos e seus cavaleiros são uma das que provocam mais medo e espanto nas pessoas. Também é uma das profecias que mais alimenta a imaginação dos profetas do fim do mundo.

Consta que - Morte, sangue, espada, fome e pestes são ingredientes extraordinários para elaborar um coquetel terrorista, levar desespero e pavor ao homem moderno, já aflito sob as circunstâncias de violência em que a sociedade vive.

Mas, o que há por trás desses misteriosos cavalos e seus cavaleiros?  Para entender essa profecia, é preciso não perder o fio do grande conflito cósmico que teve início no Céu.

Quais foram as acusações que Lúcifer levantou contra Deus? Basicamente duas:

1 - Tinha a ver com a adoração. Lúcifer queria toda a adoração para si. Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono . . . subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. (Isaías 14:13 e 14)

2 - A acusação tinha a ver com a obediência.

Segundo Lúcifer, era impossível que a criatura pudesse obedecer aos princípios preservadores da vida, estabelecidos pelo Criador. Portanto, o anjo caído (Lúcifer) tentou destruir a Palavra de Deus.

O conflito cósmico teve início nos Céus, transferiu-se para a Terra e foi sempre fundamentado nestes dois pontos - adoração e obediência.

Ao longo da história, o inimigo tem tentado atrair a adoração dos homens para si e, ao mesmo tempo, tem tentado desvirtuar a Palavra de Deus. Para conseguir estes dois objetivos, ele usa todos os métodos possíveis; engana, fascina aos leigos em aparições encantadoras, mente, esconde-se atrás de pseudo verdades, disfarça transfigurando-se numa infinidade de “senhoras” e quando isso não dá certo, persegue, violenta, mata e destrói. O leitor destas linhas já pensou em - por que, antes de Cristo não havia essa quantidade de “senhoras” e santos “mediadores” para instruírem Abraão, Israel, Moisés, Josué, Samuel, David, Salomão e outros líderes? Deus enviava anjos (mensageiros), quando era necessário.

A profecia dos QUATRO CAVALEIROS DO APOCALÍPSE mostra diferentes métodos que o diabo usou ao longo da história, para alcançar seus objetivos; e apresenta também a maneira como os cristãos reagiram às investidas de Satanás, nos últimos períodos da história. Isto é básico no processo do julgamento.

Muitos intérpretes da Bíblia tem considerado OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALÍPSE como portadores dos juízos divinos. Existem até filmes descrevendo esses misteriosos personagens como cavaleiros vingadores trazendo desgraças e tragédias sobre os seres humanos.

Seriam os furacões, terremotos e cataclismos, castigos divinos que os cavaleiros trazem? Deveria a humanidade ficar apavorada diante das possíveis catástrofes que esses cavaleiros anunciam?

Existe base bíblica para semelhante especulação? O livro do Apocalípse não pode ser usado com leviandade ou fanatismo irracional. Precisa ser estudado com base teológica e projeção histórica.

Estudando dessa maneira, percebemos que os cavaleiros do Apocalípse simbolizam os vários períodos pelos quais passaria a Igreja Cristã, em relação com sua fidelidade à Palavra de Deus. Essa profecia é parte da visão dos sete selos. (Apocalípse, capítulo seis).

No capítulo cinco, o apóstolo João narra que viu - na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos.

Aquele livro será aberto para dar início ao juízo. Nele constam as provas e evidências a favor ou contra os seres humanos. Como viveram eles ao longo da história? Permaneceram fiéis a Deus, dando-Lhe a glória e honra, devidas? Foram obedientes à Sua Palavra, ou deixaram-se enganar ou intimidar pelo inimigo de Deus?

O livro está selado com sete selos e, quando o último selo for aberto, a história do conflito entre o bem e o mal terá chegado ao fim. Cristo voltará para buscar os Seus filhos que permanecerem fiéis a Ele.

Este é um momento solene. Os selos serão abertos e o grande julgamento terá início. Prepare-se para contemplar os registros da história.

No período de 30 a 100 a. D. - foi aberto o primeiro selo. Está escrito na Bíblia: “E olhei e eis um cavalo branco; e o seu cavaleiro tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e saiu vencendo e para vencer.” (Ap. 6:2)

Aqui se revela a pureza e o poder de conquista do evangelho, diante do paganismo no início da Igreja Cristã. A cor branca é usada na Bíblia como símbolo de pureza; o profeta Isaías afirma, falando da pureza da vida perdoada: Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve. (Isaías 1:18)

Imaginemos o quadro: Jesus acabara de ressuscitar e tinha retornado aos Céus. Ali estava a Igreja que Ele fundara. Jesus tinha vindo a este mundo não apenas para salvar o homem, mas para confirmar uma verdade inquestionável, que encontramos em S. Mateus 4:10 - Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto.

E também, para ensinar que a Palavra de Deus é imutável e eterna (Mt. 5:18). Justamente os dois pontos críticos que o inimigo tenta desvirtuar.

A figura do cavalo branco nos revela como se conduziu a Igreja de Jesus, no primeiro século. Aquele foi um período de guerra entre a verdade e a mentira; entre a verdadeira e a falsa adoração. A Igreja foi cruelmente perseguida por não querer inclinar-se diante de César que reclamava a adoração para si. Você imagina quem estava por trás de César? A Igreja também foi, duramente perseguida por sua fidelidade à Palavra de Deus. O próprio João afirma: Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação . . . achei-me na ilha de Patmos, por causa da palavra de Deus . . . (Ap. 1:9)

Os mártires que morreram e que aparecem ressuscitados na abertura do quinto selo, também afirmam que morreram por causa da Palavra de Deus. Mas, apesar de toda a fúria desatada contra o povo de Deus, neste primeiro período da história da Igreja Cristã, ela se manteve fiel aos dois pontos críticos. Foi uma Igreja vencedora, que fez estremecer o inimigo com sua doutrina pura e seu espírito de evangelização. Ao cavaleiro foi-lhe dada uma coroa e saiu vencendo e para vencer.

No período de 101 a 312 a. D. - foi aberto o segundo selo. Está escrito na Bíblia: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro foi-lhe dado tirar a paz da terra, para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.” (Ap. 6:4)

Já vimos que o cavalo branco (significa o primeiro período da Igreja Cristã), expressava a pureza de seu caráter e doutrina. Pureza na adoração, porque, apesar das perseguições, ameaças e mortes, os membros da Igreja primitiva, preferiram adorar a Deus, antes que a César. Pureza na obediência à Palavra de Deus, porque, apesar do perigo físico que significava obedecer às Escrituras Sagradas, aqueles cristãos do primeiro século mantiveram a doutrina de Jesus, inalterada.

Mas o grande objetivo de Satanás sempre foi atacar aos filhos de Deus, nestes dois pontos. Fazer que a Igreja corrompa a sua adoração e doutrina. E, se não conseguisse isso pela força da perseguição do Império Romano, trataria de fazê-lo por outros meios.

O cavalo vermelho revela a discórdia, discussão e controvérsia entre os próprios filhos de Deus. Vermelho é a cor do sangue e, por esse motivo, muitos estudiosos da Bíblia relacionam este período com a época de perseguições extremas que a Igreja atravessou durante os três primeiros séculos, sob as mãos dos Césares. Mas, o texto bíblico afirma que - os homens se matavam uns aos outros (ou seja, esta é uma guerra interna). Não é de fora para dentro, mas dentro da própria Igreja, tendo como protagonistas os próprios cristãos.

O que aconteceu foi que a Igreja, no seu afã entusiasta de evangelizar todo o mundo, começou a batizar pessoas que não tinham conhecimento suficiente da doutrina cristã. Muitos gregos, romanos e gentios, começaram a pertencer à Igreja sem ter abandonado os seus velhos costumes e doutrinas e, imperceptivelmente começaram a contaminar a pureza da doutrina bíblica, que se mantivera branca durante o primeiro século.

Podemos tomar como exemplo, o imperador Constantino – o Grande (306-337). Ele tornou-se cristão, o que foi motivo de muita alegria para o cristianismo. Já imaginou se o presidente da Rússia se convertesse hoje ao cristianismo? . . .

Mas, Constantino (o Grande) adorava o sol, no dia consagrado ao deus sol > o domingo (o primeiro dia da semana). Assim, o imperador “convertido” ao cristianismo, trouxe para a Igreja o domingo, como dia especial de adoração.

Os cristãos nunca se atreveriam a adorar o sol, mas fizeram uma pequena concessão ao adorar a Deus, no dia dedicado ao sol. Quase nada! Você percebe? O sábado foi considerado apenas um detalhe. O importante era adorar o verdadeiro Deus, sem dar muita atenção ao dia. E veja, o inimigo conseguiu o que queria > corromper a pureza da doutrina cristã.

Esse Constantino (o Grande) foi quem edificou aquele majestoso palácio para sua habitação > que hoje é chamado de Basílica de S. Pedro, com aquele magnífico trono, onde senta-se o papa (e poucos católicos sabem disso).

A Igreja tinha crescido; Já não estava mais formada por aquele pequeno grupo que seguiu a Jesus. Havia igrejas cristãs nas maiores metrópoles da época. A quem deviam ele obedecer? Tinha que haver uma cabeça.

Naquele tempo, todos consideravam Jesus como a Cabeça da Igreja. Mas, já que Jesus não estava mais presente, alguém devia assumir a liderança da Igreja - pensavam alguns. E o mais natural é que fosse o bispo de alguma das igrejas existentes; mas, quem?

Bem, se Roma era o poder político que dominava o mundo, seria lógico que o bispo de Roma passasse a ter o comando da Igreja mundial - já que alí era a sede do Império Romano. Mas os bispos das outras cidades não aceitaram isso facilmente, o que deu origem a guerras sanguinárias de uns contra os outros.

O historiador católico Walter Duram declara que “provavelmente, mais cristãos foram degolados por cristãos, do que em todas as perseguições que os pagãos fizeram contra os cristãos, na história de Roma.”

O que realmente impressiona é que a profecia já descrevia esse episódio lamentável da história da Igreja Cristã daquele período; ela é simbolizada pelo cavalo vermelho, a cujo cavaleiro foi dado o poder de tirar a paz de modo que os homens se matassem uns aos outros.

No período de 313 a 537 a. D. - foi aberto o terceiro selo. Está escrito na Bíblia: “. . . vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.” (Ap. 6:5)

A cor preta fala por si mesma. É a antítese do branco. E se o cavalo branco simboliza o período de pureza da Igreja, você já pode imaginar o grau de degradação que este terceiro cavaleiro representa. Esta é a Igreja que vai até o início da Idade Média (1453 a. D.). Nesse período da história, a Igreja não foi capaz de manter pura a adoração ao único e verdadeiro Deus, nem prestou obediência fiel à Sagrada Escritura. Contaminou-se com uma montanha de tradições humanas e costumes pagãos.

Enquanto Jesus declarou que Seu reino não era deste mundo, o líder da Igreja daquela época cobiçou e assumiu o poder terreno. O Império Romano havia caído em 395 a. D.; os imperadores tinham desaparecido e a única autoridade que permaneceu foi a do bispo da Igreja de Roma. A antiga “sede” do poder político, o Palácio de Constantino (o Grande) foi transformada em a Basílica de S. Pedro e o trono daquele imperador foi transformado no Trono do Papa. O poder desse líder religioso não era mais apenas espiritual, era também político e social.

O cavaleiro montado neste cavalo tem uma balança na mão e, de repente se ouve uma voz dizendo: “Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário” (Ap. 6:6)

Esta era uma medida de peso, que na época em que o Apocalípse foi escrito - era a ração que um soldado ou um escravo podia adquirir por dia.” Trata-se, portanto, de uma ração mínima de alimento que os pobres recebiam, mas o preço “um denário” era 16 vezes maior do preço que aquela ração miserável devia custar.

Isso significa opressão, exploração e fome. Quer dizer que os líderes da Igreja daquele tempo se caracterizariam por promover fome espiritual, escondendo do povo o “pão da vida” > que é a Palavra de Deus.

Como você interpreta o fato da Igreja daquela época proibir ao povo a leitura da Bíblia, ou vender indulgências, chegando ao extremo de afirmar que, ao momento que as moedas batiam no fundo das “salva” - os pecados eram apagados dos registros celestiais?

A verdadeira adoração a Deus e a obediência pura à Sua Palavra, ficaram esquecidas. O inimigo, mais uma vez, estava conseguindo seu propósito. Mas, a voz que falou, quando o cavalo preto apareceu, disse: “não danifiques o azeite e o vinho.” O que significa isso?

Haveria um remanescente que, a despeito de tudo, permaneceria fiel aos ensinamentos divinos e adorando unicamente o Deus Criador dos céus e da Terra.

No período de 538 a 1516 a. D. - foi aberto o quarto selo. Está escrito na Bíblia: “E olhei, e eis um cavalo amarelo (baio) e o seu cavaleiro, sendo este chamado pelo nome Morte; e o inferno (sepulcro) o estava seguindo, e foi-lhe dada autoridade sobre a quarta parte da terra, para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.” (Ap. 6:8)

É aqui que os terroristas da religião se deleitam. É muito fácil sair assustando as pessoas com a imagem de um cavaleiro montado sobre um cavalo amarelo (baio) e levando destruição à quarta parte da Terra. Mas já vimos que A VISÃO DOS QUATRO CAVALOS é apenas uma profecia que anuncia diferentes períodos pelos quais a Igreja passaria na sua história. A visão do cavalo amarelo (baio) simboliza o período no qual se consumou a degradação da Igreja Cristã. Esta degradação teve início no período simbolizado pelo cavalo vermelho, acentuou-se no período simbolizado pelo cavalo preto e tornou-se terrível neste último período do cavalo amarelo (baio).

A Igreja pura que Jesus estabeleceu e que os apóstolos e os primeiros cristãos mantiveram incontaminada durante o primeiro século, foi se corrompendo lentamente. Quando chegamos à Idade Média, encontramos uma Igreja Cristã, que não era nem a sombra da Igreja pura que Jesus fundara. Onde estavam os cristãos que deram a vida por obedecer à ordem divina: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”? (Mt. 4:10)

Em nome de Deus, agora os cristãos estavam adorando imagens e esculturas de santos. Onde estavam os fiéis cristãos que foram perseguidos por causa da Palavra de Deus? Onde estavam aqueles que pagaram com a vida a ousadia de obedecer à ordem divina que dizia: “. . . até que o céu e a terra passem, nenhum i ou um til jamais passará da Lei.” (Mt. 5:18)

Os pretensos cristãos naquele período tinham mudado os “Mandamentos de Deus” sob a alegação de que a santa madre igreja tinha poder para fazê-lo.

Mas, isso não foi suficiente. A Igreja perseguiu aqueles que ousavam obedecer à Escritura Sagrada. Isso aconteceu durante o período de absoluta supremacia da Igreja, na Idade Média. A história universal registrou tudo. A Igreja estabeleceu o aparato mais espantoso, jamais visto antes e conhecido pelo nome de SANTA INQUISIÇÃO, para matar e destruir todos aqueles que não aceitassem as suas doutrinas (contaminadas) que, àquela altura da história, a Igreja ensinava. Por isso, seu nome era morte.

O historiador católico Walter Duram, escreve o seguinte: “Com toda a tolerância que se requer de um historiador e que se permite a um cristão, devemos colocar a INQUISIÇÃO entre as mais escuras manchas no registro da humanidade, pois revela uma ferocidade desconhecida até numa fera.”

O nosso propósito não é descrever as monstruosidades executadas pela Igreja, naquela época. O que precisamos entender é que, por trás de tudo isso, havia alguém que um dia levantou-se no Céu e tentou tirar a soberania divina; tentou desvirtuar a Palavra de Deus e fazer-se, a ele próprio, o centro da adoração e da obediência, no Universo.

Derrotado no Céu, Lúcifer veio para a Terra e conseguiu enganar Adão e Eva. Jesus veio a esta Terra, para resgatar o ser humano e estabeleceu a Igreja, para ser uma comunidade de pessoas que se edificassem juntas, em amor.

Jesus deu Sua Palavra para ser o guia supremo dessa Igreja. Ele diz: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (Jo. 15:14) e disse isso antes de partir. E veja, o inimigo tentou destruir essa Igreja utilizando o poder político e militar do Império Romano, mas não conseguiu. Quanto mais cristãos o imperador matava, mais cristãos apareciam. O inimigo, então, tentou desviar a adoração de Deus para o imperador, mas não conseguiu. A Igreja manteve-se pura na doutrina recebida de Jesus e conservou-se fiel à Palavra Divina.

Como o método da violência não deu certo, Satanás começou a entrar devagarinho na Igreja. Começou a misturar paganismo com cristianismo. A Palavra de Deus deixou de ser o centro da vida e doutrina da Igreja e passou a ser substituída por tradições litúrgicas humanas - como disse Jesus: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.” (Mt. 15:9; Rm. 1:24 e 25; Ef. 4:14)

A Igreja adquiriu poder político e passou de perseguida, no primeiro século, a perseguidora na Idade Média. O líder da Igreja, nessa época passou a tomar para si prerrogativas divinas: a perdoar pecados, a condenar e absolver consciências, a exigir adoração e a reclamar infalibilidade.

O inimigo estava conseguindo o que sempre quis - tirar de Deus a adoração e a obediência devidos unicamente a Ele, como Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Este é um assunto de suma importância no final dos tempos. Não se trata simplesmente de religião; trata-se de fidelidade ou apostasia; de vida ou de morte.

Graças a Deus, ao longo da história sempre houve um remanescente fiel. Pessoas aparentemente insignificantes que continuaram adorando ao único e verdadeiro Deus e obedecendo fielmente à Sua Palavra.

Durante a Idade Média, foram os vândalos, os albigenses e outros grupos pequenos que se escondiam em cavernas, nos Alpes, para poder obedecer a Deus, sem sofrer a terrível perseguição do poder papal que, em nome de Deus, queria obrigá-los a desobedecer a Palavra de Divina e a adorar seres humanos (vivos e mortos).

E esse remanescente continua existindo; o Apocalípse o identifica claramente, nas seguintes passagens: Ap. 12:17; 14:12; 19:10.


181 - QUERÊNCIA

JC - 12 / 13-01-2002

O vocábulo QUERÊNCIA é de origem castellana e designa - lugar onde se gosta de viver. “Aficción, cariño, apego de los animales a los sitios donde viven; también el paisano lo usa al referirse a las personas”. (Vocabulario y Refranero Criollo).

Apesar de ser uma palavra castellana, há em português o vocábulo QUERENÇA, com a mesma significação, ou seja: Amor, simpatia, atração afetiva, inclinação amorosa; do tema querer, no sentido de querer bem a outrem.

A palavra QUERÊNCIA, sem favor, é uma das mais bela dos vocábulo gaúcho e, por certo, mais bonita e sonora. Aliás, querência e saudade andam quase sempre juntas por aí na vida, nas lembranças e nos sentimentos da gente pampeana. Vejam que jóia, consta à seguir ...


SAUDADE DA QUERÊNCIA - (Adão Carrazzoni)

Sou um gaúcho perdido
No turbilhão da cidade
E vivo, assim, entristecido
Carregando esta saudade.

Esta dor comigo eu trago
Bem dentro do coração;
Saudades lá do meu Pago,
Da querência, do rincão.

Da chinoca endiabrada,
Do meu cavalo alazão,
Do pouso a beira da estrada,
Do amargo chimarrão.

Do meu velho xiripá,
Das minhas botas-de-garrão,
Do clarão do m’boi-tatá,
Do quero-quero gritão.

De tudo saudades tenho,
De tudo que é do RIO GRANDE
E nesta tristeza me embrenho,
Minha alma não se expande! ...

A minha QUERÊNCIA é na “Lomba Grande” (Piquirí) distrito de “Cordilheira”, município de “Cachoeira do Sul” - RGS. Lá, situa-se a Sesmaria dos MELLO - requerida pelo guapo Vicente Álves Coelho (meu tetravô); no centro desta aludida sesmaria existe o cemitério da família MELLO (hoje conhecido como “Cemitério da Lomba Grande”), no qual jazem os Mello (meus ancestrais) - onde, um dia quero ser sepultado.


E quando o Patrão Celeste
Se lembre de me buscar,
Quando comece a cortar
O tento desta existência,
Ele que tenha paciência ...
Pois antes de me levar,
Quero que o último olhar
Seja pra minha Querência ! ...
            de, Vaterloo Camejo).

E quando não restar de mim mais nada,
Quando eu, em minha última tropeada,
Cruzar pelas fronteiras da existência,
- Hão de ficar os versos que componho,
Assombrando as taperas de meu sonho,
Com as almas penada da Querência ! ...
           (de, Rui Cardoso Nunes).



182 - QUERO-QUERO

JC - 14 / 15-04-2001

A ave campestre denominada de QUERO-QUERO (no RGS), pertence à família Belonopterus Cayennensis habita não só os campos do nosso pago, mas também, em toda a América do Sul, embora com outras denominações, tais como - Téu-téu, Tero-tero, Teréu-teréu, etc., é incontestavelmente, um verdadeiro sentinela em qualquer chão sendo escolhido como Ave Símbolo do Rio Grande do Sul - pela Lei Estadual Nº 7.418 (01-12-1980).

O QUERO-QUERO é um pernilonga ereto, vigilante, carrega em seus passos uma invejável postura, que muito inspirou aos velhos Caudilhos gaúchos e hoje inspira aos poetas pampeanos; sua estampa de plumagem preta, branca e griz, com o penacho em destaque sobre a cabeça, retrata a altivez de seu nome, além de possuir ferrões pontiagudos em suas asas, que exibe aos ameaçadores de seus domínios (não demarcados por alambrados).

O QUERO-QUERO vive, comumente em casais, habita os campos limpos, não pousa em árvores ou aramados; quando sente-se ameaçado, investe contra o invasor, com gritos estridentes, ficando alvoroçado e fazendo vôos rasantes que inspiraram aos nossos pilotos combatentes na 2ª Guerra Mundial, muito bem comandados pelo cachoeirense Nero Moura (Patrono do nosso “Aeroporto Municipal”), que criou o “Esquadrão Senta a Pua” da Força Aérea Brasileira – FAB).

O QUERO-QUERO não é ave rapinídea e somente torna-se hostil, em legítima

defesa de seus ninhos ou, de sua família, cujas fêmeas (na primavera) põe de 3 a 4 ovos, que ficam expostos em ninhos rasos, a céu aberto; quando algum estranho aproxima-se de seu ninho, ele, sorrateiramente (como um sôrro) determinado, afasta-se para outras bandas, agachando-se aqui, ali e acolá, como a dizer que por lá está o seu ninho, porém, se for contrariado inicia uma verdadeira batalha aérea campal, cargoseando com um ímpeto de fazer inveja a qualquer batalhador.

Com grande alarido defende dia e noite o seu lar, seu mundo de liberdade, erguido, de porte altaneiro pelas coxílhas do nosso pampa bravio, onde ele reina soberanamente.

O QUERO-QUERO jamais abandona seu ninho com ovos ou, filhotes, defendendo-os bravamente, dando um verdadeiro exemplo a muito gaúcho que por aí se diz tradicionalista da pura cepa (sic), irresponsável e desagregador de lar, verdadeiro gerador de dispersos inocentes, que muitas vezes ignoram quem é o seu pai; na verdade, tal tipo de “gaúcho” é uma minoria.

O QUERO-QUERO é pertinaz (inflexível, obstinado, constante e perseverante), sendo um legítimo retrato do guerreiro altivo, cujo grito infalível é o primeiro aviso de que alguém se aproxima; retrata muito bem, a figura pampeana do velho Caudilho gaúcho.

O QUERO-QUERO foi, seguramente, a principal testemunha das encarniçadas batalhas e combates que tingiram de vermelho as querências gaúchas, o que nos dá uma profunda afeição por este sentinela, predestinado a viver na defesa da vontade manifestada pelo seu QUERO (marca de Paz e Liberdade - na solidão dos caminhos, em nosso amado Rio Grande de São Pedro).

Em suas andanças gloriosas ... na ausência de um cusco amigo ou, de um guaipeca ordinário ... o viajante gaudério pode dormir sossegado e tranqüilo no más, à sombra de uma árvore ou, na solidão de um caponete ... porque lá em cima da coxílha, alguém está de sentinela para lhe despertar ... para alertar a alma do gaúcho.

Tudo o que aqui foi abordado, está melhor dito na bem inspirada letra da canção QUERO-QUERO, de um dos maiores patrimônios culturais do Rio Grande do Sul - o nosso Luiz Carlos Barbosa Lessa.



183 - RACISMO

JC - 20 / 21-12-2003

A palavra RACISMO significa - Sistema político baseado nas raças; ou, predomínio de uma raça como base política - e a palavra RACISTA significa - Sequaz do racismo.

Muitas pessoas se voltam para a discussão desse tema, sem ter um bom e relativo conhecimento do assunto; fundamentam suas idéias em complexos inferiores, buscando desforrar-se nos descendentes daqueles que foram seus senhores, ignorando que a janela não tem culpa de mostrar a paisagem - como se a laranja fosse a culpada da laranjeira possuir defeitos ou qualidades tais.

Escreveram os filósofos J. A. Gobineau, H. S. Chamberlain, Gumplowicz, G. V. de Lapouge, Otto Ammon, F. Galton e K. Pearson, dentre outros - “... que, o fato fundamental no progresso ou na decadência das nações não é a religião, a moral ou um bom governo, mas o fator racial; que a pureza racial, se a raça for bem definida, é a condição necessária e suficiente para que se realize o progresso da sociedade e de sua civilização e, para que fique obstada sua degenerescência e conseqüente extermínio (chegaram à conclusão, que) toda mistura é uma contaminação que vicia as fontes do progresso, independentemente dessa ou daquela raça.”

Hoje em dia, fala-se muito em raça alemã, raça italiana, raça castellana, raça isso, raça aquilo - na verdade, isso não são raças, mas sim povos, porque no mundo existem somente três RAÇAS > branca, amarela e preta ou preta, amarela e branca (como queiram), as quais se originaram dos três filhos de Noé, após o Dilúvio. (vide in Gênesis, capítulo 10).

A raça amarela procede de “Jafeth” que recebeu por herança as ilhas das nações (hoje: Japão, Formosa ou Taiwan, Filipinas, Malásia, Indonésia, Austrália, Nova Zelândia, Groenlândia e Américas - (versículo 5.

A raça preta procede de “Can” que recebeu por herança as terras desde Sidom (hoje Bósforo, canal que separa a Europa da Ásia), seguindo para Gerar e Gaza (litoral leste do Mar Mediterrâneo), passando por Sodoma e Gomorra (Canaan ou terra dos cananeus - hoje Oriente Médio), Admah e Zeboim (hoje, Golfo Pérsico e Península Arábica), indo até Lasa, supondo-se que seja o extremo sul da África - (versículo 19).

A raça branca procede de “Sehm” que recebeu por herança as terras desde Messa (Portugal), até Sefar, montanha do oriente ou montes Urais / Rússia), é a Europa de nossos dias - (versículo 30).

Com base no acima exposto e consultando-se o Mapa Mundi, sabe-se donde procedem tais e tais povos ou nações e as origens das grandes invenções; verifica-se de qual raça advém a bênção de maior ou menor sabedoria, constatando-se que - onde não há mistura (miscigenação), não há contaminação que vicie as fontes do progresso.

Devemos ter sempre em mente, que raça não se confunde com povo, nação, língua, cultura ou civilização - raça, é simplesmente RAÇA.

RACISMO é jogar uma raça contra outra; é nutrir desforras contra quem nada deve; é tentar ser mais do que outra; em suma, é atirar irmão contra irmão, porque, na verdade somos todos criaturas de um mesmo CRIADOR e descendente do mesmo pai ancestral “Noé” - cuja diferença maior é a cor da pele; entretanto, é verdade que existe diferenças de caráter, de inteligência, de perspicácia, etc., mas isso é uma outra história.

Arrematando esse assunto que espero seja esclarecedor e útil, aproveito para expor a orientação dada pelo discípulo Paulo, o apóstolo dos gentios (nós): Não vos prendais a um jugo desigual ... (II Coríntios 6:14).

E o que é jugo desigual? - Ora, “jugo desigual” é uma raça unida com outra; é um literato unido com ignorante; é um rico unido com pobre; é a união de um temente a Deus com infiéis a Ele; que sociedade tem a justiça com a injustiça? e que comunhão tem a luz com as trevas?



184 - REFORMA AGRÁRIA

JC - 24 / 25-04-2004

A palavra ANALOGIA - significa: Semelhança entre duas cousas sob certos aspectos; é a igualdade entre dois sistemas. O vocábulo ANALOGISMO - designa: Maneira de raciocinar por meio de analogias. Por sua vez, o vocábulo ANALOGISTA > designa: Argumentador que lança mão de analogias.

Diante do acima exposto com a maestria do dicionarista Francisco da Silveira Bueno, vamos ao polêmico assunto REFORMA AGRÁRIA.

A palavra REFORMA - designa: Melhoramento na forma de alguma cousa, renovação, nova organização, novo modo de ser, novo feitio, restauração, conserto - no caso em apreço, refere-se à “atual forma de exploração agrária ou rural, no nosso Brasil” (que vem desde os tempos do Brazil-Colônia - com as doações das Capitanias Hereditárias aos donatários e depois, com as doações das Sesmarias aos sesmeiros = donde procedem as estâncias e fazendas de hoje).

Os adeptos da REFORMA AGRÁRIA baseiam seus argumentos > na improdutividade daquelas terras (latifúndios improdutivos), na inadequada função social daquelas terras (poucas pessoas extraindo proveito social daqueles quinhões), no mau uso daqueles solos (queimadas, extrativismo desregrado, boçorocas que provocam assoreamentos), por fim, na prática da transgenia em algumas áreas reivindicadas pelo MST, etc.

Estes, são os mesmos argumentos apresentados pelos grandes grupos econômicos e financeiros, que tem no lucro o único objetivo na tal de GLOBALIZAÇÃO e na INTERNACIONALIZAÇÃO da nossa Amazônia.

Dizem estes, que estamos com enormes frações de terras improdutivas ... que não estamos dando uma verdadeira função social àquelas terras ... que estamos fazendo mau uso daqueles solos ... que estamos negligenciando a biodiversidade das riquezas extrativistas ali encontradas em abundância ... etc. - por isso, reivindicam a INTERNACIONALIZAÇÃO da nossa Amazônia, fundamentando um colonialismo moderno apelidado de GLOBALIZAÇÃO.

Saibam, senhores “gringos e galegos” - que não admitiremos ingerência em nosso patrimônio ... em nossa soberania internacional, porque os nossos interesses estão acima das vossas ambições e como brasileiros queremos ser respeitados no mundo inteiro.

Sim, o Brasil corre o riso de perder a sua soberania sobre a Amazônia. Isto tem sido objeto em matéria de discussão de segurança nacional. Além disso, o Exército ainda tem o projeto “Calha Norte” para garantir a segurança interna, enquanto a Armada não exerce essa fiscalização, a quem ficou tal incumbência. Tais órgãos estão desaparelhados e sem estímulo, por isso, tanta gente entra e sai da nossa Amazônia como bem entende e faz o que bem quer naquela região.

Felizmente, o nosso governo federal está de olho na tal intromissão estrangeira; procurando fazer valer o nosso DIREITO DE PROPRIEDADE - o que é nosso ... é nosso - e ali fazemos o que bem nos aprouver.

Pois bem! - Por que, com a Amazônia o governo federal defende o DIREITO DE PROPRIEDADE - e com as propriedades particulares não faz a mesma coisa? Por que, dois pesos e duas medidas?

O que o governo federal faz com os nossos ruralistas ... com os nossos estancieiros e fazendeiros - é o mesmo que a GLOBALIZAÇÃO INTERNACIONAL quer fazer com o nosso Brasil. Por que, pimenta arde em nossos olhos e é colírio nos olhos dos outros?

Que os estrangeiros deixem de nos molestar, para que exploremos ao nosso modo a Amazônia, nossa propriedade particular por excelência - assim como, também, deve o nosso governo federal deixar que os proprietários rurais explorem suas terras ao seu “bel prazer”.

Finalizando e analógicamente examinando essa questão, me parece que ninguém deve se intrometer na propriedade alheia; aliás, ter muitas propriedades não é pecado - porque, pecado é a transgressão da Lei. (Mt. 19:22; Mc. 10:22; At. 2:45; Rm. 3:20; 4:15; 5:13; 7:7; I Jo. 3:4).



185 - RELIGIÃO

JC - 27 / 28-08-2005 + 03 / 4 e 10 / 11-09-2005

A palavra RELIGIÃO procede do vocábulo latino RELIGARE e designa - religar o céu com a terra (que foi desligado pela humanidade, quando caiu em pecado).

Basicamente é um - Conjunto de pensamentos, atos e sentimentos que estabelecem a relação entre Deus e o homem. Expressa uma doutrina ou sistema de princípios que regulam a subordinação da criatura ao Criador; é a aplicação desses princípios à vida, à sua prática e o tributo de gratidão ou culto à divindade, conforme essa ou aquela ordem religiosa.

Uma RELIGIÃO consta em geral de três partes principais:

1 - Os dogmas;
2 - Os mandamentos;
3 - O culto.

Essas três partes se referem respectivamente às três faculdades do espírito humano: inteligência, vontade e afetividade (respectivamente).

Todas as épocas foram testemunhas de manifestações religiosas; em todas as raças, em todos os povos estiveram presentes; ela tem sido uma constante universal.

A tendência religiosa repousa sobre a natureza humana; mesmo muito antes de uma filosofia religiosa e de uma revelação teofânica; mesmo afastados desta, os homens sofreram e sofrem a influência do sobrenatural.

A ordem e as forças da natureza, a fraqueza do homem e da sua razão, a presença contínua de interrogações sobre o destino, no íntimo até dos mais simples mortais; o mistério, a história, a tradição e a lenda foram as principais origens do sentimento religioso.

É difícil fazer uma classificação completa das religiões; entretanto, para fins práticos, podemos agrupar do seguinte modo:


I - MONOTEÍSMO - (Adoração de um só Deus)

a - Israelismo (de Israel) - adoram o Deus CRIADOR
Seu livro sagrado é o Torah e o seu dia de santificação é o Sábado
1 - Mosaico (adventício e essênio)
2 - Judaico (fariseu e saduceu)

b - Cristianismo (de Cristo) - adoram a TRINDADE
Seu livro sagrado é a Bíblia e o seu dia de santificação é o Domingo
1 - Católico (romano e ortodoxo)
2 - Cismático (oriental e ocidental)
3 - Protestânico (batista, anglicano, calvinista, zwinglinista, luterano, metodista, presbiteriano, jeovista, mormista, pentecostal, etc.)

c - Maometismo (de Maomé) - adoram o Deus ALAH
Seu livro sagrado é o Alcorão e o seu dia de santificação é a Sexta-feira
1 - Islâmico (xiíta e sunita)
2 - Muçulmânico (uahabita e sufita)


II - POLITEÍSMO - (Adoração de vários deuses)

a - Hinduísmo (Bramanismo)
b - Budismo
c - Confucionismo
d - Taoísmo
e - Xintoísmo


III - FETICHISMO - (Adoração de coisas)

a - Primais
b - Tribais
c - Tradicionais


Abordando o MONOTEÍSMO - (Adoração de um só Deus)

1 - O Israelismo - assim crê:

a - Olhai para Abraão, vosso pai e para Sara, aquela que vos deu à luz;  porque, sendo ele só, eu o chamei, o abençoei e o multipliquei (Is. 51:2).

b - Seguem os Dez Mandamentos (Êx. 20:3-17; Dt. 5:7-21) dados por meio de Moisés, para durar perpétuamente (Êx. 31:13-18; Dt. 4:2).

c - Israel seguia o Sacerdócio de Melquisedec (Gn. 14:18);  seguiram o Sacerdócio de Arão (Êx. 28:3, 4 e 41); depois, seguiram o Sacerdócio Levita (Mosaico e Judaico).
Finalmente, os “judeus” (fariseus e saduceus), seguiram a Mishná, depois a Guemara e hoje seguem o Talmud.
Os “adventícios” adotaram a Bíblia e seguem o Sacerdócio de Jesus - que é o mesmo Sacerdócio de Melquisedec (Hb. 7:17).


2 - O Cristianismo - assim crê:

a - Responderam-lhe: “Nosso pai é Abraão.” 
Disse-lhes Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão”.
Vós, porém, procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isso, Abraão não fez. (Jo. 8:39 e 40)

b - Não seguem os Dez Mandamentos dados por meio de Moisés (Êx. 20:3-17; Dt. 5:7-21); mudaram a “Lei de Deus” que Jesus não revogou mas cumpriu, dizendo que não mudaria até ao final dos séculos (Mt. 5:17-19) e seguem os mandamentos de suas igrejas (Mc. 7:7 e 8; Rm. 1:24 e 25).

c - Tem sacerdócios próprios (Mt. 15:6-9; Ef. 4:14); os católicos, apesar de aceitarem Jesus como Salvador, crêem também na mediação de Maria e na intercessão dos Santos mortos, ignorando o que está escrito na Bíblia, em Ec. 9:5 e 10; At. 4:12; I Tm. 2:5.


3 - O Maometismo - assim crê:

a - Eles dizem: “Aceita a fé judaica ou cristã e terás a orientação correta.”
Dizei então: “De maneira nenhuma! Nós cremos na fé de Abraão, o correto. Ele não era idólatra.” (Corão, sura 2,129)

b - Aceitam, mas não seguem os Dez Mandamentos - seguindo os ensinamentos de Maomé (Muhammad), seu profeta exclusivo; para o Islã, o filho protegido de Abraão foi Ismael (e não Isaac).

c - Não tem sacerdócio; crêem que Jesus foi um mensageiro de Deus e não Seu Filho.


Abordando o POLITEÍSMO - (Adoração de vários deuses)

1 - O Hinduísmo (ou Bramanismo) - seu fundador foi BRAMA; é filosófico, moral e social; seus deuses, são: Varuna (vida), Indra (céu), Agni (fogo).
Seus preceitos religiosos escritos em sua língua, o sânscrito, formam os fundamentos do sistema bramânico - Vedas e Upanishades; seus sacerdotes são os poderosos Brâmanes.

2 - O Budismo - seu fundador foi BUDA (Siddhartha Gautama); seus seguidores praticam mortificações.
O símbolo do budismo é a “Roda da Lei do Carma” (Roda da Doutrina), cujos oito raios representam a “Senda das Oito Trilhas” > que expressam as quatro nobres verdades: 1ª - Todo o mundo é sofrimento; 2ª - O sofrimento é causado pelo desejo do ser humano; 3ª - O sofrimento pode ser levado ao fim; 4ª - O homem pode ser libertado do sofrimento.

3 - O Confucionismo - seu fundador foi CONFÚCIO (K’ung-Fu-Tzu); sua ideologia é o confucionismo (com normas para sacrifícios e holocaustos), que passou a ser uma religião estatal.
O Imperador, desde o seu “Palácio do Céu” em Pequim (Beijim), ficava remotamente afastado das pessoas comuns.

4 - O Taoísmo - Essa religião se baseia no livro “Tao Te Ching” (ou Tao e Te).
TAO - Ordem do mundo; TE - Força vital.
Tal livrinho tem apenas 25 páginas, dividido em 81 capítulos, cuja síntese mostra como deve ser a “vida social” do TAOÍSMO (passividade e não atividade), tornando-se uma religião popular na China.

5 - O Xintoísmo - Essa religião é tipicamente uma denominação nacional no Japão; não possui nenhum credo ou código de ética expressamente formulado.
A essência do XINTOÍSMO é a cerimônia e o ritual, que mantém o contato com o divino. Possui diversos milhões de “deuses” ou kamis (espíritos). Segundo a mitologia japonesa > o casal divino Izanagui e Izanami desceu do céu e gerou as ilhas japonesas, depois o resto do mundo, o que há nele e por último os kamis; destes deuses, o mais importante era a deusa do sol Amaterasu de cuja, o neto foi enviado à terra e um de seus descendentes se tornou o primeiro Imperador do Japão; estes, exercem o governo civil e religioso > são sacerdotes. Os quatro aspectos do culto XINTOÍSTA, são: Purificação, Sacrifício, Oração e Refeição Sagrada.


Abordando o FETICHISMO - (Adoração de coisas)

1 - Os Primais
São aqueles que deificam os Astros e o Raio (sua voz é o trovão), cujos seus “sete deuses principais” são lembrados semanalmente, como segue: o Sol (no 1º dia, o domingo), a Lua (no 2º dia, a segunda-feira), Marte (no 3º dia, a terça-feira), Mercúrio (no 4º dia, a quarta-feira), Júpiter (no 5º dia, a quinta-feira), Vênus (no 6º dia, a sexta-feira) e Saturno (no 7º dia, o sábado) - aliás, como é ainda hoje no mundo (espanhol, italiano, francês, inglês e alemão).
Na América do Sul, temos - os Guaranys (adoradores de Guaracy = o deus Sol), os Filhos de Gandy (adoradores de Gandy = a deusa Lua), os Tupys e os Tupinikins (adoradores de Tupã = o deus Raio), etc.

2 - Os Tribais
Tribo é um grupo de parentesco ou família extensa e forma o arcabouço da existência diária de uma clã. O chefe da tribo é o seu Rei (cujo papel varia de tribo para tribo), que não é apenas um líder político, mas ainda um juiz (o guardião da justiça e da lei de sua clã). Seus mitos nunca foram escritos, mas passados oralmente de pai pra filho.
Acreditam num deus supremo, em vários outros deuses e nos espíritos de seus antepassados que governam os diversos ramos das atividades da tribo (agricultura, caça, pesca, viagens, sonhos, etc.).

3 - Os Tradicionais
As principais religiões, são: a Umbanda, a Kimbanda, a Macumba, o Batuque e o Kandomblé - seus especialistas em funções específicas, são os Curandeiros, os Magos, os Adivinhos e os Ritualistas (os sacerdotes), etc.
Hoje, a estrutura tradicional baseada na aldeia está desaparecendo e, juntamente com ela, o fundamento das antigas religiões, que era a vida familiar.
As religiões e seitas tradicionais não possuem textos escritos, o que torna seu estudo difícil, para os pesquisadores.

O nosso conhecimento, apoia-se nos escritos de observadores que apresentam descrições influenciadas por comparações entre a vida religiosa e cultural do local, com a mistificação do cristianismo e do islamismo.

Mais recentemente, etnólogos (estudiosos de povos) e antropólogos sociais vem se utilizando de métodos científicos modernos, para estudar as crenças tradicionais, porém mesmo eles as vêem sob uma perspectiva externa, com movimentos sincretistas (reunião de várias seitas) que surgiram em torno das missões cristãs, com seus próprios rituais de culto e suas indiossincrasias (oposições religiosas ao sincretismo).

Uma fonte de tais conhecimentos, é os mitos que sobrevivem por meio da tradição oral - conteúdo que se altera ao longo das gerações.



FIM



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. . . continua . . .
























































































































































































































































































































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