sábado, 24 de setembro de 2011

EPOPÉIA FARROUPILHA


EPOPÉIA FARROUPILHA

Para ouvir essa música, basta clicar no azulito - (ME COMPARANDO AO RIO GRANDE, com o cachoeirense Iedo Silva e seu grupo musical).

http://www.youtube.com/watch?v=2rqM24X-IPo

Diversas fontes consultadas, entre as quais com a maioria das fotos agradeço à WIKIPÉDIA da Google (imagens);  e, com a maioria das estampas agradeço à JÁ PORTO ALEGRE EDITORES Ltda.
De uma maneira especial agradeço ao artista-plástico GUIDO MONDIN, pelo seu talento e sua arte, a serviço de nosso povo.
Complementando, agradeço ao artista-plástico JOSÉ LUZENBERGER pintor das aquarelas aqui apresentadas que retratam a vida na Epopéia Farroupilha, bem como nas estâncias e fazendas.

A EPOPÉIA FARROUPILHA foi um movimento armado surgido na Província do RIO GRANDE DE SÃO PEDRO, entre 18 de Setembro de 1835 e 01 de Março de 1845.

Divide-se em DOIS Períodos:

1º - Revolução Farroupilha (19-09-1835 / 10-09-1836) - Foi um movimento armado interno no Brazil Império.

2º - Guerra Farroupilha (11-09-1836 / 28-02-1845) - Foi um movimento armado externo, porque lutaram o Brazil Império contra a República Rio-Grandense.


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AGITAÇÃO GAÚCHA - 1828 / 1835

O soldado gaúcho estava muito descontente com o Império do Brazil porque o mesmo confiara o comando da tropa que lutou na CISPLATINA, aos incompetentes e protegidos da côrte, dentre os quais - o Marquês de Barbacena.

O ditador argentino Juan Manuel ROSAS passou a enviar emissários aos gaúchos na ânsia de ver aqui uma outra Cisplatina. Dentre os enviados, destacamos o Conde Zambeccari (depois, secretário de Bento Gonçalves da Silva), Garibaldi, Rossetti e uma linda mulher chamada Dª Ana de Monterosso.

As idéias libertárias tomaram corpo quando o Imperador D. Pedro I abdicou do Trono brasileiro, aos 07-04-1831.

As Regências brasileiras nomearam o Dr. José Mariano para a presidência da Província gaúcha, aos 24-10-1833.

O Dr. Fernandes Braga é nomeado Presidente para mandar nos gaúchos, aos 02-05-1834.

Os reacionários (pica-paus) guiados por Pedro Chaves, impedem pela força os festejos dos Liberais, aos 24-10-1834.

Seguiu-se uma tremenda perseguição aos militares descontentes com o Império do Brazil; dentre outros citamos Bento Gonçalves da Silva, Bento Manuel Ribeiro, José Mariano de Matos.

Pela imprensa, cada vez mais ficava acesa a luta entre partidos. Multiplicavam-se as Sociedades Secretas da Maçonaria.

Em Rio Pardo foi assassinado o Juiz de Paz Casimiro Cirne. Tudo enfim, pressagiava uma tremenda luta que em breve seria travada no Rio Grande de São Pedro.


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Ata de uma Sessão Secreta da Maçonaria Gaúcha:



BALAÚSTRE - 67

Aos dezoito dias do mês de setembro do ano de 1.835 da E.:V.:, reunidos em sua sede, sito à Rua da Igreja, número 67, em um lugar Claríssimo, Forte e Terrível aos tiranos, situado debaixo da abóbada Celeste do Zênite aos 30o e 05’ de Latitude da América Brasileira, ao Vale de Porto Alegre, Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, nas dependências do Gabinete de Leitura onde funciona a Loj.: Maç.: Philantropia e Liberdade, com o fim de, especificamente, traçarem as metas finais para o início do movimento revolucionário com que seus integrantes pretendem resgatar os brios, os direitos e a dignidade do povo Riograndense. A sessão foi aberta pelo Ven .: Mestre, Ir.: Bento Gonçalves da Silva. Registre-se, a bem da verdade, ainda as presenças dos Iir.: José Mariano de Mattos, Ex-Ven .: José Gomes de Vasconcellos Jardim, Pedro Boticário, Vicente da Fontoura, Paulino da Fontoura, Antônio de Souza Neto e Domingos José de Almeida, o qual serviu como secretário e lavrou a presente ata. Logo de início, o Ven .: Mestre, depois de tecer breves considerações sobre os motivos da presente reunião, de caráter extraordinário, informou a seus pares que o movimento estava prestes a ser desencadeado. A data escolhida é o dia 20 do corrente, isto é, depois de amanhã. Nesta data, todos nós, em nome do Rio Grande do Sul, nos levantaremos em luta contra o imperialíssimo que reina no país. Na ocasião, ficou acertada a tomada da Capital da Província pelas tropas dos Iir.: Vasconcellos Jardim e Onofre Pires, que deverão permanecer, com seus homens, nas imediações da Ponte da Azenha, aguardando o contingente que deverá se deslocar a localidade de Pedras Brancas, quando avisados. Tanto Vasconcellos Jardim como Onofre Pires, ao serem informados, responderam que estariam a postos, aguardando o momento para agirem. Também se fez ouvir o nobre Vicente da Fontoura, que sugeriu o máximo cuidado, pois certamente, o Presidente Braga seria avisado do movimento. O Tronco de Beneficência fez a sua circulação e rendeu a moeda cunhada de 421$000, contados pelo Ir.: Pedro Boticário. Por proposição do Ir.: José Mariano de Mattos, o Tronco da Beneficência foi destinado à compra de uma Carta de Alforria de um escravo de meia idade, no valor de 350$000, proposta aceita por unanimidade. Foi realizada uma poderosa Cadeia de União, que pela justiça e grandeza da causa, pois, em nome do povo Rio Grandense, lutariam pela Liberdade, Igualdade e Humanidade, pediam a força e a proteção do G.: A .: D.: U.: para todos os Irmãos e seus companheiros que iriam participar das contendas. Já eram altas horas da madrugada, quando os trabalhos foram encerrados, afirmando o Venerável Mestre que todos deveriam confiar nas LL.: do G.: A .: D.: U.: e, como ninguém mais quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos, do que eu Domingos José de Almeida, Secretário, tracei o presente Balaústre, a fim de que a história, través dos tempos, possa registrar que um grupo de Maçons, “Homens Livres e de Bons Costumes”, empenhou-se com o risco da própria vida, em restabelecer o reconhecimento dos direitos desta abençoada terra, berço de grandes homens, localizada no extremo sul de nossa querida Pátria. Oriente de Porto Alegre, aos dezoito dias do mês de setembro de 1.835 (E.: V.: , 18º dia do sétimo mês, Tirsi, da V.: L.: ano de 5.835).

Ir.: Domingos José de Almeida
Secretário


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GENERALATO  FARROUPILHA
Os principais líderes

General BENTO GONÇALVES DA SILVA
Gaúcho, natural de Triunfo - RS
1788-1847


General ANTÔNIO DE SOUZA NETTO
Gaúcho, natural de Porto Alegre - RS
1795-1868


General DAVID CANABARRO
Gaúcho, natural de Taquarí - RS
1796-1867


General JOÃO ANTÔNIO DA SILVEIRA
Gaúcho, natural do Estreito (S. José do Norte) - RS
1780-1872


General JOÃO MANUEL DE LIMA E SILVA
(Tio de Caxias)
Carioca, natural do Rio de Janeiro - RJ
1806-1837


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ESTADO MAIOR FARROUPILHA


Fazendeiro JOSÉ GOMES DE VASCONCELLOS JARDIM
Gaúcho, natural de Pedras Brancas (Guaíba) - RS
1773-1854
Aos 06 de Novembro de 1836, foi eleito Vice-Presidente da
REPÚBLICA RIO-GRANDENSE


Coronel ONOFRE PIRES
Gaúcho, natural de Porto Alegre - RS
1799-1844


Cel JOSÉ MARIANO DE MATTOS
Carioca, natural do Rio de Janeiro - RJ
1801-1866



Comerciante ANTÔNIO VICENTE DA FONTOURA
Gaúcho, natural de Cachoeira (enquanto pertencia a Rio Pardo) - RS
1807-1860
Nomeado Embaixador Plenipotenciário dos Farroupilhas


Fazendeiro DOMINGOS JOSÉ DE ALMEIDA
Mineiro, natural de Diamantina (MG)
1797-1871
Fundador de Uruguaiana (RS), aos 18 de Novembro de 1841


Militar MANUEL LUCAS DE OLIVEIRA
Gaúcho, natural de Piratiní (RS)
1797-1874
Autor da Proclamação da República Rio-Grandense


Médico JOAQUIM PEDRO SOARES
Natural de Portugal
1774- . . . .
Companheiro de Manuel Lucas de Oliveira



Maestro JOAQUIM JOSÉ DE MEDANHA
Mineiro, natural de Ouro Preto (MG)
1801-1885
Autor da Música do

HINO RIO-GRANDENSE

Para ouvir, basta clicar no azulito abaixo
http://www.youtube.com/watch?v=AuEFOHbV6No



Espaço reservado ao retrato do
Poeta FRANCISCO PINTO DA FONTOURA
Chiquinho da Vovó
Gaúcho, natural do Alegrete, RS
Autor da letra do



HINO RIO-GRANDENSE
 I
Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade

Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
II
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo

Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
III
Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos,
Sejamos gregos na glória
E na virtude, romanos.

NOTAS
1- Assim completo, esse HINO só foi entoado, em Rio Pardo (RS), aos 05 de maio de 1838.

2- A 3ª estrofe não foi aceita, sendo excluída por causa das palavras ATENAS, GREGOS e ROMANOS.

3- Os gaúchos farroupilhas sempre detestaram todo e qualquer estrangeirismo, por conhecerem a "máxima":

Toda a nação é ciosa de seus usos e costumes e que, a que muda caprichosamente, só por imitar, já perdeu o sentimento de sua independência e caminha para a sua decadência.
J. I. ROQUETTE
Manual do bom-tom - pág. 69



Mercenário GIUSEPPE GARIBALDI
Italiano, natural de Nice (Itália)
1807-1882
"O Herói de dois mundos"


Mercenário TITO LIVIO ZAMBECCARI
Italiano, natural de Bolonha (Itália)
1802-1862


Espaço reservado ao retrato do
Mercenário LUIGI ROSSETTI
Italiano, natural de Gênova (Itália)
1800-1840
Redator de O POVO
(Jornal Oficial dos Farroupilhas)



Espaço reservado ao retrato do
Militar DOMINGOS CRESCÊNCIO DE CARVALHO
Gaúcho, natural da fronteira sul
1780-1840
Comandante da 4ª Brigada de Cavalaria da Rep. Rio-Grandense
(Do rio Jaguarão ao rio Camaquã)


Cel JACINTO GUEDES DA LUZ
Gaúcho, natural de Livramento - RS
"Eu sou aquele que disse
E depois de dizer, não nego.
Sou ferrenho farroupilha,
Morro seco e não me entrego"





Tenente (na época) JOSÉ GOMES PORTINHO
Gaúcho, natural de Cachoeira - RS
1814-1886


Lanceiro JOAQUIM TEIXEIRA NUNES
Gaúcho, natural de Camaquã, RS
1802-1844
(Chefe dos lanceiros negros farrapos)


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MOVIMENTO FARROUPILHA - 1835 / 1845

Esse, foi um movimento armado, a luta interna brasileira de maior duração (dez anos) e custou o sacrifício de muitas vidas ao Império do Brazil e ao Rio Grande de São Pedro.

Influências:

Independência dos EE.UU. ..................................... 04-07-1776
Inconfidência Mineira ............................................. 1789
Conjuração Baiana ................................................. 1798
Independência do Brazil ......................................... 07-09-1822
Independência do Uruguai ...................................... 25-08-1825
Oferecimentos de Rosas (Ditador da Argentina) ..... 1828

Causas:

Um regime fiscal iníquo do Império do Brazil, para com os gaúchos (excessivos impostos);

O desgosto do soldado gaúcho pelos revezes sofridos na campanha da Cisplatina - (conseqüências do mau comando de nossas tropas, por protegidos da coroa);

Império do Brazil não edificava escolas de primeira grandeza no Pago Gaúcho;

Império o Brazil não construía estrada e pontes no Rio Grande de São Pedro; Os imperiais acusavam os estancieiros de possuírem enormes Estâncias improdutivas;

O espírito guerreiro do Gaúcho aguçava-se cada vez mais; essa raça de Centauros, que sabia manejar a lança e a espada com maestria, percebeu que podia conquistar pelas armas o que não conseguia pela palavra;

O espírito dessa raça nativa e liberal, ansiava pela

 LIBERDADE - IGUALDADE - HUMANIDADE

Erupção:

Em torno de 400 revolucionários reuniram-se em Viamão, divididos em dois esquadrões de 200 homens, comandados por Vasconcelos Gomes Jardim e Onofre Pires - partiram para atacar Porto Alegre, na noite de 19-09-1835.

O Presidente da Província Dr. Fernandes Braga, refugia-se com sua família, no Arsenal de Guerra e dalí, juntamente com o Maj. Barbuda passa para a escuna RIO-GRANDENSE, rumando com a Capital, para a cidade de Rio Grande.

Foge para São Leopoldo, o escravo Fidêncio Monjolo e lá, dá as novas notícias dos acontecimentos na Capital.

No dia seguinte, chega à Porto Alegre o Cel. Bento Gonçalves da Silva, acompanhado de outros companheiros de ideais e coloca no Cargo de Presidente da Província do Rio Grande do Sul, o Dr. Marciano Ribeiro; no Comando das Armas, o Cel. Bento Manuel Ribeiro e ainda, convoca a Câmara Municipal de Porto Alegre.

Aos 22-09-1835, o Cel. Bento Gonçalves da Silva, zarpou para a cidade de Rio Grande à frente de um pequeno Destacamento, para prender o ex-presidente (deposto), entretanto, o fugitivo já havia embarcado para o Rio de Janeiro.

Principais VITÓRIAS Farroupilhas:

Tomada de Porto Alegre ............................................... 20-09-1835

Tomada de Pelotas - (aprisionando no Navio-prisão, o

Maj. Marques de Souza) ............................................... 07-04-1836

Batalha do Seival (Campo dos Menezes - Bagé) ............ 10-09-1836

Tomada de Triunfo
(morre o Cel. Gabriel Gomes Lisboa) ............................ 12-08-1837

Combate do Barro Vermelho e
Tomada de Rio Pardo ................................................... 30-04-1838

Combate do Ponche Verde ........................................... 10-04-1843

Principais DERROTAS Farroupilhas:

Combate de Arroio Grande .......................................... 13-10-1835

Retomada de Porto Alegre ........................................... 15-06-1836

Batalha do Fanfa - na qual foram presos:
Cel. Bento Gonçalves da Silva,
Secretário Zambeccari,
Onofre Pires
Corte Real,
além de morrer o Cabo Rocha ...................................... 04-10-1836

Ataque a São José do Norte ......................................... 16-07-1840

Combate da Chácara de Caseros .................................. 03-03-1842

Combate do Ponche Verde (D. Pedrito) ....................... 26-05-1843

Combate do Arroio Iruí (Encruzilhada), no qual
morreu o guapo Cel. Agostinho de MELO ................... 04-12-1843

Combate do Cerro dos Porongos (Pinheiro Machado),
no qual ocorreu a traição do Gal. Davi Canabarro ........ 14-11-1844

Combate do Batovi (São Gabriel) ................................ 26-12-1844

O maior confronto “Batalha de Taquari” ....................... 03-05-1840
(10 mil envolvidos sem haver vencedores)

Grandes FAÇANHAS Farroupilhas:

O Maj. Marques de Souza, foge do Presiganga
com o auxílio dos Sgts.: Sisenando e Chagas
(dois mulatos atrevidos) ............................................... 15-06-1836

Proclamação da República Rio-Grandense
(pelo Cel. Antônio de Souza Neto) .............................. 11-09-1836

Eleição Presidencial ..................................................... 06-11-1836

Criação da BANDEIRA Rio-Grandense ..................... 12-11-1836

Chegada do Cel. Bento Gonçalves da Silva
(evadiu-se e foge do Forte São Marcelo,
em Salvador - BA) ...................................................... 10-09-1837

O Cel. Bento Gonçalves da Silva, assume a
Presidência da República Rio Grandense, em ............... 16-11-1837

Criação da Brigada Militar ........................................... 18-11-1837

Criação do HINO Rio-Grandense ............................... 05-05-1838

Criação do jornal O POVO (por Louigi Rossetti) ......... 01-09-1838

Viagem em 9 dias, de 9 léguas por terra, dos lanchões
Seival e Farroupilha ......................................... de 05 à 14-07-1839

Proclamação da República Catarinense
(ou Juliana porque, foi no mês de Julho) ....................... 25-07-1839

Permaneceu independente até ...................................... 15-11-1839

O Império do Brazil, concede por
Decreto Imperial n º 103, o título de
Leal e Valorosa cidade de PORTO ALEGRE ............. 19-10-1841

O Império do Brazil, concede por
Decreto Imperial nº 91, o título de
Mui Heróica Vila de SÃO JOSÉ do NORTE ............. 25-10-1841

Fundação de URUGUAIANA por
Domingos José de Almeida ........................................ 18-11-1841

Instalação da ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE ....... 01-12-1842

Duelo Farroupilha (Bento / Onofre) ........................... 27-02-1844

Regressou da Côrte (Rio de Janeiro) o
Embaixador Plenipotenciário
Antônio Vicente da Fontoura - trazendo as
DOZE  CONCESSÕES ........................................... 25-02-1845

A PAZ de Ponche Verde: Farrapos ........................... 28-02-1845
Para os Imperialistas .................................................. 01-03-1845


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A PROCLAMAÇÃO
Na manhã do dia 11 de Setembro de 1836, foi dado a ordem para que a 1ª Brigada se pusesse em Formatura de Gala, para uma revista especial; reunido o Estado-Maior, o Cel. Antônio de Souza Neto chegou a galopito no mais, puxa de um papel e lê o seguinte:

BRAVOS COMPANHEIROS !
Ontem obtivemos o mais completo triunfo sobre os escravos da Corte do Rio de Janeiro, a qual, invejosa das vantagens locais da nossa Província, faz derramar sem piedade o sangue dos nosso compatriotas para deste modo, fazê-la presa das suas vistas ambiciosas.
Nossos compatriotas, os rio-grandenses, estão dispostos como nós, a não sofrer por mais tempo a prepotência de um governo tirano, arbitrário e cruel.
Em todos os ângulos da Província, não soa outro eco que independência, república, liberdade ou morte.
Este eco majestoso, que tão constantemente repetis como uma parte deste solo de homens livres, me faz declarar que proclamamos nossa independência Provincial, para o que nos dão bastante direito os nosso trabalhos, pela liberdade e o triunfo que ontem obtivemos sobre esses miseráveis escravos do poder absoluto.
A Província fica desligada das demais do Império e forma um ESTADO LIVRE E INDEPENDENTE, com o Título de: REPÚBLICA RIO-GRANDENSE e cujo manifesto às nações civilizadas se fará competente. Camaradas !
Gritemos pela primeira vez: VIVA A REPÚBLICA RIO-GRANDENSE !
Viva a nossa Independência ! . . .



CORRELIGIONÁRIOS MARIMBONDOS FARROUPILHAS

Chefe:  Antônio de Souza Netto (Gen.)

01- Afonso José de Almeida Corte Real (Cel. o gordo)
02- Agostinho José de Mello (Cel.).
03- Amaral Ferrador (o ferreiro)
04- Antônio Manuel do Amaral
05- Antônio Paulo da Fontoura
06- Antônio Vicente da Fontoura (Embaixador da PAZ)
07- Bernardino Pinto (Cel.)
08- Boaventura Soares (Cel.)
09- Domingos Crescêncio de Carvalho (o taura)
10- Domingos José de Almeida (o mineiro)
11- Francisco de Sá Brito
12- Giuseppe Garibaldi (o herói dos dois mundos)
13- Jacinto Guedes da Luz
14- João Antônio da Silveira (Gal. farrapo)
15- João Manuel de Lima e Silva (Tio de Caxias e 1º Gal. da República)
16- Joaquim Pedro Soares (Ten.-Cel. o estrategista da batalha do Seival)
17- Joaquim Teixeira Nunes (Cap. o gavião)
18- José Gomes Portinho (O estrategista)
19- José Gomes Vasconcelos Jardim (o Vice-presidente)
20- José Mariano de Mattos (Cel. preparado assessor de Bento Gonçalves)
21- José Pinheiro de Ulhôa Cintra (Constituinte)
22- John Griggs (O João Grande - Mercenário norte-americano)
23- Luigi Rossetti (o letrado)
24- Manduca Carvalho
25- Manuel Lucas de Oliveira (Cel. o conselheiro de Netto)
26- Manuel Rocha Vieira (o heróico, cabo Rocha)
27- Onofre Pires da Silveira Canto (Cel. o primo)
28- Tito Lívio Zambeccari (o secretário)



LÍDERES CARAMURÚS

Chefe: Luís Álves de Lima e Silva - Caxias

01- Albano de Oliveira Bueno
02- Antônio de Melo Albuquerque (Cel.)
03- Antônio Joaquim Soares de Paiva
04- Antônio Rodrigues Fernandes Braga
05- Barbuda (Major)
06- Chagas (Sgt.)
07- Davi Francisco Pereira (Major)
08- Francisco Pedro de Abreu (O ardiloso Chico Pedro - ou Moringue)
09- Francisco Xavier da Cunha
10- Gabriel Gomes Lisboa (Cel.)
11- Gaspar Francisco Menna Barreto
12- João da Silva Tavares
13- João Propício Menna Barreto (Marechal)
14- José Joaquim de Andrade Neves
15- Labatut (General)
16- Luís Álves de Lima e Silva (Barão de Caxias)
17- Manuel dos Santos Loureiro
18- Manuel Jorge Rodrigues (Marechal)
19- Manuel Luís Osório (depois, Marquês do Herval)
20- Manuel Marques de Souza
21- Vasco Alves Pereira
22- Sebastião Barreto (Marechal)
23- Sisenando (Sgt.)



LÍDERES PICA-PAUS

Chefe:  Bento Manuel Ribeiro (Cel.)

01- Felizardo de Souza
02- Gonçalves Chaves
03- Hildebrando Chagas (Padre)
04- John Pascoe Grenfell (Mercenário inglês)
05- Marciano Pereira
06- Pedro Chaves (o boticário)


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A estirpe guapa do gaúcho farroupilha


Carga da CAVALARIA Farrapa
Tomada Porto Alegre - 20-09-1835


Carga dos LANCEIROS Farrapos
Batalha do Seival - 10-09-1836


Lanceiro e suas lanças


Lanceiro Negro de Canabarro


Alí estou eu, com minha Dalva, meu amigo Délcio Balardim e sua esposa Vera, em visita a esse MARCO que assinala o local (na margem norte da BR-293), onde ocorreu a famosa Batalha do SEIVAL, Hulha Negra, Bagé (RS), aos 10 de Setembro de 1836


Quem passa pela BR-293, vê assim


Hoje foi construído um muro ao fundo desse MARCO


Proclamação da REPÚBILCA RIO-GRANDENSE nos campos do Seival (Hulha Negra, Bagé), aos 11 de Setembro de 1836


Nesse local (a umas duas léguas do SEIVAL), na margem sul da BR-293, foi Proclamada a REPÚBLICA RIO-GRANDESE

A  ATA

Aos 12 de Setembro de 1836, enquanto sepultavam os mortos da Batalha do Seival (10-09-1836), juntamente com pedaços de lanças, espadas, aparatos de guerra e aperos de encilha - num velho cemitério, que lá está até hoje com aqueles troféus, na margem esquerda do rio Jaguarão, há umas duas léguas do Campo dos Menezes - o Cel. Antônio de Souza Neto manda elaborar uma Ata, conforme segue:

ATA  DA  PROCLAMAÇÃO  DA  REPÚBLICA  RIO-GRANDENSE
Aos doze dias do mês de setembro do ano de 1836, no acampamento volante na costa do Rio Jaguarão, estando presente o Cel. Antônio de Souza Netto e os demais oficiais e inferiores que subscrevem, por unânime vontade deste e dos soldados, foi declarada que a Província do Rio Grande do Sul, de ora em diante se constitui nação livre e independente com o título de REPÚBLICA RIO-GRANDENSE, não só por ter todas as faculdades para representar entre as demais nações livres do universo, sendo também obrigados pela Prepotência do Rio de Janeiro, que por tantas vezes tem destruído seus filhos, ora deprimindo sua honra, ora derramando seu sangue e finalmente desPor todos os motivos que acima se declaram, protestam ante o Ser Supremo do universo, não embainharem suas espadas e derramar todo seu sangue antes que retroceder de seus princípios proclamados na presente declaração.
Antônio de Souza Netto
Cel. Comandante

(Seguem-se 52 assinaturas de oficiais e praças)


Estive presente nesse Cerimonial



Tomada de Pelotas - 07-04-1836


Batalha do Fanfa
04 de Outubro de 1836

Na Batalha da ilha do FANFA - aos 04 de Outubro de 1836, os Farroupilhas Cel. Bento Gonçalves da Silva, Tito Lívio Zambeccari, Onofre Pires e Corte Real, são derrotados e aprisionados no PRESIGANGA (navio - prisão, fundeado no estuário do Guaíba) - daí, enviados para o Forte de Santa Cruz - Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, o Cel. Bento Gonçalves da Silva recebe na prisão, um bonito BOLO; desconfiando que a dádiva estivesse envenenada, dá uma prova para um guaipeca seu visitante diário, que come e morre;
Do Forte de Santa Cruz, conseguem fugir Tito Lívio Zambeccari e Onofre Pires, sendo escondidos no Rio de Janeiro, pelo gaúcho Irineu Evangelista de Sousa (Visconde de Mauá), em sua casa apelidada de Quilombo do Rio Grande.
Corte Real era mui gordo e não consegue passar por entre as grades da sela, sendo que o Cel. Bento Gonçalves da Silva não se evade, é julgado e condenado sumariamente; de lá, é enviado para o Forte São Marcelo (Forte do Mar), em Salvador - Bahia, donde foge com o auxílio da Maçonaria.


Carga da Cavalaria


A Gravata Colorada
(A Degola)


A ELEIÇÃO - 06-11-1836
Presidente ...................................... Cel. Bento Gonçalves da Silva
Vice-Presidente ............................. Vasconcellos Gomes Jardim
Ministérios da Faz. e do Int. ........... Domingos José de Almeida
Comando das Armas ..................... Cel. Antônio de Souza Neto



Giuseppe Garibaldi arquiteou um audacioso plano para a tomada de Laguna (SC) - que se constituia na construção de Lanchões que singrariam pela Lagôa dos Patos até a Lagôa do Casamento, dalí seriam içados das águas e transportados por terra até o Arroio Tramandaí e deste ao Oceano Atlântico - ao que o Comandante Cel. Bento Gonçalves da Silva concordou in totum.


Viagem por terra dos Lanchões SEIVAL e FARROUPILHA


Os lanchões percorreram 9 léguas em 9 dias, desde a Lagôa do Casamento (na Lagôa dos Patos), até o Arroio Tramandaí e daí ao Oceano Atlântico.



Chegando ao Arroio Tramandaí
De 05-07-1839 à 14-07-1839



Anita e Garibaldi nos campos de Viamão (RS), quando ganhou o filho Menotti


O POVO
Redator: Luigi Rossetti
(Jornal Oficial dos Farroupilhas)
01-09-1838


ARMAS com as quais os FARROUPILHAS pelearam com garbo, denodo e coragem


Coronel BENTO GONÇALVES, quando preso no Forte Stª Cruz, Rio de Janeiro (RJ) - onde recebe um bolo envenenado, dá uma prova pro cachorro, que come e morre alí mesmo.
Dalí, foi enviado para o Forte São Marcelo (Forte do Mar), Salvador-BA, donde foge com o auxílio da Maçonaria



Meu filho Moisés na entrada do calabouço onde o Cel. Bento Gonçalves foi enclausurado em 1836, no Forte S. Marcelo (Forte do Mar), em Salvador-BA


Minha neta NICOLLE  e  seu pai MOISÉS (meu filho)
Placa homenagem do povo baiano colocada na parede da cela onde o Cel Bento Gonçalves esteve enclausurado em 1836, no Forte S. Marcelo (Forte do Mar), em Salvador-BA


Meu filho Moisés na cela onde o Cel. Bento Gonçalves esteve enclausurado em 1836, no Forte S. Marcelo (Forte do Mar), em Salvador-BA


Minha neta Nicolle e sua mãe Valdirene (minha nora), no corredor do calabouço onde o Cel. Bento Gonçalves esteve enclausurado em 1836, no Forte S. Marcelo (Forte do Mar), Salvador-BA

Vista aérea do Forte S. Marcelo ou Forte do Mar - Salvador-BA


Com o auxílio da Maçonaria, o Cel Bento Gonçalves da Silva escapa e foge pelo Oceano Atlântico, até a Ilha do Desterro (hoje, Florianópolis, SC), donde segue à cavalo ao seu Rio Grande de São Pedro



Na casa da viúva

UMA  LINDA  HISTÓRIA
Era 10-09-1837, quando chega aos Pampas um estranho personagem que, tendo desembarcado perto da Ilha do Desterro (Florianópolis), conseguiu montaria e viajava somente à noite, para não ser reconhecido.
Ao cabo de alguns dias de viagem, o tal personagem chegou de noite à casa de uma viúva e lhe pediu um cavalo, porque o dele estava cansado, vindo de longe; a dona da casa lhe disse - só ter um cavalo de toda a lida, pois os imperiais lhe tinham tomado todos os outros e este, ela só daria ao seu líder revolucionário (que ela nem conhecia).
Então aquele estranho personagem, lhe perguntou:
- Quem era o seu líder revolucionário? ...
A viúva responde:
- Meu líder está preso, muito longe daqui – chama-se:
Cel. Bento Gonçalves da Silva.
Então, o personagem chega na luz da porta ... destapa-se da escuridão e diz:
- Pois eu sou o tal de Cel. Bento Gonçalves da Silva.
A pobre viúva, quase desmaia ... mira-lhe ... e manda o estranho viajante entrar; dá-lhe algo para matar a fome ... enquanto o único peão troca os arreios para o outro cavalo, no qual o líder daquela gaúcha, seguirá até ao encontro com os demais revolucionários, em Piratiní - onde chega e assume a Presidência da República Rio-Grandense, aos 16-11-1837.


A  BRIGADA  MILITAR
Aos 18-11-1837, o Marechal de campo Antônio ELZEÁRIO de Miranda e Brito, cria um Efetivo Militar com 19 oficiais e 344 praças, dando origem à briosa Brigada Militar.



Um CENTAURO Farrapo em seu cavalo guerreiro
Centauro (segundo os Incas), é um enorme bixo de seis pernas, porém só ocupa quatro delas 


Enristando a lança contra um caramurú imperial


A Lança farrapa contra a Espada imperial - 1



Tomada de Triunfo - 12-08-1837


A Lança farrapa contra a Espada imperial - 2



Tomada de Rio Pardo - 30-04-1838


A Lança farrapa contra a Espada imperial - 3


Combate em Estreito (hoje, S. José do Norte), aos 16 de Julho de 1840
Os Farroupilhas atacam sem sucesso a cidade 


Os farroupilhas em triste retirada de Estreito (hoje, S. José do Norte)


Na EPOPÉIA  FARROUPILHA
pelearam Estancieiros


Na EPOPÉIA  FARROUPILHA
pelearam Fazendeiros


Muitas famílias gaúchas se mudaram para o URUGUAI


Após a PAZ DE PONCHE VERDE as Famílias Gaúchas que haviam debandado para o Uruguai, retornaram ao seu PAGO GAÚCHO


Campeireando à procura de seus rebanhos


Marcando e assinalando seus animais ainda encontrados


Laçando algum desgarrado


Casa de BENTO GONÇALVES, em Triunfo (RS)


Casa de Gomes Jardim, em Pedras Branca (hoje, Guaíba)


À sombra desse cipreste, ocorreram algumas reuniões dos Farroupilhas


Palácio do Governo, em PIRATINÍ - RS
(1ª Capital Farroupilha - 1836 / 1839)


Casa dos Ministérios, em Piratiní (RS)


Casa dos Ministérios, em Caçapava
(2ª Capital Farroupilha - 1840)


Capital ITINERANTE
1840 / 1842

Numa velha carreta pampeana 
Desengonçada e capenga 
Foi a maior andarenga 
Que o Rio Grande conheceu.  
Hoje a ninguém, pouco importa 
No museu de coisas morta 
O progresso lhe esqueceu.
(Jayme Caetano Braun)

Passando por Bagé, S. Gabriel, Rosário e chegando no Alegrete


 Casa dos Ministérios, no Alegrete (RS)
(3ª Capital Farroupilha - 1842 / 1845)


O famoso DUELO FARRAPO,
entre Bento Gonçalves da Silva e seu primo Onofre Pires, aos 27-02-1844


Casa de Ana de Jesus Ribeiro (Anita Garibaldi), em Laguna, SC 
República Catarinense, também chamada República Julhana
(porque foi proclamada em Julho, aos 25 dias)


Marco (com cinco metros de altura), no Distrito de Ponche Verde, em D. Pedrito (RS), que assinala a 
PAZ DE PONCHE VERDE
Para os Farroupilhas  28-02-1845
Para os Imperiais  01-03-1845



A PAZ

O “Tratado da Paz de Ponche Verde”, que pôs fim à Guerra dos Farrapos, deveria estar em bronze nas praças, escolas e CTGs de todo o Rio Grande do Sul; é um documento altamente honroso, celebrado entre duas nações soberanas e beligerantes, através de seus plenipotenciários.
Não se trata de rendição, mas de acordo; em seus 12 artigos, os Farrapos conseguiram com a paz, mais vitórias que em todos os seus combates.
As cláusulas do Tratado, assinado pelos Farroupilhas, em PONCHE VERDE, aos 28 de fevereiro de 1845 e pelos Imperiais, às margens do rio SANTA MARIA no dia seguinte (01º de março de 1845), são por si só, bastante expressivas, destacando-se como importantíssimo o cuidado que os Farrapos tiveram em preservar a liberdade assegurada aos ex-escravos que haviam combatido nas fileiras republicanas.


AS  12  CONCESSÕES

01ª - O indivíduo que for indicado pelos republicanos, para Presidente da Província, será aprovado pelo Governo Imperial e passará logo a presidir a Província.

02ª - A dívida Nacional será paga pelo Governo Imperial, devendo apresentar-se ao Barão de Caxias a relação dos credores, para ele entregar à pessoa ou pessoas, para isto nomeadas pelo Governo da República, a importância a que montar a dita dívida.

03ª - Os Oficiais da República que pelo nosso comandante em chefe forem indicados, passarão a pertencer ao Exército do Brasil, nos mesmo postos e os que quiserem sua demissão, ou não quiserem pertencer ao referido Exército, não serão jamais obrigados a servir, tanto na Guarda Nacional como em primeira linha.

04ª - São livres e como tais reconhecidos, todos os cativos que serviram na revolução.

05ª - As causas cíveis, não tendo nulidades escandalosas, são válidas, bem como todas as licenças e dispensas eclesiásticas.

06ª - É garantida a segurança individual e de propriedade, em toda a sua plenitude.

07ª - Tendo o Barão de organizar um corpo de linha, receberá todos os oficiais para ele, dos republicanos, sempre que assim voluntariamente o quiserem.

08ª - Nossos prisioneiros de guerra serão logo soltos e aqueles que estão fora da Província serão reconduzidos a ela.

09ª - Não serão reconhecidos em suas patentes os nossos generais, porém gozarão das imunidades dos demais cidadãos.

10ª - O Governo Imperial vai tratar definitivamente da linha divisória com o Estado Oriental do Uruguai.

11ª - Os soldados da República pelos respectivos comandantes relacionados, ficam isentos do recrutamento de 1ª linha.

12ª - Os Oficiais e soldados que pertenceram ao Exército Imperial e se apresentarem ao serviço da República, são plenamente garantidos como os demais republicanos.


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SÍMBOLOS  CÍVICOS  DO  "RGS"


1ª Bandeira (1822-1836)
2ª Bandeira (1836-1845) 


3ª Bandeira (1845-1889)


4ª Bandeira (1889- hoje)


BRASÃO  GAÚCHO



Para ouvir essa música, basta clicar no azulito - PAMPA NA GARUPA (do cachoeirense Iedo Silva e seu grupo musical)  e  o poema MEU RANCHO (de Jayme Caetano Braun, por Noel Guarany).





F I M




NOTA:  Se você tem conta no "gmail" - eu gostaria de ter o seu comentário no espaço apropriado logo abaixo.                                                                                                                                                   O autor

14 comentários:

  1. História é uma versão dos eventos passados com a
    qual as pessoas decidiram concordar.

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    1. Parabéns ao amigo Maragato pelo belo trabalho que já desenvolveu pelo tradicionalismo e vem desenvolvendo através deste blog e de outros meios de comunicação!
      Sabemos que hoje em dia não está fácil manter o Movimento Tradicionalista de pé, mas é com a força e a determinação de gente como o seu Otávio Peixoto de Melo que os nossos filhos e netos terão conhecimento sobre os seus antepassados, suas façanhas e toda nossa cultura em geral!
      Meus sinceros parabéns e continue nos enchendo de conhecimento através deste blog e de outras redes sociais!
      Taylor Bulsing de Oliveira, Guri Farroupilha 5ªRT.

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  2. Maragato assessoramento
    Parabens!
    gostei muito de ver varias coisas boas e culturais neste blog.
    um forte abraço.
    http://nordesteeculturas.blogspot.com/

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  3. Tradicionalismo gaúcho é um movimento cívico-cultural que valoriza e preserva as tradições gauchescas do Rio Grande do Sul. Obrigada amigo Maragato por preservar viva a chama da nossa tradiçao. Ao ler "EPOPÈIA FARRUOPILHA" conheci mais sobre nossa história.

    Faço das palavras do cantor Cachoeirense Iedo Silva minhas palavras.

    Me comparando ao Rio Grande!

    "Sou grito do quero quero,
    No alto de uma coxilha.
    Sou herança das batalhas,
    Da epopéia Farroupilha..."

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  4. Pena que as palavras ditas pelo cantor cachoeirense não sejam verdadeiramente dele, pois o autor da letra e da música "Me Comparando ao Rio Grande" é de minha autoria e não tem nela nem uma vírgula de Iedo Silva nem do meu grande e saudoso amigo Gentil Alves de Vargas (Xará) a obra foi gravada sem a minha autorização, e se existe consciência no "amigo" Iedo Silva ele ha de um dia concordar com o que eu estou a dizer, mas como eu disse depende de consciência!
    Eu sou Luiz Carlos Costa o verdadeiro dono desta obra!

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  5. Parabéns pelo magnífico trabalho!
    Gostaria de saber, se possível é claro, qual a fonte consultada em relação a terceira bandeira, que seria a do periodo pós-farroupilha (1845-89). Tal informação, sobre a existencia desta bandeira provincial, é inédita para mim, e por isso a curiosidade!
    Um grande abraço!

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  6. Amigo JOSÉ ROBERTO - Até ao período Farroupilha, não haviam BANDEIRAS (retangulares) - mas sim ESTANDARTES (quadrados).
    Nessa época pós-farroupilha foi o período forte do republicanismo positivista entrar no Brazil-Império e que depois no Brasil-Republicano se consumou, finalmente.
    O referido REPUBLICANISMO trazia já o modelo de Bandeira-retangular (14 módulos verticais por 20 módulos horizontais) - porém, as cores e sua disposição eram escolha dos líderes locais.
    Prevaleu a lógica do verde-caramurú ao alto separado do amarelo pica-pau em baixo, pelo vermelho-marimbondo (rebelde) central, aliás, como era o ESTANDARTE farroupilha.
    Quanto à fonte me foi passado pela tradição . . .

    Abraços, tchê!

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  7. Estou a procura de pintura/gravura dos deputados do tempo imperial, a saber, FRANCISCO XAVIER FERREIRA, o chico da botica, fundador do grande oriente do Brasil; JOÃO DIAS DE CASTRO, advogado, nascido em Pelotas ou Piratini; JOAQUIM JACINTHO DE MENDONÇA, promotor publico em Pelotas; FELISBERTO PEREIRA DA SILVA, de Cachoeira do Sul; ANTONIO CORREA DE OLIVEIRA; ANTONIO ELEUTHERIO DE CAMARGO, Ministro da Guerra, natural de Uruguaiana; e FRANCISCO DE OLIVEIRA NEVES, militar, Porto Alegre. Agradeço se puderem me ajudar.

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    1. Amigo(a) de TODAS AS RAÇAS

      O(a) amigo(a) poderá encontrar fotos desses ilustres e muitos outros do mesmo quilate, no ÁLBUM GAÚCHOS ILUSTRES (do, Partido Republicano Rio-Grandense), onde fiz importantes pesquisas nesse setor.

      No Museu e Arquivo Histórico de Cachoeira do Sul, há um exemplar dessa obra, doada por mim.

      Telefone: (51)3724-6017 e 3724-6025 (Dirigir-se à Srª Míriam Ritzel)

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  8. Achei estranho só a foto do Escrito Ilustre e Renomado, Bocage, Manuel Maria Barbosa du Bocage, no local do Ilustre Coronel Jacinto guedes da Luz. Como descendente de uma das ramificações dos Guedes achei estranho a foto do mesmo escritor no local do bom coronel.

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  9. NA POSTAGEM DE : JOAQUIM TEIXEIRA NUNES
    Gaúcho, natural de Camaquã, RS
    1802-1844
    (Chefe dos lanceiros negros farrapos)
    JOAQUIM TEIXERA NUNES NÃO ÉRA NEGRO, NÃO ÉRA LANCEIRO E NÃO MORREU EM CAMAQUÃ-RS

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  10. Parabéns, Maragato!Muito instrutivo o teu blog, em especial a Epopéia Farroupilha! Estou fazendo um trabalho e gostaria de saber (pois não encontrei aqui) de quem são as pinturas que ilustram este assunto? Precisaria muito das fontes. Agradeço,
    Thaís Gischkow

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  11. Meu Caro Amigo,

    a imagem de Cel JACINTO GUEDES DA LUZ está incorrecta trata-se do poeta português Bocage.

    Pode confirmar aqui
    https://www.google.pt/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fusers.isr.ist.utl.pt%2F~cfb%2Fgif-store%2Fbocage.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fusers.isr.ist.utl.pt%2F~cfb%2FVdS%2Fbocage.html&docid=MhJjgVG4wb_AlM&tbnid=1bhhEuGpeIMsgM%3A&w=255&h=300&client=ubuntu&bih=673&biw=1223&ved=0ahUKEwjEt87819_PAhWCPxoKHbwVB7sQMwgzKAEwAQ&iact=mrc&uact=8

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